Poesia do Carlos Drumond - Queijo com Goiabada
E assim sigo criando nuvens...
Te trago em brasa
Desviando das névoas que surgem.
Transbordo em lágrimas
Esperando cair suas gotas pesadas
Deixando que nos inundem
Me leve em sua brisa levada
De leve a quebrada
Suaviza sua alma
Deus nos ajude!         Thibor
A vida é uma grande permuta; dar e receber.
Por isso não se zangue com meu silêncio, só estou retribuindo o que me destes
Deus escreve sempre certo .
Usando as canetas que estão disponíveis,
o poeta é uma das canetas de Deus .
A verdade pode doer hoje,
mas evita a decepção amanhã.
A mentira ameniza a situação hoje,
para o mundo desabar amanhã.
Hoje
Não.
Não tenho pretensões de felicidades eternas
Basta à mim os risos de hoje
As ondas que tocam a praia. Hoje.
O sol que brilha. Hoje.
O pseudo amor que me ofereces. Hoje...
O amanhã ainda não existe,
então vivo o hoje como se fosse o único
e último dia da minha vida.
...E que haja poesia
Sempre
Saudades
... E de repente ela se viu
sentindo saudades de tantas coisas
" Coisas" fugidias. 
Coisas fugidias.
Caminhos não percorridos
Banhos de mares distantes
Bocas nunca beijadas
Flores nunca colhidas
( nem plantadas)
.... Sentiu saudades da vida
Vida passada
sem ser vivida.
Sólido Olhar
Tem seu olhar que se deita sobre mim
Incumbido de me sucumbir 
Quando ainda lhe resta minha poeira nos cílios 
Nessa guerra só é certeira minha poesia dos seixos e ciscos!
Sim, eu posso ser um pouco introvertida, e não, eu não sou tímida, como também não sou antissocial. É que eu, meio que, prefiro apenas escutar e observar. Não, eu não consigo escutar por muito tempo essas conversas da boca pra fora. mas garanto que falaria por horas sobre a vida. Eu preferiria ficar em casa, com um ou dois amigos do que estar no meio de uma multidão de estranhos. Sou uma pessoa mais reservada do que as outras. Se eu der abertura pra você em minha vida, significa que você é muito especial. Significa que você de alguma forma faz diferença nela, nas minhas horas, no meu dia.
- Flavia Grando
-Sabe quem eu sou?
Tóc tóc em sua cabeça…
sabe quem eu sou?
me chamam de emoção…
posso te deixar eufórico, com a mão no coração!
e ai vai me deixar entrar?
-assim ela falou…
eu não a deixei entrar
mas ela arrombou as portas de minha mente…
o resto acho que vocês já podem imaginar…
Merecido Amor
Sua pele, meu corpo.
Minha mão, seu rosto.
Meus pés, um chão, e um gosto.
O calor insano do nosso afeto.
Algumas marcas no pescoço.
Algumas na calma alma.
Seu olhar me acalma.
E sua mão me ampara.
Preparei meu coração.
Para transbordar de paixão.
Nunca tivemos frustração.
Sempre nos resolvemos de antemão.
E se vier a ocorrer.
Espero no momento uma caneta ter.
Vou te abraçar e escrever.
Sei todos os versos que me fazem te merecer.
Além de um dia
nublado
No mais distante
horizonte
Existe um belo céu
estrelado
Ou um sol lindo,
atrás do monte
Vi muitas celas na vida
Cárceres bons
Lugares que poderiam
ser minhas prisões eternas
e perfeitas!
Mas jamais permiti
que me prendessem...
Nunca!
Sempre me liberto
Antes dos grilhões se fecharem!
Sempre desejei a Liberdade!
Sempre clamei por respirar!
E hoje
eu faço poesia que liberta!!!
Jamais me vendi por bagatelas
Jamais me venci por bagatelas
Em tudo me perdi
Em nada me entreguei...
Porque rimas baratas
não sustentam o meu Verso
E ó Deus
por favor eu te peço
Me deixe cantar...!
Eu não te ordeno, te peço, 
Não é querer, é desejo; 
São estes meus votos - sim. 
Nem outra cousa eu almejo. 
E que mais posso eu querer? 
Ver-te Camões, Dante ou Milton, 
Ver-te poeta - e morrer.
Ela! minha estrela, viva e bela, 
Que ameiga meu sofrer, minha aflição; 
Que transmuda meu pranto em mago riso. 
Que da terra me eleva ao paraíso... 
Seu nome!... Oh! meus lábios não dirão!
Nas Praias do Cuman / Solidão
Aqui na solidão minh'alma dorme; 
Que letargo profundo!... Se no leito, 
A horas mortas me revolvo em dores, 
Nem ela acorda, nem me alenta o peito.
No matutino albor a nívea garça 
Lá vai tão branca doudejando errante; 
E o vento geme merencório - além 
Como chorosa, abandonada amante.
E lá se arqueia em ondulação fagueira 
O brando leque do gentil palmar; 
E lá nas ribas pedregosas, ermas, 
De noite - a onda vem de dor chorar.
Mas, eu não choro, lhe escutando o choro; 
Nem sinto a brisa, que na praia corre: 
Neste marasmo, neste lento sono, 
Não tenho pena; - mas, meu peito morre.
Que displicência! não desperta um'hora! 
Já não tem sonhos, nem já sofre dor... 
Quem poderia despertá-lo agora? 
Somente um ai que revelasse - amor.
Jesus disse aos seus discípulos que as suas ovelhas o chamam pelo nome, e elas ouvem o seu chamado.
Do livro Poesias Evangélicas, de José Guimarães e Silva. Amazon e Livraria Saraiva.
*** Em águas límpidas canta o mar
entre acordes de sal e sol
a sua imensurável força
que o tempo não poderá levar ***
**Acordes de sal e sol **é metáfora criada pela escritora Neusa Marilda Mucci e já registrada.
Cadê? 
Quando perdemos sentimos o que temos 
Através da ausência presente como uma sombra sem luz 
Um tipo de desejo invertido 
Catapulta o pensamento num tipo de dor 
Mostra o quão distante é o finito...
Não ligue para as lágrimas do seu passado
elas não significam nem metade dos sorrisos do seu futuro.
HAICAI * ANTONIO CABRAL FILHO - RJ / MEU CADERNO DE HAICAIS
*
SANHAÇO PERSCRUTA,
SILENTE, MEU MAMOEIRO:
TEM MAMÃO DE VÊS.
*
SITE: http://cadernodehaikais.blogspot.com.br/
*
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