Poesia de Pureza

⁠TARDIO EM RESPONDER ("Nenhuma pergunta é tão difícil de se responder quanto aquela cuja resposta é óbvia." — George Bernard Shaw)
Você conhece alguém que responde antes que lhe termine a pergunta totalmente? Eu conheço muitos Insensatos e estúpidos; no Facebook afora que comentam sem ler totalmente os pôsteres. São "Escritores" apressados, impulsivos e orgulhosos. Porém, eu os compreendo, são tolos, arrogantes, gostam de ouvir as suas próprias palavras. Por isso, eles se ocupam em mandar um áudio desaforado ou escrever ameaças e desacatos sempre que isso lhes for possível, confusões de sua mente, independentemente de ser ou não a verdade. Você tem dois ouvidos e uma boca: que esta proporção seja refletida em seu ouvir, e no seu falar, e no escrever! Sobre tudo, mostre-nos sua dificuldade de ler e interpretar, reduzindo a internet no quinto do inferno. CiFA

⁠Você nunca me conheceu de verdade.
Você nunca fez questão disso.
Você apenas queria a cadelinha perfeita para usar
Sem nunca dar nada em troca.

Infelizmente, para você,
A cadela aprendeu truques novos
E com isso,
Você já não era o Dono certo.

Agora, fica tentando substituir
Caçando alguma cadela parecida,
Mas que nunca chegam perto.
E o erro não está nelas.
Está em você,
Que nunca será o Dono certo.

⁠Na aquarela sempre bela
Faltava palavras a ela
quando nem sequer podia controlar a alma dela
No preto e branco sempre entediada
Seus sentimentos como uma enxurrada
E a cara sempre emburrada
Que menina complicada

⁠Hoje no ônibus fui o único que reparou nas sombras
Não gosto do pôr do sol, já cansei da energia de suas cores
Outra lua sem saber se está surgindo ou sumindo
Vou desistindo
Um ponto dois pontos uma vírgula
Vou repetindo
Um ponto próximo ponto outro ônibus

⁠Há momentos tão salgados
Na nossa vida
que o agridoce vira
Amargo e me da pedra no coração, outrora esquecida
E minha mente sempre tão pessimista
Se torna um mar de areia
E tudo que eu quero é respirar fundo
Então eu foco na teia
E no cri cri cri do mundo

Eu que vivi muitas vidas
Trilhei por muitas corridas
Conheci muito pouco
Te desejo, e que os céus me perdoem
se isso for apego , só sei que é anejo
⁠

Desejo
Sua essência, sua companhia
Desejo sua palavra seu tom e andejo
Seu corpo sua vibração te desejo
Mas não inteiro,
Não quero seus demônios, nem seu desleixo,
nem seu balão,não quero sua repressão
Nem seu tungstênio, sua fixidez, não almejo.
⁠

⁠La paz es un don divino que debe cultivarse a diario, no puede ser solo una mera elección de estilo de vida, sino una prioridad de la existencia que debe ser fertilizada día tras día.

Soraya Rodrigues de Aragao

⁠"DEMO(NIO)CRACIA" ("A ameaça do mais forte faz-me sempre passar para o lado do mais fraco." — François Chateaubriand)
O Leão ganhou o ETERNO título e a honraria de "o rei dos animais", porque ama demais os outros animais? Pobre de te Bolsonaro, educado por Maquiavel para amar o povo e a pátria! O que é belo em um rei invencível FALTA EM SI: a corrupção! É difícil apreciar a autoridade de um rei, porque ela é conquistada com a força! Contra quem não há levantes... Não mais vivemos na monarquia, porém, os governadores e prefeitos de hoje têm mais autoridade e poder que o Presidente da República. Isso é demo(nio)cracia? A autoridade máxima do país responde a legisladores ou às cortes (CPI), tem sua conduta escolar examinada, suplica pelos votos de COMPONENTES do congresso para poder permanecer no poder, precisa de permissão para tirar férias, patrocina a mídia, aperta as mãos e beija bebês, dá risos forçados e acena como um manequim e tem que justificar todas as suas decisões aos zombadores. Assim, o Brasil não tem jeito! "Só o jeitinho brasileiro" O QUE é próprio daqui e FUNCIONA. Se Deus o colocou no poder tem de ser reconhecido. Ele era para ser temido da mesma forma que se teme o leão na mata. E ele tinha que esmagar todo o mal dentro do seu reino. As qualidades dele devem ser admiradas. Meu maior medo é que o mal vença o bem até o fim. "O fraco rei faz fraca a forte gente" —(Luís de Camões). UM HOMEM FORTE CRIA OS ACONTECIMENTOS. CiFA

