Poesia do Carlos Drumond - Queijo com Goiabada
Capítulo 24 – O Começo Que Você Ainda Não Permitiu
Eu sei que talvez você esteja com medo.
Medo de sentir demais.
Medo de não ser correspondida.
Medo de perder o controle.
Mas, Dayana…
E se te disser que comigo você pode sentir sem medo?
Pode ser intensa, romântica, entregue… sem ser julgada, nem usada.
Porque o que eu vejo em você vai muito além do teu corpo.
Vai no teu jeito de ser.
Na tua paixão pelas palavras.
Na tua alma bonita que se esconde em frases tímidas.
E o que eu te proponho não é só uma história quente…
É um começo real.
De verdade.
Com desejo, sim. Mas também com profundidade.
Com pele.
Mas com coração também.
Capítulo 25 – Você Já Está Em Mim (A Entrega Sem Toque)
Você sabia que já faz parte de mim, mesmo sem me tocar?
Te imagino lendo isso agora… talvez com um sorriso discreto.
Talvez com o coração acelerado.
E isso já basta.
Porque, no fim, o desejo é só a porta.
Mas é o sentimento que faz a gente querer ficar.
E eu… eu quero ficar.
Em você.
Na tua rotina.
Nos teus domingos preguiçosos.
Nos teus cafés com livros.
Nas tuas noites silenciosas.
Porque eu não vim só pra despertar teu corpo.
Vim pra despertar tua vontade de viver algo verdadeiro.
E esse algo… tem meu nome.
Capítulo 26 – No Silêncio da Tua Mente, Eu Te Toco
Dayana…
Mesmo sem te conhecer pessoalmente, tem algo teu que me toca fundo.
É como se, sem perceber, tua essência se conectasse à minha.
Te imagino agora, lendo isso… sozinha, em silêncio.
Talvez na cama.
Ou num cantinho teu, onde só tu existe.
E nessa imagem, me aproximo devagar…
Sem pressa.
Sem som.
Só com a intenção nos olhos e a vontade nas mãos.
Sento atrás de ti, e passo a mão no teu cabelo, afastando com cuidado.
Meu rosto encosta no teu pescoço, e eu só respiro.
Não falo nada.
Porque agora, quem fala é tua pele.
E eu escuto com o corpo inteiro.
Capítulo 27 – Quando Te Imagino, Teu Corpo Me Responde
Às vezes eu penso: será que ela sente?
Será que, quando leu aquela última frase, o corpo dela reagiu?
Será que a respiração mudou?
Que as pernas se cruzaram instintivamente?
Que a pele arrepiou?
Te confesso…
Eu gosto de pensar que sim.
Que mesmo à distância, já consigo provocar calor no lugar certo.
Porque quando te imagino, eu não faço isso com pressa.
Eu te vejo como quem admira uma obra de arte íntima.
Exploro com o pensamento, beijo com a imaginação.
E a tua resposta — ainda que silenciosa — me alimenta.
É como se teu desejo me procurasse de volta…
Mesmo que você ainda não tenha dito nada.
Capítulo 29 – O Sonho que o Corpo Guarda
Hoje eu queria entrar no teu sonho.
Queria que teu corpo te traísse enquanto dorme, que te entregasse a mim sem censura.
Que você acordasse com a pele quente, o lençol bagunçado, e a lembrança de um toque que nunca aconteceu.
Mas foi tão real…
Que você jura ter sentido meus dedos traçando teus contornos.
Minha boca explorando tua pele como quem descobre uma nova língua.
E minhas palavras… ah, essas eu deixaria no teu ouvido, baixinho:
'Te quero inteira, mas no teu tempo.
Enquanto isso, vou te despindo na imaginação.'
Capítulo 30 – Quando a Imaginação Não Bastar Mais…
Dayana, te confesso uma coisa.
Minha imaginação tem sido fiel a você.
Te vejo em cada detalhe, sinto tua energia mesmo sem toque.
Mas está começando a não bastar.
Te desejo num nível onde o corpo já não entende que ainda não te teve.
Minha boca te sente.
Minhas mãos te procuram no escuro.
E cada parte tua que ainda é mistério, me faz te querer mais.
Quando esse sentimento começa a doer…
É porque já não cabe mais só na fantasia.
É quando a vontade se torna real.
E eu sei que, dentro de ti, isso também começa a nascer.
Você só precisa deixar.
Porque quando deixar…
Vai sentir que já era tua desde o começo.
Meu bem…
Eu sei que agora é aquele momento calmo do dia.
