Poesia de Pureza
Quaresmeira lilás
No cerrado goiano
O céu e o sol por trás
Inspira e ilumina o cotidiano
Florida copa da quaresmeira
Colore o encantamento
Envolvendo a alma de maneira
Poética, num rebento
De poesia brejeira.
Lilás quaresmeira!Deslumbramento
Tu chegastes com tal intento
Rompendo as fechaduras de relento
Que trancam o vácuo, espaço vazio
Por onde irradio lembranças do meu lamento
Ao destrancar sem hesitar
O vazio com o qual permaneci tanto tempo
Por ti, tão tolo, me apaixonei isento
Revivendo em mim nuances que um dia esqueci
E quando tornas a desaparecer
Faz-me aflito, prestes a perecer
Ainda que não tardas a voltar
E prometas que a meus braços sempre retornará
Ansiedade que corrói o receio de perder
Mais uma vez alguém que me faz viver
Todas as volúpias de um bel prazer
Do inteiro encanto que um dia me privei
Por perder você
Era uma vez
No mundo de um sonhador
Se vê na vida o real valor
Colorindo os pensamentos
Nulo os descontentamentos
Com esperança, vontade
Nos abraços de amizade
O ir além do convencional
Ter no olhar a luz cordial
E quimera de fadas e magias
Na fantasia,
lá longe, numa bela cidade
Onde não se vive de idade
Só o felizes para sempre, no fim
A harmonia de criança, assim
Criando contos e ilusões
Bom ou ruim, não importa
É sempre uma boa porta
Aos escapes da sorte
E no espírito suporte:
a emoção, a paixão
Em festa no coração
Arrancando da imaginação a nudez
No epílogo da alma: Era uma vez...
Lá vou eu com a saudade na mão
Sendo levado ao sabor do fado
Respingando as lembranças pelo chão
Triste tormento este suspiro calado
A angústia morde os lábios
O corpo chora as agonias
Tentando cuspir arrelias
Num grito com ressábios
Cheiro das palavras
Garatujam saudade
Rabiscam felicidade
Desenham amor
Borram a dor
Traçam sorte
Riscam a morte
As palavras... Imortais palavras... Cheiro
Dando vida e aroma ao coração forasteiro.
Luciano Spagnol
07'50", agosto, 2012
O seu amor me disse que é passado
O meu amor no seu tornou-se calado
Tudo foi errado...
Deixa pra lá!
Seus olhos são duas contas tristes
De uma chegada de uma partida
De uma saudade, de um'Alma ferida
Na busca sempre da perfeita batida
Amador
Vejam os artifícios do destino
Nas agruras de se ter um amor
Fui um especialista em coração
E na eterna sabedoria da paixão
Me tornei um amador em emoção
Eu sou um ponto na reticência
Da vida. Interrogação na solidão
Exclamação na existência
E ponto final na desilusão.
quem me dera
quem me dera, amor,
que todo amanhecer fosse eterno.
quem me dera, amor,
que toda noite fosse uma breve parada
para um café, uma pausa para descanso
do corpo e dos olhos,
nesta magnifica viagem
que é a nossa existência.
é sempre nas manhãs,
quando te aconchegas nos meus braços
que minha mente imperfeita evoca a eternidade.
quem me dera amor, quem me dera,
que tudo isto não fosse um sonho
uma ilusão efêmera, de um coração
apaixonado!
quem me dera amor,
quem me dera.
Saudade em silêncio
Hoje é celebração em lembrança
Da tua ausência, forte presença
Que no peito floresce em dor,
Lança atravessada no meu amor, sentença
De tua falta, do teu total silêncio
Que na saudade se lamenta
Mãe não morre, ausenta!
Metamorfose
Em cárcere,
no casulo minh'alma estava
Quando passaste por mim
Com seu olhar brando
Seu sorriso peculiar
Aí minh'alma ficou a lhe desejar
Então a saudade passou a apertar
O coração
A emoção
Tentando libertar a paixão
Desnuda de ódio, de rancor
De futilidade
E o que seria amizade
Metamorfoseou-se em amor
E de repente me vi de frente aos moinhos
Dos devaneios
Dos desalinhos
Dos anseios
Não me calei
Caminhei...
Amanhece a vida da manhã
Despertada pelo sol a brilhar
Adormecendo a lua no divã
Da noite para o seu repousar
Faça a diferença
É escolha
Você pode falar ou se calar
Pode desencasular ou ficar na encolha
Se sentar ou levantar
Você pode ser parte dos pesadelos
Ou simplesmente sonhar
Pode se livrar dos atropelos
Da dúvida, cavando resposta
Se vendar ou ver o que importa
Olhe lá fora, abra a sua porta
Grite
Sorria
Acredite
Tenha certeza da alegria
Tenha fé, crença
Proponha
Faça a diferença
Atire uma flor
Não rasque o peito alheio em dor
Oferte real sentimento ao coração
Não sangre em silêncio o amor
Afague o afeto com doce emoção
Acaricie a alma com leve frescor
Acredite na movimentação da paixão
Não atire pedras, atire flor...
Para além do tempo, a quimera
Para além da era, o amor
Para além da dor, a lágrima
Para além das palavras, porfia
Para além da vida, a glória
No epílogo da alma em poesia...
Sozinho sim, solitário não
Ausência no amor
Escassez no sentir
Verso pleno de dor
Exiguidade no sorrir
Pouquidade no olhar
Privação no coração
Falta no se doar
Sozinho sim, solitário não
Essências outras têm o gostar
E abundante é a emoção...
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