Poesia Felicidade Drummond

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"" Pirei
quando percebi, ela estava lá
parecia me esperar
como antigamente
foi mais forte que eu
não pude resistir
encontro marcado
história a ser contada
na folha de papel ainda em branco
coloquei a caneta para funcionar...

Inserida por OscarKlemz

OURO É TOLO

O ouro, já não reluz...
Como reluzia ah tempos atrás.
Nesses dias de hoje...
Até a luz, vai reluzir, e se desfaz.
Aquela alegria que escancarava
com a verdade de um sorriso
também, já não existe mais.

Tudo que era para ser preciso,
tornou-se indeciso, até para o céu,
para o infinito juízo, e planos,
a certeza da fé...
É uma flecha vagando ao tendeu.

Ouve um tempo...
Em que existia ouro
e o mal agouro, era de tolo
Hoje, todos os tolos, são bobos
e o ouro, é estouro de tolo.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

ABELHAS

Abelhas e suas aldeias
zoam pernas de centopéia
centenas de milhares cheias
abelhas novas, abelhas velhas.

Lá no sopé do morro
pelo campos e pirilampos
voam, abóiam em estouros
ferroada em couro, retrancos.

Abelha, colméia e mel...
Tanto encanto com flores!
Polens na áurea do anel
juntando assim, os amores.

Quanto cuidado ao quartel!
Sua rainha... Um magistral,
procria no dia de aranzel
ainda faz, geléia real.

Abelhas, canto e encanto
relíquia, milagre e segredo...
Guardados a quatro cantos
um manto vivendo, o sedo.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

BICICLETA

Qualquer hora d'essas...
Vou concertar, a minha bicicleta!
e sair por ai...
Pela descida, subida e divertir
E vou sonhar pela noite
e sorrir de alegria...
vou colocar em açoite
todos marasmos dos meus dia.

Com vento no rosto...
Descerei o mês de gosto
com gosto, bem disposto.

Farei ciúmes ao boto
peixe rosa... Que mal gosto!
uma cor no lado oposto.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

ATLETA

Não sou atleta, nem jogo bola!
Mas sou bom de bicicleta...
Com duas rodas;
atiro ao tempo, meu desalento
e vou me lendo, muito atento.

Rodar me roda e me incomoda!
Na descida todo dia
rodas, rola e enrola horas...
Protegendo, minha alegria.

Há quem diga, que fadiga!
Na subida, quem me diga...
Galgando metro em desalentos
sua corrente, é meu tento
e com esses... Ranger de dentes
Vou pelo meio, desse meu tempo.

Voou com asas, dos sentimentos
lá para cima, que nem peteca
pelas correntes, desses meus ventos
se perco o breque, ela não breca.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

"" E quando o sol brilhar lá fora...
Podes crer, já passou da hora
De acordar e ser feliz...""

Inserida por OscarKlemz

"" Eu te amo
e se não me engano
me amas também
só nos falta um pouco de grana
para comprarmos uma cama
e um berço para o neném...

Inserida por OscarKlemz

Confessei…
(Nilo Ribeiro)

A noite demorou a passar,
foi de puro sofrimento,
mas logo ao sol raiar
pude falar do meu sentimento

- Bom dia…!!!
foi minha primeira fala,
soou como poesia,
pois era para minha amada

uma conversa sincera,
mas que nada trouxe,
parecia uma quimera,
falou-se até de golfe

conduzi divinamente,
pois tinha uma intenção,
fervilhava em minha mente,
poder te falar da minha paixão

você me evitava,
não dava oportunidade,
uma hora já se passava,
mas para quem ama nada é tarde

assim ao me despedir,
o teu nome eu chamo,
e sem deixá-la reagir,
disse que te amo…




não sei o que aconteceu,
se o céu, ou o inferno,
ela nada respondeu,
mas meu amor continua eterno…

Inserida por NILOCRIBEIRO

Permita-me...

Alçar voo e pousar em teu olhar
Afagar tua nuca e cabelos sedosos
Sorver de tua boca e me embriagar
Envolver-me em teus braços calorosos

Permita-me...

Te tocar, te sentir, te beijar
Num jogo de carícias e sedução
Em devaneios teus desejos extasiar
Num avivamento nítido de paixão

Permita-me...

Admirar tua nudez envolvente
Acender as labaredas do prazer
Suor deslizando na pele quente
Deleitar teu corpo e te satisfazer

Permita-me...

Simplesmente... te amar...

Inserida por reginatrofino

A vida e tão breve
Quanto a um dia
A noite tão tardia
Quanto à morte
A morte tão curta
Quanto a um sonho
Mas vem o amanhecer
Para o despertar
Repleto de luz
Pleno em vida
...eterno...

Inserida por Wellingtonr

Em Que pensamento estou eu
Entre o mar das infinitas percepções
Entre o pensamento em que estou à procura
Mais não consigo encontrar o pensamento que esta a deriva
Perdido no mar das ilusões entre a morte e a vida
Carrega em si a solidão pronta para ser encontrado
Entretanto descontrolado nas ondas do mar encantado
Que só em mim pode ser achado
Na escolha do ser ou não ser pode ser eu a questão?

