Poesia do Carlos Drumond - Queijo com Goiabada
Algumas pessoas fazem-me lembrar das serpentes. Vivem intermináveis ciclos de mudanças de pele, mas nunca abandonam sua natureza de víbora!
Eu não tenho nenhuma ambição pelo sucesso. Mesmo porque se os idiotas não existissem, ele também não haveria!
Quando tudo estiver perdido, vá para a cama e durma. Quando acordares, quase tudo (e não mais tudo) estará perdido!
Concordo que não devamos mudar apenas para agradar as pessoas. Como também não devemos permanecer presos ao erro apenas para nos agradar!
Não me permito envaidecer por uma básica razão: somos criticados pelos mesmos motivos alegados pelos que nos aplaudem!
Se a felicidade estivesse em nós mesmos - como dizem alguns - o espelho ou o divã curariam o mundo. Felicidade, só nos braços de Deus!
Se voce não consegue descobrir onde foi que errou lembrando suas falhas, provavelmente achará resposta recordando suas omissões!
É um absurdo acreditar que preciso experimentar o erro para aprender seu mal, assim como não se concebe ingerir veneno para crer em seu efeito mortal!
Nunca queira ser um colaborador do destino. Pois tudo que lhe fará bem, necessariamente virá de modo espontâneo!
Felizes os que entendem esse mistério: duas pessoas se amam quando uma se tornam e o declínio lhes acha quando duas retornam a ser.
São muitas as críticas porque falo tanto de Deus e amor. Querem o poeta, mas não querem o arauto. Eu, porém, estou no mundo não para agradá-lo, mas para abençoá-lo!
O pensamento é uma escrita a lápis. Com habilidade é possível apagá-lo. Mas nossos atos são registro a caneta, que podem ser cobertos por riscos, mas nunca apagados sem deixar vestígios!
Bem aventurada a mulher que se liberta de dois terríveis flagelos típicos da alma feminina: a dissimulação e a falsa santidade. Nem discurso de freira, nem pensamentos vadios e nem atos clandestinos reprováveis. Personalidade e caráter é tudo que peço!
"Eu sou budista por que creio em minha fraqueza. Eu sou cristão por que confesso minha fraqueza. Eu sou judeu porque rio da minha fraqueza. Eu sou muçulmano porque combato minha fraqueza. E sou ateu se Deus é todo-poderoso."
Cada uma de nós tem a sua própria história, momentos só nossos, que somente Deus sabe o que almejamos, e se ver distante deles causa dor e angústia .
É preciso ter coragem para encarar a realidade.
É preciso ter ousadia para se olhar de verdade, e admitir que você precisa de mudanças .
E quando percebemos isso, temos que buscar no Senhor e confiar Nele para que Ele nos guie e nos leve a ter a mente de Cristo, só assim nos veremos como realmente somos e do que realmente somos capazes .
"E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que proveis qual é a boa, agradável e perfeita vontade de Deus". (Romanos 12:2)
Não se conformar, e buscar em Deus a solução, a direção a ser seguida, para que possamos ter uma vida renovada, uma vida de boas novas .
Se dispondo a fazer a vontade de Deus e não a sua.
Precisamos aprender, a abrirmos mão das nossas próprias vontades, pois nem sempre elas são o melhor para nós.
E a única forma de sabermos se estamos de acordo com a vontade do Senhor, é tendo uma vida de oração, e recebendo Dele a paz em nossos corações. E quando você for pensar sobre si mesma, por favor seja gentil, não se cobre tanto, seja misericordiosa consigo mesma.
No problema existe a semente da solução. É preciso plantar estratégia e muito trabalho. A Fênix que renasce das cinzas nunca seria épica sem um vulcão.
Todo mundo tem seus problemas. E eu tive os meus. Só quero o que todo mundo quer. Mas para mim parece que é mais difícil conseguir.
Eles caçam as pessoas neste mundo. Qualquer um que seja diferente. Eles não aguentam. Eles que se danem!
Homens da Inglaterra, por que arar
para os senhores que vos mantêm na miséria?
Por que tecer com esforço e cuidado
as ricas roupas que vossos tiranos vestem?
Por que alimentar, vestir e poupar
do berço até o túmulo,
esses parasitas ingratos que
exploram vosso suor – ah, que bebem vosso sangue?
Por que, abelhas da Inglaterra, forjar
muitas armas, cadeias e açoites
para que esses vagabundos possam desperdiçar
o produto forçado de vosso trabalho?
Tendes acaso ócio, conforto, calma,
abrigo, alimento, o bálsamo gentil do amor?
Ou o que é que comprais a tal preço
com vosso sofrimento e com vosso temor?
A semente que semeais, outro colhe.
A riqueza que descobris, fica com outro.
As roupas que teceis, outro veste.
As armas que forjais, outro usa.
Semeai – mas que o tirano não colha.
Produzi riqueza – mas que o impostor não a guarde.
Tecei roupas – mas que o ocioso não as vista.
Forjai armas – que usareis em vossa defesa.
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