Poesia dos 40 anos
Aos quase 30 anos deveria estar formada, carreira promissora, mãe de dois filhos. Porém moro com meus pais, mal pago minhas próprias contas. As vezes me sinto perdedora, as vezes a paz me conforta.
As vezes o terror da ansiedade me assombra.
João 17 anos morador da comunidade do Cantagalo, nascido e criado por lá. O João assim como outras crianças, cresceu tendo como referência o Roberto , vulgo "pouca telha", um dos maiores traficantes do Rio de Janeiro. Mas o João não tinha vocação pra ser vagabundo, ele queria mesmo ter um bom emprego pra tirar a mãe dele do meio do fogo cruzado. O "pouca telha" toda semana andava com um carro diferente, tinha moto, muitas mulheres ao redor, festa com cervejas e carnes roubadas quase todos os dias. Mas essas coisas não impressionavam o João. Ele tinha foco e acreditava que iria conseguir aquele trampo no asfalto.
No colégio estadual conseguiu terminar seu segundo grau aos 17 anos. Foi a luta com garra e confiança, teve alguns "nãos", mas normal até então. Porém, esses "nãos" passaram da normalidade, e João foi ficando cabisbaixo, triste e sem força. Foi lembrando como era fácil a vida do "pouca telha" foi ficando acesa a possibilidade de entrar no movimento. O movimento queria o abraçar, o movimento propunha a realização dos seus sonhos.
Mas o que mais entristeceu o João no asfalto foi o fato dele ser mandado embora sem ao menos ser contratado, e pelo motivo mais covarde, a cor da sua pele e o endereço da sua casa. O "pouca telha" aproveitou a fraqueza do João pra convidá-lo a entrar no movimento. O João não quis, preferiu seguir seu sonho de ter um trabalho digno e limpo. Que garoto determinado, que orgulho! Lá se foi ele pra luta de novo. Mas antes do João chegar aí, deixo uma pergunta aqui. Asfalto, tem como dar uma oportunidade pra quem decidiu que não quer ser vagabundo?
Delírios
Me fale de você
Me diga dos seus sonhos
E do que você fez
Em todos esses anos
Se você está feliz
Se valeu a pena
Se algo aconteceu
Que até você condena
Me fale de você
Sobre aqueles tempos
Se a troca de olhares
Ainda está em seu pensamento
Me fale dos delírios
Da sua juventude
Do quanto você ama
E se acesa ainda esta a chama
Me fale de você
Das coisas no presente
E de como você vê
Esse quadro em sua mente
Dormi com 37 e acordei com 38 anos. Acordei reflexivo, sensível, saudoso e choroso. Por essas razões vou segurar os dedos e deixar o textão pra outro momento rsrsrs Acordei feliz comigo mesmo, mais amigo de mim, mais parceiro e compreensivo. Levantei da cama bem consciente de quem é o Ricardo e desejando tudo de melhor pra esse cara .
Quero que vibrações e desejos desse dia possam se repetir por todos os outros que estão por vir. Espero também que esse ano, que começa hoje pra mim, seja um ano de paz, amor, conquistas e sorrisos..
Por 2 anos vivi julgando aqueles que eu achava que eram hereges e com isso, nessa linha de julgamento, cai de cabeça no mar de críticas e fez meu coração se tornar cético, pois, alimentei meu coração somente de coisas ruins, somente de trevas e morte. Somente Cristo pôde trazer a luz em meu coração.
Se eu pudesse dar dois conselhos para todos vocês, seriam...
- Não sigam aqueles que APENAS JULGAM a todos e não a si mesmo.
- Não julguem tudo e todos.
Lembre-se que sua boca vai falar apenas aquilo que o seu coração está cheio, não deixe o seu coração se encher de trevas.
Seja Sal, seja luz.
Nos tempos em que quadrilha era só uma dança.
Quando eu tinha uns quinze anos, no mês de junho não se falava em outra coisa a não ser nas festas caipira.
Santo Antônio, São Pedro e São João.
Quermesses, barracas de comidas, dança de quadrilha, faziam com que a gente se aconchegasse numa fogueira, comesse pipoca, pinhão, milho cozido, caldo verde e um sem número de outros quitutes, quase sempre à beira de uma fogueira e olhando os balões que coloriam o céu.Alguns mais ousados tentavam escalar o pau-de-sebo e todo mundo usava fantasia, ou pelo menos algo que estilizasse o tema, como remendos coloridos nas calças de barras viradas e nas saias rendadas. Camisas xadrez, lenços no pescoço, chapéu de palha e botas eram imprescindíveis.
As meninas mais bonitas se fantasiavam de noiva, usavam grandes tranças e espalhafatosa maquiagem vermelha, tudo cobrindo totalmente o corpo, mal se vendo as mãos. O ápice da festa era o casamento caipira.
