Poesia Felicidade Drummond
A chuva derrama em as lágrimas do mundo desde o pecado, e o oceano guarda as lágrimas de Deus desde o dilúvio. Pois há um segredo escondido de baixo de tanto amor.
Os livros são capazes de nos fazer viajar para um universo no qual o nosso corpo físico jamais irá chegar
deixamos de tomar café quando esfria, porque as coisas fortes são mais digeríveis quando servidas quente. a mesma coisa é o amor.
A Vida nos dá irmãs de guerra, te terra, irmãs que nos fazem chorar em ausência e sorrir em presença, irmãs negras na essência, no auge e decadência, por onde seu sorriso for eu vou irmã, se precisar vivo um milhão de vietnãs, desejo a ti o brilho do amanhã, me transformo em seu clã, confundo mais escritores que versos de Djavan, por você lutarei contra infernos irmã , te desejo a paz do Senhor Paulinha em suas manhãs, em todos seus amanhãs, se precisar é só orar que Deus é nosso divã!
Pessoas superficiais buscam o que está na superfície, porém os sábios mergulham profundamente nas águas da emoção. Amar não está no ver, mas no sentir.
Existem momentos em que o silêncio é mais precioso que um milhão de belas palavras e um simples abraço tem valor superior ao tesouro mais raro.
Um corpo cansado não consegue acompanhar os planos de uma mente plena, mas é nesse estado que vitoriosos são criados.
Eu sou a favor das flores. E do direito de todo pássaro viver livre , assoviando suas canções vida afora.
"Meu problema é que meus sentimentos me causam CEM problemas por dia e as pessoas pensam que vivo SEM problemas com meus sentimentos.."
"Abrir os olhos e acordar todos os dias é fácil, abrir os olhos e acordar para a vida pelo menos uma vez na vida é para poucos.."
"Bem-aventurados são aqueles que enfrentam o próprio orgulho e lutam contra as mais angustiantes incertezas e ainda assim não deixam o Amor morrer."
Neste corpo que nada em águas de fé, vou firmando o desejo por dias de sol. Enquanto não vêm, oferto meu rosto à chuva e me deileito no cintilar da lua que se despede da tristeza de outrora...
E você chegou como um farol na minha vida, não só porque me trouxe luz, mas também porque resistiu a minha fúria.
Sentado numa lotus, ventos chocoalham as árvores emulando os véus de Lakshmi, logo o céu amarelado vai emergindo sua fortuna, as cores em gradiente enriquecem o jardim, borboletas douradas aparecem, a decretar a liberdade e a beleza do vale.
A mocinha da fazenda corria livre e sem perceber encalços pelos caminhos. Seguia por musgos macios, beirando ribanceiras, arriscando-se a cair, mas loucamente prosseguia. Vestia suas asas de borboleta e voava sobre as paisagens, recolhendo a beleza que conseguia captar. Suas tranças eram velas ao mar em aventuras infantis ou seriam asas de um colibri em busca de néctar? Ela não percebia isso ainda, apenas voava em sua imaginação - ao sol cantava, as estrelas do céu apanhava e um colar fazia. Se enfeitava toda, não para aparecer, mas porque já viera ao mundo como poeta e assim seria, toda e qualquer poesia.
Pensando em você eu nem preciso dormir para poder sonhar e nem acordar para poder saber que tudo não passa de um sonho.
O céu estrelado sempre me fará lembrar minha mãe. E eu sempre amarei o brilho de cada estrela, em homenagem a ela.
Somos o leito quando um no outro adormecemos, como borboletas sem porto para pousar. Somos o brilho desses labirintos que nos sucedem. Só há leveza nesse nosso não saber das coisas.