Poesia Morena Flor de Morais

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Memórias e o Tempo

Memórias que colecionamos ao longo do tempo,
Adormecidas, surgem com o cheiro, o gesto, o rosto,
Trazendo lembranças de outros tempos,
Congeladas nas imagens, fotos antigas, filmes de eventos.

Festas, reuniões para comemorar algo,
Memórias afetivas da infância,
Saudosistas, de paixões e amores,
Da escola, dos amigos, das risadas.

O tempo em que o jovem só tinha que viver,
Sem preocupações, apenas estudar,
Memórias dos carinhos e cuidados da mãe, da avó,
Dos ensinamentos dos pais, perdidas no tempo.

Surgem como um filme quando a idade chega,
A velhice bate à porta,
Viver e recordar,
Viver e ter memórias para relembrar,
O tempo que não volta mais.

Inserida por yhuldsbueno

⁠No ecoar do tempo ergue-se a fronteira, a Princesinha dos ervais, cheia de histórias as memórias de seus ancestrais.
Onde bravos pioneiros depois de lutas e sacrifícios fincaram bandeira.
No pós-guerra, sem medo, sem freio,
Exploraram riquezas neste vasto rincão

Na terra bendita, erva-mate brotava,
E o aroma da madeira a selva perfumava.
Rios e riachos cortavam o chão,
Cercados por campos, por vida, por emoção.

Dois povos, uma história entrelaçada,
Ponta Porã e Pedro Juan Caballero, cidades irmãs de jornada.
Laguna Porã refletindo no seu espelho d'água seu laço,
Um portal do tempo, um eterno abraço.

Aqui nesta fronteira se misturam culturas e raças,
O chimarrão aquece, o tereré refresca.
Polca, vanera, vanerão a ecoar,
O churrasco na brasa a todos juntar.

Acolhedora, vibrante, sem divisão,
Recebe o mundo com alma e paixão.
Brasileiros e paraguaios, filhos do chão,
Na fronteira, um só coração.

Inserida por yhuldsbueno

Fronteira: linha traçada.

⁠Na fronteira onde a história se entrelaça,
Tropeiros marcham, guerreiros Guaranis em caça.
Lendas vivas, memórias sem fim,
Ponta Porã e Pedro Juan, juntas assim.

O povo fronteiriço, forte e aguerrido,
Sua cultura vibrante, jamais esquecido.
A erva mate que a terra gerou,
Tereré refrescante, tradição que ficou.

Chipa dourada, sabor sem igual,
Comidas típicas, herança cultural.
Chimarrão que aquece, mate a brotar,
Dessas folhas que um dia iam pelo ar.

Beleza de vida nessa linha traçada,
Conquistas e dores, estrada moldada.
Divisão imaginária que nunca impediu,
Mistura de povos, união que nos uniu.

Passado, presente e futuro a tecer,
Duas cidades, um só viver.
No sul de Mato Grosso do Sul a brilhar,
Histórias que seguem e vão se contar.

Que essa poesia celebre a fronteira que pulsa e respira, onde culturas se abraçam e o tempo constrói sua própria melodia.

Inserida por yhuldsbueno

⁠Instante de Felicidade

É quando o tempo esquece do tempo,
e tudo cabe num suspiro leve:
o riso solto sem nenhum lamento,
o agora inteiro que nunca se atreve
a prometer mais do que entrega.

Felicidade não grita, sussurra.
É cheiro de pão na manhã que escura
vai se rendendo à luz que se achega.
É o toque breve, quase distraído,
mas que acende em nós o sentido.

Talvez more num olhar que entende,
num silêncio que acolhe e não fere,
numa lembrança que sempre se rende
a voltar como se nunca partisse.

É fração do dia, fragmento de tudo,
um átimo de paz no meio do mundo.
E, mesmo quando vai embora,
fica escondida na memória.

