Poesia Ei de te Amar Vinicios de Morais

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Ingratidão

É, a vida sempre nos dando uma rasteira.
Quando você encontra a felicidade,
ela vêm e mostra da pior maneira,
que no mundo não há eternidade.

É como se fosse uma casa,
que a cada dia você constrói.
E depois de tanto esforço.
Vem um simples terremoto e a destrói.

Você pensa no melhor,
isso eles não reconhecem.
São tão pessimistas que,
viram as costas e te aborrecem.

O modo certo é caminhar,
sem rumo nem direção.
Fica - se um pesar.
E junto com ele o gosto de ingratidão.

As pessoas erram,
isso eu sei.
Mas veja pelo lado positivo.
Do seu lado, eu sempre estarei.

Inserida por LexMor

Mudança.

Aconteceu por acaso.
Não. Se fosse pelo acaso, não aconteceria.
Tava escrito, tava para ser.
Se não fosse o destino, o que mais seria ?

Eu lembrei,
depois daquele dia,
você deu o sorriso e pensei
que nunca mais esqueceria.

Me envolvi de tal forma,
que quase não me reconheci.
Foi tão precipitado,
Que até voltei a sorri.

Depois, pisei na bola,
Com tudo isso eu sofri,
Hoje não vejo a hora,
De te mostrar que aprendi.

Para isso eu preciso de você.
Saber se está disposta, será ?
Já te mostrei o que sei.
Vem pro meu lado e você verá.

Inserida por LexMor

Viva-Me

Olhe-me, para eu ver verdade.
Sorria-me, para eu viver sinceridade.
Dance, para balançar meu coração.
Toque-me, para eu sentir arrepio e emoção,
Abrace-me forte e se envolva, naquilo que eles chamam de paixão
Não me dê a mão com frieza, pois se você cair ela vai te levantar com firmeza.
Não me ignore, nunca se esqueça,
que eu sempre estarei do seu lado,
não importa o que aconteça.

Inserida por LexMor

Como é gratificante viver por Deus, com Deus e coladinho em Deus.
Escutá-lO, ouví-lO e seguí-lO, é tudo!
Tudo flui. Tudo se esclarece.
E os Seus ensinamentos são insondáveis!

Inserida por EugeniaMorais

Ando pelas vielas da dor
espalhando esperança
e desejando ser mais que sou.
Estou em transformação constante
estou cada dia mais aprendendo a me amar.

Inserida por marciamorais

Sou expansiva sou ondas que encobrem as areias
e nas pedras se arrebentam sem medo
porque virar espuma é a parte que me satisfaz e completa a minha paz!

Inserida por marciamorais

Nunca deixei de ser eu mesma,de ser como sou,de ver as coisas como vejo,
não sei ser diferente ,sou como cada parte de um lado diferente.

Inserida por marciamorais

As vezes calada ao extremo
as vezes uma voz gritante como um trovão
as vezes tão calma que da medo
a quem esta acostumado
a minha singela expressão.

Inserida por marciamorais

Costumo dizer que sou parte do mar
sou de maré e como elas vou e venho.
e se preciso acho uma concha para me abrigar.

Inserida por marciamorais

As vezes passamos tempo demais brigando com nós mesmos,
tentando ser o que acham que devemos ser...

Inserida por marciamorais

Saudade é um elemento importante
para que as lembranças boas fiquem intactas
em nosso corações!

Inserida por marciamorais

Minhas ilusões de menina
mantiveram recolhidas minhas tristezas
para que eu pudesse voar
para longe da solidão.

Inserida por marciamorais

Questionando a Saudade

Ó saudade! Porque levastes aquela moça ?
Aquela pequena moça.
Para sempre dos lábios meus.
De desespero tu ouves o meu chorar.
De alegria debocha ao olha-lá no breu.

Saudade, porque ser tão cruel?
Corpo e alma a entreguei em vida.
Em morte dormirei e subirei aos braços teus.

Saudade, onde foi que eu errei ?
Por merecer tamanha frieza.
Por ter sido verdadeiro?
Isso um desejo que nunca saberei.

Difícil será esquecê-la.
Impossível ao vê-la com outro.
Deus há de me ajudar,
junto com os anjos dai-me força.

Bela se faz. Seus cabelos soltos estão mais.
Bela se fez, por mostrar-me suas mãos,
seus suspiros e sua languidez.

Saudade, sinto saudade dela.
O vento lembra-me seu toque,
as ruas seu corpo,
a luz a sorte.

Caminhávamos por caminhar.
Sonhava só por sonhar.
Sorria talvez por amar.

Saudade, ela tens raiva de mim? Me esqueceu?
Conte-me bem baixinho no meu ouvido para não acordá-la.
Prometo não contá-la ao saber o que aconteceu.

Saudade, ela vai voltar?
Pelo meu sentir acho que não.
Choro dia e noite, me entreguei a solidão.
Mi'alma jás do corpo são.

Podes ficar com ela para ti saudade.
Cuide-a como mereces.
Se ei de saber que faz-a sofrer.
Meus olhos há de temer.

