Poesia Eternamente
Diga-me qualquer coisa.
Fale-me qualquer coisa.
Cite-me qualquer coisa.
Recite-me qualquer coisa.
Pronuncie qualquer coisa.
Grite-me qualquer coisa.
Sussurre-me qualquer coisa.
Xingue-me de qualquer coisa.
Coise qualquer coisa
Pra coisar essa minha vida
tão
coisada.
Sou...um poeta doce!
**Talvez uma alma triste... Um poeta doce e sofrido
Que vive à margem da vida flutuando entre
Nuvens e devaneios... Colecionando lembranças
De um passado tão presente***
Cobiçando ser apenas uma gaivota a voar...
sobre este verde mar..
Anoiteço esperando os amanheceres
Exausto desta contradição... De sentimentos...
***Vou ao encontro da brisa que sopra vagarosamente com
A melancolia do anoitecer... ***
**Quando então
escrevo meus versos à lua prateada...***
***E vou renascendo e morrendo tantas vezes...
Quantas na vontade de ser um poeta...ou mais que um poeta doce
Um louco...de amor!***
Não sou tão mau como me pintam,
e estou longe de ser bom como dizem de mim. Às vezes decepciono, às vezes surpreendo.
Sou como sou. E me basto sendo.
Amado...
Encosta teu peito ao meu num amplexo eterno...
Deixa que teu coração bata uníssono com o meu coração...
E que o sonho(todos) nos transforme em um só sonho
E que povoem nossos momentos...fazendo-os realidade!
***Assim... Abraçados***
... Prende-me a circulação do teu sangue
Deixa-me sentir pulsando...para que sejam um só sangue***
Somos homem e mulher...dois corpos ...mas seremos um só...
** Já és meu...*** serei tua ***
Eternamente... Vamos viver este sonho...numa só luz
***Amado...Nada sou sem ti...tu és o meu abrigo...***
Oi! Te encontrei novamente, mas você não era a mesma.
A aura que há em você já não é mais a mesma, nem tampouco o brilho nos teus olhos...
Você me conquistou no silêncio, sem me dirigir uma palavra dominou o meu coração. O repreendi, mas ele insistiu em te amar.
Consegui enxergar em você a fragilidade tão rara e preciosa de se encontrar, a beleza que há em sua humildade (que não se encontra em qualquer mulher). Em suas palavras decifrei o seu coração, conheci a mensagem da sua alma e te admirei por quem você era!
O seu brilho se desvaneceu e a sua simplicidade se tornou soberba! A felicidade que você tanto procurava, se deixou perder pela ansiedade que angustiava a sua alma. Pelo desespero se deixou tomar, pela impaciência você se transformou.
Suas qualidades se transformaram em abominações, o perfume que tanto te seguia agora você o ignora, o brilho que te fazia diferente você o trocou pelas trevas que rodeia o mundo.
Você era tudo o que alguém poderia desejar........ Mas você se perdeu.
A morte, morte para muitos é a pior coisa, pois não estão
cientes que a vida é eterna, a chuva cai com trovoadas e
trovões pelos céus da vasta região central daquela grande
cidade, andando por cada avenida não temendo a morte, mas
sim, dançando com ela, aproveitando cada momento com ela
enquanto há vida, enquanto há esperanças e há mais uma
chance de viver, então aproveite a vida e dance valsa, se
divirta com a morte, não deixe que esse medo te consuma,
mas sim, saiba lidar, a morte é a única coisa que temos total
certeza que existirá, o que nos resta, é dançar com ela.
Só passas a vida a criticar,
mas essa merda a mim não me atrapalha,
Agora digo quem és tu para julgar,
se nunca mexes-te uma palha.
Fragrância dos ventos...
E distante além…. De onde vêm os ventos
Persegue-me a marcha do tempo...
E as palavras morrem nas entranhas do céu
A calma descreve esta inércia dos sentires...
Somente a fragrância dos ventos...
Cheiro que me enchem as narinas de lembranças
Tão lacônica...tão minhas...
E eu sussurro na brandura dos versos que escrevo
Todos os dias***nos selvagens coloridos dos horizontes
da cor deste mar que são os olhos teus*
...e no silencio da noite
que demora a amanhecer as rimas surgem sem ecos...
de um poema que não consigo escrever...
***No silencio da noite... Despida de mim...***
na solidão das desoras,
das dores envoltas de maldades,
vai escurecendo a noite tenebrosa,
e chuvas cálidas,
de lágrimas e saudades.
Contágio livre
eu vi no metrô
uma moça sorrir sozinha
e ri
talvez, se alguém me visse sorrir
essa pessoa pensaria
que estou rindo sozinha
e riria
então
em alguns segundos
toda barra funda
estaria
à gargalhar!
