Poesia Morena Flor de Morais
Desperta para florescer
há uma linha tênue
entre
seus sonhos
possíveis e
impossíveis
que habitam e
geram vidas
entre
o que escreves
e
o
que
pensas
reconheça
que
SOnhas
sonhos
que
não se
sonham
SÓ
portanto
sendo
sonhos
que se
sonham
juntos
realidade
todas as vidas
em
forçados
sonhos de
utopia ilusória
momentâneas
fraquezas
dúvidas
de
quem
és
do
que
sentes
e
que
podes
Ser
desperta
Menina Flor
Mulher Poesia
seu sentir
é pleno
e correspondido..
no aguardo
da confissão
venci
vencemos
o tempo
eis-me aqui..
Marcas
no grito do silêncio desabafa a dor no percorrer as emoções que já são, mas ainda virão
sentimentos deste peito meu e morada sua
antes o inospito o converteste em lugar habitável e o adorna com suas doces mãos
ainda que seu olhar as vezes me fuja tremendo de medo de morrer na entrega
não podes negar aquilo que carrega sua alma
contemplo-te
contempla-te
não és a Poesia que não pode dar voz ao proprio verso, que não sangra, visceralmente
leio-te
leia-me
sangra aqui nesta boca que te beija, beberei cada gota, não se baste ser em mim somente em palavras
sopra sobre mim tuas tempestades, lambe essas chamas que te ardem, reduz-me a cinzas, não se baste ser em mim somente em emoções
dança ao meu redor, rasga-me a carne que devora-te; e penetra-me a alma, não se baste ser em mim somente em sentimentos
deixa que gatos miem
cães ladrem e lobos uivem
é a loucura da noite
o desvirtuar do sagrado
a conversão do profano
o arder das almas proibidas que se erguem no desejo das suas entranhas, o borbulhar fervente de suas visceras
o colo suave, uma canção
tuas marcas em mim
para a eternidade..
Com ímpeto
inevitável não gritar impetuosamente todos os desejos que inundando-me a alma saltam-me pelos poros evaporam no ar e carregados pelo vento vão em sua busca e pousam sobre ti percorrendo cada centímetro de seu corpo e cada profundidade de sua alma
nas entrelinhas que somente tu detecta a natureza selvagem e delicada deste meu sentir sorri o menino acariciado por suas palavras que mexem com minha alma e coração
seu sorriso, seus suspiros, dançam diante de mim curando-me feridas tão antigas quanto o Amor que unifica nossas almas desde a aurora dos tempos
embriagado pelo aroma que emana de seus passos e movimentos sinto-me paralisado com sua dança delicada e insinuante
como que hipnotizado contemplo enquanto turbilhões de sentimentos e desejos saltam do meu ser inerte e invadem sua dança, roubam-lhe beijos e de corpos colados ofegantes entre sorrisos em meio aos beijos sussuramos; "eu te Amo, eu te Amo, eu te Amo"..
Apelo a Morfeu
nos braços da noite se acomoda o dia, ela sussura-lhe enquanto passa a mão por seus cabelos
- é hora de dormir meu Amor
já te cobri de versos pra que Morfeu te acolha
repousa sua cabeça no travesseiro
de minhas palavras
te espreguiça no colchão do meu desejo em escritos
enquanto me desnudo em todo meu Amor por ti..
na janela de seu quarto, enquanto observa o adormecer do dia, o arremedo de poeta, calado, enquanto a alma grita:
sei que sou
reles mortal
e como tal
desprezado sou
ainda assim,
imploro,
a loucura
bate as portas
da minha mente
todos os dias,
todas as noites
assombra-me
com imagens
um rosto,
uma imensidão
um olhar,
um abismo,
uma boca,
um labirinto,
o que tenho
[...]
eu,
desejos
na imensidão,
queda livre
no abismo,
viajante
no labirinto,
alma em chamas,
voluntariamente
[...]
porém,
a beira
da insanidade,
a beira
da morte
pela sequidão
dos desejos
da alma
desesperado
de querer,
recorro,
que Morfeu
me conceda
mais uma noite
de viagens
onde eu
te sinta
talvez de
lambuja,
prove o gosto
de sua boca,
preciso ir
além do desejo
ou,
enlouquecerei
de querer,
e,
explodirei
de Amor,
se tua alma
de mim foge,
me deixando
ensandecido,
num torpor
de anseios loucos,
a Morfeu
recorro,
implorando,
mais uma noite
apenas,
de viagens,
no interior
de tua alma
de lambuja,
nas curvas
de teus lábios,
para em ti
morrer em paz,
quando,
meus olhos
se abrirem,
e ter
um gosto
a mais,
no sentir,
preciso ir além,
antes da loucura,
que minha alma
durante o sono
sacie,
os meus
anseios loucos
uma noite
de êxtase
sem fim,
o além,
onde,
me é permitido
esse ir além,
sonhando
com os beijos
de tua alma..
Em ti, de ti, para ti
amanheço janelas e sonhos
o mar dos olhos é imensidão
teus versos escrevem vida a minha alma
teus sonhos falam ao meu coração
sobre os séculos de Amor que vivemos
sussurram nuvens de algodão doce
onde flutuas em desejos ansiosos
do agridoce que exala no abrir de suas pálpebras logo pelá manhã quando nossos olhares se cruzam
olhares que juntos podem vencer o tempo
mudar o mundo e transformar universos
no meu sonho
eu invado seu sonho
roubo-te para mim
agarro-te para nunca mais soltar-te
entrego-me total e completo sem qualquer receio
possuo-te com cada fibra de meu corpo
cada energia de minha alma apaixonada
Amo-te em sagrado segredo
tomo seu corpo como meu templo
respiro seus beijos
sacio-me de seu Amor
danço em seus abraços
descanso em seu seio
vivo em ti
de ti
para ti..
