Poesia do Carlos Drumond - Queijo com Goiabada
Pessoas múltiplas precisam de múltiplos rótulos. Isso, significa nenhum. Como são "múltiplas", todo rótulo cairá no vazio. São apenas fora do padrão.
Tenho um cérebro reabilitado dos seus transtornos maníaco compulsivos, ainda em tratamento com muito cuidado; e um corpo que foi condenado a uma pena de 30 anos de reclusão em prisão domiciliar, baixada para 20, por bom comportamento.
Existem plantas desidratadas, que sao belas e mortas. Existem palavras desidratadas, que são mortas e sem conteúdo, embora sobrevivam um tempo na moda.
Mural em todas as praças: "Não violem as crianças! Ali, estará nascendo um monstro para a sociedade e, pior, para si mesma.
O CÉREBRO é a caixa preta de comando, onde são armazenadas todas as SOLUÇÕES PARA OS PROBLEMAS COMPLEXOS DA HUMANIDADE!
Estamos construindo no Brasil um cercadinho para criação e reprodução de CÉREBROS INQUIETOS E CRIATIVOS. O maior cuidado é alimentá-los bem para que nunca fujam para muito longe.
Tudo parte e tem finalidade na Educação. O CÉREBRO é o maior poder humano e se reeduca para SOLUÇÕES.
Quem mostra o caminho das pedras, toma mais pedrada. A gente só tem que preparar o lombo. Mas, disso a gente entende e estamos calejados.
O bom julgador deve ser considerado como tal por que ganha, por quem perde, ou por quem paga. Ou, por ele mesmo?
Todo velho tem problema de junta: dói tudo. A solução perversa é: "junta tudo e joga fora!" O meu caso também é de junta, só que de junta de psiquiatras que não chegam a um consenso sobre o meu caso.
Quero confessar que sempre fui usuário nas minhas relações consensuais da Ciência Aberta, prática que me tornou dependente da química do pensamento fora do padrão que é torturante, mas, inovador a cada dia que observo o nascer do sol e percebo que estou vivo de novo.
Existem segredos que jamais revelados aos olhos do homem. Eles nasceram e permanecerão ocultos até o último dia de vossa existência.
Alma! Algo intenso e grandioso, não podemos mensurar e nem definir; ela pesa o que sentimos no momento.
O mar presenciará o fim de vossos dias. Ele não dorme, vive em constante vigília. Mesmo quando em maré baixa, parecendo-vos esmorecido, ele observa e ouve atento e silencioso os vossos lamentos.
Assim como o verão se finda e o outono se aproxima, o ciclo de vossas vidas também findará como as estações do ano.
Não se doe totalmente, deixe o que é de vós para vós. Aquele a quem vos doastes poderá não compreender vossa intenção.
A vida é sábia, jamais erra. Ela apenas procura o jogador mais forte para que o jogo seja um grande desafio. Desafie a vida.
Nada é vosso, tudo passa de geração em geração, de ciclo em ciclo. O material fica, menos vossa alma que transmuta em ascensão.
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