Inserida por yhuldsbueno

⁠⁠POLIMENTO DO SER
Na jornada da vida, um ser a nascer, como pedra bruta, sem brilho a se ver.
Mas o tempo e a vida com seu cinzel, vai esculpindo a alma, fiel.
As dores e alegrias a lapidar, com cada experiência, um novo lugar.
Os desafios são como o fogo a arder, forjam a essência a crescer.
E assim, a pedra bruta se transforma, em diamante lapidado, que encanta e ilumina.
A alma polida pela vida em ação, reflete a luz da transformação.
Cada faceta, um aprendizado a brilhar, cada cicatriz, uma história a contar.
O ser humano é uma obra em constante evolução, que busca beleza e perfeição.
Que a vida nos guie, com sabedoria e amor, para sermos um dia, diamantes reluzentes a cintilar, beleza do ser a irradiar.
E mesmo quando a noite esconde o céu, a esperança acende um novo anel, pois dentro de nós, a força se esconde, e em cada amanhecer, um novo elo se expande.
Assim seguimos, com passos firmes e serenos, aprendendo com os erros, colhendo os acenos.
A vida é um palco, onde somos atores, e cada ato, uma lição, um mar de sabores.
No "polimento do ser", a alma se revela, em cada detalhe, a vida se modela, com paciência e fé, a gente se encontra, e no espelho da alma, a beleza se apronta.
Que a jornada seja leve e a alma fique em paz, que a luz do amor nos conduza e jamais se desfaça, pois somos diamantes, em constante lapidação, buscando a beleza, a eterna canção.

Inserida por FabianaBarbosafb

⁠PROPÓSITO

O propósito é a melodia singular que ressoa em nossa alma, o fio condutor que dá sentido a cada passo e ilumina o caminho. Não é um destino fixo, mas a constante busca por alinhar nossas ações e paixões àquilo que realmente importa, nutrindo a essência de quem somos e a contribuição que desejamos oferecer ao mundo.

Inserida por FabianaBarbosafb

Eram sinais de nossa história.
O tempo que passamos juntos
Os presentes entre o ir e vir
Dos nossos encontros,
Toda a preocupação
De um pelo outro.
O tempo voava
E mesmo assim parecia uma eternidade
Estarmos próximos,
O toque, pele com pele.
Ah, o amor...

Inserida por warleiantunes

⁠Ser

Ser
o que é
e despertar
no outro
ser

a recordação
viva
que sempre
foi ninho
para ser
o melhor
de ser
dois
sem nunca
deixar de ser
um ser
vôo
livre
porto
seguro.

Inserida por bruno_venga

Onde está a certeza?
Não tenho certeza...
Onde está a verdade?
A verdade, não sei...
Onde está a mentira?
Na mente...
Onde está a liberdade?
No inconformismo da procura.

Inserida por zatonio

O sono foi por aí
Vagar pelo mundo
Sem dono

Em completo abandono
De nada mais sou dono
Nem de meu sono.

Inserida por zatonio

O universo inteiro
Cabe em apenas um verso
Mas é por demais diverso
Para caber nos cânones
De uma ideologia
Ou religião.

Inserida por zatonio

Por falta de tempo
Perdemos o mais precioso
De todos os tempos
O de perder tempo
Proseando com os amigos
É o tempo perdido
Mais útil que podemos ter
É tempo ganho
Tempo feliz.

Inserida por zatonio

Pai,
perdoa-lhes,
eles não sabem
o que fazem...

Mais de 2 mil anos depois:

Pai,
perdoa-lhes,
eles não aprenderam
nada...

Inserida por zatonio

Vivemos tempos soturnos.
Tempos tristes...
Tempos rudes!
Tempos de louvação à morte.
Teremos tempo de ver mais humanos tempos?

Inserida por zatonio

Roubava...
Sem remorso
Todas que podia
Depois as amava
E as soltava pelo mundo
Em forma de poesia
As palavras roubadas
O poeta.

Inserida por zatonio

O que pode custar
uma noite de amor?
Às vezes, nada...
Outras,
uma eternidade
de saudade e dor.

Inserida por zatonio

Poema fedido

E de propina
Em propina
O Brasil
Acabou por virar
Uma imensa
E fétida
Latrina...

Inserida por zatonio

O canto triste e melancólico
da sabiá-laranjeira
que reside aqui em frente,
invade minha solidão.

Formamos um belo par de solitários,
ambos fora de tom:
ela, com seu canto,
lamenta o amor que se foi,
eu, em meu canto,
lamento o amor que não veio.

Inserida por zatonio

Escrevo. Ponto.
Porque necessito.
Porque sou esquisito.
Porque sou à toa!
Ou será por ser ateu, eu?
Escrevo...
Apenas por necessidade.
Sim, um pouco por vaidade.
Ah, escrevo. Ponto. E conto.

As letras misturam-se em minha mente demente.
Escrevo para organizá-las em pensamentos inteligíveis.
Ao expeli-las, as letras, desenlouqueço. Um pouco menos, ao menos.
Escrevo... É o que mal sei fazer. E que mal pode-me fazer?
Escrevo. Vírgula, acento e ponto. Pronto.

Inserida por zatonio

Amei...
Errei!
Desamei.

Amei...
Acertei!
Desamou-me.

Amei...
Errei!
Amei...
Acertei!
Me danei.

Inserida por zatonio

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