Poesia Gótica
dias de fúrias
dias de dor
por dias assim
tento chorar minha musica,
pois bem tarde da noite
me pego a chora;
com lagrimas de saudades.
de repente tudo vira um bolero
que avança pela madruga,
seresteiro coração que esquece de dormir
acorda sonhando com os pássaros
a cantar meus estão bêbados...
mais vez lhe vejo pela rua...
vou indo entre dias que passam
mais um soneto que avança com uma garrafa de ilusão,
meu bem que achas de só uma vez ...
caminhar pelo luar e amar sem pensar,
esperar dia amanhecer,
esquecer que mundo está ali trás do moro,
murmurando como toda vez... que nos deixamos cair num sonho...
lhe pedi mais um tempo tudo que tenho mais uma noite que passa teu coração...
minha alma revolca pelo passado...
em teus braços mesmo assim espero o amanhecer.
Alma perdida no frio da madrugada desdenho seu corpo que arde em paixão... Entre esses momentos caminho para profundezas.
citação túmulo ao amor
Por Celso Roberto Nadilo
sou a passagem do tempo
sinto cronologia dessa vida,
entretanto respiro momentos,
entre esses que divulgo meu ser,
por abandono te vejo
te como sendo singular a solidão
que demarca a virtude e desaba
em terremotos de paixão,
sendo emergente de tais prólogos,
te vejo em tantos horizontes,
que a idolatro como a um anjo...
Entre antigos deuses
sois minha deusa,
minha ama entre a vida a morte,
meus sonhos sois os pesadelos
daqueles que esperam seu beijo
apenas tem sua morte
intercalada entre sua face...
regorgeia seu ser entre dia a noite,
que por sua se encanta pela lua
que vive ate o amanhecer
cala me por mais te queria
seja voz meu coração que parou
para que sempre te amou.
Vazio,
Sois as magoas
És o final e começo,
Sensações,
Profundezas,
Mare sem fim,
Pois sois destino,
A marca sem fundamentos,
Ar sem traços de um começo ou fim,
Tangente que escorre até a morte,
Do desejo ate agonia.
alma dilacerada por demais um sonho,
pois apouco ainda mais tormento,
dores sem fim, magoas...
pre lúdio, terror mais um desejo.
Não quero me apaixonar, meu coração e escuro, sigo um caminho sem luz sem rumo, não tenho condições de poder amar.
Não quero tentar e nem pensar, uma grande revolução vou criar, com minhas forças sem temer só lutar.
somos o nada do alem de cada ser
abitado em cada anoitecer
numa beleza profunda
no calor do coração,
tudo pode ser simples pela
solidão que carregamos...
Docemente meu amor,
pequeno passo
sentimento atroz
por uma distancia,
bela no ar,
belo olhar,
que julgo docemente...
te amar...
sobre tudo,
meu amor, incondicional,
até morte nos separe,
diga sim e para sempre
será minha
nas fronteiras
esquecidas da minha alma,
pelo tempo,
transcende o desejo,
neste mar de tantas
declarações, te amo,
te amo...
muito mais que essa existência.
dia pós dia sinta meu amor
fluir para eternidade...
de nossos corações,
o para sempre se torna comum,
nas nossa avassaladoras paixões,
tudo ser torna fagulhas...
de labaredas do nosso amor.
que seja por um momento,
nu num fragmento do desejo,
evolua passo a passo,
sempre vendo o primeiro olhar,
o primeiro beijo, seria bobo?
não... simplesmente um passo
nas profundezas de nossas vidas.
mesmo assim...
a teria mesmo por um segundo.
seria notório o destino causar...
tal depressão no qual não há compreensão,
apenas a farpa momentânea...
pelo arco da capela seu sim,
já seria o bastante para toda eternidade,
sobre olhos dos mortais...
um gota de esperança.
para o meu ser o amor.
A morte segue um caminho...
com lagrimas expressões frias
denoto o coração imposto pela eternidade,
demonstro as falhas de se viver.
