Poesia de Pureza
As coisas não são assim como estão
Mas o tempo está como sempre deveria ser
Sabemos que o mundo
Gira em torno do sol
E dar tantas voltas que hoje não dá pra entender...
VALENTE MOÇO
Valente moço!
Por aturar rabujas
Deste ser sem alcunhas
Nem de ao menos aguarrás.
Valente moço!
Tolera coisa alheia
Faz de te luz que incandeia
E deixa os sonsos se debaterem.
Nadando no ar
Voando na água
Caçando tesouros onde tudo é calma
Outono sereno
Entre risos e olhares
Vida que passa entre milhares e milhares
Mente lutando
Corpo enfraquecendo
Medo efêmero
Desejo passageiro
Buscando o que é puro
Em meio a tantos devaneios
Quase sempre me perco
Em concupiscências enxofrais
Persistência alcança
Quebra paradoxo
O Mal se acanha
Leva embora o opróbrio
A razão se constrange
Ao encontrar o inexplicável
O verbo se alegra diante de tamanha simplicidade
Desde o começo Ele tudo sabia
Sem verbo não há rima, nem poesia
Nele tudo se justifica
Traz sentido a vidas vazias
Pode ser linda como o mar, porém fria como sua brisa..
Pode ser mágica como fogo, más na cama quente como sua brasa..
Com olhar de natureza ela encanta..
Como a bela sereia, ela canta..
Até me encantar, mas já me encantou..
Mano aquele olhar, a cada vez que eu olhava sentia me conquistar e me conquistou..
Droga.
Filho da lua, vivo na madrugada..
Vivo na madrugada pos ao dia tudo não se demostra ser o que é..
Mas na madrugada..
Tudo bem vem átona..
Na madrugada que choro, dou risada, sofro..
Tudo sozinho..
Sem precisar de ninguém fingindo se importar com meus problemas..
Só a lua pra me escuta e me entender..
Já que somos iguais, transmitimos um brilho que não é nosso, e quando estamos sem esse brilho somos esquecidos..
Ela ao dia..
E eu a noite..
Você não me leu direito. Não entendeu quando falei que não me mostro pra qualquer pessoa. Eu quis dizer que me revelo para poucos. Você fez uma leitura rasa e míope. Que pena... pra você.
- Flavia Grando -
Muito me cabe, pouco me convém
Sem tempo para seletivas
Estou ficando onde o santo bate (... amém)
- Flavia Grando -
O mundo ta se acabando
E eu acabei me acabando
Junto de nada
Sem nada
Jogada, drogada
E entrege a ninguém
Ferida, mordida, finjida
Que ainda sorri
E pensa na encrenca
Em que se meteu
Que quase morreu
Depois de perdeu
E ninguém vai ser teu
E nada foi teu
Mas quero que penses
Que tu te preenches
De ti e mais nada
Pois sabes de tudo que há
Que podes amar
E sentir o amor
Como uma brasa
Estou queimando e sangrando
Pois meu medo é de meu proprio destino
Que sempre menino
Criança ranzinza
Destino de cinzas
E a cada cigarro
Mais um pigarro
E um adeus a mim mesmo....
Balada de Sempre
Espero a tua vinda
a tua vinda,
em dia de lua cheia.
Debruço-me sobre a noite
a ver a lua a crescer, a crescer...
Espero o momento da chegada
com os cansaços e os ardores de todas as chegadas...
Rasgarás nuvens de ruas densas,
Alagarás vielas de bêbados transformadores.
Saltarás ribeiros, mares, relevos...
- A tua alma não morre
aos medos e às sombras!-
Mas...,
Enquanto deixo a janela aberta
para entrares,
o mar,
aí além,
sempre duvidoso,
desenha interrogações na areia molhada...
Aves
ter-te suspensa
do meu lume
na fogosa boca
o ardume
a explodir
tu
ardida e intacta
sonho e nuvem
voz exacta
um soltar
de aves
em pânico
na relva do olhar
Clandestinos somos
quando
o que somos
teme a face que pesquisa.