⁠Colhendo cores

O outono é a estação exultante da policromia que aconchega o coração, onde a natureza nos ensina através do desprendimento que vivemos em um mundo de impermanência e fragilidade, onde uma das leis da vida é o desapego, pois é através do "deixar ir" que nos permitimos uma das maiores dádivas da vida: o renascer do que há de florir em nós.

Soraya Rodrigues de Aragão

⁠A decadência cultural da TV brasileira tentando se convencer do contrário: sem sal, sem açucar...
Quem sabe agora o povo pega um livro pra ler aos finais de semana e acorda pra vida.

⁠Eu não nasci para agradar ninguém. Eu não deixo a minha felicidade em segundo plano, a minha vida segue para onde eu quero e do jeito que eu quero.
Se não está feliz ao meu lado e não quer seguir o meu caminho, eu não vou pedir para ninguém ficar. Aliás, eu aconselho a seguir seu próprio caminho e me deixar seguir o meu. Se for para dar certo, talvez nos encontramos novamente mais a frente.
Tem gente que chama isso de egoísmo, eu chamo de amor próprio. A vida me ensinou a ser assim, muitas vezes tentei caminhar com pessoas, porém cada um tem seu próprio pensamento e suas próprias vontades. E percebi que discutir sobre isso é tempo perdido, pois cada um tem seu jeito de ver o mundo, e ambos estão certos, mesmo com pensamentos diferentes.
Você não é egoísta por querer viver sua vida, mas você será um imbecil, se deixar de viver a sua vida, para viver a de outro.

⁠Cosechando colores

El otoño es la época exultante de la policromía que calienta el corazón, donde la naturaleza nos enseña a través del desapego que vivimos en un mundo de impermanencia y fragilidad. Una de las leyes de la vida es el desapego, ya que es a través del" dejar ir "que permitimos nosotros mismos uno de los mayores dones de la vida: el renacimiento de lo que florecerá en nosotros.

Soraya Rodrigues de Aragao

⁠Mulher

(galope a beira mar)

Mulher possui grande força e beleza.
E percepção que vem do infinito.
Forças se emanam, saem do instinto.
São feito aves em toda pureza.
Também evidente o dom de leveza.
O Brilho que vem d'um longínquo luar.
Toda Mulher pode bem prosperar.
Guerreiras despontam de planos astrais.
Fazendo alegria, do que outrora foi ais
Cantando galope na beira do mar.

Gosto de ver todo seu envolvimento.
Seja no ativismo, luta e reivindicação.
Toda Mulher que faz a revolução.
Tem por benção divina o empoderamento.
Sempre com o efetivo discernimento.
E excessivamente a encantar.
Mostrando o que tem para mostrar.
Mulher é potência, energia e vigor.
Instituída! Em abundante amor
Cantando galope na beira do mar.

Admiro com charme e puro deleite.
Principalmente graça e maturidade.
As que lutam por a igualdade.
Inspiram sem incerto enfeite.
Essas não há! Quem n'um! respeite.
E faz uma n'outra se alucinar.
E Até em flamas desvairar.
De modo quente a embebecer.
com colossal demonstra de prazer
Cantando galope na beira do mar.

