Poesia Ei de te Amar Vinicios de Morais
Talvez os poetas estejam certos
- O amor é a única resposta
Na certeza da morte esperada.
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DEUS
Deus nunca disse que no nosso caminho
Não haveria pedras, espinhos, dores
Mas disse que a recompensa seria grande
Para os vencedores de todo sofrimento.
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Sejas bem vindo amado
- Outono das nossas vidas
Onde desenham os nossos caminhos
- Nas cores das folhas caídas no chão.
ABRASAS
- Tu és o meu porto seguro (...)
Onde eu quero ancorar o meu amor
- Depois de uma tempestade
Encontro os teus braços à minha espera
- Para encher o meu corpo com carícias
Na tua boca cada letra que deixo deixa-te vivo
- Tu és um rio de neve em fogo convertido
Em mim és um peito abrasas escondido.
Afinal os teus doces lábios, fascinam-me
(...) E convidam-me ao pecado.
NA PELE
- Sulcos na tua pele perfumada
De uma lágrima caída que nos afoga
- Onde supomo-nos sós e ignorados
Nas memórias das palavras já apagadas
- Adormecidas estão já as noites
Quando tu dizes que me amas
- E eu acredito no teu amor
Morreria se não tu acordasses
- Dentro do meu coração, da minha alma
Onde percorres-me o corpo com sede
- E morres nas palavras dos meus passos
Onde seremos uma promessa
- Talvez antes e depois de nós
Nos sulcos da pele de uma lágrima caída de felicidade.
Quando o vento te tocar no rosto
- E brincar com os teus cabelos
Por favor não te assustes
-É a minha saudade, o meu amor
Que te quer beijar em silêncio.
DESERTO SECO
Nado em terras secas, cheias de cactos
Despidas cegas como uma toupeira
Em breves rasgos onde descrevo o mar
Deserto seco de areia fértil ou estéril
Ninguém pode dar aquilo que não tem
Sou pó, ao pó eu voltarei a desfazer-me
Onde a vida tira-me as lascas, que importa
Nasce o sol e não dura mais que um dia
Depois da luz, segue-se a noite escura
Sombras que morrem na sua formosura
Tristezas transfiguradas pela ignorância
Nado no deserto de cactos em terra seca.
FOLHA EM BRANCA
Rabisquei as palavras
Cobertas de tanta dor
Numa folha branca vazia
Onde abusei das letras
Num pedaço de papel velho
Escrevi desabafos de mim
Despidos de amor
Perdi-me na estrada
A tua procura
Desesperei quase morri
Reneguei-me
E afastei-te de mim
Agora guardo dentro de mim
Todas as dores, todos os gritos
Rasgados no silêncio da madrugada
Que dilacera por dentro o peito a alma.
SENHOR
Tu és o meu Pastor Divino
Guarda todos os meus pensamentos
O meu coração, o meu corpo e a minha alma
(---) Guarda a pessoa que serei hoje e amanhã.
ENGANAR O TEMPO
O tempo corre nos retalhos da nossa vida
Dos nossos corpos já fragilizados de dor
Acumula-se na poeira dos olhos sem ver
Embaça os nossos próprios pensamentos
Escondendo todos os sentimentos doces
De cada um de nós, espalhando os medos
Deixando a descoberto os nossos segredos
Marcam para sempre as páginas envelhecidas
Do livro dos nossos sonhos mais perversos
As memórias são um velho espelho abstrato
Porta-retratos escondido na mente pela alma
O tempo marca o rosto de qualquer humano
Engana-se o tempo, mas é ele que nos engana
Cada lágrima perdida no chão é uma esperança
Talvez em cada dor uma pequena doce lembrança.
OBSERVO-TE COMO GOSTO
Velas por mim nas horas amargas de dor
Adoçando os meus dias das tempestades
Das lágrimas ficamos no silêncio tão nosso
Oiço a tua voz rouca que murmura ao ouvido
No toque das memórias da minha pele na tua
Que o tempo nunca conseguirá sequer apagar
De tantas primaveras que já nos enriqueceram
No teu rosto o brilho dos teus olhos nos meus
Temperamos a nossas bocas de frutos exóticos
Onde pernoitas com a tua mão nos meus cabelos
Como eu gosto de observar-te enquanto dormes
Os meus olhos ficam embriagados de tanto amor
As minhas mãos percorreram o teu corpo a tua pele
Enquanto dormes, o meu coração voa ao teu redor
- E quando partes, deixas bocadinhos de ti em mim.
SOLIDÃO DE SONHOS
A solidão é deixada na brisa do outono
Com tantos beijos já perdidos no verão
Nas manhãs tão quentes de breves sigilos
Monólogos da nossa imensidão da noite
No progresso talvez incontrolável do dia
Onde o silêncio, o espaço declaram guerra
Quando os sonhos contemplam a velha lua
De desejos, das estrelas que brilham nos olhos
No despir dos sentidos ao encontro dos meus
Cobrem o chão, a cama com pétalas brancas
Rosas plantadas por mim do nosso belo jardim
Solidão de sonhos, nos beijos perdidos de verão.
