Poesia do Carlos Drumond - Queijo com Goiabada

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⁠Muitas vezes
aquilo que você
acredita pode
estar errado.
Sua visão pode
ser diferente
da realidade.

Inserida por CarlosRodrigues

Na sociedade imoral o valor do indivíduo ESTÁ
condicionadoa sua
condição financeira

Inserida por Carloseduardobalcars

A vida é um aprendizado constante, estamos caminhando com fé e seguindo adiante.

Cada dia é um recomeço, em cada momento haverá uma nova experiência, um entendimento diferente diante de nossa existência.

O que pensávamos anteriormente vai mudando, a observação fica mais apurada, sendo que a percepção de mundo se diferencia conforme a nossa caminhada.

É a evolução interna, a compreensão de uma nova jornada, o sentido de tudo, conforme nos é apresentada, é a vida nos ensinando através de nossa alma.

Talvez o que antes fazíamos com graça, hoje não cabe em uma simples conversa de praça, era um riso bobo e sem maldade, mas que hoje apesar do conhecimento adquirido, se tornou sério de verdade.

Aprendemos que a dor, a vergonha e o sofrimento, também nos traz conhecimento, pois, sempre que houver a mesma oportunidade, mudaremos de ideia neste exato momento, sendo assim, apenas um reflexo de nossa idade!

Inserida por JeanCarlosdeAndrade


Não acredite em suposições e em teorias conspiratórias, pois a fantasia também pode nos machucar. A verdade tem que ser exaltada, não pode em nenhum momento, por uma simples opinião, ser descartada.

Inserida por JeanCarlosdeAndrade


O que temos de fato diante de nossa compreensão, é apenas um futuro incerto, caminhos nunca percorridos, com o destino escondido, afastado de nosso campo de visão...

Inserida por JeanCarlosdeAndrade

Defendo que todo cidadão deveria ser presente em dois acontecimentos em sua cidade:

1 - Presente as sessões na câmara de vereadores de sua cidade, com o objetivo de acompanhar as ações ou omissões de seus representantes, aqueles que de quatro em quatro anos vão às ruas apresentar belos e sedutores argumentos para serem nossas vozes na casa do povo (câmara).

2 - Prestigiar, assistir todo tribunal do júri que ocorrer na comarca de sua cidade, o objetivo é ter a noção triste 'do fim' que leva aquele que comete um crime contra a vida humana. Os participantes deveriam ser em especial (não unicamente) nossos adolescentes e jovens, para observarem o peso da lei.

Mais interessante ainda é saber que no tribunal do júri, são sete representantes da sociedade local (juízes naquele momento) julgando um membro que supostamente cometera o crime.

Inserida por carlos_baia

Queria eu, poder consertar o passado. Fazer tudo dinovo e diferente, e dessa forma poder mudar o presente.
Quantas coisas deixamos para trás... Tantas coisas deixamos de fazer...
Quem me dera saber o amanhã.
Fico pensando que tudo seria diferente.
Mas quem somos nós para saber que importância isso terá no futuro.
O amanhã é tão desconhecido quanto o universo.
Muitas vezes estamos atrelados à cegueira do ego.
As vezes mergulhados nas nossas mazelas cotidianas.
Pois somos um oceano infinito e desconhecido. E nem sempre pacífico.
Mas o que importa a outra margem?
O bom mesmo é navegar em segurança, sempre avistando terra firme.
Dessa forma nunca nos perderemos no caminho.
Afinal, quem navega em linha reta, sempre chega na outra margem.
Então vamos navegar o barco da vida.
(C.F)

Inserida por carlosfigueiredo

Tenha um dia feliz
Dê descanso a sua mente
Tenha menos preocupações
Deixe os problemas de lado por um momento.
Sente-se. Tome um café.
Mas não pense em nada.
Apenas sinta o aroma e sabor.
De paz ao coração
Tenha pensamentos mais positivos, mais leves...
Respire mais devagar
Admire a natureza
Ouça o som dos pássaros
Corra por aí... Sorria!
Sinta o vento, sinta o sol
Esvazie de si.
Seja suave como a brisa.
- Carlos Figueredo

