Poesia do Carlos Drumond - Queijo com Goiabada

Cerca de 59518 frases e pensamentos: Poesia do Carlos Drumond - Queijo com Goiabada

Quando algo te abala
Algo outro quebra tua fala
tranca-te por dentro em particular,
ninguém consegue seu mundo adentrar

Inserida por SoniaMGoncalves

AFAGO DAS ASAS

Sempre existirá oceanos,
se saciando com os pássaros
... Isso, sem sair do lugar!
Enquanto longe de mim...
A felicidade, aterriza em suas
horas... Momentos de angustia,
permeiam o meu coração,
e meus sentimentos...
afogam-se em solidão.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

Sempre quis ser piloto
Imagino como seria seria a sensação de me deparar com o nascer do sol em pleno vôo
Imagino que deva ser como acordar ao lado de alguém como você

Inserida por guilhermeespinosa

TRAGÉDIA, SANGUE, SOLIDARIEDADE

"Bom dia" só que não pra muita gente
Que em luto hoje chora magoado.
Batida, a colisão de frente a frente
Com morto e ferido, atordoado.

Se foram muitas vidas preciosas
Em última viagem, vaticínio.
Viagens e estradas furiosas,
Ceifando muitas vidas, extermínio.

Eu quis doar um pouco do que tenho
E ia com alguns outros doar sangue.
Mas muitos outros querem nesse empenho,
Eu não vou mais, mas calma, não se zangue.

Pois já tem muita gente nesse ato
É a superlotação de doadores.
Por isso, tendo em vista esse fato
O grupo aqui adiou nossos favores.

Mas deixo aqui meus pêsames e digo:
Seja mais consciente nas estradas.
Também, sim, doe sangue, seja amigo,
Ou queres ver outras vidas ceifadas?

23/06/2017

Inserida por roberto5costa

CARREIRA E PONTO

Uma carreira na asneira e ponto,
ponto tonto, ponto a ponto...
Ponto, que me atonta tanto!
Na fila da feira, derradeira
com fieira e sal na moleira.

Como peixe... Não me deixe!
boiando n'essas águas...
Chorarei tanto, pelos cantos!
Aquebranto minhas lagrimas,
solidão me extravasa
e me vejo em pranto.

Há quem diga...
Que na briga, se cedilha
cê na ilha, de barriga p'ra cima
... Entre parentes inocentes
gente; reticência descontente
vento venta, você inventa
sua venta, seu auto-estima...

Vou de circo, circunferência
rabisco pausa e conjunção
posso exclamar interrogar, virgula!
Moldar o verbo, me pego cego
pontuar no travessão
quem sabe, ponto p'ra parar
essa tônica no tempo bom.

Eu aposto, apóstrofo filosófico
desemboco grave, esse trema til
no prefixo circunflexo desatina
vou de agudo, tônica e vocal
então me avexo, virgula!
Hífen e três pontos informal...
Tonto mastiga e ponto final.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

Ao assistir o entardecer prodigioso...
Escuto os passos do vento em minha varanda...
A saudade trás a lembrança de ternuras antigas...
E penso que morro todos os dias
Enxugo as lágrimas na solidão do crepúsculo
E encanto-me com a canção dos passarinhos...
Sussurrando nos lábios o encanto infindo...
E num longo devaneio misterioso viajo
No voo de poesias não escritas...
E continuo a escutar as canções dos ventos e seus passos
Que me fazem adormecer e sonhar contigo!

Inserida por celinavasques

Onde mora a fé, tem esperança.
Onde mora a felicidade tem um sorriso disponível.
Onde mora a saudade, tem um amor escondido.

Inserida por Crysgrer

Fale comigo
me diga caso sorria
me conte como foi seu dia
diga o que está sentindo
não me diga que está mentindo.

Mande uma mensagem
talvez duas, ou até mais
uma por vez que em mim pensar
então as vezes começarei somar.

Me conte o que aconteceu de bom
o ruim também
me fale sobre aquele som
que você pensou vir do fone de alguém.

A melodia que te lembrou
de um verso que lhe escrevi
no dia em que você foi
o dia em que percebi
que sem você só estou
que parte de mim está em ti.