Saudade, não irás ganhar.
Não deixarei que apague-a do meu passado.
Espero continuar outrora dessa vida.
Cheio de suas memórias.
Daquela pequena moça.

Inserida por LexMor

Tudo que escrevo não é pensado.
É sentido.
Só depois de escrito,
que eu procuro uma explicação racional,
para aquilo que foi por mim vivido.

Inserida por LexMor

Anjo do Amor

Linda como uma flor
Única que traz sabor
Como um anjo que da cor
Inspiração do beija-flor
Encanta com seu esplendor
No mais leve frescor
Exalando o mais puro AMOR...

Com seu perfume no ar
As estrelas vão iluminar
Meu sonho é cultivar
A mais linda noite de luar
Rara como as ondas do mar
As palavras vão dançar
Tantos caminhos a trilhar
Tantos sonhos a sonhar
Ah, como quero te AMAR...

Inserida por DmFarias

Reunião dos Sábios Poetas

Já me toquei e fui safado como Bukowski
e me peguei amando o tanto quanto posso igual Vinícius,
porém já me vi cético e racional como João Cabral.

Um dia me senti tímido igual Drummond
tanto que precisei e decidi ler Baudelaire
e essa necessidade me induziu a ser precoce como Rimbaud.
Já quis ir embora como Bandeira foi
e revolucionário como Mário de Andrade pelo novo,
pela arte, pelo povo.

Já quis beber como Oswald de Andrade
e ser rebelde a vontade.

Quis escrever versos em Quintanas
e lutar como Leminski, para poder dar um golpe certeiro em cada poesia.
Pensei em suicídio e morrer por amores como Álvares de Azevedo em seus poemas.
Hesitei e decidi ir à igreja conversar um pouco com Deus no corpo feminino de Adélia
[Prado,
pedir força para conseguir escrever sonetos parnasianos parecidos com os de Olavo
[Bilac, com métricas, rimas ricas no encaixe.

Brinquei e joguei palavras no papel,
esparramei-as e esforcei para formar algo concreto, alá Ferreira Gullar
mas minha incapacidade de me entender me faz ficar desentendido em dizer o que eu sei
[escrever

Meu canibalismo antropofágico nacional,
o elo com o belo
o natural
me enraizou os pés na terra moderna e fofa,
e a chuva me afundou junto com Manoel de Barros à toa.

Embriaguei-me com vinho do porto, no Porto de Portugal.
Com isso, avistei Fernando Pessoa adentrar além-mar salgado, ou talvez um de seus
[pseudônimos.
Não me lembro de nada direito, sentia-me puro e instigado.

Já pus em cheque a vida que passei e me inspirei.
Todos me adentram o núcleo do âmago
o interior do interior de mim mesmo.

Inserida por LexMor

O quadro vivo

Eu gosto de olhar pela janela do quarto.
A janela alta do meu prédio
e olhar.

Ofusco-me nas luzes horizontescas
pitorescas da noite sublime,
distantes e borradas de rímel.

A agonia começa no cômodo
de cunho pensante.
As luzes lá da frente não se apagam
aqui as paredes se esfriam
cada vez mais
cada vez mais necrosadas.

O olhar alcança a floresta tempesteira por raios,
logo atrás dos borrões nos postes,
da torre da igreja crucificada,
dos borrões amarelos ambulantes,
os da ida e vinda
os da volta e partida.

Alguns piscam, outros param,
muitos voltam
(Esqueceram as chaves de casa, a camisinha, o próprio aniversário)
Os pneus queimam o asfalto,
sinto cheiro amargo,
deve ser a torradeira avisando que o sol apareceu
e que eu esqueci de dormir,
deve ser de manhã, o sino vai tocar
e eu permaneço olhando pela minha janela
com meus olhos pintados por lápis preto,
ambos em volta preenchidos pela cor viva
o negro.

Durmo sem saber que horas são,
não sei, porque ainda não dormi.

Inserida por LexMor

Borracha Concreta

Amor com
sapato ralo,
nós no ato
juntos de cadarço molhado,
minguado lá atrás do solado
de aço. Intenso amor barato
no aro que eu fico cruzado e
excitado pelos pés com o tato

Inserida por LexMor

Os pensamentos que eu Refleti

Todos os livros que eu li,
todos os versos que eu não escrevi,
todas as poesias que eu esqueci,
todo o mundo que eu me perdi
e todos os amores que eu parti,
estão ainda aqui.

Todas as garrafas que eu bebi,
e cigarros que acendi,
todos os casamentos que eu pedi,
toda minha vida que eu vivi,
e todos os corações desenhados pra ti,
juntos com aquelas flores que eu colhi,
estão por ali.

E as mortes que eu ainda não morri,
andam a me seguir
no passeio que eu corri
lá na casa que eu construí,
da mulher que eu vim,
nos dias que eu amanheci,
nas noites que mal dormi,
e em todas às horas que eu sofri.

Inserida por LexMor

Mesa Formada

Me deem uma garrafa de vinho
batata palha
requeijão
creme de leite
frango desfiado
e um amor para poder dormir no frio.

Inserida por LexMor

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