Ronda (soneto)
Esta noite com a lua vou confidenciar
As minhas lembranças mais secretas
Numa vigia nas memórias prediletas
Que na vida me fizeram assim sonhar
Nestes eflúvios aos sons de trombetas
Do crepúsculo do cerrado, quero poetar
Nos braços da emoção, então devanear
Em suspiros, delírios em cores violetas
Sim, serão sensações na alma a enlear
De um amar nos jardins das borboletas
Das ilusões, assim, ter vontade de voltar
E aí, então, neste cenário de profetas
Quero nesta ronda poder eternizar
O soneto: em linhas, curvas e retas
Luciano Spagnol
Agosto de 2016
Cerrado goiano
Esta noite com a lua vou confidenciar
As minhas lembranças mais secretas
Numa vigia nas memórias prediletas
Que na vida me fizeram assim sonhar
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
CORTEJO
De que vale evitar a morte, indesejada
Se para o silêncio do chão é o fado
Pois, o que parte, no óbito é calçado
E com solidão a personagem é levada
Com que cortejo desfilar no cerrado
Se o culto deveria estar na jornada
No forrar o cascalho da árida estrada
E não suspiros ao morto derramado
Que importância terá a vida finalizada
Se o elo no amor, então, não foi selado
E tão pouco, a vida, daquele, foi amada
Pra nada adianta ter tarde vazio agrado
Se de volta ao pó, a alma é consagrada
Deixe as rosas de lado, e avance calado
Luciano Spagnol
Agosto de 2016
Cerrado goiano
A PRIMEIRA FATIA
Deste bolo de sentimentos,
reservo a primeira fatia ao amor...
Todo o resto é paixão.
Quando se poeta
O poeta eterniza
De forma indireta
Que não se divisa
Amor da dor numa meta...
E assim, profetisa
Na paixão seleta
Um coração de brisa
Uma rima sem seta
Na inspiração sacerdotisa...
Luciano Spagnol
Agosto de 2016
Cerrado goiano
Poeta mineiro do cerrado
SONETO NUM ATO
Em ti tem de mim pedaço
Num espectro multicor
Emergido passo a passo
Num coração ao dispor
Em ti encontro compasso
No olhar que oferece flor
Por ti o meu afeto é laço
Num sonho terno e coesor
O meu corpo por ti é espaço
Sinto em ti desejo condutor
De calor no apego e abraço
És tudo neste ato maior
No meu mundo, regaço
Na emoção, o meu amor!
Luciano Spagnol
Agosto de 2016
Cerrado goiano
Uma resposta salva uma vida
Ou mata um sonho...
Até quando silenciosa
O perfume da Rosa é o gesto
E o espinho o seu silêncio...
Não se sinta idiota por ser verdadeiro em um mundo de mentiras,
que ser normal é ser doente, tomar remédios para dormir, para sorrir, para ficar dormente...
Não se sinta bobo por ser meio Don Quixote, enfrentar dragões de catavento, de amar além do momento... Eternidades estão nas pequenezas dos gestos, no sorriso ao estranho, num bom dia honesto.
Em um eu te amo na presença do afeto...
Não se sinta mal por muito sentir, ir além do curtir, demonstrar afeto da alegria à tristeza, somos humanos e é preciso zelo para cuidar dos achados que não te abandonam...
Amigos, amores, são nosso jardim da vida, a rara flor querida... E se és assim, te orgulhe da loucura nos dias corridos gritando seja normal! Conforme-se!
- Não! A felicidade está na necessidade de enxergar que Amor... É uma linda via de duas mãos... Um vasinho que trinca, quebra e caí no chão, mas quando colamos juntos a quatro mãos, mais amor terá em cada pedaço uma história de superação.
Solidão não faz parte de estar sozinho consigo mesmo... E sim, o silêncio do mundo nos nossos ouvidos.
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
ANDOR DO AMOR
Quem não quer, não estar sozinho
Na noite fria acobertar-se de calor
Estadear estórias e paixão compor
E ter a cumplicidade pelo caminho
A solidão é sentir no vazio, amargor
É grito sem eco, mimo sem carinho
Avitar a rosa por ferir-se no espinho
Querer no azedado ter doce sabor
Cada qual traz ideal no seu cantinho
Um oferece o abraço em laço e flor
Outro doa afeto num olhar mansinho
Pois, não se é perene no retiro opressor
Nem tão pouco um solitário mesquinho
Que não orne de rosas o andor do amor
Luciano Spagnol
Agosto de 2016
Cerrado goiano
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