Poesia Margarida
da gratidão
tantas vezes...
nos pomos de pé com a força que vem de fora
quando a de dentro no impossibilita a vertical
somos gratos a vida e as oportunidades que nos oferece
somos gratos aos amigos que encurtam distâncias
somos gratos aos que nos afagam de todas as maneiras
somos gratos àqueles que nos confessam AMOR
somos gratos aos que nos conduzem na leveza do gesto
e nos acolhe no aconchego do abraço e nos diz: "tô aqui"
somos gratos aos que NÃO classificam o tempo em "memórias"
mas em lembranças que levamos para além de nós
e gratos somos àqueles que deixam seu aroma guardado no nosso peito
e deixam a saudade em forma de brisa que nos acaricia a alma.
post-scriptum...
pois foi assim que TE vi...exatamente como o rio vê o oceano...
TE olhei como olhou o rio o OCEANO...e num lembrar distante percorri todo o trajeto...e assim foi e é...
e como rio que sou, não posso voltar...sigo...enfrentando todo o temor...
mas é preciso ir...é preciso que eu desague em você pra me tornar vida.
e a vida não volta
não existe a tecla "delete" na existência humana
não existe o temor ou a desistência quando se deseja e é
sou o rio que se faz mar, que se tornará oceano
sou a pequena centelha de vida que contempla o céu distante
sou o desejo de ser e de estar em ti
sou um rio que se sobrepõe a um oceano
és um oceano onde o rio se fará fecundo...
o mar...
e todos os dias eu vejo o mar...
ou a qualquer hora...
ele está ali, sempre ali...
a espera de um vento que lhe dê sentido
a espera de um barco que lhe navegue
e todos os dias eu vejo o mar
e junto-me a ele...
e conto meus contos e choro meus prantos
esvazio-me da dor...
contemplo sua profusão de luzes e cores
e escravizo-me outra vez
agrego-me...
a face escondida me fascina
e o sentimento fecundo se aprofunda e nos alia
e mais uma vez e todos os dias eu vejo o mar
e o mar sou eu que lhe recebo
e o mar é você que me acolhe
PORQUE teu "sorriso" me olhava de um jeito que via tua alma refletida em mim...
É COMO SE minha vida RESPIRASSE através de VOCÊ.
tantas vezes me esvazio
e por um longo período me desfaço
perco a identidade
é como tatear no escuro
agonizo...
mas passa...
ai vem a necessidade de ser feliz outra vez
e escrevo
e penso em "aia"
vislumbro o corpo dele
estremece a pele
no peito de "aia"
e a felicidade é momento
é ausência onde estou e aonde vou.
EU acredito em PapaiNoel...
sou de uma época em que colocar o sapatinho na janela era sinal
de um bom presente...era nessa mesma época que a magia povoava os sonhos de todas as crianças de onde morava e era só encantamento a espera de papai noel.
éramos oito lá em casa...
e não tinha tanta janela pra colocar tantos sapatos...
e era uma concorrência um tanto louca e cada natal
e fazíamos uma espécie de sorteio pra vê quem colocava o sapatinho na janela.
e era sempre eu a contemplada...
e todos os outros sapatinhos ficavam espalhados pelo chão da casa...
dormíamos cedo porque acreditávamos que papai noel só entraria pela porta se estivéssemos dormindo já que lá em casa não tinha chaminé.
então fechávamos os olhos e logo chegava o sono...
e pro meu desencanto, em todos os natais vividos na minha casa, ao amanhecer, via todos os sapatinhos enfeitados de presentes menos o meu...
me entristecia e com os olhos arregalados de espanto via a festa das minhas irmãs ao abrir os presentes e eu a contemplar o meu sapato vazio.
ai em lugar das lágrimas que não saiam dos olhos vinha a esperança de um novo natal...e o meu sapatinho continuava lá a espera do presente.
De dia para dia :
Já vivi e já deixei de viver.
Já sorri e já chorei.
Já deixei de viver e até já estive morta.
Já quis viver e já fui a vida.
Já sobrevivi e já ressuscitei.
Já fui e já voltei.
Já venho e volto a ir, já volto.
Estou viva, morta.
Feliz, triste.
Mal, bem.
Saudável ou ate não.
Vivo, respiro e morro.
Morro e volto a respirar.
Do mal para o bem.
Do triste para o feliz.
De dia à dia.
