Poesia Morena Flor de Morais
Como dói viver com ela...😦
Anseio por nossa separação
Me angústia, martiriza, e derrete todo dia,
o meu pobre coração
Silenciosa, chegou sem avisar
E eu tao despercebido não pude evitar
Desejada por muitos que não sabem o quer
Fez do leito minha rotina, e foi mantando a minha fé
Homens cansados do casório na oportunidade pra dar um "tomé"
Trocaram à sedutora, por sua própria mulher
Coitados, infelizes entraram pra lista da repetitiva sedução
Sem chance de retroceder do orgulho o aguilhão, casaram-se com ela, a famosa solidão.
(Vinícius de Morais JUSTINO)
Jesus acalma a tempestade.
Qualquer que seja a tempestade, Deus conforta o nosso coração com a certeza da vitória da bonança.
A benção já foi decretada, basta somente se concretizar no tempo do Senhor e não no nosso tempo.
Por isso, precisamos aquietar o coração, permanecendo firmes na fé, esperando sem desesperar.
O segredo é confiar, confiar em Deus, acreditar que ele é o nosso ajudador conforme diz a sua palavra, sabendo que Deus não é homem para que minta. Daí, a nossa certeza da vitória, amém!
Assista ao vídeo. Há mais bênçãos nele!
https://youtu.be/SqyHQGvRnz8
Por Maiores Que Sejam Ás Dificuldades Que Passamos,Maiores Serão Ás Estratégias Que Uma Mente Livre De Pensamentos Negativos
Irá Fazer,Somando Totalmente Seu Caráter, e Subtraindo Ás Questões Morais Que Se Opõe No Caminhar De Sua Existência.
Inspiração
Sonhos são pedaços do céu.
Que invadem nossas mentes e nos levam.
A outra dimensão.
O auge da inspiração.
Da arte que atende por vida.
Vida que ilude o poeta e lhe faz pensar (ou melhor, escrever).
Tudo que tem pra ver naquele momento fútil.
Engano.
Não há momentos fúteis.
Há pedaços do destino.
Espalhado no caminho.
Esperando que alguém os molde.
Da forma que tem ser.
Ou ao menos acha que deve ser.
Escrita, traduzidas em gestos.
Em palavras.
Em canções.
Até mesmo em ações.
Que incentiva, que denomina a paz.
Atitudes que faz com que a vida seja exercida.
E que por sua vez delimita a paz e o amor.
Que completam um ao outro.
E que retorcem os bons pensamentos.
E que se expressão nesse momento.
Com um lápis e em papel.
A verdadeira forma da face atrevida do céu.
O resultado da paz com amor, a vida.
Mesmo que você lute
Mesmo que você sofra
Mesmo que você chore
Para que no final você possa dizer lutei,sofri e chorei mais hoje sou feliz
mundo é uma droga que vicia
as pessoas não prestam mas amo
jogo pedras na cruz um diz ama o diabo
mortos se decompõem fazem filme de sucesso
vampiros são história para dormir....
ou mais uma doença da sociedade.
pensar beneficio para mente
é coisa de se não usa o que tem dentro
da evolução ate uma ameba mais esperta...
não desculto pois o valor maior do silencio
diante ignorância e hipocrisia apenas é uma realidade
nunca olho uma pedra da mesma maneira
pois pode cair na tua cabeça.
todos os valores podem ser substituído meramente
no caos de cada mente.
por celso roberto nadilo
O controle dos extintos mais primitivos
esta numa escolha eterna profunda
Nunca foi tão grande a sede e seus desejos
por mais profundo que seja não a limites
Naquele momento que a toquei tua alma
a vida perdeu o seu silencio
Nos piores momentos nunca foi tão...
profundamente o sentido de tantas dores
assim pensei que nunca imaginava existir.
Maiores deleites estão sendo simplesmente
adormecida pela sede e o desejo.
Imaginava ter o controle sobre a vida,
mas, não á controle sobre a natureza vampírica,
a sede domina consome uma espécie,
como uma droga corre nas veias,
pulsando, correndo, queimando o coração.
Até que ponto seja para sempre faminto...
Não tenho lhe mas...
pois eternidade tomou todos os detalhes...
sobre uma suposta luz diante a morte,
Morrer em alguma disputa,
torna se uma pena entre as vertigens do amor,
em um variedades dos teus prazeres,
como poderia ser ouro?
fora se deixado por deuses do sangue
para seus descendentes desfrutarem
o gosto eterno do amor...
mesmo assim sentimos o gosto da solidão
em vicio sem fim, apenas a sede seu triunfo.
nos dão o direito de viver na escuridão,
com relance daqueles que já viveram...
o gosto do sangue eterno...
sendo deslumbre a aqueles que dorme para sempre,
Selando os dogmas do destino...
com flores velas um caixão vazio.
