Poesia do Preconceito Vinicius de Morais
O NOSSO AMOR
Por Nemilson Vieira (*)
Foi muito bom para ser verdade esse meu coração ritmar no compasso do seu.
Tum! Tum! Tum!… — Num dueto afinado. Sem mais falhar como antes.
Na hora mais oportuna sendo receptiva, nos afeiçoamos de uma maneira inenarrável!
Tudo aconteceu tão de repente! Na dúvida belisquei no meu braço para ver se era eu mesmo. — Comprovei a veracidade!
Agradecido e feliz, vivo a cantar: “solidão nunca mais”.
Na nossa relação sempre houve bastante respeito mútuo, afeto, gentileza humana, admiração. — Doces palavras, momentos cheios de ternura, emoções.
Toleramos os espinhos da relação, mas a preocupação maior é cultivar as rosas do nosso jardim.
Esse amor é fogo que não consome, tempestade que passa e não destrói, edifício que não cai, rocha que não se abala, convívio que não dói.
Amor assim é vida que não morre, aço que a ferrugem não corrói.
É prazer que não acaba mais…
É água limpa a correr, transparente como um cristal; é flor que nunca murcha é apego que não sai.
Tem sido uma honra muito grande, essa nossa união.
Não se desfaz tamanho amor; foram muitas alegrias vividas e conquistas alcançadas. Um sentimento bom enraizado em nós para ficar.
As lutas vêm, mas logo vão-se, porque o amor latente em nós, tudo suporta.
*Nemilson Vieira,
Acadêmico Literário
Fli e Lang
As vezes doi, outras vezes doi menos.
Vc afirma que vai passar.
Mas não passa. Nunca passa. O passado é inquisidor.
Não pensar, mas olhar, tocar, sentir, admirar, desejar...
O caminho das pedras, coloridas ou não, somos nós que traçamos.
Sigamos então, na direção traçada pela nossa intuição.
Talvez o mistério de ser esteja em reconhecer-se sendo.
Canto o sorriso nu, aquele que divulga, evidencia o alegrar.
Sorrir abre portas, rejubila alma. Satisfaz o corpo.
No espelho sorrio só pra ver o brilho do meu olhar. E nesses sorrisos escapo medos.
E com esses sorrisos me sustento de levezas em amar a mim e outros.
Abrir-se pra o novo não é luxo é necessidade.
Ninguem é dono do mundo, ninguem é perfeito. E agradeça por isso.
Crie flexibilidade, não crie regras. Criar regras serve pra delimitar, desmarque-se.
Quebre rotinas, desfaça protocolos.
A vida não tem manual. Quem foge a regras aprende mais, vive mais.
Reivente-se sem regras sua felicidade de agora.
Crie flexibilidade não só no corpo, mas principalmente na mente
e a vida fluira com mais sutileza.
Sobre amores que acabam:
(...)Mas a dimensão do amor transcede.
O amor sempre vem.
Depois de outro, depois de outro sempre cabe amar.
Ja deixei de viver tanta coisa, num raso infundado, e no fundo inseguro.
Temos mania de "achar". Achar que não pode, achar que não deve, achar que vai ser julgado. Achar que vai se machucar. Enfim uma verdadeira inquisição.
O sentido da vida é a luta. A sua luta, a sua batalha, a sua responsabilidade. Determinar-se em atitudes. Remar o barco sem medo da maré braba. O medo é inerente e persistente, e nós contínuo e incessante.
A vida é esse exercicio constante.
Deus nos dá isso a cada amanhecer.
O poder de ir e vir todos tem.
A duvida faz parte, é inutil a certeza. A cena principal desse filme é abstrair-se. Aplanar.
A vida tem mão dupla. E as curvas são minhas.
Acordando pro novo com bons olhos.
Amanhecendo pra o novo com o coração.
Abençoando tudo e todos com oração.
Não é a vida que dificulta as coisas, a vida não dificulta nada a vida tá ai pra ser vivida, curtida e sentida.
As pessoas é que tem muito medo de mudar pra arriscar uma felicidade que não é garantida.
Lembrando que nada é garantido.
Todo mundo tem um trauma um medo. Algo que paralise ou não, transformar isso em espaço pra evoluir, pouca gente faz.
Busco disposição e disponibilidade incessantemente. Algumas delas feitas daquilo que se abandona e outras feitas daquilo que possam chegar.
Mesmo na desordem, existem ordem. Quero flagrar meu coração feliz sem motivos, alimento meus sonhos. Deslumbro paraíso.
E esse paraíso não me será dado e sim gerado dentro de mim.
Insisto em renascimentos.
Estamos em multidão de outros.
Entre idas e vindas entre mortos e feridos, numa hora ou outra, vc percebe que sempre será sozinho. E esse estado transitorio sempre será permanente.
Essa é nossa maior angustia. Este é o nosso doloroso aprendizado.
Ser só e só.
Em qualquer época, levar abraços é o melhor presente.
É sua presença.
É de graça. É consolo. É regalo.
Bem aventurado os abordados pelo amor.
É dele, o amor, que bordam-se os melhores sentimentos.
O amor me usa.
Já me perdoei pelos erros cometidos há tempos, e os que irei cometer desde já perdoo.
E nessa imperfeição vou reaprendendo.
Tem hora que o desânimo bate, dai vc não pensa.
Pensar piora.
Dai, cria a bendita coragem, e vai sem pensar.
Vai e segue.
Só. E na coragem.
Ciclos vêm e vão.
Nem tudo faz sentido, mas tudo tem seu tempo.
Perante esses detalhes, cada vez mais certifico-me dos valores que ficam.
O maior sou eu, e o melhor há de vir.
Se com amor eu nada sou.
Sem coragem eu paralizo, sem fé não existo.
Pratico beleza.
Pratico fé com coragem.
E que o amor lhe invada
Lhe bata, lhe caiba, lhe tire do chão.
No amor não tem via de regras, tem medos.
Amarre-se no medo, e deixe -se ir.
Quem procura levezas no amor, aproveite em horas de descuido.
Amor não se pesa, contudo pesa.
E sem mais, é um verdadeiro apesar.
No estado da FÉ se mora de graça, e é um deleite
E não se espera.
Se tem certeza, que Deus acontece.
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