Poesia eu sou Asim sim Serei
Só posso escrever o que sou. E se os personagens se comportam de modos diferentes, é porque não sou um só.
Escrevo porque sou um desesperado e estou cansado, não suporto mais a rotina de me ser e se não fosse a sempre novidade que é escrever, eu me morreria simbolicamente todos os dias.
Não sou sempre simpática. Tudo bem, não saio por aí amando todo mundo que encontro pelo caminho, meus sorrisos não aparecem com facilidade, mas me importo com as pessoas.
Estou namorando a vida. Casei com a felicidade. Sou amante da Alegria. Divorciado da tristeza. E, de vez em quando, dou uns pegas na loucura.
Sua amizade trouxe cor para a minha vida, isso até nos momentos mais sombrios, sou a pessoa mais sortuda do mundo, por esse presente, espero não tê-la desvalorizado, acho que talvez eu tenha, por que as vezes você não vê, que a melhor coisa que aconteceu à você esta aí, bem sob o seu nariz, mas isso também é bom, de verdade, porque eu percebi, que não importa onde você esteja, ou o que esta fazendo, ou com quem esteja, eu sempre, honesta e verdadeiramente, te amarei com todo o meu ser!
A vida, às vezes, desenha a nossa história de uma forma estranha. Também sou surpreendida por dores e amores; e vivo-os com intensidade... Conseguir caminhar com dignidade, respeitando sempre a nossa humanidade - chorar e sorrir quando se tem vontade - é sim saber viver e confiar na vida!
Já ouvi várias vezes ah-como-você-lida-bem-com-as-coisas. Não, não lido. Sou péssima em lidar “com as coisas”. Sou ciumenta com coisas bobas, impulsiva pelo menos uma vez por dia, leio bula de remédio e depois acho que tenho aquele bando de sintomas, meu dedão do pé não é bonito, quero tudo do meu jeito e minha cabeça é muito, muito dura. (...) Amo muito, tudo é muito, tudo é exagero, tudo é demais.
Sou uma mulher multifacetada, onde cada parte inspira a outra metade. Portanto, não tente me definir ou me desconstruir, apenas lide com isso ou me deixe ir.
Sou muito feliz porque tenho tudo na minha vida, Deus, família e amigos verdadeiros. Não precisamos de riquezas para sermos felizes, e sim de pessoas especiais que possam fazer parte das nossas vidas.
Sei que não sou perfeita, posso brincar em horas erradas (eterna Síndrome de Peter Pan), posso ser impulsiva, cheia de manias, cabeça-dura, braba e etc. O “etc” fica por conta de crises de TPM assustadoras, draminhas librianísticos, esquisitices amorosas, chatice de querer tudo explicadinho e neurose do tipo I (preciso-falar-tudo-que-eu-penso-agora) e do tipo II (preciso-conversar-sobre-o-que-me-incomoda-nesse-momento). Tudo bem, eu concordo com tudo isso. Meus defeitos são péssimos. E eu queria ter o corpo da Cicarelli. Mas eu sou exatamente assim: imperfeita (e sem corpo de Cicarelli, sorry). Mas estou apaixonada por você.
Só quem me conhece a fundo sabe. É que sou o tipo de gente que todo mundo pensa que conhece. Mas se enganam feio. Pouquíssima gente me desvenda. Mostro só o que quero. Não por maldade, mas por proteção.
Sou PhD em desilusão amorosa. Fui muito honesta nas relações, não sei jogar. Odeio quando o amor se transforma em violência, competição, morbidez.
Fico pensando onde está você e se você estaria pensando em me encontrar, como sou, onde estou e onde quero chegar... como sou, como é que vai ser e onde eu vou te levar.
Tem gente que fala que não gosta de mim, que sou metido, mas a única coisa que sabe de fato sobre mim, é o nome.
Se apenas soubesse quem realmente sou, deixaria de me comportar como penso ser. E se parasse de me comportar com penso ser, saberia quem sou.
Sonhei que era uma borboleta, e quando acordei vi que era um homem. Agora não sei se sou um homem que sonhou ser borboleta, ou se sou uma borboleta que sonha ser um homem
Bom, hoje vou escrever sobre a minha incapacidade. Sou incapaz. Incapaz de perceber as coisas mais simples. Me ligo em detalhes esquisitos. Eu sou estranho. Minha mão não para de transpirar devido a uma indignação obtida minutos atrás. To indignado. Não gosto de certas intimidades. Não gosto de gente cheretando no que é meu. Viram? Eu sou incapaz. Incapaz de deixar isso passar desapercebido. Ah, ninguém sabe do que estou falando né? Não vou dizer. Sou incapaz de dizer o porquê. Ficaria envergonhado. Não gosto de intimidades. Não espero que alguém entenda o que eu escrevi aqui. E por favor, não me perguntem. Eu só queria auto-desabafar.
Tem muita gente que pensa que ama. Não sou ninguém para julgar o amor dos outros, longe de mim. Mas o amor, o amor mesmo, o amor maduro, o amor bonito, o amor real, o amor sereno, o amor de verdade não é montanha-russa, não é perseguição, não é telefone desligado na cara, não é uma noite, não é espera. O amor é chegada. É encontro. É dia e noite. É dormir de conchinha. É acordar e fazer um carinho de bom dia. É ajuda, mãos dadas, conforto, apoio. E saco cheio, também. Porque de vez em quando o amor enche o saco. Tem rotina, tem manhã, tarde, noite, tem defeito, tem chatice, tem tempestade. Mas o céu sempre limpa. Porque o amor é puro como o azul do céu.
Sou intensa, exagerada, atrevida, curiosa, doce, ácida, livre, solta, tenho milhões de reticências, gosto de pessoas não-acabadas e não quero ser rotulada.