Inserida por Wellingtonr

Na luz do amor se criou a escuridão do universo
Na imensidão do conhecimento nasceu tudo
Na contemplação de tudo surgiu o desejo da vida
Na existência da vida a morte se fez necessária
Na morte surge o sonho da imortalidade
Na imortalidade revelasse todos os sonhos
Na imensidão do sonho se encontra todos os desejos.

Inserida por Wellingtonr

Como encontrar o que não esta perdido
Como se perder ao encontrar
Encontrando eu estarei perdido
Me perdido eu irei encontrar
Aquilo que apenas no seu olho
No olhar que era só meu
Poderei eu encontrar
O que a muito se avia perdido
Mas que nunca sumiu de lá
E que lá sempre esteve
Pronto para se dar
Pois o mesmo não se pode guardar
Se não é o amor do seu amado
Quem será amado por seu amor.

Inserida por Wellingtonr

Reclamam da vida
Sem a terem vivida
Intensamente convicta
De que ela não presta
Junto de minhas dores
Também com meus odores
Doente com essa maldade
Que chega com a idade
Penso muito mais a de vir
Muito mais vou ouvir
Sei também que mais que isso vou sentir
Mas mesmo assim não desisto
Olho para minha dor e continuo rindo
Sei que vou sofrer
Porque sei ate quando vou viver
Vou sofrer a medida que vivo
Vou viver a medida que sinto
Nada posso fazer para isso mudar
Mas nesse lago da vida posso nadar
Junto de meus males vou mergulhar
Perto de mim eternamente quero estar.

Inserida por Wellingtonr

Eu tento te desenhar
Mas tamanha beleza,
Não consigo esboçar
Perco-me em cada curva,
Em cada olhar
Estou eu a me apaixonar
Em cada forma
Em cada sussurrar
Perco o folego não consigo respirar
Perdido em mim não consigo explicar
A beleza que só posso contemplar
Eu só consigo imaginar
Que estou a sonhar.

Inserida por Wellingtonr

DESVOLUÇÃO

Não me erre na br.
Veja a placa...
Já foi de lata
e o carro, de ferro.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

SENTIMENTO PRESO

Como passarinho...
Me prende na gaiola, só para ouvir
o meu cantar, e eu canto.
Em troca, você...
Prende-se em mim,
me dá: Comida, água,
vontade de ser livre, e voar,
e você, quando vai se soltar?

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

" Ambição e amor
boa vontade
compromisso e competência
dedicação
experiência
força
garra
horas e horas dedicadas
investir com inteligência
jovialidade em qualquer idade
karma positivo
lucro e luta
mãos sempre na massa
necessidade de produzir
oportunidades e objetivos criados
respeito a todos
sucesso
trabalho. muito trabalho
e há quem diga que foi sorte...

Inserida por OscarKlemz

PRAÇA DAS NAÇÕES


Dá licença Castro, mas...

A praça não é do povo
Como o céu não é do condor

A praça é do Cagado, do bigola
Do Perneta, do Zé-da Ana e do Paquinha

A praça é das nações
Como o céu é das andorinhas

A praça é da igreja
Como a noite é da polícia e da dor

A praça é da mulher que beija
Como é da beata, a ladainha

A praça é do “Especial”
Do rato, do Râmbert, do Preto

Do Popeye, do Pão-Branco, não!
Do Luquinha, do Edinho e minha

A praça é do som estridente da sanfona do Zé-da-Ana
Em busca do tão sonhado refrigerante

A praça se cala, se acalma sob o som que toca
Tocantins de um Luiz Tupiniquim

Sob o passo largo e óculos escuros, dobra-se o mastro
E a praça se rende ao tom do ‘Safari” e Jair de Castro

A praça se inquieta com oradores, padres, missas e cultos
E fica indecisa com Willama, seus atores, atrizes, todos cultos.

A praça é dos amores
A praça é viagem
A praça é dos pecadores
A praça é passagem

A praça é o obstáculo e o receptáculo
É o caminho que nos leva ao “espetáculo” dos céus

Que passa pela lente objetiva de Tadeu
Que também ama a praça e Ama Deus

Que passa pela pena mordaz de Rezende
E pela crônica eterna de Jauro Gurgel

Passa pela subjetiva câmera de Silésia
E de sua nordestinidade Jaqueline. Visse?

E passa... só não passa pela indiferença das elites,
Dos vidros elétricos de Ômegas, Fiats, Vectras e vereadores.

Inserida por edsongallo

CIDADES

A mim restou falar das cidades que vivenciei
As cidades que estão vivas dentro de mim
Cantarei lembranças de Campina Grande
Voltarei à São Luiz do Maranhão
Subirei montanhas em Belo Horizonte
Andarei pelas ruas de Carolina
Viajarei mais a Palmas, e
Escreverei daqui da Araguaína.

Espaços soltos na memória
O redemoinho do tempo vai liquidificando-as

E o Gomes, de Palmas
Agora sobe montanhas em Belô

Augusto dos Anjos faz versos escatológicos
Nas ARNES de Niemeyer
Otávio Barros dança um reggae
Na ilha do amor
Drummond dorme próximo ao Lago Azul

As cidades dançam
Os nomes seguem o ritmo
Confundem-se
Eu modifico as cidades
E permaneço...

A mim,
restou-me falar das cidades
..Das cidades

Inserida por edsongallo

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