Poesia do Preconceito Vinicius de Morais

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É BOM

Como é bom poder acordar
Acordar bem disposta
Com um doce beijo ensonado
Mesmo num dia nublado
Como é bom acordar
Sentir a tua pele perfumada
Enrolada num abraço apertado
De um sorriso rasgado
Como é bom poder acordar
Acordar bem humorada
Mesmo num dia chuvoso
Com um doce beijo molhado
Enrolado num abraço carinhoso
De um sorriso rasgado
Como é bom poder acordar
Acordar bem humorada
Com um ensonado beijo profundo
Sem dissimulações ou cobranças
Enrolada num abraço apertado
Como é bom, um beijo simples molhado.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

POETA

Quisera eu ser poeta
....Escreveria um verso
Para traduzir o meu amor
....Passaria por marés ventosos
Entraria nas tempestades da paixão
...Nas calmarias do amor
Quisera eu ser trovador
...Diria todas as palavras
Para traduzir o meu amor
.......Sem destino
Sem passado, sem futuro.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"DO TEU CHEIRO "GOSTO "

Do teu cheiro gosto bastante
Quando me invades a alma
Fazes-me viajar para longe
Roubas os meus pensamentos
Leva-os para terras longínquas
Nunca me perguntas se eu quero
Levas-me simplesmente
Contigo ando de mãos dadas
As tuas folhas são linhas do meu coração
Que eu permito, preciso e procuro
Contigo levito, voo sem asas
As minhas mãos estão sedentas de ti
Página a página, de partes de nós
Amo sentir, contigo recomeço tantas vezes eu queira
Sonho contado, escrito em várias línguas
Em todos os idiomas pelos quatro cantos do mundo
Dimensões, realidades, sonhos de encantar
Incentiva os corações de várias gerações
Até os insensíveis, os durões choram
Riem, amam e sofrem
Do teu cheiro eu gosto muito
Sentem-se a germinar, a transformar
Dos velhos livros já lidos e relidos
E os novos à espera para serem lidos.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"METADE DE MIM ÉS TU"

Sofro por não te ver, sofro se te perder
Palavras feitas de silêncios, esquecidas no sótão
Longe de perder os teus gestos, os teus afetos
Onde o sorriso embala a tua, a minha alma
Durante todos os segundos, minutos
Horas, dias, meses e anos
No silêncio da noite os nossos corpos
Estão sobre os lençóis amarrotados de linho
Noite de todos os segredos desvendados
Que o tempo despertou em versos solitários
Onde a felicidade vive agitada, sem tempo de recordações
Da fome das palavras que dizíamos no nosso silêncio
Olho-te, sinto o teu pulsar, és como um vulcão
Num laço apertado de desejo, de amor.
Porque metade de mim é amor e a outra metade és tu.
2015

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"AMAR É BOM"

Como é bom
Amar e sentir-me amada
Como é bom
Poder acordar, nos teus braços
Onde me abrigo em ti
Como é bom
Protegeres-me de mim, em ti
Como é bom
Entregar-me a ti, sem reservas
Como é bom
Amar-te incondicionalmente
Como é bom
Poder acordar contigo
Com um beijo ensonado
Numa manhã nublada
Com a confiança na alma
No coração, na mente.
2015

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

DEUS

Quando nos tornamos felizes
Com a alegria dos outros
Mergulhamos bem fundo
Na procura de Deus
Encontramos as pérolas da sua presença.
Não sou exigente com a vida
Muito menos com nada
Só quero que Deus conserve a beleza
De uma sede de vida
De um vendaval de emoções
Na coisas mais simples e belas
Da minha, da tua, da nossa vida.
2015

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"PRISÃO"

Ar contemplativo das feras presas
Passeiam mudos, os bandidos cativos
Em grades de algemas frias
Calcam e recalcam tudo em redor
Olhos frios, calculistas, mesquinhos, vorazes
Coração de ferro deitado ao mar
Alma triste resignada, cérebro mole
Corpo de um inútil deserto
Tatuagens no peito, no braço
Entre guerreiros e poetas
Olhos cansados, riso magoado
Mata-se a dor, a saudade invade o regresso
De novos trilhos, novos caminhos
Pés doridos, roxos de espinhos
Perde-se a imagem da auto estima
Morre-se na hora prometida
Apaga-se a luz na noite da vida
Cessa-se a ressaca das trevas
Chora-se o pesadelo em ruínas
Olhar apagado cansado de ver
Acorda-me depressa que eu não quero beber
O veneno que me dão doidamente
Como um verme doente e frio.
2015

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"OBRIGADO"

Obrigado por seres quem és
Obrigado por estares quando preciso
Obrigado por tomares conta de mim
Obrigado por tirares-me o medo
Obrigado por me encontrares
Obrigado por não me perder
Obrigada por me dares a mão
Obrigado por o teu abraço
Obrigada por saberes sossegar-me
Obrigado por me protegeres
Obrigado por me defenderes
Obrigado pelo amor que me tens
Obrigado pela tua dedicação
Obrigado por seres quem és em mim.
2015

