Poesia Felicidade Drummond
Eu não me limito a um só estilo ou a uma só categoria. Eu acho que a literatura é rica e plural. Eu gosto de explorar diferentes possibilidades, de sair da minha zona de conforto, de experimentar novas formas de narrar. Eu sou um escritor que não tem medo de ousar, de experimentar e de se expressar. [...] (em entrevista)
A dor é uma experiência que nos faz sentir vivos, que nos faz reconhecer os nossos limites, que nos faz buscar o nosso propósito. A dor é uma oportunidade de crescer, de mudar, de evoluir. A dor é uma companheira que nos acompanha, mas não nos domina. A dor é uma transição, mas não um fim.”
Ele era um homem de poucas palavras, mas de muitas ações. Não gostava de se expor, nem de se envolver em conflitos. Preferia observar, analisar e agir quando necessário. Tinha uma mente brilhante, mas também uma alma sombria. Guardava segredos que ninguém podia imaginar, e que ele mesmo tentava esquecer. Era um herói para uns, um vilão para outros, e um mistério para todos.
Entre as linhas tortas da vida, encontro a beleza nas imperfeições, transformando cicatrizes em poesia e desafios em superação. [...] (em entrevista)
Eu não escrevo para agradar ninguém. Eu escrevo para me expressar, para libertar a minha imaginação. [...] (em entrevista)
Para a personalidade é um esforço enorme compreender que há forças maiores que ela. A personalidade precisa de dar o braço a torcer para o insondável da alma.
Deus deu-me a Vida. Os meus pais deram-me esta vida. Agora sou eu que tomo as rédeas da minha vida.
Ir ao encontro do que já É. Ir ao encontro não significa fazer. Significa confiar na aliança entre o Ir e o Ser. Confiar na Anima, no Sopro que move a matéria. Confiar na Mensagem. Confiar nesta Mensagem.
O corpo é um mecanismo inteligentíssimo de autogestão, autorregulação e autossustentação. No mais, só é preciso mesmo a nossa ação.
Cada pensamento ou emoção não manifestada acaba por ficar densificada no corpo sob a forma de dor, desconforto ou dom.
Pelo gosto de controlar, o Homem criou os seus próprios dilemas, problemas e labirintos. Quem cria, tem o poder de descriar.
Em criança, o tempo não existe intelectualmente, tampouco no relógio. O tempo é alteridade. São os outros que o marcam através da sua austeridade, adentrando ou abandonando, o nosso tempo-espaço. São os pais, mais saturninos ou mais uranianos, que marcam o seu compasso.
Ainda que tenhamos dado muitos “nãos” a muitos “sins” e muitos “sins” a muitos “nãos”, o importante é saber que, em cada decisão tomada, foi liberada uma lição.
Troca a reclamação pela gratidão. E, quando caíres na armadilha da reclamação, sê duplamente grato.
Quando estiveres cansado da tua roda de samsara, podes, por fim, transformar o teu karma no teu dharma.
As pessoas que mais nos fazem evoluir são aquelas que nos levam para além de nós mesmos: libertos que estamos da nossa suposta identidade.
Quem nasce poeta, não parece ter uma vida funcional. Para o poeta, a vida é de outra natureza ergonómica.