Então me diga qualquer coisa
me assegure que chegou bem
mostre interesse
me chame de "meu bem"
me ligue com voz de sono
esse timbre me leva além.

Só fale comigo
só nós dois, mais ninguém.

Inserida por julianavalesi

Tudo passa

O tempo passa
O amor passa
A vida se vai
Até o orgulho se desvai

Não há sentimento que perdure
O tempo deixa cicatriz
Nos magoamos infelizmente
E perdemos tudo em um tris

Perdão e amizade
Mesmo não tendo o que se espera
Podemos lutar
E vencer o mal que dilacera

Deixemos a paz
Deixar tudo ir
Ninguém é de ninguém
Por mais que haja desdém

A felicidade brota de si
O amor próprio também
Podemos seguir a vida
Mesmo depois da despedida

Inserida por Poetaantonioferreira

Nossa vida nos ensina

Não há grande ou pequeno. Há o generoso e o tacanho. Quem com olhos de bondade ver, não assassina a alma do semelhante. Não há maldade sem planejamento nem afago que não cure.

Somos tão bons quanto nos queiram ser. Somos tão ruins quanto nos imaginem ser. O nosso ser é acalentado pelo calor do amor e ressecado pela frieza do ressentimento.

O mais difícil é mensurar a brisa que acalma o coração e as gotas que caem dos olhos pela alegria ou pela tristeza que o amor provoca diante do sabor ou dessabor da dor.

Não imagino uma vida sem preocupações nem alegrias sem frustrações. A madureza é feita a partir do entalhe que a alegria e a dor esculpem em nossa mente e coração.
Graças às verdadeiras dores que nos ensinam que a alegria é efêmera e mentirosa,embora deliciosa, nos enganam e nos anestesiam e nos deixam inconscientes que a vida é difícil. Mas é isso que alegra o nosso ser, a verdadeira mentira que o mau é bom e que o bom é fútil.

Inserida por Poetaantonioferreira

Enquanto há vida

Enquanto viver
Enquanto andar
Trabalhemos em comum
E os males sanar

Se vencemos
Se perdemos
Se hoje você aquilo tem
A Deus graças demos

Nos maldizer
Nos lastimar
Más energias trazem
Faz tudo piorar

Há horas para sorrir
Há horas para cantar
Há horas de chorar
É bom às vezes desabafar

Não queiramos ser melhores ou piores
Sejamos pacíficos
Os outros gostando ou não
Do mal guardemos o coração

Inserida por Poetaantonioferreira

VAIDADE DE PEDRAS

Uma vaidade de pedras
em suas cidades... Saudades!
Futuro como concretos esvoaçados
fumaças, em suas janelas e varandas
calçadas, paredes e abobadas, pinchadas
deturpação dos silêncios corrompidos
almas na fila das reclamações...
Jazidos de cerâmicas combalidos.

Cidades, pedras duras feitas e naturais...
Seus retos, retângulos seus restos
banners e ângulos, ótica da caótica torta
seus triângulos losangos, orangotango
e suas estatuas esboçando tangos
loucos sem planos, bocas sem rango.
mundo de enganos,
tempo arrastando seus preciosos, anos.

Cidades... Suas verdades
veredas cheias de placas
suas celas de pedras
seus confortos de latas.

Cidades, pacas e opacas
enveredando-te...
sob os muros das desgraças

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

Fruta da estação atual.
*Monologo da tristeza.

Tristeza, traga de longe sua luz,
escura luz de pensamentos.
Pétalas que nadam na solidão dos penares.
Navegam sobre o doce e sereno mundo único.
Longe.
Bem longe das referências de toda essa gente.
Tristeza.
Fruta da estação atual.
Doce, saborosa, textura simples como favo de mel.
Estrelas fazem doer, lágrimas de orvalho, uma chuva de saudades que vem sacar o sono e doar pequenas gotas de sereno no canto dos olhos.
Ah! tristeza!
Sina de beleza ímpar, lenço branco e cândido que cobre a vergonha alheia.
Fruta boa!
Tenho um bom pé no fundo de casa.
Enquanto existir alegria, estarei contente.
Consequentemente, irmã do riso,
contido fim que sempre enrosca.
A brisa, abraçando levemente as mãos,
carrega-as para os olhos e interrompe a luz.
Selam chances, desviam para outros mares.
Tudo.
Tudo é tristeza.
Tristeza boa é tristeza completa.