Inserida por carlosfigueiredo

É dia de pensamento poético.
Algo que você não sabia, ficará sabendo nessas linhas...
O poeta não é aquele que simplesmente inventa o que escreve.
Muito pelo contrário. Bem mais que simplesmente escrever o que pensa, o poeta escreve aquilo que sente.
Muitas vezes aquilo que vive.
Se queres conhecer o poeta, observe as suas palavras.
Elas são verídicas.
(C.F)

Inserida por carlosfigueiredo

RECEITA DE POEMA

Um poema que desaparecesse
à medida que fosse nascendo,
e que dele nada então restasse
senão o silêncio de estar não sendo.

Que nele apenas ecoasse
o som do vazio mais pleno.
E depois que tudo matasse
morresse do próprio veneno.

"DE CHUMBO ERAM SOMENTE DEZ SOLDADOS"
A José Maurício Gomes de Almeida

De chumbo eram somente dez soldados,
plantados entre a Pérsia e o sono fundo,
e com certeza o espaço dessa mesa
era maior que o diâmetro do mundo.

Aconchego de montanhas matutinas
com degraus desenhados pelo vento,
mas na lisa planície da alegria
corre o rio feroz do esquecimento.

Meninos e manhas, densas lembranças
que o tempo contamina até o osso,
fazendo da memória um balde cego

vazando no negrume do meu poço.
Pouco a pouco vão sendo derrubados
as manhãs, os meninos e os soldados.

Linguagens

Notei que o vôo negro da hipálage
não tinha o mel dos lábios da metáfora,
e mais notara, se não fora a enálage,
e mais voara, se não fosse a anáfora.

Chorei dois oceanos de hipérbole,
duas velas cortaram a metonímia.
O pé da catacrese já marchava
no compasso toante dessa rima.

Verteu prantos a anímica floresta,
mas entramos dentro do pleonasmo,
‘stamos em pleno oceano da aférese...

Vai-se um expletivo, outro e outro mais...
Os poetas somos muito silépticos;
os poemas, elípticos demais.

"Estou ali..."

Estou ali, quem sabe eu seja apenas
a foto de um garoto que morreu.
No espaço entre o sorriso e o sapato
há um corpo que bem pode ser o meu.

Ou talvez seja eu o seu espelho,
e olhar reflete em mim algum passado:
o cheiro das goiabas na fruteira,
o barulho das águas no telhado.

No retrato outra imagem se condensa:
percebo que apesar de quase gêmeos
nós dois somos somente a chama inútil

contra o escuro da noite que nos trai.
Das mãos dele eu recolho o que me resta.
Chamo-lhe de menino. E é meu pai.

Concorde com Freud

Matou o analista e foi a Miami.
Na fuga, levou a reboque
a série inglesa de Hitchcock.

Damas ocultas em jardim sem medo
se ofereciam em zoom
para levá-lo a lugar nenhum.

Comparado a seu rosto, dir-se-ia negro
qualquer giz; tal qual surge, intenso,
um osso, no raio-x.

Indagado na fila do passaporte,
declarou que só trazia
na mala a morte.

A tudo respondeu solene e quieto
com minúcias tediosas
de um hemograma completo.

Da mãe herdara um trono abandonado,
escondido numa esquina da infância
e no calibre três-oitão recuperado.

Queria entrar no Reino da Fantasia,
saudar Minnie, Pateta, Alice e a Madrasta,
e com o mel do amor e o mal da teimosia

suplicou à polícia a dádiva de um dia.
Voltou algemado, em classe econômica,
sendo também proibido

de ligar até um fone de ouvido.
Desejou marcar nova sessão,
mas no Paraíso não se dá plantão.