DESISTIR NUNCA
Podemos desistir de uma casa
Podemos desistir de um carro
Podemos desistir de um emprego
Podemos desistir de um amor
Podemos desistir de tudo que gostamos
Podemos desistir das pessoas.
Podemos desistir de qualquer coisa
Podemos desistir, mas nunca
Podemos desistir de nós próprios
- Insista, persista, lute
Nunca desista pois um dia você venceu
Por não ter desistido
- Desistir nunca, persistir sim .!
TU TALVEZ NUNCA SAIBAS
Talvez tu nunca saibas
Mas dormes nos meus dedos
Entre o tiramisu de manga
Do queijo mascarpone
E dos biscoitos com chocolate
Talvez tu nunca saibas
Onde as andorinhas fazem os ninhos
Mas sabes bem o sabor do frango
Com mel e gengibre como é maravilhoso
Talvez tu nunca saibas
Que há segredos entre as árvores do campo
No lombo assado com vinho do Porto
Talvez tu nunca saibas
Como as letras constroem a palavra amor
Onde os morangos se juntam ao chocolate quente
Com a paprika, gengibre, caril, pimenta
Talvez tu nunca saibas
Que por ti chamo a toda a hora e digo que amo
Nas espetadas de camarão com abacate
E batatas em cubos com alecrim
Talvez tu nunca saibas
Que de noite as minhas asas te cobrem do frio
Do nosso filme, o sabor da magia
Talvez tu nunca saibas
Que o vento espalha os meus recados em ti
No arroz basmati com leite de coco e amêndoas
E o pudim de anis que é delicioso
Talvez tu nunca saibas
Que os meus pensamentos são dias perfumados
Do bacalhau à lagareiro e do chocolate quente com canela
Oh meu amor quem sabe se tu sabes
Ou talvez tu nunca saibas que sem ti eu não existo.
No cocktail de vinho do Porto rosé com café.
VIAGEM EXÓTICA SABORES EXÓTICOS
A boca, o beijo são o paladar dos sentidos
Bebamos o café com chocolate e hortelã
Tu já sabes que desejo-te na penumbra da noite
No entrecosto assado com limão, louro e alho
Eu não sei por onde anda o teu perfume de dia
De noite sinto-te no bolo de azeite, mel e nozes
Sei de ti na espera interminável, num dia de trabalho
Nas batatas assadas com bacon, alecrim e míscaros
Onde os gestos gritam de prazer na incerteza da dor
Do forno das peras assadas com mel e vinho do porto
Desejo-te só a ti e percorro cada cantinho da tua doce pele
Como se de um bolo de abóbora com laranja tratasse
Prometes-me a lua e eu acreditei na tua promessa
Entre o salmão assado com açúcar mascavo e cominhos
A tua respiração engole os meus doces suspiros
No borrego grelhado com o molho de iogurte e hortelã
Desejo-te só a ti como nunca desejei alguém
Como tu desejas o bife com molho de cerveja e ovo
Os teus lábios abrigam a minha boca do frio
No pato com laranja ou nos figos com amoras com vinho tinto
À noite fizemos o que mais gostávamos de fazer, perdermo-nos
Nos olhos um do outro entre a canela, gengibre e pimenta
Os olhos são a janela da tentação, o corpo a porta do prazer
O passaporte é o amor, ele é fundamental para a viagem pelos sabores exóticos.
SE EU FOSSE TALVEZ UM POETA
Se eu fosse talvez um poeta
Faria em magia todas as páginas
Livres sem lágrimas, sem dor
Refeitas de sonhos coloridos
Vestidas com tinta da liberdade
Pintadas com dignidade e vida
Se eu fosse talvez um poeta
As letras tornar-se-iam em magia
Cobririam as páginas em branco
Já vazias, esquecidas, perdidas
Que de negro se vestiram
Pelas mágoas, dores e sofrimentos
Se eu fosse talvez um poeta
Escreveria somente poesia
Na autenticidade de um verso
As letras tornar-se-iam em magia
Cobriam as letras de toda felicidade
Neste mundo de dor sem amor
Se eu fosse talvez um poeta.....
DESLIZAS AMOR
As tuas mãos deslizam
- Sobre a minha pele
No calor do verão
- Entre os ventos outonais
- Acalentando o meu refugio
E o teu toque umedece
- A minha alma
Nos sons que ecoam
- Uma eternidade inteira.
Quero perder-me
- Nas curvas do teu sorriso
Onde deslizas no meu corpo e eu no teu.
Brilhio do sol
Que bate no mar
Que Clareou a Terra
Que por Fim não erra
Céu da Boca do mar azul,
Sol da terra me faz clareza
Mais um azul
✿•*•*✿ LOVE
A minha dor é infinita
Quando me recordo de ti
Sinto ainda com muita saudade
O sabor dos teus lábios
Ao encontro dos meus
Da forma como as ondas do mar
Rompem com força a tua pálida nudez.
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