Os olhos são claros
quando
a superfície do espelho
é lisa.
Poema de Amor
Se te pedirem, amor, se te pedirem
que contes a velha história
da nau que partiu
e se perdeu,
não contes, amor, não contes
que o mar és tu
e a nau sou eu.
Nem me disseram ainda
para o que vim.
Se logro ou verdade,
se filho amado ou rejeitado.
Mas sei
que quando cheguei
os meus olhos viram tudo
e tontos de gula ou espanto
renegaram tudo
— e no meu sangue veias se abriram
noutro sangue...
A ele obedeço,
sempre,
a esse incitamento mudo.
Também sei
que hei-de perecer, exangue,
de excesso de desejar;
mas sinto,
sempre,
que não posso recuar.
A te escrever!
Estou a escrever
Um poema a você
Sem rimas e versos
Apenas sentimentos
Te mostrar o valor
Ao longo dos trechos
Como o mundo é lindo
Apenas ao seu contexto
As linhas longas
O meu amor escrevo
No melhor papel
Os meus desejos
Você está a ler
Apenas um texto
Outrora
Estou lhe sentindo longe como outrora
Num inverno sem sentido
Pularei deste abismo sem pensar
Basta pegar minha mão
Que o inverno vai passar
Estou me sentindo um tolo
Estou aqui apenas para te amar
Mais não queres meu amor
Na solidão irei estar
Péssima outrora de inverno
Em paz tem que me deixar
Morte me leve agora
Com ela não irei ficar
Amargo vasto da outrora
Toda lagrima tem sua história.
Algumas lagrimas vêm como pedras pesadas
Necessitam de um terremoto para que possam fluir
Algumas vem como o arco-íris
Feitas na calmaria e leveza, para o nosso dia colorir.
Pra min não é novidade isso de chorar
Eu chorei quando nasci
Chorei quando perdi
Chorei também quando ganhei
E muito mais quando amei!
Ah como é bom quando a gente chora de felicidade
Chora ao ouvir o choro na maternidade
As vezes é ate bom chorar de saudade
Quando a lembrança de algo bom nos invade.
Choramos muitas vezes por solidão
Por estar longe, por sentir-se vazio na imensidão
Choramos implorando perdão
E quase sempre por frustração.
Toda lagrima tem a sua história
As vezes por luta, por dor, por honra, por gloria
As vezes por emoção, felicidade ou lamento
Mas toda lagrima é acompanha de um crescimento.
Então permita-se chorar
Assim nos tornaremos mais humanos
E vamos aprender que lagrima caindo
Significa sorriso chegando
O meu mundo
Sou um mundo de idiossincrasias
Que nas raízes dos meus desejos
Expressando-se em lampejos
Surgem minhas manias
Na imensidão do meu céu
Onde vagueiam pensamentos
habitantes inquietos ao léu
Arquitetos dos sentimentos
Chegue, entre, sente, se apresente
Olhe as formas das estrelas
Veja um universo diferente
Com poesia ao fundo
E um amor insistente
Eis o meu mundo
Essa tal liberdade
Seria uma utópica verdade?
Com a razão e emoção condicionada
Estaria a liberdade acorrentada?
Parece uma verdade abstrata
Mas só a loucura é sensata
O sofrer da menina!
Menina sofrida,destruída e ferida
Se entregou ao amor
E ele há rejeitou
Suas lágrimas a rolar
Sem estrelas há brilhar
No seu céu nada há
Corra agora menina
Busque o seu pensar
Não deixe o atordoar
Seu coração a se calar
Deixe para lá
Isso irá lhe machucar
Busque o seu viver
Viver é amadurecer
O desconhecido.
É na sociedade que este mal se aparenta,
Que consequentemente inquieta-se
Que consequentemente ñ se apresenta.
Escrever é ñ ser desconhecido,
Mesmo sendo autor anónimo
Só se omite um ser adormecido,
Em ti privas o antônimo.
Há quem escreva, há quem pinte.
É um mundo que pouco se sente.
Moda é um extinto,
A vocação é subjacente.
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