Poesia Morena Flor de Morais
Eu tô morta e também tô viva
Isso não faz sentido, mas quem liga? E vou vivendo, essa loucura linda, uma bagunça chamada vida, que eu esqueço e logo depois me lembro, agora desejo, depois me arrependo, e assim vou vivendo, perdida e insana, é tão bonita, viver a vida, sem direção, sem limitação, sem sentido, sem algum motivo,mas sempre sentido, sempre assim, uma loucura sem fim
Ah ! Que pena do meu cupido
Quando eu despercebido
Andei de coração partido
E achei que o amor tinha morrido.
Mas se então esta vivo
Bom, que ele fale comigo !
Não bato nem xingo
Mas adoro um carinho .
Se tiver número eu ligo
Se tiver insta eu sigo
Pode ficar tranquilo
Não sou nenhum psico !
Quando é amor me divirto
Discuto e brinco
Vou embora mas deixo café
, desculpa amor, mas é que eu amo estar vivo .
as pessoas têm preguiça de ler textos longos,
têm preguiça de se dedicarem às relações,
têm preguiça de tudo que exige compreensão
e demande delas tempo e energia.
talvez por isso estejamos numa geração
de livrarias falidas e de gente vazia.
não se mergulha mais no amor,
não se absorve mais a poesia.
das linhas antes minhas
perdoai os versos dúbios,
as não-conclusões.
eu me afeiçôo
ao fervilhar das idéias;
induzo e vós deduzis,
insinuo e vós pensais.
ao fazer me desfaço,
ao escrever me despertenço
sobretudo, sobre mim,
instigo-vos.
o mundo vai além das minhas dúvidas.
há em mim ramagens estranhas.
diria, tenho nas entranhas,
todas as árvores do mundo.
admiro a possibilidade que sinto múltipla por ser simples
e, sorrio à que percebo complexa por ser única.
deram-me o amor para existir
e, no que amo, a existência suprema e lenta,
instala seu lume.
e só de plumas é o anjo que me pensa e sente
a jura de alegria com o soluço da mente na boca.
toda minh’alma é um lenço convulso por entre as folhas.
as coisas com que falo
têm a voz dos princípios e desertos,
têm todas as vozes dos perdidos,
e me seguem, ouvindo.
me aquieto no escuro
como quem foge ou se esconde
e, neste esconder, cubro-me
de um ser tão ínfimo para o mundo,
quanto é branda a calmaria das horas
a quem tem a eternidade para si.
quando a ausência de tudo está em mim,
sinto-me, em tudo, mais presente.
durmo, e não sei a tranqüilidade santa
de quem, verdadeiramente, dorme.
cada dia é um oráculo que circunda
e realça o sentimento, e na leveza que me enleva,
vislumbro a sombra que me inunda
e a luz que me sucumbe.
a felicidade é um esquecer-se,
um estreitar-se num segundo,
antes que passe.
o assédio sábio da lua
me investiga as emoções.
falta-me a exatidão de quando deixei de sorrir;
consigo supor
que o perdi na lentidão sucessiva dos dias e das noites.
também não atino quanto se passou de vida,
entre o sorriso perdido e a dor que aprendi a sorrir agora.
sou a liberdade que tem de si o gemido silente,
o gosto de cada passo no descompasso de tudo que vive.
de fato, sinto que existe
a nesga bailarina plena de vida
e, guardo-a num horto qual hóstia fosse
e, rezo-a, no sigilo da alma,
nos meus olhos de menina.
é tão indelével o que se tem da existência
que em tudo cabem inúmeros propósitos.
não fujo de falar comigo:
se é minha vontade entender-me, inicio por estudar-me.
Amigo de fato
Amigo de fato
te acolhe no ato,
não dá as costas
oferece a mão,
leva em consideração.
Mesmo que não concorde,
respeita sua decisão.
Amigo de fato,
não se ausenta,
mesmo estando longe
é acessível, disponível,
a gente sabe que pode contar.
Amigo de fato,
é um irmão
que quem escolhe
é o coração.
A noite ser
As flores do meu corpo não dormem
Entre o peso do orvalho e as lágrimas dos anjos nasce uma
chama para esfriar-me o rosto
Haverá como alçar voo desse jardim de ossos?
Desse sol sem urgência que ao caminhar destrói o meu
punhado de assombros?
Tenho todo tempo do mundo para olhar o tempo perdido;
a vida que não tenho.
A que flecha pertence o arco que atinge as minhas consciências?
No fundo de mim o que há de mim?
De que âncora nasce-me a vida?
De que plenitude me vejo externa ao meu corpo?
Alago-me nos livros que se compõem na minha incompletude
de páginas – betumes e luzes que gotejam em fragas
de espuma e espera.
Começo deixando minhas
Heranças póstumas
Para aquela, que foi!
minha companheira e companhia
De todos os dias, momentos
Segredos, dores e amores compartilhados.
Para seus, olhos tristes.