Do dia para semana.
De semana para vida.
Até um dia, ou não.
Por fim, morri.
Todos sonhamos. A maioria acordados! E verdade seja dita adoramos faze-lo! Mas fazemo-lo escondidos, com vergonha, como se fosse um crime fazê-lo.
Os sonhos são aquilo que melhor temos. São aquilo que mantem a nossa fé viva. Aquilo pelo qual lutamos todos os dias. São aquilo que somos e aquilo que queremos ser.
E devemos lutar por eles toda a nossa vida, mesmo que isso signifique ter a toda a sociedade contra nós. Porque é verdade que a sociedade não perdoa aqueles que sonham, mas também é verdade que não o faz, porque os inveja de todo o coração!
refletir?
*cabe a reflexão
/
imagine falar de destruição!!!
como e porque terceirizar sofrimentos?
como e porque atribuir as guerras aos insanos?!
como e porque terceirar a responsabilidade de um mundo quase morto a outros seres, se vivemos no mesmo planeta
porque atribuímos a outros a ausência de verde se somos nós que devastamos as matas e destruímos os pigmentos que dão cor a vida?
como atribuir ao deserto a ausência de vida, quando as vidas que colhemos, se fazem deserto e se vão como opção de sobrevivência?
como não desertificar o mundo se nós nos desertificamos por dentro?
como fazer jorrar fonte de água pura se poluímos os rios
como propagar o amor e amar o próximo, se não há próximo para ser amado
e se o amor que é sentimento soa aos olhos de tantos como palavra vulgar, sentimento vil, inútil, desnecessário, quando não, se resume num ato de volúpia e prazer!!!
um lamento!
um lamento porque é tão propício terceirar a desonra de nós mesmos aos habitantes fantasmas de nosso planeta como se não fizéssemos parte do mesmo plano!
convém a reflexão, a aceitação, a consciência do que somos e de que somos o mundo
então somos a destruição!
/Margarida Di
sim,
o mar, o céu, o infinito
confundindo a terra que jaz num paraíso que já não habita
o vento, a brisa, a chuva
confundindo a pele que arpeja
a força, a vontade, o desejo
confundindo a vida
o caminho, a trilha, o curso
de um rio inerte que se esvazia...
contemplo o inalcançável do teu corpo
a centelhas de milhas de mim
e me recolho a tocar-te em pensamento
num tempo altruístico
e de deleite de um sonho
tão intensamente sonhado
e nunca vivido
E os dizeres do que não foi dito.
Aquelas palavras que chegam de repente.
Que nos fazem sobressaltar.
Significados ocultos em cada nuance.
Onde as palavras se encontram.
E nos adjetivos não esconde a graça.
Ah estes dizeres eloquentes.
meu quintal é o mundo
Minha estrada é a vida
Meu destino não é mais importante que o meu itinerário
Meu tempo é quando
Portanto não sou responsável pelo que alguém supõe sobre mim
Mais sobre o que faço e digo
Foi somente quando entendi que nem tudo está sob nosso controle, foi que aprendi que um pouco do que posso controlar repercutirá diretamente sobre minha própria vida
As Flores da Minha Primavera.
ODES A MARGARIDA
Singela e silenciosa,
a pequena margarida
floresce ao lado do muro,
também nas campinas sem fim.
Vive sem os espinhos,
inocente, indefesa e pura.
Sem cisma, espera seu amor,
“o bem me quer ou mal me quer”
Na incerteza de um talvez,
o seu sonho se calou…
Ela reclina suas pétalas,
revela dor - é sua sina! -
Na lida da vida: abre um sorriso.
Onde está você, margarida?
Flor mais bela do jardim
Com seus olhos tão profundos
Que expõem minha alma
Me tirando da solidão
Não me abandones, margarida
Pois preciso do teu ser para ser
Do teu perfume embriagando manhãs
Me fazendo perder os sentidos
De tua voz acalentando meu coração
Do teu corpo entrelaçando o meu
Do teu sorriso arredio e corrediço
Do teu amor para libertar-me.
Margarida e Eu ...
Margarida, responda-me, ele "mal-me-quer" ou ele "bem-me-quer" ...?
Ansiosa, minhas mãos suam - Me quer bem...? Me quer mal...? -
Quando, finalmente, a bela flor dá a resposta : "bem-me-quer" !!!