Me dei um beijo e abandone tudo,
sinta o gosto do sangue,
sendo purificação de nossas vidas passadas,
sem proposito apenas a vontade de caminha
dando sentido as pertubações,
exclamo todas as dores por mais profundas
que sejam devoram todo sentido da vida.
sinta seus pesadelos são reais,
todos que amou estão mortos...
boa noite,
morra também pois nada me agrada.
desejo a morte dia pós dia
dentro do exílio de minha solidão...
que se ampara num mar de desespero,
clamo por um momento sombrio,
tais força do destino,
impuro ardi-o, nas sombras do tempo...
simples como a água que verte
entre as sombras da vida.
O amor é dor profunda e amarga sempre sem destino...
com correntes sobre o coração que sangra...
intermitentemente sob sua face fria...
a alma desmorona nas profundezas,
a única virtude foi lacrando a vida...
dentro das labaredas desta paixão.
amor,
amor,
sutilmente minha paixão
que devora a vida do meu coração,
perdido para sempre minha vida...
tangente desta momento eterno.
Labirinto curto
A manga da blusa vai queimando
Devagar,
Vai chegando no coração e
Para de queimar.
O fogo do inferno ainda é pouco
Perto das decepções jogadas
No rio ao lado.
Subjetivo se torna o gelo
Que se esconde entre a costela
Tentando convencer a lua
De que o sol é apenas luz morta.
Tão tolo humano,
Pensas que tudo dele é dele.
Mas tudo que o pertence,
Um dia vai estar sendo vendido,
Jogado fora,
Ou sendo gasto na mão de outra pessoa.
No fim, é só pele e suor,
No labirinto curto da vida.
Suplício escarlate
No epílogo o lume se finda,
Cessa o júbilo e fenece o triunfo.
Hoje seremos celebre festa,
E amanhã exclusive luto.
Onde se entrelaçaram cálidos braços.
Secam em secos galhos insólitos.
E o umbrífero desenlace dos passos,
Evoca o desejo de regresso ao prólogo.
Ouvi cântico em lamúria nos sussurros de luxúria.
Que o cello fez-se terno,
Em critério da injúria.
Considerando o gótico em todo seu "modo de vida", visão de mundo, existência, resistência e formação, não tem como negar que há politica nisso tudo, e com isso, seria errado dizer que a subcultura é Apolítica, uma vez que afirmar tal coisa, entra em contradição com tudo que a Subcultura Gótica representa.
Mas, além disso, o importante é compreender que a única coisa que chega perto de ser verdadeiramente apolítica, quando se trata de pessoas, são o conformismo e o entreguismo já que assim, este ser apolítico é um ser sem potência, vontades e/ou desejos, que apenas vive inerte, apático e alheio a tudo em uma sociedade que vai ditar dia sim e dia também como a sua vida deve ser, e nisso, ele por ser Apolítico não tem direito algum de se impor, reclamar e até mesmo sentir-se mal, já que todos esses atos, por si só, são manifestaçõespoliticas, as quais, ao declara-se apolítico ele abdicou!
As cores perderam o sentido nessa vida,
Tristeza vinculada nos maiores sonhos,
Obscuros nos caminhos,
Desnudo sentimento glorificado no teu amor,
Recorro tais ilusões para que solitude seja amena
Mas, virtude recita formosas palavras nuas,
No estante que caiu numa chuva de amor,
Sendo infinito a grandeza que ilumina nossas vidas,
Igualmente a relatos de nossos corações perdidos
Em plena perfeição do teu coração.
Tudo parece ser inóspito e relapso,
Para o que ter ou pertencer;
Belo ou feio, mais longe,
Pelo que sonhar estranhamente desejar,
Embora seja apenas uma fase da complexidade,
Austero bem pouco a nenhum estágio tenha a felicidade,
Desejo estranho querer algo nunca estará a seu alcance,
Bem pouco ao seu ponto de vista o tenha levado há pensar,
Assim calo me em terror de abrupta de palavras esquecidas,
Até de vezes vejo ilusão num mundo vazio e opaco;
Definindo as intensões ao mesmo a lugares obscuros,
Aonde alma representa tão pouco quanto ao espírito presente,
E assim dores transcendem o arco do de repente,
Reavalio essas formas observo nada do além presente,
Como todas as formas de devaneio tenha seu lado bom;
Tudo um dia acaba ou deixa de ser o mesmo fetiche.
Eu não sei o que é pior: Permitir que meu coração se iluda, sabendo que o amor não foi feito para mim, ou deixá-lo trancadinho, passando pela vida, ignorando as sensações de se estar apaixonada.
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