Deixo minhas risadas
Aos teus, carinhos
Deixo o frio frescor da minha saudades
A sua pele deixarei meu, espírito
Minhas camisas deixo para suas,
noites de frio.
A suas lágrimas deixo para
Que o tempo as cure
Pois, ao meu, amor deixei o luto.
Meu, coração
E um pobre beato
Que sem nem ao menos
Conhecer o seu, amor
Ainda sim! Cultiva
Os teus, carinhos.
Viajo em seus olhos
Como um trem fantasma
Em busca de terminar
Como o único condutor
De seus, lábios.
Dunas
Dunas de areia em teu corpo, sereia.
Curvas secretas, mas puras, discretas.
Teus olhos, encanto, teu canto,lembranças.
Saudades do abraço, me prende em teu laço.
Teu cheiro, desejo, teu beijo, ensejo.
Dunas de areia em teu corpo, sereia.
Vejo A fidelidade
Como um cão guia
Tentando Guiar
Fracos de caráter
Contra a cegueira
De seus prazeres momentâneos.
Sua áurea Me ilumina
Tenho Ela feito aquele ponto de luz!
Diante a escuridão
Seu, perfume e a harmonia de mil incensos
O equilíbrio da certeza! Que Amar alguém.
Se aprumar Em ventania
No aconchego, felicidade.
Eu cansei de sentir, me perdoe,
mas não, não vou me fazer sentir.
Não quero mais sofrer.
Porque por mais que seja lindo,
por mais que no início seja alegre,
se eu me permitir
uma hora vai doer,
e não quero mais por isso passar.
Não quero ao menos sentar e sangrar e
estancar esse sangue com rimas fracas que falam como é bom amar.
Da capital para interior
Ando sozinho na noite escura,
Pego o caminho da amargura,
não sei para onde vou,
se ainda tenho cura.
Deixo para trás minha armadura,
meu par de botas, minha ferradura.
O que está no passado
somente o tempo cura.
Hawking me disse: "olhe para cima",
Newton falou: "gravidade explica",
mas quem explica é Freud
e todos acreditam.
(Jauahallau-nehu E. C. da Silva, Juazeiro-BA, 24/07/2021)
Valor inestimável
Nada como o sossego diário
A paz da mente no travesseiro
O vida num verdadeiro cenário
O Tempo, com qualidade, sendo um bom companheiro
A saudade visitando as lembranças
Recordações nos proporcionando sorrisos
Pular, cantar, dançar como as crianças
Ter nos amigos, diversos abrigos
Lamentar não ter conquistado um coração
Mas o encontro ser gratidão no fundo da alma
Amanhecer com a certeza do dia em construção
Ser capaz, na tensão, manter a tão difícil calma
Entender que, na vida, nem tudo se encaixa
Dissabores também fazem parte
A autoestima muitas vezes fica em baixa
Mas a esperança não é item de descarte
Quando o sonho ainda pulsa vibrante
Por mais que, nos nossos momentos frágeis, ele decline
É porque foi atribuído à alguém especialmente gigante
Produza-se. Arregasse as mangas.
Faça acontecer. Seja vitrine
Tudo pode ser surpreendente e valioso
Quando o prazer de viver é a base de tudo
Se há fé, cada dia é milagroso
Quanto ao resultado, é aprendizado fecundo
Uma dica pra quem até aqui nada entendeu
Nem sempre o que queremos é o melhor para nós
O nascimento a bonança não nos prometeu
Vai devagar, para não ser o seu próprio algoz
Construa com carinho cada momento da sua história
Mas atente para quem é seu coadjuvante
Nem todos à volta são afins à sua vitória
Observe se derrotas são a tua realidade constante
Mas se tens ao lado um fiel parceiro
Alinhado à tua valiosa missão
Tens o privilégio de partilhar teu roteiro
E constatar o poder de uma sagrada união
Nada como a vida no sossego diário
Nada como uma noite relaxante
Do sono tranquilo ser o proprietário
Do arrependimento manter-se distante
Deixe a vida decorrer na certeza
Que não estamos sós nessa jornada
Quanto mais verdade e menos esperteza
Mais iluminado será o palco da tua chegada
tão bom ir dormir sabendo que você ta bem
tão bom acordar todo dia pensando em você
com você a vida é menos caótica
nunca vou me cansar de escrever pra você
eu sou bom nisso
eu faço isso muito bem
amo escrever pra você
por que sei que você ama ouvir
sempre vou ser exagerado
e amo receber essas pequenas doses do seu amor
do seu humor
engraçado como essas duas palavras se parecem
uma começa com a letra do seu nome (amor)
e outra começa com a letra do meu (humor)
o humor é o responsavel por fazer sorrir
o amor é responsavel por fazer feliz
sao diferentes mas com um sentido igual
a gente não precisa ser parecido em tudo
a gente só precisa ter a mesma direção
que tudo vai fazer sentido
acho q por isso que eu nao paro de sorrir quando to contigo
seu humor combina com o meu amor e vice versa
é tao clichê né
eu sou muito bobão
eu sei
enfim só queria que soubesse que te amo
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