Poesia do Carlos Drumond - Queijo com Goiabada
Faço da minha rebeldia, um desafio sutil. É uma forma colorida para fazer-te diligente e que me tomes por tua, e me faça obediente.
Trago uma rosa na mão, Você está tatuado no meu coração, A tua liberdade é mágica, Só de pensar em você, Viro verso - fruição...
Mergulhada na magnitude desse mistério, Sei que o amor nos conduz bem alto, E que te amar é cultivar o jardim da cumplicidade...
Só pelo teu olhar castanho, Faço questão de deslindar o que há de oculto, Como presa no transe do caçador, Entrego-me sem medida ao teu amor.
A cobiça elegante de escutar esses teus ais semitonados, Acariciam poeticamente os meus desejos ocultados, Sei que estamos apaixonados.
Quero me perder nessa travessura amante, E me encontrar nessa doçura radiante, E nos teus braços ter sempre a coragem para seguir adiante.
É nesse cio poético que faço questão de me perder em verso, Para que me voltes, sem reverso, Para que eu me perca só com você, Eu me entrego.
No melhor do amor-fruição. Ouso com generosa provocação fazê-lo que não consiga tocar os pés no chão. Eis o amor que cumpre a levitação.
A cada véu revelado, O mistério reverberado ao pé do ouvido, É nesse profundo dos castanhos dos teus olhos - o amor será a cada dia revelado
Apreciar o teu corpo é uma êxtase que não se esvai, A cada eco da tua respiração, Não me canso de dizer: - Você me atrai...
O teu irial sorriso fascina, alucina e cativa, Apreciar rendida é uma dádiva que confirma que te amar tem o signo celestial - é especial.
Você chega junto com o meu canto, Desejo que os meus beijos não te bastem, E que essa paz que só vem de nós - permaneça com encanto.
Sabemos com intimista certeza o que nos agrada, E que no voo do amor a devoção infinita, o muito nunca será o suficiente...
Sei que você sabe que te vejo multiplicado em mim, Te vejo em cada verso, Te vejo em cada canto, Te vejo poema - és minha respiração.
Revelo-me a ti nestes versos cadenciados, Teus suspiros são os meus desejos, Nas asas do destino estão agarrados os nossos corações enamorados.
A saudade é para o poeta um convite repleto de sutileza, Ela surge sempre para dizer ao poeta que é preciso viver a tua ausência com beleza.
A obediência santa que só o amor pode nos dar, Você será meu, E eu serei tua, Divinamente atraídos ainda juntos conheceremos o quê é amar...
Os meus versos estão escondidinhos no coração, Para quando voltares a perguntar, Eles voltarem mais aquecidinhos de paixão.
Doce inclinação como a leveza de um beijo, Desejo que não me esqueça, Que venhas em breve com a tua sedução - e me aqueça.
A noite surge fria sem a tua presença, A saudade faz companhia, Até a volta da tua presença - doce alegria.
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