Não havia celulares, whatsapp, twitter nem Facebook e o negócio era mesmo o correio elegante, com recados inocentes e promessa de beijos que na maioria das vezes não passavam da imaginação.
A dança era a das quadrilhas, sempre bem ensaiadas e nada parecidas com as de agora, que têm uma corrupção que sempre existiu, mas se comparada à do bandidão da época, o Adhemar de Barros e a atual do Lula, poderíamos dizer que ele foi um trombadinha aprendiz do grande ladrão.
As festas terminavam sempre com uma grande queima de fogos de artifício que ou eram mais seguros, ou o pessoal mais cuidadoso, porque pouco me lembro de acidentes com rojões, queimaduras de bombas ou incêndios provocados por balões.
Quem não tem saudades dos seus quinze anos?
qual você escolheria:
viver 120 anos pobres e em cotidianos
ou 30 anos milíonario sem cotidiano podendo fazer tudo o que quiser ?
para muitos escolheria os 120 anos(claro...)
mas pense 120 anos vendo o mesmo carro vendo os mesmo prédios vendo as mesma pessoas.
no fim acaba dando no mesmo...
a diferença
dentre esses 120 anos aposto que só 30 valeriam a pena...
o resto seria uma montanha que uma hora ou outra pousa um pássaro diferente...
ou os 30 anos?
imagine uma hora você ta no espaço indo pra um planeta desconhecido com seu dinheiro e outra plantando um semente algo que você ganho.
escolha mais certa :
escolher 120 anos na vida de uma montanha
ou escolher 30 anos na vida de um feixe de luz ?
"O que nos envelhece não são os anos ao longo tempo, mas sim a forma de pensar e agir na condução de todo esse tempo."
Lenilson Xavier (20/06/2017 -lexgrafia-)
Maldito é aquele que zomba da minha ética...
Daqui a 400 anos seu espirito verás que minha ética terá se tornado uma nova religião na face da terra... é uma questão de tempo, você zomba agora e eu darei rizada no futuro.
Qual o preço que se paga por optar o caminho errado?
Hoje, depois de anos, sigo ainda sem resposta e com uma única certeza:
A certeza de que nossa força vem conforme ganhamos humildade na análise do quão forte somos.
Muitas vezes me julguei forte demais e tomei decisões pelas quais pago um preço alto hoje.
Na prepotência do passado criei um presente doloroso.
Hoje vejo que nosso futuro está na insignificância da escolha de qual caminho seguir
Fique certo de uma coisa, as consequências virão
A vida precisa seguir seu curso, esteja você preparado ou não.
Seja humilde.
Paixão
Os teus olhos serenos de ver,
concedam-me mais anos de vida,
ao lado dos teus lábios de ler,
que me dão consolo devida.
Paixão, a vida não é só para viver,
mas também para sentir o cheiro natural,
das pessoas que amamos de ver
as faces alegres e sorridentes meigural.
Estar contigo é tudo para mim,
sem a tristeza amarga,
que sem ti, não há remédio arga
que cure a minha dor tristim.
A sensibilidade da sua pele,
é devido ao relento que cai,
dificultando a respiração da Menele,
paixão da vida minha,vai !!!
Quanto anos você tem amigo? Qual a sua idade?
Quem poderá saber o quanto de tempo cada um de nós ainda tem independente da idade?
Então se vier, venha com entrega, com intensidade, esteja inteiro, esteja de verdade, com muita vontade de trocar, doar e receber.
Venha de boa vontade, sem maldade, simplifique, não complique.
Conheci pessoas que em 18 anos viveram na plenitude, atingiram o auge da maturidade.
Não é o tempo, é a intensidade.
Não é a presença, é a disponibilidade.
Não é a idade, mas a sua verdade
A gente passa anos à procura do grande amor, como se estivéssemos ansiosos e atentos às manchetes dos jornais, escolhendo entre tudo que está em evidência naquela edição...
Talvez a gente precise deixar de lado as manchetes, tão exuberantes e vaidosas, mas também tão comuns, acessíveis demais.
Talvez seja preciso aprender a ler os rodapés.
Quem sabe o amor não esteja ali, no rodapé, escondidinho, tímido?
Porque amor não precisa ser vaidade e muito menos exuberância, apenas ser verdade, simplicidade, mas não percebemos isso com facilidade.
Aliás, geralmente não damos valor ao que alcançamos com facilidade.
Por isto é que amor precisa ser conquistado, aquilo que mais envolve paciência, insistência, luta, esforço, fé, para se fazer merecer.