Dentro de mim, uma dor uivava.
Abriu-se um buraco no meu peito.
Quando você partiu, meu mundo partiu também
A vida que eu esperava que você vivesse, desapareceu e a minha também.
O tempo parou e nada voltou a ser como era antes, me deparo com uma realidade devastada.
Por ter me comprometido a te amar, hoje, aprendo a conviver com sua perda e a sobreviver a essa dor.
Quem conheceu o amor é quem sente a dor do luto.
Viva para sempre em nós, Jasna.
A Turma de Auxiliar
Chegando lá no SENAI
Para o curso de Auxiliar
Encontro pessoas inéditas
Das quais logo vou citar
Andreza sempre ali quietinha
Não larga o celular
O Bruno só veio uma vez
Daí começou faltar
Morais chegou atrasado
Na terça para variar
Dalton, “Basicamente isso”
Todos já ouviram falar
Dhenyse criou uma empresa
Que não se Chama House Lar
Dhilliany eu não conheço
Fabiana pode contar
A história de uns retângulos
Que ela não gosta de lembrar
Francisco “Pai do Excel”
As ferramentas sabe dominar
Gabriela Mauricio da Silva
Uma legente exemplar
Gustavo contou uma prosa
Do roubo de um celular
Jaylton menino inquieto
Não para no seu lugar
Na sala tem o patrimônio
É o Jefferson vale lembrar
A Jessica não fala alto
Mas da orla dar para escutar
O Johnny tem uma irmã na sala
A Juliane o sabiá
Cantou a música do Excel
Para todos decorar
Lídia é nossa poeta
Bilingue quer se tornar
Paulina não sai dos status
Nem mesmo para estudar
Priscila é uma blogueira
Depois segue ela lá
Rodolfo usa um crucifixo
E um lenço para assustar
Rui não sai do Game
Mas é difícil faltar
A planta do corredor
Já cansou de derrubar
Selma não tem muitas faltas
Mas está para reprovar
Taiza, fala rápido
Ou seu tempo vai esgotar
Valdeni desistiu do curso
Vinicius ainda está
Gritando “Bora Equipe”
Para sala se animar
Evandro nosso mentor
Aqui vou elogiar
Sempre muito paciente
O único que não pode faltar
Bom gente! Acaba aqui
Essa história de rimar
Um salve para essa turma
Que saudades vai deixar
Importante: Foram citados os nomes dos classificados no processo seletivo publicado pelo SENAI
Autor: SALVATTI, Morais
Poema: A Turma de Auxiliar, inspirado na Turma de Auxiliar de Escritório, Turma1, Turno Noite, de Agosto e Setembro de 2019.
Altamira, 14 de setembro de 2019
Palácio de Queluz: Um Encontro de Descolonização
No quadro "Palácio de Queluz", proponho uma inversão simbólica da história: e se os povos indígenas brasileiros atravessassem o Atlântico, invadissem Portugal e reivindicassem o que lhes foi tirado?
Recrie o Palácio de Queluz como palco de uma devolução imaginária. Não se trata apenas de revanche, mas de justiça histórica, em que as riquezas extraídas das terras indígenas voltam às suas origens. A recente repatriação do manto tupinambá da Dinamarca, após mais de 300 anos, inspira essa reflexão. Esse símbolo sagrado ecoa a luta dos povos indígenas por memória e pertencimento.
Vocês podem considerar esse pensamento utópico, mas, se o trouxermos para os dias atuais, veremos que a colonização persiste em novas formas. À medida que as big techs continuam a colonizar nossos territórios, explorando dados e lucros sem retribuir de forma justa às comunidades afetadas, temos uma nova versão da exploração que repete as dinâmicas coloniais do passado.
Minha busca aqui não é apenas despertar a imaginação, mas também provocar uma inquietação política. Essa inversão desafia as narrativas de poder, expõe as feridas da incursão portuguesa e provoca a pergunta: o que significa devolver o que foi tomado?
Assino esta obra como um gesto artístico e político, para repensarmos os lugares que ocupamos no passado e os que podemos recriar no futuro.
Precisamos perceber que no mundo devemos dar mais importância a nós mesmos, e não olhar para o mundo com olhos de pena, pois você está sentindo pena dos que sentiram pena.
Cuide de si e da terra para um mundo melhor!
Inversão de valores
Na subida desse morro
Sobe toda essa gente
com a perna arriada
com a alma deprimente
Bem no alto desse morro
muitos já não querem não
ter que descer novamente
pra viver de ilusão
Mas o que tem de tão ruim
lá embaixo desse morro
que faz com que ninguém desça
pra ter que subir de novo?
Muito simples a resposta
hoje é dia de novela
e só tem TV lá em cima
na casa de Dona Maria,
onde a vida é mais bela.
Nossos traumas moldam os labirintos da nossa mente, criando caminhos sinuosos para a ansiedade.
