Poesia Morena Flor de Morais

Cerca de 110386 frases e pensamentos: Poesia Morena Flor de Morais

⁠Meus 28 anos

O tempo passa depressa agora

O sol que entra pela janela às 5:00
O despertar para mais um dia de trabalho
O contar das horas por mais um entardecer

A descida e subida das ladeiras
Os compromissos agendados
O desfazimento de alguns
O refazimento de outros

Ora estou cansada, ora repouso em minha beleza
Porém, em meio a tantos compromissos
Há algo que chama a atenção
Não é mais sobre o externo, é sobre o que vem de dentro.

O que vem de dentro tem importado muito.

Inserida por JacileneArruda

⁠As pessoas agem como se fôssemos de ferro
Nunca estão satisfeitas dos maus feitos
Estão querendo sempre mais
Magoar mais, machucar mais, ferir mais, cutucar mais
Eles sentem alegria em te ver sangrar
Essas pessoas que falam te amar, realmente não amam você, tampouco se amam
Porque como dizia Cristo...
Amar a si próprio é necessário para amar aos demais
Como pode alguém amar o seu semelhante se não pratica autoamor, autoconhecimento?

Inserida por JacileneArruda

⁠Enquanto
fores bom, o que poderá
a injúria contra ti,
senãoreafirmarque tens valor;
e o que tempo te
venera!

Inserida por maurotoledo

⁠Somos fragmentos partes de algo maior chamado humanidade.
Somos a mistura do branco, do preto, do indígena.
Estamos aqui desde o início dos tempos.

Inserida por JacileneArruda

⁠Tão logo
comprovou-se que o ato
de informarou mal-informar
eram tarefasfacilmente manipuláveis
e lucrativas,toda buscae entusiasmo
pelo justo e verdadeiro perderam
sua encorajadora
relevância!

Inserida por maurotoledo

⁠A roupa mais certa para a passagem do ano é a de algodão, preferencialmente, branca.
Além de sua cor da paz, o algodão é um vegetal benfazejo e não só pelo fornecimento de fibras para os tecidos, que enfeitam, forram, protegem.
Ele estanca hemorragias e escuda ferimentos!
É usado pelos pássaros para fazer ninhos e pelos indivíduos para encher travesseiros, nos quais descansam suas consciências tranquilas.
Na alimentação, contribui com o óleo, ajudando a combater a fome das pessoas. E, com seus farelos, a dos animais.
Sua essência perfuma corpos e ambientes.
Para a beleza do mundo, oferece suas flores e suas lavouras em produção.
Também serve para fazer papel, base física de poemas, e papel-moeda, para satisfazer necessidades materiais.
Ele contém os atributos das mais diversas esperanças.
Seja 2024 um ano de algodão, para todos os brasileiros de boa vontade!
Sérgio Antunes de Freitas
Dezembro de 2023

Inserida por SergioFreitas

⁠... não julgar,
segundo a filosofia cristã,
é despertar e viver a melhor
fatia de tudo que dedicados,
realizadores, espontaneamente
já confessamos: nosso descortino
e relevância como
espíritos!

Inserida por maurotoledo

⁠O senso de irmandade
origina-sede um necessário
reconhecimento e complascência
sobre si - e como feliz dividendo,
transformados nummais sensato
acolhimentoe transigência
em relação ao outro!
Valores, aliás, que unicamente
o autoconhecimento nos
provoca!

Inserida por maurotoledo

ANO NOVO BEBEDEIRA VELHA

Nada de novo, após o velho.
Esta história é uma charrua
Que revolve a terra pelos ares
E tantos mares,
À procura de outros semeares
Nos plantares,
Consoante a lua.

Tudo é incerto, na certeza
Das águas brotadas
Nas correntes dos sentidos,
Quando acordamos palhaços
Na tesura dos fluídos
Naquela expulsão dos mijos
Pelos álcoois ingeridos
Na madrugada da manhã,
Em vinganças
Sem esperanças
No elã.

É aí que pensas nas parecenças
E dos vícios
Que foram os suplícios
De gentes do lado de lá.

