Poesia Harmonia
MÍSTICA DA MADRUGADA
(16.11.2018).
Ouço os sussurros de teu coração,
Enquanto seus olhos falavam
Sobre o mar e a lua,
Assim, vou surpreendendo com o mistério teu.
Na mística da madrugada,
Verdadeiramente me acalmo,
E quando minhas pálpebras se fecham,
Consigo enxergar em mim as lembranças.
Lembranças de um mundo paralelo,
Fascinado-me com a tua linguagem,
Ouço-te, e te preservo!
Liberando os sentimentos.
Convenço-me de que posso escrever,
Vivendo dia após dia com a inspiração.
E a docilidade banhando o ser,
Não vou andando na contramão.
Tenho tantos devaneios
Que é facil enganar-me
Dizendo que sou louco,
Mas eu entendo, ao conhecer-me,
Que isso tudo é esperança
Que está no calabouço.
Existe, neste imenso mundão,
Um amor que é falso
E outro que é verdadeiro,
E o único amor que temos
É esse que é repartido
Entre o pela metade e o por inteiro.
Qual porém é por inteiro
E qual é pela metade ?
Ninguém nos saberá explicar;
E amamos de maneira
Que o amor que a gente tem
É o que o mundo vai aceitar.
MEU TEMPO...
(17.11.2018).
Meu tempo já não é mais o mesmo,
Pois nele posso mudar meu jeito
De maneira constante e imprescindível,
Crescendo aos poucos como ser humano.
E nesse liberdade de poder viver!
Trago em meu peito os traços de inocência,
Do qual ninguém deveria perder,
Ao longo do seu caminho.
Vou misturando meus sentidos
Com os próprios sentimentos,
Enquanto vejo a imagem da lua,
Ou do sol ao despontar no amanhã.
E quem disse que o universo não ajuda?
É porque não sabe ter positividade.
Quero, pois, mergulhar nas belas águas,
Deixando-as adentrar meu momento.
Ondas belas, de belo encanto,
Ouço a mare, como o som do momento.
Que me traz flores, em cada aurora,
Que me faz feliz, a cada olhar que você da,
Mais encanto me trará!
" Sempre tem aquele que acha que sabe tudo,
só não sabe o quanto as pessoas riem pelas suas costas...
...Nosso povo tem uma velha mania
Uma insistente mania de sonhar
Eles não vão nebular nosso dia
Nem esmagar nosso peito que arde
Que queima
Que sonha
Que pulsa
Esse instinto de luta...
Te ver chorar
Te ver chorar
É ver o mar
E não poder mergulhar
É ver um um rio doce secar
E não te levar pra alto-mar
Te ver chorar
É ver uma rosa murchar
E não poder te tocar
É te ver em espinho
Procurando um caminho
Te ver chorar
É não ver o sol nascer
Para poder aquecer
É ver a noite chegar
Sem ter pressa de me deixar
Te ver chorar
É me afogar
Num mar de desejos e sentimentos
É ter a praia por perto
E não saber como alcançar
Te ver chorar
É te perder na escuridão
E te sentir no coração
É querer seu sorriso
E enfrentar o que for preciso
Te ver chorar
É ver a palavra faltar
E falar com um olhar
É querer te beijar
E ter medo de errar
Te ver chorar
É viajar em você
E encontrar um destino
É ouvir sua dor
E falar meu amor.
Valeu.
" Como posso ficar se já não sou o mesmo,
se toda aquela magia esvaiu,
se na calada da noite os lobos roubaram nosso alimento
se a vida deixou nossos desejos no chão
eu lembro do vento em seus cabelos
do brilho do seu olhar
eu lembro do menino apaixonado
hoje o tempo escureceu
como posso deixar a vida passar simplesmente
se os sonhos afloram como sementes
se as águas adoçam a minha vida
eu tenho sede, preciso me embriagar
eu tenho fome, fome de amar
e onde está o amor,
será que nunca me pertenceu
será que se perdeu
num caminho qualquer
ou será que fomos nós que não éramos para ser
e tentamos além de nós mesmos
até somados nos tornarmos unicamente solidão
não acredito em despedidas
siga bem o seu caminho
e ao lembrar de mim, tenha carinho
pois mesmo longe
terei você sempre no meu coração...