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"BRINCAR COM AS PALAVRAS"

Brincar com as palavras
Por caminhos sinuosos
Confusos os sonhos
Perdidos e achados
Trevas de luzes
Escondidos e difusos
Nas dores do amor
Os sentidos, os suores
As paixões nascem da esperança
Renascida de uma herança
Outrora perdida, agora encontrada
Palavras que confortam como um beijo
Delicado, contido, desejado
Profano pelos segredos escondidos
Agora despertos e acordados
Beijo que desnuda-se sem excessos
Pela crença mantida
Um corpo dormente, anestesiado.
Na força celestial, que une os astros, os corpos
Ao amor eterno de um poeta que viu a luz
Traduzem-se os sentimentos, que brincam com as palavras
Onde desnudam-se as letras suavemente.
2015

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

ANOITECE DEVAGAR

Anoitece devagar esta noite já tão longa
Sobre os meus ombros onde não estou
Em redor do teu corpo vejo-te a dormir
A penumbra invade a nossa velha cama
Corroendo tudo que é da própria solidão
Ela vergava-me, com o passar do tempo
Escrevo-te nesta noite, sinto um arrepio
Vertigem que enche o coração de pavor
Povoei-a com sorrisos e muitas saudades
Aderiram à memória com pequenos gestos
Onde vivo e pressinto o coração a arder
Anoitece e estás constantemente presente
Vibras sob a luminosidade imperceptível
O teu corpo vive hoje dentro do espelho
Uma sombra refletida onde se perdeu o meu.
Se morresse agora não deixava nada ser eterno
Bebia toda a minha sede, devoraria as noites amargas.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"QUIS NADA"

Quis ler sem saber
Quis ter a beleza eterna
Quis a trama ser insana
Quis o silêncio cortar a alma
Quis o mosaico ser de cor
Quis as letras serem desconcertadas
Quis a liberdade ficar presa por fios
Quis os olhos serem frios
Quis o coração ser calculista
Quis a boca permanecer calada
Quis os movimentos ficarem ansiosos
Quis desafiar os sorrisos falsos
Quis amar sem dó nem piedade
Quis romper as teias que nos cercam
Quis parir o verso nas asas do vento
Quis sentir o coração no sonho a arder
Quis ter a liberdade de voar como um pássaro
Quis viver uma paixão assolapada
Quis escrever sedentas palavras
Quis tudo e com nada fiquei, mesmo sem nada

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"QUERO TUDO"

Meu amor de ti
De ti quero tudo
Quero as nossas horas
De um beijo apressado
Os nossos momentos
De um abraço apertado
Os nossos minutos
De um olhar sentido
Tu e eu não somos fáceis
Somos a tempestade e a calmaria
O sossego e o desassossego
O amor e a paixão
É como se tu e eu fôssemos "só nós"

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

FIZ DA DOR UM POEMA

Fiz da dor um poema
Do vento fiz um verso
Da tempestade um amor
Do teu corpo a minha casa
Dos teus ramos os meu braços
Das tuas folhas a minha pele
Das minhas lágrimas um rio
Dos meus sonhos a saudade
Da minha liberdade as palavras
Das letras escritas uma poesia
Do meu solto coração o tempo
Do teu amor uma louca paixão
Fiz da tua, da minha vida, uma aventura.
2015

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

VERBO NÓS

Tenho saudades de quando te via
Que ficava deslumbrada
Por onde andaste meu amor
Depois de fugires
Que voltaste pela metade
Pergunto-me se algo morreu dentro de ti
Já não sabes ler o meu olhar?
Tens medo de olhar-me nos olhos
Despe-te, entra no meu corpo
Descobre de novo esta casa que nunca deixou de ser tua
Não te peço que fiques cá para sempre
Se tu não quiseres, mas, talvez descubras
E tenhas saudades da minha essência
Talvez não consigas queimar
Esse amor que sentes
Esquecendo os passos do tempo que te atormentava...
Possas sentir a genuinidade nos meus atos
Feitos de afetos e carinhos
Na liberdade pendurada em mim
Entre promessas feitas refeitas de amor...
Onde somos parte de mesmo mundo.
Neste amor que não padece
Mas que floresce como um jardim
Onde o jardineiro cuida e ama as suas flores.
Em que conjugo o verbo nós
No ardente desejo de paixão, no verbo amar!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

UMA LÁGRIMA


Uma lágrima cai silenciosa
Para justificar tudo o que escrevo
Arrastando a dor que ficou presa na minha alma.
Tantas vezes escrevo sem pensar
Que as lágrimas correm devagarinho pelo meu rosto
Toca de leve os meus lábios
Num beijo que guarda o gosto a sal.
Escrevendo tudo o que a minha alma dita
Nas emoções dos sentidos que foram teus
E se fizeram meus
Escrevo tudo o que o meu corpo sente
Desejando ser acordada pelo toque suave de uma carícia
Escrita com as pontas dos dedos
Num beijo sentido nas palavras ditas em silêncio
Escrevo tudo o que o meu inconsciente grita.
Um ser perdido que naufragou
Nas sensações do meu corpo, do meu coração
E tantas vezes da minha alma!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"Ó MAR"

Ó mar, de coração atroz, sentimento feroz
Prisioneiro encantado, nas vagas das sereias

Ó mar, marinheiro perdido, esquecido
Dá-me o teu amor, por mais que eu te ofenda

Ó mar, peço-te uma rosa perfumada
Deste frágil coração como a tua espuma.