E fica um silêncio... Um pensar : "ele me quer" ... "ele me quer bem"
Então, olho pro chão e vejo aquelas pétalas que há pouco eram o encanto da flor, agora, sem vida, vítima do impulso sem medida que busca a resposta descabida...Ato de incerteza, irracional sentimento, que joga pra inocente Margarida, toda a culpa do me querer bem ou me querer mal ...
E o raciocínio lógico é sugado pela emoção que naturalmente desfolha a sensatez...
Olhos fechados, não percebo que, ao contrário do mundo estar conspirando pro meu bem ou pro meu mal, a resposta poderia, muito bem, vir de um simples e arriscado cálculo matemático, onde o resultado dependeria do comando inicial certeiro - "bem-me-quer" ou "mal-me-quer" –
e, sem dúvida, numa ligação direta com o número de pétalas que, mesmo frágeis, se entregam para esse ato de bravura, lançando, assim, como resultado final, o sorriso ou a lágrima no rosto dessa apaixonada...
Mero acaso ... Desfolho o "bem-me-quer" e o "mal-me-quer" ... Angustiado, o coração acelera a emoção e vai ao encontro das sensíveis pétalas...E, lealmente, ficam ali, no chão, solitários e sem sentidos...Silencioso lamento, pela Margarida que um dia existiu ...
Tu és uma droga e deixas me viciado igual
margarida a flor mas flor tu não podes ser porque
viraste uma estrela
Uma margarida
Uma margarida, na vida.
Pétalas brancas e regulares.
Anete , Carla, Joana, Camile,
Gorete, Márcia, Luana, Jamile.
Uma flor singela. Tão Bela!
Pétalas francas e singulares.
Teresa, Ângela, Marina, Flávia, Milena,
Karina, Elena, Eleuza, Vângela.
Deusas misteriosas! Vai entendê-las...
Pétalas amarelas, singelas.
Vitória, Valéria, Cristina, Anita, Luíza.
Uma margarida, na vida, imita a mulher.
É brisa, é vento, é tempestade...Tempestades de amor, um raio que corta.
Andréia, Diná, Marialva, Naide, Amélia.
Rita é naipe, é paz, é louvor.
Uma flor! Somente uma margarida!
Pétalas francas e singulares.
É Maria José!
Esse poema é em homenagem às minhas irmãs, mãe e amigas.
Rosas têm espinhos
Prefiro dar-te uma singela margarida
Combinando perfeitamente
Com seu sorriso que da sentido a minha vida
Pensei em te dar um colar
Mas é um anel que irei te dar
Com um singelo pedido
De casamento à luz do luar
correntes de margarida
Ele pregamos, advertindo. . . e ensinando todo homem com toda a sabedoria. - Colossenses 1:28
Eu era adulto quando fiz minha primeira corrente de margarida. Sentados em uma campina com um amigo, criamos delicados colares juntando margaridas. Foi tão absorvente que momentaneamente esquecemos as necessidades prementes da vida. Depois disso, porém, essas necessidades ainda estavam lá, urgentes como sempre.
Essa experiência me lembrou uma história que li sobre uma mulher que sonhava ver um prado ao lado de um precipício que caía centenas de metros nas rochas abaixo. Dezenas de pessoas cegas caminhavam em direção à beira. Ela tentou avisá-los, mas havia muitos. Então ela notou outros no prado que podiam ver. Mas, em vez de avisar a multidão, eles se sentaram na grama fazendo correntes de margaridas.
Certamente não há nada de errado com atividades inofensivas e momentos de lazer. Mas estamos tão absorvidos com nossos próprios interesses que esquecemos as inúmeras pessoas que estão tropeçando cegamente no inferno?
Paulo entendeu a urgência de tal situação. Seu foco constante era Cristo. “A ele pregamos”, escreveu ele, “advertindo todo homem e ensinando todo homem com toda a sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo Jesus” (Colossenses 1:28).
Com o que você está absorvido? Fazendo correntes de margarida? Ou fazer discípulos?
Procura-se: Mensageiros para entregar as boas novas. Joanie Yoder
Quero ser
o miolo da margarida
minha flor preferida...
Na hora em que
o mal-me-quer
bem-me-quer acabar
sou eu quem
nas suas mãos
vai ficar...
Também é o meu perfume
que você vai sentir
quando termimar
de me despir...
A minha preferida...dona margarida...
mel - ((*_*))