" Do que as palavras falam,
diante do livro que resume nossas vidas
são promessas
ouço referendos de tantos heróis,
cujas capas douradas praticaram o bem
e deuses conflitantes para cada um ter razão
não, não.
É estupido repreender o futuro
quando o que bate à porta é sinônimo de perdão
haja luz para tanto escuro,
haja fé e união
as porções estão dadas em formas igualitárias
cada qual que grite o seu quinhão
o mundo espera, mas não para de girar
está chegando o natal
é hora de ascender as velas de neon...
ENCONTRO EM TEUS OLHOS
(15.11.2018).
Encontro em teus olhos,
O brilho do teu imenso olhar.
E junto com ele, vejo
O sorriso de uma alma.
Abro meu coração imenso,
Pra que tudo possa se transformar.
Entretanto, muda o tempo,
Sem versos, não, são simples de amar.
Criada fui sob tua sombra altaneira,
cantando o hino com orgulho e alegria,
és o símbolo do Brasil, querida bandeira,
a ti todas as honras, hoje e todos os dias !
VINTE E DOIS
O músico é uma criança à procura do futuro, do passado, do presente.
Do futuro do presente
De um presente do passado
De um passado de muitos futuros
A música é choro, é chão, é momento
A música é o sempre, é o agora, é uma coisa já vista/ouvida que sempre será novidade
Efêmera e eterna fertilização de corações e mentes.
A música é a definição indefinida do que almejamos ser ou não ser.
É a palavra mais inalcançável ao alcance dos mais incautos ouvidos
A música é uma estrela. Ou seria constelação?
Uma leve brisa ou um tortuoso tufão?
A música é a explicação ao inexplicável.
É o inexplicável translúcido em vasta amplidão
É a liberdade prisioneira
É o teto, a eira e a beira
É o que fomos, o que somos e o que seremos.
A música é utopia real
Fantasia da realidade
Realidade da fantasia
A música é uma criança à espera de zilhões de pais, mães, irmãs e irmãos.
É Arezzo, Cecilia e João, Sãos...
É a certeza da cura
É a cura desenganada
É a ilusão do horizonte
É a bebida que brota de toda e qualquer fonte
É a coisa sem fronteiras, que infelizmente alguns tentam podar.
A música é o mais reluzente significado para nossas vidas, quer queira, quer não .
É angústia, é ânsia, é susto, é suspense, é o amor!
E em seu dia elencado por mortais,
Tento em versos vãos externar o infinito solúvel e sem solução
A música é esperança, é uma criança, é a fêmea e o macho, do flautim ao contrabaixo
Do ventre à luz
Da alma aos sãos
Da cegueira à visão
Do oco aos atos.
Do ogro aos ratos
Dos gnomos aos patos
Da fome ao prato
Existem sons
A música é criança versada e versando
Canções
Luciano Calazans. 22/11/2017
À Deusa que rege a minha vida e a de Zilhões.
A Bruma e a Réstia
Por entre as brumas que envolvem as incertezas
Sempre há uma réstia de brilho, de beleza
Seja vermelha carmim ou turquesa
Por entre os limbos, umbrais, carnes e vais
Há o barro, o jarro, o sarro, o sonho o riso...
Haverão, inevitavelmente, as notas batizadas
Pelo frade Arezzo .
Entre você e eu existe a bruma, mas a réstia é demasiadamente incandescente! É fogo
Qual mil lampiões no breu de uma noite sem estrelas.
Entre o eu de você o lamento de muitos vais
Em nossa tempestade existe o sal do mar
O sol do lá, e do turquesa. Beleza!
No desassossego da alma, exuberante é o Álamo
Que adorna nossa casa, a casa das nossas almas, vez em quando, esguias – trivialidades.
Não obstante, no liquidificador metafórico que transcende e mistura a magia,
Somos um só líquido.
Sólido líquido
Calefação
Ebulição
Nunca o congelar. Jamais o engessar.
Somos porquês com respostas
Somos o ganhar sem apostas
Somos um verbo conhecido e desconhecido
Somos uma aberração dos comuns sentidos
Em vários desvarios.
