Poesia do Carlos Drumond - Queijo com Goiabada

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⁠Não saiu nem uma palavra
entalada bem na garganta
Apenas silenciei.
O coração pela dor partido
E tudo se perdeu...

Em silêncio
[Apagado]
Pensando de aferrado:
“Vale mais o eco íntimo
De tudo que chega ao fim.”


(CÓRIA, Mali. Coração calado. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 80).

Inserida por vozesperdidasnotempo

⁠Caminhos são apenas caminhos
Se não se sabe aonde ir
São metas que não se alcançam
Ideais a não atingir

É necessário saber
o que se pretende buscar
Para que se consiga
O sonho realizar

Quando se sabe o que quer,
o pisar tem segurança
No solo que mostra a luta,
mas não perde a esperança

Enxerga-se com mais certeza
O dom de perseverar
Quando se trilha o caminho
que se sabe onde vai dar

Caminhando em rumo certo
Não precisa hesitar
Só precisa com alegria
a vitória esperar!



(MARQUES, Iraci. Caminhos. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 55).

Inserida por vozesperdidasnotempo

⁠Da janela do quarto,
olhava para rua
Nua e crua,
revelava a tristeza
que vinha na rua.

O ser humano perdido
não era bandido,
não tinha destino,
caminhava sorrindo,
buscando comida
que encontrava nas ruas.

Como criança, não entendia
por que existia tanta comida na mesa
e barrigas vazias caminhando nas ruas.


(FERGOM, Edleuza. Indagações. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 99).

Inserida por vozesperdidasnotempo

⁠Quando a vida fora transformada
Pôs-se bem no meu colo teu “cheirim”
um perfume com aroma de café
de ternura que colore o meu jardim

Um jardim quase antes um cerrado
De mansinho o vento trouxe a semente
Quando havia nem ao menos esperado
O seu choro de menina, ri contente

Em um ninho tão vazio tu chegaste
Preciosa joia rara como ouro
Berço com nuvens e céu estrelado
Aconcheguei com abraços meu tesouro.


(SANA, Daia. Meu Tesouro. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 116).

Inserida por vozesperdidasnotempo

⁠Lá detrás daquela serra
passa boi, passa boiada
Voam pássaros cantando
E brinca a molecada

Era muita criançada
Tinha muita confusão
Mas com abraço se resolvia
O fraterno laço de irmão

O tempo foi passando
E o destino foi selado
Seguimos nossos caminhos
Juntos de cada lado

Há coisas que acontecem
E não sabemos o porquê
Alguns partiram cedo
E não soubemos o que fazer

A tristeza tomou conta
Partiu nossos corações
Deus, Ser Onipotente
nos fortaleceu em orações

No peito ficaram guardadas
As alegrias e as lembranças
Que estão vivas na memória
Sem perder a esperança.
O silêncio ancoradouro de mais amar


(SANA, Daia. Irmandade. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 114).

Inserida por vozesperdidasnotempo

⁠O alvorecer é para ti felicidade
Compreensão com olhar de humildade
Mãos firmes que não prazem euforias
Olhar profundo de quem não se anuvias

Coração como um mundo fascinante
O léxico inebriante e preconcebido
Gentileza com o tom sempre constante
E o Amor que contagia indefinido

O ofício que se faz imprescindível
O fazer que não precisa ser insensível
De amar, de amar, de amar...

Tu és amável, mas alimentas sutil pudor
Quando sempre, de primazia, então agir
Não permitas que o cansaço do teu labor
se transforme em rancor dentro de ti

Pois amor é o que se vê em teu olhar
De tão voraz solta batidas caloroso
Mas é singelo e nobre silencioso
O silêncio ancoradouro de mais amar


(PIRES, F. A. Primor. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 18).

Inserida por vozesperdidasnotempo

⁠Menino, conta pra mim a tua história!
Sei! Está guardada em tua memória
Teu tormento transformado em superação
Conta, menino, conta pra mim tua canção!

Tudo envolve amor e euforia
Questões em prosa e poesia
Tão quanto tua Maria envolventes
De frescores suaves, beneficentes
Virtudes de inestimada alegria...

Menino, como é belo o teu viver!
Propagas prazeres ante à solitude
Da calma o coração passa a tremer
de tantos que te querem vicissitude

Faças, Menino! Faças emudecer!
A voz que também não soube ouvir
De pequeno que não para de sorrir
As gargalhadas que não te podes perecer

Não ocultes o prazer jamais, Menino!
Dos saberes, dos amores, do bem viver
Que ser pequeno e ser forte leonino
E ter garras pra então se defender

Mostres o teu sonho, grande Menino!
Que tu sonhas junto a outros partilhar
E o mundo vem, Menino, transformar.