Inserida por nelmarques

UMA PEÇA

Menino... Deixe de ser mofino
Pegue aquela sua bicicleta
saia por aquela rua e vá, vá lá,
no auto-peças, chegando lá...
Fique calmo, não se estressa!
Peça uma peça d'aquela terça
e uma cesta para colocar caneca.

Aproveite e compre um leite
leite alvo, natural da vaca....
Vá logo bichinho, não se queixe!
cuidado com a chuva, desvie das poças
pedale do jeito que você possa
esse caminho da roça, esta uma joça.

Vê se apreça em seu mandado
não pregue, nem uma peça...
É por essa estrada reta que passa
aquele trilho esta com, inhaca
e volte logo, para evitar uma taca.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

CAMINHO AO PASTO

Ao caminho para o pasto
achei marcas de pés de ratos;
Eu acho...
Estava sobre a terra molhada
na qual, aqui ali, poças d'água
... Uma vez e outra, por espanto
pulo de sapo, e sobre a lama...
Rasto de gado e de gato
entre, muitos outros rastos.

Não pude deixar de observar...
Rastos de botina, tamanco e sapato
E, em uma certa poça de lama
nadava com suas penas
um belo velho pato.

Ao caminho para o pasto
dei de cara com a saudade...
Tempo que pastos, eram mato
e homens, falavam a verdade.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

CAMINHO AO PASTO

Ao caminho para o pasto
achei marcas de pés de ratos;
Eu acho...
Estava sobre a terra molhada
na qual, aqui ali, poças d'água
... Uma vez e outra, por espanto
pulo de sapo, e sobre a lama...
Rasto de gado e de gato
entre, muitos outros rastos.

Não pude deixar de observar...
Rastos de botina, tamanco e sapato
E, em uma certa poça de lama
nadava com suas penas
um belo velho pato.

Ao caminho para o pasto
dei de cara com a saudade...
Tempo que pastos, eram mato
e homens, falavam a verdade.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

O que pode ser?

Uma certa vez ouvi de um músico.
“Quando eu parar de fazer música,
Vou parar de gostar de poesia.”
E eu, no caso, quando eu parar de amar,
Vai ser quando eu morrer,
Talvez “O Amar” pode ser passageiro.
E o sentir é ligeiro.
Mas o meu, não é ligeiro.
O quão eu sinto por você.
Será mesmo ligeiro?
Acho que não,
Pois estou aqui pra dar tudo o que eu quero.
Não me olhe com um olho torto.
Não me olhe dizendo que sou cabeça tonta.
Não Receba,
Apenas Sinta,
Não Ame,
Apenas Ame.
Sorria então
Vem pra mim?

Ricardo Lima Brito
26/06/2017

Inserida por RicardoLimaBrito

CARRANCA

Oh vida!!!
Porque escolhesse à mim,
se outrora antes d'eu existir...
Eu nunca soube nada de ti!
Agora que nasci...
Nunca sei por onde vais
nem atino o meu existir!

Vida, vida, vida...
Do que adianta esse pensar
no caminho, por onde ir
se na verdade eu não sei o certo
o meu estar, por aqui?!

Vida, oh vida...
São tantas penas mancas!
Que a minha pena,
é apenas, mais uma pena
articulando uma manta;
que amarra e alavanca...
Essa velha e frágil, carranca.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

Então vai lá e me esquece
se tiver rancor não o leve
Contigo pro caminho
Apenas embrulhe o carinho
Para viagem

Inserida por vitoria_helena

Já estive naquela cama
De quem diz que ama
E não sabe amar
Mesmo que por uma noite
Um único beijo que fosse
Pra saciar o desejo doce
Que a carência insiste em deixar

Inserida por vitoria_helena

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