Vá,
Sossega e toma um chá
Que te limpe
Das infusões da vide
E pendura a cabra num cabide.⁠

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 29-12-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

TALVEZ UM POEMA MEU DOS MAIS CURTOS

⁠Para mim, não há ano novo
Civil, religioso ou profano,
Quando a fome ataca o povo
No pântano em que me movo,
Neste mundo demais insano.
Quem elaborou o plano
Das horas e do calendário
Que rege o mundo, afinal?
Dizem que foi um mortal
Quiçá um gregoriano,
Papa, de certeza com papa
Garantida todo o ano.
Vieram os contadores dos tempos
Em épocas bem mais remotas,
Babilónias, Egípcias e Chinesas
E para maiores certezas
Perguntem lá ao Hiparco,
O grego que não Aristarco,
Nas matemáticas catedrático,
Se há justiça no relógio
Que marca sem sortilégio
Eu ter de me levantar,
Às três e meia da matina
Há trinta anos volvidos,
Matadores dos meus sentidos
Feita já minha doutrina.
Pobre o povo que continua
Sem ver o sol nem a lua,
Em dias e noites sem nevoeiro.
Não há cesto sem cesteiro,
Um dia, irá ser o primeiro
Da revolta
Presa ou solta,
Do teu ano, por inteiro.

Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 30-12-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠Estou cansado
Estou estafado
Estou no precipício
Estou diante da ribanceira
Fico me olhando de dentro para fora
Fico remoendo o que passou
Fico cada vez mais longe de mim
Olho para os outros e vejo um espelho
Meus olhos estão vendados
Minha alma se escureceu
Não há luz
Derrepente tudo muda
Cansei de ser a luz
Vejo tristeza no olhar das pessoas
Elas representa ser o que não são
Palco da vida sem plateia
Não há aplausos, pura dramaturgia
Me sobrou o canarim
Se volto para o espelho
E percebi que era apenas um espetáculo
Agora tem sequência
Troco o texto, troco o cenário
E volto em cena
E grito nada me cala diante dos tolos
Eu sou meu universo
Sou aquilo que te inveja
Aquilo que te incomoda
Mas agora tem gente sentado
Esperando eu entrar em cena
Mas apenas digo
A vida é apenas uma peça de teatro
Somos os protagonista da nossa própria história.
Fim...

Inserida por GabrielldeCastro

⁠Demonstrar
plena consciência do divino,
não significa 'dobrar joelhos'
a qualquer personagemou doutrina...
Mas seguidamente buscar e
absorver conhecimentos
que nos mantenham de pé...
E, caminhando!

Inserida por maurotoledo

⁠De todas
as Verdadesque espontaneas estão a circundar mentes
e mundos; a mais insuspeita
é a que se aplica ao acurado
e luminosodesvendar
de nós!

Inserida por maurotoledo

⁠Lamentações

A boca fala aquilo do que o coração está cheio.
Minha boca lamenta
as dores de meu coração,
De tal forma
Que já não sei mais lidar com tal emoção.

O coração dói,
A boca se cala
No corpo só havia tremor.

Não sei por que sinto tal dor
Mas sei que são das cicatrizes
Cicatrizes que o amor me deixou.

Amor esse que não tive
Nem apenas por um momento
Amor esse que talvez agora eu cultive.

Amor esse que não sei cultivar
Pois ninguém me ensinou a amar.

São palavras de uma pessoa confusa
Que não sabe explicar o que sente,
Então por que se demonstra tão contente?

Se mostra contente pois não sabe explicar
Aquilo que ouve o coração falar.

Ou talvez eu não consiga ouvir,
Pois minh'alma grita como os poemas de Camões,
Minh'alma grita dores e lamentações.

Inserida por vitoria42_4

⁠... diz
a filosofia do espírito
sermos todos verdadeiros,
mesmo quando mentimos;
sobretudo porque, o ato de mentir
demonstra nossa estatura moral;
questões que pobremente atinamos...
O muito que ainda nos
falta!