Caju, Catumbi, João Batista,
num deles mora hoje o analista.
Órfão pela terceira vez,

passa o dia jogando damas
na cela do xadrez. Viver, agora,
quando tantos dissecaram sua história,

lhe parece bem mais fácil:
ele, sem qualquer ajuda,
conseguiu escrever o posfácio.

Arte

Poemas são palavras e presságios,
pardais perdidos sem direito a ninho.
Poemas casam nuvens e favelas
e se escondem depois no próprio umbigo.
Poemas são tilápias e besouros,
ar e água à beira de anzóis e riscos.
São begônias e petúnias,
isopor ou mármore nas colunas,
rosas decepadas pelas hélices
de vôos amarrados ao chão.
Cinza do que foi orvalho,
poema é carta fora do baralho,
milharal pegando fogo
pelo berro do espantalho.

Musa

Afinal, qual maior privilégio?
Ser poeta, que descreve, sentimento,
desejo e divagação?
Ou ser a musa?
Razão, motivo e princípio
da minha inspiração?

Inserida por terramix

Máscaras

Palavras que não são minhas,
não vindas do coração,
quase sempre deponho,
querendo compreensão.

Me visto pra ser alguém
que não parece comigo.
Na busca inútil, insana
de ser aceito na tribo.

Gestos vazios, bizarros,
desse teatro assombrado.
Vou mendigando doçura,
querendo afeição, ser amado.

Máscaras e faces sucumbem,
diante de um espelho amigo,
procuro, enxergar quem sou,
fazer as pazes comigo.

Constatação bem cruel,
difícil até de dizer...
Não sou quem eu queria,
apenas, quem posso ser.

Inserida por terramix

A bela do mar

No céu azul infinito
O sol saiu radiante
O mar verde deslumbrante
Querendo anunciar
Aquela mulher sedutora
Tão linda, tão graciosa
Flutuava terna e garbosa
Na areia branca do mar

Seria encantamento?
Seria uma miragem?
Olhar aquela paisagem
Que não sai do meu pensar
Ó deusa linda da praia
Te ver de novo eu queria
E reviver a magia
Na areia branca do mar

Inserida por terramix

1,2,3,4,5,6....contava mentalmente, eu números seguidos...imaginava-os dedos voadores... Pra distrair a mente.
Sentia uma dor intensa no dedo da mão esquerda.... Olhei pro dedo com má cara e disse lhe que não gostava dos modos com que me andava a tratar me.
Gosto ser sincero e verdadeiro. Já a muitos dias que me apetecia gritar com ele ...não que me estivesse a fazer mal....
Mas ultimamente anda feito estúpido. Não me tem respeito. Pensei cortar o mal pela raiz ,mas optei por dar mais uma oportunidade. Sou um homem de oportunidades...
E dedos voadores são raros. São como os amigos....

Inserida por carlossaramago

Tinha passados 150 anos ,desde a minha ultima viagem ao Epicôndilo Medial esquerdo ...
Desta vez tinha feito a viagem com um objetivo : visitar a gaveta numero 4 da 7_a cómoda , a 7a cómoda ,era um armário muito especial ,situado entre a Fossa Radical e o Epicôndilo esquerdo .
Sempre senti uma atracão pela gaveta numero 4 ...nunca entendi porquê...
Passaram se 150 anos e a 7a cómoda estava ali intacta , com varias gavetas , mas a gaveta numero 4 era a especial.
Uma gaveta vazia ...sim vazia , ao contrario das outras .
Tudo me parecia recente .
Uma comoda
Uma gaveta
E o meu polegar da mão direita ,já achatado e desgasto ...
Quisesse eu explorar a gaveta numero 4 , não lhe encontrava nada .
Mas por parvoíce minha ,quis desta vez , deixar algo ...e escrevi ali mesmo no fundo da gaveta numero 4 ...
Ate quando ?
Afastei me e segui minha viagem .

Inserida por carlossaramago

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