Poesia Identidade
A inovação e o ajustamento das artes na verdadeira cultura brasileira devem sempre estar ligadas as politicas publicas de educação, de cultura e o fomento a maiores oportunidades profissionais, embasando se na coerente e ativa cidadania cultural, responsabilidade social e fortalecimento da identidade nacional.
"Não pretendo ser escrava...não mais, nem da chapinha e muito menos dos cachos sempre definidos...liberdade, sempre liberdade"
Ela estava se tornando si mesma e descartava diariamente aquele eu fictício que vestimos como uma roupa para nos mostrarmos ao mundo.
Quando a escuridão da noite e a tribulações chegam,e eu olho para todos os lados,e nada eu consigo enxergar.Eu olho para a cruz,e é de lá que o meu socorro vem.
Se aprendi alguma coisa nesta longa vida, é isto: no amor descobrimos quem queremos ser, na guerra descobrimos quem somos.
Percebemos que sucesso profissional não garante a sensação de missão cumprida. Nem sabemos se queremos a missão cumprida. Nem sabemos qual é a missão ou se há missão. Quem somos nós?
A mentira nada mais é do que uma ilusão e o mentiroso a cria para fugir de uma realidade que ele não suporta e que lhe impõe dor.
Eu sou um personagem desta história... que tudo vê e tudo sabe. Não vou confiar quem sou, veja se consegue adivinhar. A história começa aqui.
Eu de fato perdi contato comigo mesmo durante todos aqueles anos porque estava muito ocupado tentando ser outra pessoa.
Você pode experimentar diferentes personalidades como se fossem roupas o tempo que quiser, mas eu garanto que a roupa que você estava usando originalmente sempre será a que vai lhe servir melhor.
Ela só queria ser ela mesma. Nem precisava necessariamente ser aceita. Já tinha passado dessa fase. Todo ser excluído sonha em um dia fazer parte de um grupo.
A gente se preenche aos poucos, as vezes até nos esvaziamos de coisas com as quais não nos identificamos mais. Com o tempo passamos a reconhecer melhor quem somos.
Cada vez menos as pessoas buscam saber e entender quem e o que são de verdade.O difícil caminho do auto entendimento pode demorar uma vida inteira, com muitas perdas e recomeços.Por isto na vida moderna acelerada é bem mais fácil viver doces papeis infantis e perfis artificiais populares, viver a todo canto a sorrir, de nada, de tudo e sempre aparentar que está bem feliz com tudo numa boa, como sempre sonhou e quis.
Tenho medo de me perceber deus e não precisar de Deus. Ou ainda de não dar conta da consciência de minha própria identidade e ser um Demônio!
Quem sou eu... ou o que eu realmente sou, gosto e faço ou simplesmente sou, por que eu pratico, faço e uso impulsivamente, compulsivamente sem pensar por que existe. Quem sou eu isoladamente ou eu sou sempre pelo que caminho na cultura de massa, aliciado permissivo pelas propostas virtuais, pelas áudio-imagens oferecidas e engulo as propostas como produtos e subprodutos de consumo em meu tempo que me afastaram cada vez mais de minha particular identidade e singularidade.
Se os defensores do regime comunista tivessem ao longo de tantas décadas usado o tempo gasto para enobrecer a figura de Cristo e sua doutrina, ao invés do que ordinariamente fizeram, levantando suspeita sobre sua identidade e seus ensinamentos; a fé poderia estar mais intensa e mais depurada e consequentemente o amor estaria também mais intenso entre os seres humanos, o egoísmo estaria reduzido, e o regime que tanto desejam implantar estaria sendo praticado naturalmente.
Acredito que estamos em um processo que vou chamar de desinformação, mediante ao consumo extremo alienado. E para entender a extrema importância e significância deste comportamento humano diante do relacionamento entre pessoas, não precisa ser antropólogo! É... bem simples, vou explicar: estamos caminhando para o ápice do consumismo. Como sei disso? Enquanto eram apenas os produtos manufaturados, confeccionados para durar um determinado tempo, estava tudo bem! Porém agora essa onda contaminou as relações entre família. As pessoas estão usando umas a outras e, numa falácia desordenada, substituem uns aos outros como se fossem meros produtos com data de validade, num processo de descarte humano sem sentido. Enfim, é decepcionante, frustrante ver, presenciar o que acontece com as relações atualmente. Estamos caminhando para o desafeto total. A obsolescência programada está destruindo a nossa maior herança e identidade como humanos - a família.
Os movimentos sociais devem unir as energias criativas e afirmativas das pessoas, não apenas reiterar os danos e produzir uma identidade como sujeitos de dano.