Inserida por maurotoledo

⁠"PODEMOS EVITAR ACIDENTES; O Engenheiro Murphy, diz que devemos tomar cuidado, porque se houver a possibilidade de ocorrer um acidente ele pode ocorrer:
Estive em um hospital particular e uma senhora chegou na emergência deste hospital, com muita dor pedindo pra morrer. Indaguei o filho sobre o que havia acontecido e fui informada que a senhora havia subido na cadeira para trocar a lâmpada. Ao invés de utilizar a escada própria pra isto. A cadeira virou e ela caiu no chão. Fraturou diversos ossos.
Serve como alerta, para evitar acidade é necessário ser prudente"

Inserida por Ademarborba46

⁠Quando todos dormem, eu vivo!
Quando todos dormem, meus pensamentos te chamam.
Quando todos dormem, as lembranças me arrebatam.
Quando todos dormem, os seus olhos me alcançam.
E nas madrugadas, quando todos dormem, quando tudo lá fora está envolto em um completo silêncio, aqui, nossos corpos juntos gritam e incendeiam de desejo.

Inserida por elainedepaula

⁠[Verse]
Eu vejo o brilho no seu olhar
Quando meus olhos encontram o seu
Eu lembro daquele primeiro beijo
Tão gostoso que você me deu
[Chorus]
Eu ainda sinto o calor do seu abraço
O seu corpo junto ao meu
É amor ou paixão? Não sei dizer
Mas é tão bom sentir
E posso ousar e crê
O quanto amo você

Inserida por Claudiokoda

⁠O mar, meu amado, minha fonte de inspiração
Tu és a calma que enche o meu coração
Juntos, esquecemos todas as dores e tormentos
Amor ao mar, amo te amar
Amor ao mar, oceano sem fim
Teu abraço me envolve como doce brisa ao ar
Amor ao mar, és meu refúgio e paz
No teu azul, ouverde mar sou livre para amar.

Inserida por Claudiokoda

⁠Após muito observar e viver,
sentir e escrever
Cheguei a uma definição (ou algumas)...

O amor é substantivo
E pode ser simples
Quando não se complica.
Mas também complexo
Quando não se explica.

Amor também é composto
Questão de lógica:
É preciso ao menos duas almas
Para seu sonhar ou exercício.

O seu verbo que é amar
Pode se tornar infinito
E não apenas se limitar
A ser e estar só, no infinitivo.

Ah, o estudante da língua sabe:
Amar também é verbo transitivo
quando exercita o apaixonar...
E intransitivo, quando não correspondido.

Seu objeto será direto
Se for amor declarado.
Pro objeto ser indireto
É preciso ser tímido, quase calado.

Se o sujeito for oculto
O amor não se consolida
Afinal seu exercício requer coragem
Ao menos uma vez na vida.

Quando o sujeito é inexistente
(ou iluminado)
O amor é coletivo e universal
Abarca tudo: é igual.

Se o amor for derivado, é fruto do cuidado.
Crucial é que ele seja próprio
Sem esse, os outros amores não sobrevivem
Nem eu, nem tu, ninguém nessa vida.

Vou lembrar que mesmo raro
o amor pode ser comum e de dois gêneros:
iguais ou diferentes (sentir, isso sim é caro).

Importante é cuidar pra que o amor
Não se torne de todo abstrato
Afinal, já se tornou líquido o bastante: isso é fato!

E eu que tenho delírios de poeta (ou arquivista)
Vou aqui fazendo meu papel
Que sigo à risca.

Sigo colecionando amores
De todas as classes e tipos
Como quem ama não a alguém
Mas sim ao amor: verbo e substantivo.

Guardo até amor não vivido
Os sonhados e perdidos
Os encontrados e vividos
Os idealizados e os esquecidos.

No fim, a história revelará
Se na pós-modernidade
haverá amor pra se amar
Estando ele tão raro
Em tanta gente, tempo e lugar.

Amor: verbo e substantivo
Karine Ferreira de Carvalho
@coisasdyka
@karinefcarvalho

Inserida por Karinefcarvalho

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