Além disso, Deus é sábio, certamente não deixaria nosso amor em evidência para qualquer um achar. Este amor que é reservado a você ele deixa escondidinho, de maneira que apenas você e mais ninguém seja capaz de encontrar....
Ainda bem. Rsrs..
PENSE NISSO:
Se quem cometesse crime, cumprisse, realmente, pena de 20 a 30 anos de prisão sem benefício algum, os presídios estariam quase vazios, o país seria de primeiro mundo e a população, totalmente segura.
E aqui estou eu, um jovem escritor de 17 anos, que adora pensar sobre a vida e criar teorias.
Sou estranho?
Não, apenas gosto de ser educado e de ser útil para a sociedade.
Apesar de todos os anos que passaram juntos, a moça ainda se impressionava com a atitude que o rapaz tinha para tomar decisões. Sem conhecer os lugares, sua determinação o levava do Oiapoque ao Chuí só para realizar os sonhos de ambos.
"Você não tem medo de acabar se perdendo nessas viagens de trabalho?", ela sempre o questionava, triste na despedida, vendo-o abrir a porta e partindo pela centésima vez, de costas e com ombros pesados por saber que era seu dever. Ele parou na porta, olhou para trás sorrindo e disse: "Você vai estar de braços abertos me esperando?"
Sem pestanejar respondeu: "sempre e pra sempre". Aquele rapaz olhou novamente pra frente, e antes de ir ele falou: "então mesmo que por instinto, perdido ou não, volto pra você".
E partiu...
Uma marca de expressão rude na testa que ao longo dos anos carrego. Pela preocupação exarcebada com o destino. Esse que ou você obedece as regras ou perde o jogo! Mas sempre na esperança de ter a última carta na manga. 😘
Vanda Vieira.
NÃO!
Depois de vários anos tentando, tentando, tentando, aprendi a dizer “Não”, motivos de comemoração, afinal já disse muitos “sim” e fui humilhada, já disse muitos “sim” e fui maltratada, já disse muitos “sim” e fiquei sufocada, já disse muitos “sim” e fiquei fazendo serviços meus e dos outros, já disse muitos “sim” e carreguei o mundo nas costas. Minha lombar não aguentou, meus “SIM” tornavam minha vida cheia de “NÃO”.
Sentado em um banco de praça, um senhor de oitenta e tantos anos, faz o que fazia rotineiramente. Alimentando pássaros com migalhas de pão, ele recebe uma visita. Um homem de meia idade, usando um terno cinza, senta - se ao lado dele e diz: "Sr Antônio, como tem vivido sua vida?"
Estranhando o fato de aquele homem o chamar pelo nome, de certa forma ele sabia quem era. "Eu vivi plenamente pelas últimas 8 décadas. Levo no coração os amigos mais leais, o grande amor da minha vida, que já se foi, mas juntamente comigo, construiu uma grande família. Meus filhos estão todos bem, e meus netos igualmente."
O homem de terno o questiona: "O senhor não parece assustado em me ver."
E ele respondeu: "Estou a 10 anos longe da pessoa que mais amei na vida. Vivi a vida do meu jeito, e vou partir do meu jeito. Agora posso vê-la, novamente."
O homem espantado, sorri, estende sua mão e diz: "Assim espero e torço, senhor."
E se foi.
Meu nome é Fortunato vim na embarcação graciosa vingativa,
Sou jovem de vinte e tantos anos
Baixo e forte, estou correndo sem direção, preciso fugir dessa escravidão, já levei 20 chibatadas, cem vezes a chibata me sangrou, algemado no pelourinho, quando quase morri, foi que o Feitor me soltou, a água e o sal grosso não pôde meu coração cicatrizar, dormí com os pés presos no tronco chamado Cepo, por provar a doçura da cana, preciso achar no meio dessa floresta um quilombo que possa me abrigar, meu senhor está oferecendo recompensa para quem me achar, mas sou crioulo esperto para a casa grande nunca mais eu vou voltar, sou alforriado de espírito,
Sou sonhador, meu nome é Fortunato lopes da silva, sei tudo de roça, sei cozinhar, fallo apressado, muitos me chamam de mal encarado, porque na minha pele ninguém está, olho para o chão, não entendo a diferença, em minha terra eu era livre, aqui sou vítima da violência, vi a liberdade chegar, fui um dos poucos a passar dos 40 anos, mas voltamos para as fazendas de nossos antigos patrões, agora para pedirmos emprego, pois a liberdade nos colocou nas ruas sem dinheiro,
Os ricos não deixaram de ter escravos, apenas a Lei Áurea permitiu escravizar a todos, brancos e negros. Agora não se trabalha só no café, no algodão, no canavial, nas minas extraindo o ouro, mas sim em todos os trabalhos, chamados profissões.
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