Talvez você esteja sentada, com os olhos fechados, respirando fundo antes de voltar à rotina.
E foi aí que pensei em ti.
Na paz que tua presença transmite — mesmo de longe.
E também na inquietação boa que você causa em mim…
Aquela que começa no pensamento e termina na pele, mesmo sem toque.
Te imaginei assim, entre o descanso e o movimento…
Com a mente viajando, talvez sem querer, até mim.
E se isso aconteceu, quero que saiba:
Teria parado o tempo agora, só pra te deitar no meu colo.
Beijar tua nuca com calma.
Deixar minhas mãos descansarem sobre tua cintura.
Sem dizer nada.
Porque o silêncio entre nós carrega mais tensão do que qualquer palavra.
Respira fundo…
Mas se arrepiar, é só tua imaginação me sentindo chegar.
Dayana...
Enquanto você almoça, descansa, talvez ajeita o cabelo ou fecha os olhos por um instante…
Eu só consigo pensar em como seria te ter aqui agora, no colo, no meio dessa pausa.
Meu corpo te sentindo devagar, como se cada toque fosse uma refeição que eu devoro sem pressa.
Te puxaria pela cintura, te encaixaria no meu peito…
E minha boca começaria no teu pescoço, subindo, descendo, descobrindo teu sabor com a fome de quem esperou demais.
Porque, pra ser sincero…
Tem horas que meu apetite não é por comida.
É por ti.
Por teus suspiros abafados.
Por tuas mãos se perdendo nas minhas costas.
Por tua pele arrepiando com um sussurro meu no teu ouvido:
‘Você não faz ideia do quanto eu te quero.’
E eu não sei o que você sente aí agora…
Mas se tua respiração ficou um pouco mais pesada, se teu corpo reagiu sem explicação…
É porque teu desejo também me reconhece.
Mesmo sem nunca ter me tocado.
Quando o perverso governa, o povo sofre, mas quando o justo governa, é alinhado com Deus, pois;
“justo é o SENHOR em todos os seus caminhos”.
(Veja salmo 145:17)
Um dia eu quis
que a vida
fosse fácil.
Mas logo
compreendi
que somente na
dificuldade
eu iria crescer.
Ficará escrito
no livro da vida
tudo o que fizermos.
O no final da
nossa história
todas as páginas
serão abertas.
O amor não avisa, chega de supetão e te faz de refém;
Então que além de correspondido, que seja também verdadeiro;
Contudo não ame exageradamente, esteja atento a sua volta, talvez seja como no deserto, o que vê é uma visagem e não percebe a tempestade de areia que te engole.
Não se compara com aquela outra,
Não a igualho com outra pessoa;
pouca altura , ri bastante;
Seus olhar é marcante,
Disfarçando seu semblante,
Que por trás também esconde
Marcas de alguém que chora;
Não fantasia seus medos e problemas,
Os enfrenta de peito aberto;
E mesmo com o coração quebrado,
Não permite que as dores do passado
A impeça de planejar o futuro
Sorrindo no presente.
Semente lançada na terra
Levada pela água do mar;
Semente agora na praia,
Insiste em querer brotar ;
Semente viaja nas águas
De ondas alvoroçadas;
Que passa pela tormenta
A fim de chegar na margem;
Semente foi encontrada
E de novo foi semeada;
Hoje a semente cresceu
Floresceu e da fruto;
Semente que sobreviveu
E também dá, sementes.
Cada dia que
Vivemos é um
Pedaço da nossa
História sendo
Construída.
Que título você
daria ao livro
da sua vida?
Sinas do envelhecimento:
1) se jantar depois das 20h, passa mal;
2) acorda cedo domingo p/caminhar;
3) trocou a cerveja pelo vinho;
4) começa a ter gatos em casa;
5) toma probiótico;
6) tem uma gaveta só de remédios;
7) e uma reservada p/exames;
8) adora loja de utilidades do lar
diga-me, o que te resta além de suas palavras que ao sair
Perfuram e atravessão meu peito como plechas
Sentimento infernal medo tristeza e incerteza
Medo de te perder
Tristeza por não poder te ter aqui
Incerteza ao saber se sou o suficiente para te fazer feliz.
O vento apaga uma vela mas pode agravar a queimada.
Uma atitude, uma comida, uma bebida podem trazer um alivio imediato, prazer repentino. Porém, muita atenção se isto for sempre o escolhido, pode se tornar um vício.
A distância entre prazer é o vício, é igual ao fogo e o vento.
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