Eis que o tempo
nos leva no dia a dia,
mesmo sem querer
vamos em frente,
sabendo que aqui na terra,
apenas nos resta
sermos melhor no que pudermos, sempre !
Gosto do tempo, do dia e da noite,
canto para a lua, aceno ao sol,
mesmo que sinta do vento um açoite
e na alma um tom pintado em arrebol
Com suas letras miudinhas,
metáforas e até metonímia,
foi crescendo a menina
em seu canteiro de obras,
cavando com seu suor
tudo que a vida a presenteou,
por ter nascido junto à poesia,
como nasce no jardim uma flor
Aos meus dias de pranto,
às vertigens ocas
espaços inexplorados
e às virgens destrambelhadas
o meu aplauso.
Às flores de lótus
quimeras incendiadas
de paz e opala
minha rendição.
À poesia, mãe amada
companheira de glória e infortúnio,
única e dedicada amiga
todas as pérolas,
poemas, almas decepadas
ouro, platina,
filhos que amei
sem parir e chorei.
Agonia que jamais ousei
de meu ventre
amor aos pedaços
pela enseada de azul e nada.
À poesia e somente a ela
todas as alegrias,
todas as tragédias!
"Assim como uma pedra preciosa não tratada e' a mulher
que em instância alguma perde seu valor, conquanto 'as
adversidades da vida; antes reveste-se de luz própria."
Trate suas relações como se estivesse cultivando uma planta.
Valorize como tudo começou regando suas raízes;
Evite futuros conflitos através da transparência e do diálogo,podando tudo o que possa impedir de florescer, e verifique sempre através do que deu flor, se há reciprocidade no que você está emitindo.
Uma vez que negligencie sua planta, ela morrerá.
Uma vez que os descasos ocorram, a relação, assim como os sentimentos, enfraquecerão, pois o amor é como uma semente que cultivando diariamente pode brotar, mas é com os constantes descuidos para fazê-lo murchar.
Nesse pequeno cordel
Cravo e rosa não brigaram
Numa grande primavera
Outras flores se juntaram
Lírio, lótus e bromélia
Margarida e camélia
No campo elas brilharam
Na exuberância do entardecer exalas o perfume de uma fragrância não conhecida, a delicadeza de deixar-se ao vento, de esganar-se e inclinar-se com o sopro forte do acaso e voltar a ser o que era, uma flor.
Mesmo despedaçada exalas o perfume de uma fragrância não conhecida mas ainda existe o jardim e continuas ainda sendo uma flor.
A flor que existe em nossa vida, talvez despedaçada e desconhecida mas exalas o perfume de uma fragrância jamais sentida, o cheiro da flor chamada vida no arrebol de nossa essência.
A flor espargindo o amor com as lágrimas bentas da existência.
O amor que não me dedicastes
eu guardo em meu coração
o amor que jamais pronunciastes
está na poesia de minha oração
Ah! este amor que não mereci
o afeto do tamanho de minha ilusão
o amor que não conheci
se acabará comigo dentro do coração.
Ao amor, amor e amor
dedico-lhes uma flor.
MANDACARU
.
Mandacaru no Nordeste
Também de nome cardeiro
Que parece um candelabro
É resistente o ano inteiro
Simboliza o Caba da Peste
Do meu sertão brasileiro.
.
A natureza bendita
Deu a ele o poder de gerar
Uma flor linda... bonita!
Quando a seca braba chegar
Avisando: lá vem a chuva!
Recordando Pero Vaz
“Em se plantando tudo dá!”
Raridade
No silêncio da noite, apenas os pingos da chuva caia, fortemente, acalentando meu coração.
Ao observar o horizonte, com uma imensa vontade de correr pela imensidão do infinito, como se tivesse asas e assim, em um breve momento, poder sentir o som da liberdade e navegar pelo brilho de meu olhar apaixonado pela natureza divina.
Foi no primeiro olhar, que ao observar, um jarro de flores, humilde, silencioso, cheio de barro e de vida, que apenas sugava os pingos da chuva de forma tão especial, como se fosse uma esponja absorvente de energia.
Estava tão impressionado, com tamanha bravura na proteção de um minúsculo botão de flor, que germinava em meio a toda turbulência do momento, que apenas admirava tamanho gesto de amor.
Nesse momento, tive a graça formidável de observar, a importância de um simples jarro de planta, que tem a admirável missão de proteger, dar espaço a uma singela flor.
E como expressa a canção, da Flor que nasceu Maria, nem Margarida nasceu. Brotava, em meio ao silêncio, uma jóia rara, única, simples, formidável e amável, que nunca tinha visto igual.
Sublime e adorado
Beija-chifre-de-ouro
que me fez lembrar
de uma península distante
com o nome similar,
Venho com este romance
me vestindo e me calçando,
Não vai demorar
para ali eu ver o Sol deitar e raiar,
O amor virá imparável
com todo o seu oceano dominar:
(Assim é e assim será,
não tenho pressa para começar,
embora eu tenha a urgência de amar).
Para levar um país ao empobrecimento, há doentes morais e parasitas do erário; para defender seu povo e mudar a história, há homens de Estado.
Doentes morais produzem miséria. Mentirosos e demagogos produzem crises. Somente estadistas unem as nações e promovem o desenvolvimento.
Livre de veleidades morais e despida das características locais, a masculinidade em estado bruto, que todo homem reconhece instintivamente, tem a ver com ser bom em ser homem no contexto de uma reduzida gangue de homens, prontos a combater pela sobrevivência.