Ó mar, abençoada força da rocha
Que a vulgaridade me tenta envenenar.

Ó mar, eu sonhava ser como tu és
Ser o teu sal, o teu iodo, a tua crueldade

Ó mar, ó tempestade, ó enfadada vida
Cicatriz sem esperança que sempre dói.

Ó mar, ó infância esta minha, que me deixa
Enganado de lembranças, que morro de saudade!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"TURVAS"

Nas águas turvas do amor.
O vazio obscurece a minha alma....
Nessas águas, envoltas de tristeza e dor....
Onde a tristeza reina no meu coração....
Esta a minha vida cheia de solidão.......
Destrói a minha alma........
Envolta em sombras de dor....
Eu só quero ser forte como raiz......
Para que absorve a minha dor....
No meio desta tempestade.....
Onde eu encontrei o meu verdadeiro amor!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"FRENESIM"

Hoje acordei com um entusiasmo esquisito
Batimento cardíaco que cresce no peito
Não sei como explicar
É uma espécie de frenesim que sinto dentro de mim
Eu queria ter-te sempre ao meu lado
Partilhar contigo todos os meus dia bons e maus
Não me deixes fugir; eu não quero;
Ir para uma direção oposta à tua " juro-te".
Cada lágrima vertida; espalhada, voa até aos meus lábios
Refletindo-se num enorme sofrimento
Fica em silêncio simplesmente
Abraça-me contra o teu peito; olha-me nos olhos
Rompe os mares; ama-me cuida de mim
Tenho medo de perde-me de ti
As palavras são como uma paixão dentro de mim
Que me enlouquecem...
Que esgotam todos os sentidos;que realizam-me...
Cada vez mais
Poemas soltos, deixados a deriva...
Nas nossas noites de magia
tu és a poesia e eu sou o teu escritor
Nesta cama vazia pela tua ausência
Nesta falta que me fazes ; tu és aquele que eu almejo
És uma das certezas mais fortes que alguma vez tive
Só te peço amor para não me deixares fugir; eu não quero
Porque ainda há vestígios meus que são só teus
Exijo a mim mesma dar-te em cada atitude, em cada gesto
Em cada palavra toda a veracidade que possuo.
Ama-me até adormecer, dá-me a eternidade até acordar
Beija-me sem pudor; enlaçando-te no teu olhar !

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"GAVETA DE CARTAS"


As lágrimas são como cartas escritas...
De amor, de dor, de saudade
Que hoje repousam numa gaveta velha
Rasgadas, queimadas, esquecidas....
Manchadas com a água dos olhos
Palavras escritas, em verso de tanta poesia.
Palavras mal colocadas e mal interpretadas
Palavras escritas que muitas vezes não são lidas
Cartas que outrora permitiam a tristeza
Em vez de alegria, de felicidade, de amor
Sentimentos, pensamentos escritos em versos
Palavras ditas, escritas, sentidas, perdidas
Que enchem o coração de esperança
Cartas feitas de folhas escritas de lágrimas
De suor, de silêncios, de ilusões
Palavras quando escritas ganham vida própria
Escritas as cegas cheias de recordações
Cartas de velhas páginas escritas e rasgadas
Pelas quais escorrem as lágrimas, de uma história
De uma vida... de sentimentos que foram vividos
De uma melodia suave de um velho papel que sou eu!!!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

SEGUNDO

Preciso de um segundo, um minuto
Porque tudo em ti, é exactamente...
O que mais falta em mim..
Amo-te como da primeira vez
Preciso só de um segundo para te abraçar
Para aquecer-me no teu corpo
Entrelaçar a minha alma em ti.
Para que a nossa vida possa ser completa..
Olha para mim meu amor, peço-te....
Para encontrares dentro dos meus olhos....
Todos os meus sentimentos
Tu és a parte que falta no meu no meu coração...
És o meu sonho que tornou-se realidade
Tu inspiras-me, alegras-me,
Aqueces a minha alma...
Dás-me paz...
A paz que tanto preciso
Para que juntos
Possamos vencer todos os obstáculos...
Todos os medos, todas as perdas.....
Todas as crises e todos os traumas!
Afinal eu preciso de tudo....
De tudo em ti, o que mais falta em mim..
meu querido amor.!!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

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