Se isso não é o amor
Amar é o nada
Se isso não é amor
As brumas são réstias
Se o sol não está aqui
A chuva nos basta
Isso é amor
Luciano Calazans, Salvador, BAHIA. 05/02/2018
Os Saberes
Sei o que quero quando sabes o
Queres
Sei o que espero quando, também não sabes
Sei o que busca em mim
Pois é o mesmo que busco em ti
Não sei, no apogeu do meu ãnima senil, a distinção entre a posse e o ciúme
Nos dois lados, nos dois gumes
Que enviesam mais ainda a condição mortal.
Dúvidas vertiginosas
Doces mistérios que em si permeiam o prazer de ser você
Em dons, em tons, que agora nos pertencem
Unindo pontos cardeais do nosso vislumbre comum
A não absoluta felicidade se torna exata e precisa quando sinto o seu caminhar
Destarte , rogo aos nosso Deuses profanos a benevolência da candura mútua de dois seres complexos , que mesmo atraindo nocivos insetos
Se completam qual a Fênix e as cinzas do recriar e do renascer
Para a eterna alvorada que é nosso encontro.
Sei o que quero quando sabes o
Queres
Sei o que espero quando, também não sabes
Sei o que busca em mim
Pois é o mesmo que busco em ti
Não sei no apogeu do meu ãnima senil a distinção entre a posse e o ciúme
Nos dois lados, nos dois gumes
Que enviesam mais ainda a condição mortal.
Dúvidas vertiginosas
Doces mistérios que em si permeiam o prazer de ser você
Em dons, em tons, que agora nos pertencem
Unindo pontos cardeais do nosso vislumbre comum
A não absoluta felicidade se torna exata e precisa quando sinto o seu caminhar
Destarte , rogo aos nosso Deuses profanos a benevolência da candura mútua de dois seres complexos , que mesmo atraindo nocivos insetos
Se completam qual a Fênix e as cinzas do recriar e do renascer
Para a eterna alvorada que é nosso encontro.
Luzes de um Ser Tão imerso
As luzes brincam de sertão
A saudade brinca de gangorra
Às vezes dói, vez em quando vêm alívio
A saudade é a flâmula do desejo de estar
O pai a léguas de distância então
Exalta a resignação forçada
a estar em uma feliz solitude
Tresloucada mordaça em contos de fada
Um vão suspiro - de alívio ou solidão
Enternece o pai distante não por querer
A causa vence efeitos, júbilos, grãos
Assim as luzes podem - e devem
Brilhar mais na seca paisagem
Brincar por raras folhagens
E brincar como seres fortes que são
Tão ser...
Luciano Calazans. São Paulo - SP, 13/09/2015
FUMANTES
Trago comigo cigarro
Trago
Trago comigo catarro
Trago
Trago nas veias café de ontem
Trago esperança na república do café
Trago, prendo e passo
Traga café do planalto
Traga café do palácio
Verde catarro amarelado
Trago – até quando?
Trago a fumaça dos charutos cubanos
Que jazem no Jaburu após os gozados
Farnéis, coronéis sem patentes
Lama indigente
Trago, prendo e passo
Vicio? Virtude?
Trago o amargo dissabor residente
Presidentes, chapas...Ah! Meus chapas!
Vamos comer fezes de ratos, flambadas na vodka Stalinista
Que tal um trago?
Nação ébria e fumante
Das chuvas de aviões fumegantes
Trago!
Preciso parar de tragar
Preciso parar de fumar
Mas, na duvida que é o próximo dia,
Trago comigo, cigarro.
Luciano Calazans. 09/03/2017
Que seu dia seja sempre leve
apesar do trabalho e correria
a vida é melhor a quem se atreve
a fazer com ela uma parceria
Do amor nunca iremos fugir
sabemos todo o valor que tem
e enquanto entre nós ele existir
seremos unos, não é meu bem?
QUEM SOU NESTA FILOSOFIA?
(19.11.2018)
Não tenho medo de ver
A verdade em mim,
Através da alma, que traz o amor,
Cuja a alegria é de forma plena.
E por mais difícil a caminhada,
A comunicação com meu EU
Jamais se perderá no tempo,
Muito menos no espaço e existir.
Quem sou nesta filosofia de vida?
Considero a seguinte resposta:
Um poeta revestido de humanidade!
No qual se complementa nas palavras.
Verso em todas as páginas,
Pelas quais buscam a luminosidade.
Por isso, o sol do amanhecer,
E a lua da noite, trazem a liberdade.
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