(Nay Harrison de Lucena)

⁠O Mentecapto

Composição: Nayara Lucena

Logo que me disseres amém, que aborte o dilema
Não confunda os fatos da patologia humana, por favor
Ora, não venhas dizer quem é o sóbrio ou o mentecapto
Poeta é poeta por que é
Compreendo não
Por que rebentas as fibras do infinito?
Deixas que ele ceda e caia bruscamente dentro de um líquido
E desentale docilmente como essas meras palavras
Que saem de minha mente e garganta para o universo
O dorso carrega ardor e impulso
Ainda diante dos obstáculos ele é um gênio
Fruto dos organismos e da realidade irreal
Essa nobre entidade
Haver uma badalação de ervas
Que impulsionam as veias dessa mente
É o incenso
Pra que ser tão direto?
Pra que questionar?
Em outras palavras sou amante
Com receio de tudo e sem receio de nada
Buscando prosperar.

(Nay Harrison de Lucena)

⁠Caruaras

Caruaru é o celeiro.
Do artista verdadeiro.
Desse que é bem rimeiro.
Que num trovar se encanta.
Exaltando a Cidade.
Em toda diversidade.
Exprimindo com saudade
Nossa cultura agiganta.

O povo acorda cedo.
Pra sulanca não tem medo.
A criança dar brinquedo.
Pra puder trabalhar.
Vende de tudo bastante.
E acaba num instante .
A feira há quem cante
E pode se deleitar.

(Nay Harrison de Lucena)

Eduardo: Sabe oque vem depois do número 8?
Amor do Eduardo (Bea): qual?
Eduardo: O dezoito (diz outro).
⁠

Paz não é mercadoria que se compra, não é algo que se rouba, não é favor que se troca, tampouco que se encontra, se ganha ou se perde, mas uma decisão de cultivo permanente, uma postura e uma filosofia diante da vida.

Soraya Rodrigues de Aragao

⁠O maior predador do planeta Terra e universal é O HOMEM, e tudo que existe de belo e natural,
são predadores em busca de sua presas, com espírito destrutivo!
Isso é da natureza humana!
Ganância e o egocentrismo!

⁠MORTO(,) VIVO! ("Finados é o dia dos mortos. Os dias seguintes, são dos mortos-vivos." — Ediel)
Hoje, apesar do recesso no trabalho, as circunstâncias me seguraram em meus aposentos, choveu persistentemente lá fora, e aqui dentro, o telhado úmido chorava para dentro, estabelecendo o ritmo com o som das goteiras pingando na bacia. É como disse Renilmar Fernandes: "Igualmente chora meu coração nessa triste chuva de finados." Ninguém interrompeu os meus assuntos, nem bateram no portão; todavia não fluíram o bastante, estou meio sonolento, quase morto! Na manhã toda, estive escrevendo esta crônica de um parágrafo só. Então, lembrei-me sobre o feriado dos finados, eles sim estão descansando de verdade. Preciso descansar, não o descanso dos mortos; mas, talvez visitá-los, tentando ganhar tempo, agora vamos parar por aqui: "Deixe os mortos enterrar os mortos". Amanhã preocupar-me-ei com o que realmente importa: a morte. Sairei do meu cemitério, para estar totalmente focado nos assuntos sobre o estado dos defuntos. Por isso, só amanhã, irei ao cemitério deles buscar a companhia de bons amigos, procurando familiaridade com o tal "campo santo". Com certeza, vou ter mais um dia para viver, e menos um em minha existência. Meu corpo já pode sinalizar alguns desconfortos com esta vida; sobretudo, eu nunca vou me esconder da realidade, pelo contrário, já estou pronto. E quando meu dia chegar, não se esqueçam do meu epitáfio: — Não fui eu quem morreu, pois existo em tudo que restou de mim, e tu me percebes, mas, foste sim tu quem morreu para mim, não posso te perceber.