Lilian M Dutra Pugliese
A luta entre o prazer e o desconforto molda as escolhas e os destinos da nossa existência.
Lilian M Dutra Pugliese
Entre os sonhos e a realidade, encontramos os segredos mais profundos da alma humana.
Lilian M Dutra Pugliese
Quando não sei pintar, eu escrevo; quando não sei escrever, eu pinto. E quando nenhuma dessas linguagens me basta, eu esculpo. Se não há nada para escrever, pintar ou esculpir, uso meu corpo como instrumento, expressando meu ativismo através da linguagem. Essa é a essência da minha arte: uma busca constante por comunicar o que palavras e formas não podem captar plenamente. É a tradução das profundezas do meu ser em atos criativos, sempre explorando as possibilidades infinitas da expressão.
Estamos vivendo em tempos de profunda superficialidade, onde o espetáculo devora o sentido e nos priva da pausa necessária para existir. A sociedade do cansaço exige um desempenho extenuante, enquanto a validação momentânea alimenta ansiedades que ficam sem nomear. A violência, tanto física quanto mental, molda relações e silencia almas, fragmentando aquilo que poderia ser inteiro.
Nossas interações se transformaram em vitrines e nossos afetos, em mercadorias. Nas redes que prometem conexão, encontramos distância; na busca por relevância, nos perdemos de nós mesmos. Vivemos no teatro do vazio, onde tudo parece urgente, mas quase nada é essencial.
Resistir é um ato de coragem e cuidado. Precisamos reencontrar o silêncio que nos reconcilia, o olhar que acolhe, a arte que inquieta e a palavra que nos devolve ao real. Só assim poderemos escapar das armadilhas do espetáculo e resgatar a integridade de quem realmente somos.
Mulheres de Pano e Terra
Vieram de longe, cruzaram o mar,
trouxeram a cruz, o aço e a fome,
tomaram o chão, queimaram os nomes,
fizeram o sangue da terra jorrar.
Os povos caíram, as terras sangraram,
ergueram engenhos, correntes, senzalas,
o açúcar crescia, o latifúndio mandava,
e o povo do Nordeste aprendia a lutar.
Mas quando o homem partiu sem aviso,
quem ficou foi o ventre, a enxada e a dor.
Foram as mães que costuraram a vida,
fiando o tempo com linha e suor.
Lavadeiras de rio, rendeiras da sorte,
mãos que tecem, que lavram, que oram.
E enquanto o homem some na cidade,
elas seguram o sertão nos ombros.
O Nordeste é feito de suas pegadas,
de suas vozes, de suas lutas.
Se o passado arrancou-lhes a terra,
foram elas que ficaram — e criaram a vida.
Bosch e eu: entre a crítica e a ferida colonial
De todos os artistas europeus, há apenas um que ainda me atravessa: Hieronymus Bosch. Ele me coloniza — não pela forma, não pela técnica, mas pela crítica feroz que carrega. Bosch é o único colonizador que ainda habita meus delírios, talvez porque a acidez do seu olhar sobre o mundo medieval encontre eco no que eu também preciso denunciar.
Ele pintava o colapso moral da Europa — os vícios, o poder podre, a queda da alma. Eu pinto outro colapso: o da terra invadida, dos corpos silenciados, da memória arrancada pela violência da incursão portuguesa.
Se Bosch mostrava o inferno como consequência do pecado, eu mostro que o inferno chegou com as caravelas. Não há punição futura — o castigo já está aqui: na monocultura do eucalipto, na esterilização do solo, na morte do camponês brasileiro , no apagamento dos povos indígenas.
Há em nós uma fúria semelhante, mas nossos mundos são outros. Ele critica o homem que se perde da alma. Eu denuncio o sistema que rouba a alma dos povos. Bosch pinta o desejo que conduz à danação. Eu pinto a resistência que surge depois do desastre.
E, mesmo assim, ele me coloniza. Como assombro. Como espelho invertido. Às vezes penso que sua crítica me provocou antes mesmo de eu saber meu nome. Ele habita uma parte do meu gesto. Um inimigo íntimo. Uma fagulha que queima, e que às vezes me ajuda a incendiar o que precisa cair.
Palavras ao vento
Eu queria escrever apenas lindas palavras, mas não consigo pensar lê com crê
A cabeça roda, a tristeza grita,
E minha alma de cansaço chora!
As vezes sinto que não vou longe, piso firme, ergo a cabeça e saio rasgando o vento,
mesmo assim as lágrimas pingam! Pingam! pingam!
Perco as forças e acho que não tenho mais tempo, mas outras vezes tenho certeza que o tempo não existe, mas mesmo assim as vezes ele voa! E outras parece estagnado, mas não importa! Não á tempo para lamento, e hora de descansar, e mesmo que seja pouco, a sempre tempo de recomeçar.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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