(PIRES, A. F. Menino. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 17).

Inserida por vozesperdidasnotempo

⁠Quando a gente estava junto
Tudo perfeito ficou
Depois que nos separamos
Tudo no mundo mudou

Estrelas não brilham mais
A lua se escondeu
A chuva parou nas nuvens
O sol não apareceu

A flor perdeu o perfume
O jardim todo murchou
Passarinho entristeceu
Nunca mais galo cantou

O doce ficou amargo
O salgado azedou
O azul embranqueceu
E o verde amarelou

Nas cobras nasceram pernas
Leão feroz amansou
Minhoca bate em galinha
E elefante falou

A terra perdeu a força
E o maior Rio secou
Os peixes vivem chorando
E o cachorro voou

Pro mundo ser como antes
Preciso do seu amor
Pare, pense e analise
O tamanho do seu valor.


(SOPHIA, Ireni. Sem você tudo mudou. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 67).

Inserida por vozesperdidasnotempo

⁠Eu te amo em silêncio
Não sei como isto aconteceu
Mas sinto que também me ama
Com o seu olhar no meu

Sempre que nos encontramos
Nós ficamos nos olhando
Sem dizer nada um pro outro
Só os corações falando

Parece que tem um ímã
Que puxa o nosso olhar
Eu fico te admirando
Sem conseguir disfarçar

Você é um homem alegre
Gentil e lindo também
Em você eu vejo tudo
O que desejo em alguém

O dia que não te vejo
Fico sem felicidade
Olho suas fotos no face
Pra matar minha saudade

Eu te amo loucamente
Não sei mais o que fazer
Não quero me revelar
Mais sofro em te querer


(SOPHIA, Ireni. Te amo em silêncio. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 71).

Inserida por vozesperdidasnotempo

⁠Permitas, meu amigo,
que eu toque as suas mãos.
Agradeço imensamente
por sua gentil atenção.
Estás sempre comigo
bem antes da concepção.

Com você aprendi que a vida
é feita de muita escolha
e que as causas irracionais
podem ter efeito-bolha.

Em meio à diversidade
que a vida proporcionou,
Aprecio as maravilhas
que a natureza criou.

Estando perto ou distante
é comum observar
que seu toque irradiante
faz o coração pulsar.

“Tudo ao seu tempo” ou
“Devagar também chega lá”
“O tempo chegou”
“É tempo de semear”

A colheita é abundante,
e é certo que virá,
Aquilo que se semeia,
um dia se colherá.

A pressa é aliada de muitas comemorações,
O egoísmo não permite dar explicações.
Mas com o tempo compreendi onde está o Criador.
Que a longevidade do homem é fruto do seu amor.

Escutem, se acalmem e esperem!
Tudo no seu tempo e lugar.
Apreciem o Belo e sejam gratos
porque toda beleza é viver e amar.


(COSTA, Benedita Lopes da. Tempo. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 46).

Inserida por vozesperdidasnotempo

⁠Onde está aquele amor
que busco e ele não vêm?
Será que está escondido
no coração de certo alguém?

No despertar das manhãs
Nas tardes, no anoitecer
Onde está aquele amor
que eu não consigo ver?

Será que está no perfume
da flor da laranja-lima,
no sonho fantasioso
do coração da menina?

Onde está aquele amor
por detrás das incertezas
dos sonhos que não se acabam
e não conhecem tristezas?

O amor está no ar:
na oxigenação,
na brisa da madrugada,
no sol quente do verão

As manhãs da Primavera
embelezam a estação
que estão em cada pulsar
movidos pela emoção

O amor é natureza
é beleza interior
é vida pra ser vivida
sem mágoas e sem rancor

Amor é essência da alma
plantada no coração.
Só vive um amor real
quem nasce para o perdão.


(COSTA, Benedita Lopes da. Amor, onde estás?. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 44).

Inserida por vozesperdidasnotempo

⁠Será que eu te amo?

Porquanto senti dentro do peito
alguma coisa assim roendo
que os meus olhos paralisaram
a uma distância de quilômetros
E o coração esmaeceu triste
por medo de te perder...

Porque procurei entender sobre a dor
Descobri, que para cada pergunta,
a resposta seria amor...

Porquanto, depois de perceber:
o Amor é belo para com ele viver
Fruto inesquecível que não apodrece

Porque me calo se você erra comigo?
Teus insultos me pisam em meus ciúmes
Mas te perdoo e te aceito,
Meu grande Amor,
Meu melhor amigo!

