Poesia Felicidade Drummond
O ódio é um boi de Barretos e aquele que odeia é um peão que luta bravamente para permanecer no jogo de odiar.
Todo poema é uma tentativa fracassada de recriar uma mulher. Os bons são aqueles que quase conseguem.
O precipício é sempre um princípio de liberdade quando se pula para fora do que faz mal: é o principício.
No escuro, desacordado, eu estou pensando o que será que eu fiz de errado, não conseguir sentir o meu corpo é horrível, as vezes eu penso que sou apenas um lixo, mas não me importo, um dia chega ao fim, muitos riram de mim e hoje eu estou aqui, se tenho orgulho do que fiz? Eu não sei, mas o que espero é que tenha um novo recomeço, se existir eu, pago qualquer preço, inconsciente, no chão gelado, sinto meu corpo tão frio como se eu estivesse com ar-condicionado ligado, sei que é o fim, mas felizmente, vou sair desse pesadelo que é ser gente, com sangue escorrendo por todos os lados, não sei o que eu fiz mas sei que estou ferrado, só queria dizer adeus a minha mãe, abraça-la e me despedir, mas infelizmente não vou poder, este é o fim.
"A música é o encontro do passado com o presente, onde as sintonias se afinam, num ritmo acentuado, fazendo estremecer os acordes do coração e da emoção... Trazendo a saudade do que passou e renovando as notas do presente"...
Hoje escuto apenas o silencio da minha alma... Me vejo em cada folha seca caída pelo tempo, sinto-me como elas, as vezes seca, as vezes com vontade de voar, outras querendo voltar para o galho de onde caí...
Essa será uma ausência só de corpo... Uma meditação a se fazer sozinha, pois é sozinha que se conhece o lado nobre da alma, e sei que posso ser e me fazer melhor a cada sentido que vou dando para a vida. Estarei sempre segurando esse cálice, e me embriagarei de certezas...Voltarei curada... De todas as maledicências da vida!
E minha cabeça ergueu para o céu e o céu estava tão grandioso, que se quer pude avistar aquelas nuvens oclusas e tenebrosas... Elas estavam obliterando minha visão para a vastidão azul que ali se fazia presente todos os dias da minha vida.
Das palavras faço o meu viver, o meu sonhar e o meu querer...Nelas encontro o meu momento ideal e é delas que transformo o meu mundo real.
Quando temos na garganta um grito que não podemos dar, nos fazem entupir as veias das palavras que queremos soltar... Não sinta-se culpado pela morte da minha voz, apenas me traga seus pêsames por não me querer escutar...
"Não vou abortar essa efêmera loucura de dentro de mim, vou apenas esperar que chegue a hora da luz, e trazer em meus braços a nossa insanidade como premio de toda essa insensatez"
Antes de qualquer julgamento, devemos primeiro nos enxergar refletido no espelho de uma situação, amanhã esse espelho pode estar refletindo você...
Se eu ficar perdida, procure me entender... Te procurei por todos os lugares mas não te encontrei. Agora tateio no errado procurando acertar... E se não consegui ser da maneira como a vida acha que eu deveria ser, não me culpe por esse caminho não mais percorrer..
Viver na era das máquinas, não me transformou em lata, quero desviar dessas desvairadas luzes apáticas... Sou da era humana, quero viver numa cabana e encontrar o nirvana...
Nas grandes batalhas que enfrentamos, com certeza, a maior de todas é a da luta pela própria vida. E quando realmente nos deparamos com a doença, seja ela psíquica ou enfermidade física, muitas questões vem á tona e nosso emocional começa a processar sentimentos antes adormecidos. A fragilidade e a impotência, antes imperceptíveis, agora tornam-se as principais protagonistas. O olhar sobre a vida de uma maneira diferente, o desacelerar do ritmo, o enfrentamento da dor e da finitude da vida revelam uma postura diferente perante o nosso modo de ser e de viver. É nesse momento que devemos rever nossas atitudes, nossa forma de absorver os problemas e de como lidamos com as frustrações e com as exigências do dia a dia. Muitas doenças são resultantes de somatizações e a percepção de como geramos nossas dores e sintomas é de grande valia para a prevenção de doenças. O cuidado deve ser constante e o amor pela vida deve ser a base de nossa existência.
O encanto depende do seu jeito de ser e de revelar sua essência. Nada é mais genuíno que um coração leve, uma alma suave e um olhar repleto de ternura e compreensão.
O despertar da nossa mente para uma nova realidade provoca estranhamento, pois aciona sentimentos de medo e angústia, que ao longo da trajetória se tornam familiares e nos deixam confortáveis, ampliando nossas experiências. O que um dia provocou ansiedade pode num outro momento nos proporcionar alegria e completude. Estar aberto ao novo, descortinar horizontes e permitir-se na experiência com o outro é um caminho inesgotável de trocas e aprendizados.
Estar na frequência de boas energias e na sintonia de almas sensíveis preenche seu coração e transporta seus pensamentos para um lugar mais elevado.