Sim, eu te amo!
Só agora descobri o que é amor
Que nem o ar, jamais quero te perder
Nosso amor é como flores
que desabrocharam dentro de mim
Eu só preciso cultivá-las
para renovar os frutos de você em mim


(MONTEIRO, A. L. Eu te amo?. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 29).

Inserida por vozesperdidasnotempo

⁠Segurar os impulsos do coração, é uma das coisas mais difíceis da vida.
Saudade é coisa doida.
A falta faz doer, mas as lembranças do seu sorriso
Me faz querer te por no colo
E beijar teus olhos!

Inserida por Bia-Domingues

⁠As batidas do meu coração
pedem paixão
pedem desejo
querem emoção
ele não gosta do chato
e odeiam o parado

Inserida por Kayka

⁠Lua
Lua rosa e toda prosa
Faceira e orgulhosa
Deslumbrando alegria,
Das cores e brilho
Que seu amado lhe deu,
Eu olho pra ela, com saudades
De um alguém
Que não compreendeu
A minha poesia.

Inserida por Zilda2023estrela


Foi naquela noite de março que sonhamos viver para sempre juntos... era um dia só, perdido no meio de tantos outros, eram todas as mentiras que nossas mentes permitiam contar, todas espumas misturadas com sentimentos transbordando pela banheira, seu corpo no céu quando erguia com a força dos meus braços, suas coxas entrelaçadas nas minhas roçando com suor nossas intimidades, o calor da água esquentando nosso sangue em prantos, eram mais sonhos em nossa boca do que estrelas no céu, mais horas vividas do que cabiam em centenas de anos. Eu ali no cantinho do quarto, era o escolhido por você, encolhido na escuridão, pensando quanto tempo iria aguentar tanto amor. Não era, depois de anos, um sentido comum, eram todas as portas abertas, todas as chaves jogadas no chão, todas diferenças somadas com intensidade. A caixinha de amor dentro do seu peito estava tão livre, que nem questionava que loucura de amor estava vivendo, se era amor ou loucura, se era um trem carregando tanto sentimento ou era uma faísca de segundo numa caixinha de fósforo. Talvez os amores que vem assim, bem no meio de sua vida, são puxados da fila de corpos livres lá fora, são deitados sobre uma cama de carícias e depois vão. Nenhum amor em vão leva... mais lágrimas do que necessita. Nenhum amor em vão leva... mais lembranças do que precisa. Amor sempre é vento, acende a chama e a apaga, fecha a porta e vou embora...

Inserida por pensadoresdobrasil

⁠Na verdade minha vida se prendeu no seu olhar, te tenho no instante, que o meu pensamento te buscar.

Sou mais feliz quando juntos de ti,
não te esqueço um segundo jamais
na verdade sonhos me lembrar dos momentos que te vi olhando,apenas olhando o seu olhar.
tô pensando em ti!
Quando junto de ti!

Inserida por sollalcantara

⁠A beleza é o bem estar de se vestir
Aliada a naturalidade de ser
E a harmonia de se ver
E sentir gosto em se reconhercer

Inserida por Kayka

⁠Outono

As horas do dia se foram
em seu ritmo bem ensaiado
folhas e flores outonaram
em seu destino traçado

Pela janela tudo percebi
na magia do por do sol
e fiquei à espera de ti
que sempre vem junto ao arrebol

Hoje não vieste e chorei,
algo, sei, aconteceu e triste
- que outono cinza, pensei,
pois sei que me esqueceste...

Inserida por neusamarilda

Vestida de rosas

É um pouco das cores da primavera,
É um pouco do calor do verão,
As oscilações do outono,
E um pouco do frio do inverno,
Um pouco de mulher,
Um pouco de homem,
Um pouco de gay,
Muitas vezes intuição,
Muitas vezes razão,
Muitas vezes coração,
Que quebra em pedaços,
E aprende a andar pela passarela,
O levantar do dia e o cair da noite,
Um pouco de tudo,
As várias camadas do crepúsculo no entardecer,
Os prismas do arco-íris ao chover,
Custei a observar todas as rosas,
Sentir todos os aromas,
Entender as diferenças,
Na complexidade do jardim,
Fui costurando como um vestido,
Tomando cuidado com os detalhes,
Cada rosa é uma única,
No meio de todas as outras,
Parecem iguais,
Mas quando te olhei vestida no altar,
Compreendi sua beleza singular,
Sua história particular.

Inserida por netomontana

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