Poesia de Pureza
Som que viaja
No dedilhar entre brancas e pretas
Mãos finas e suaves retiram o som
E no vai e vem das valsas
Leveza e poesia
Enche a sala
O som toma conta da alma
Sai pela janela
Escapa entre os campos
Levando a sutileza das notas
Dando carinho ao ouvido dos que os ouvem
Fazendo com o que os corações dos amargurados
Retornem o brilho da alegria
Montanhas distantes
Entre uma leva e outra existe duas montanhas
Uma verde com linda vegetação rasteira
A outra possui enormes árvores
O vento transita entre elas
O vento leva e traz novidades
O vento é o carteiro
Entre uma leva e outra existe duas montanhas
Uma é alta e esguia
A outra é baixa e roliça
O vento transita entre elas
O vento vai e volta
As montanhas distantes conversam
O vento é o carteiro
Números impares
O número um gosta da solidão
O número três somente vive em triângulos amorosos
O número cinco só trabalha nas quintas feiras
O número sete sempre aposta na sorte
O número nove odeia quando o chamam de seis
Carteira
A carteira tem um telefone
A carteira tem um cartão de visita
A carteira tem três fotos
A carteira tem um estrato
A carteira tem um medalhão
A carteira não tem dinheiro
Enfeite na sala
O enfeite foi ganho
O enfeite não possui beleza
O enfeite foi ganho
O enfeite é brega
O enfeite foi ganho
O enfeite está na estante
O enfeite é feio
O enfeite foi ganho
Ninguém gosta do enfeite
A velha da esquina
Segredos não guardados
A velha da esquina é a portadora
Ela sabe quem vai
Ela sabe quem vem
A velha da esquina somente observa
A astuta mulher guarda muitos segredos
As pessoas temem a língua dela
A velha da esquina é estranha
Ela não tem amigos
Ela não tem parentes
Ela é a velha da esquina
Que o hoje não atrapalhe o ontem e que o amanhã seja melhor ainda....
🤩
Um sonho que vira realidade, afasta o medo e traz a saudade....
Quando a paixão acaba
Vêm memórias dos bons momentos
Mas o que resta
É somente o sofrimento
Se por um erro se acabou
Fica o exemplo
Para outra oportunidade
Fazer tudo diferente
Sentimos ao perder alguém
Ainda mais por ter sido peculiar
Mas progredir é necessário
Pois não se ganha nada ao chorar
Tudo só é relevante
Se for para fluir
Caso contrário é inviável
Por não ajudar e só regredir
Se você afastar minha lucidez
Não te darei mais atenção
Pois foi com ela que te encontrei
E conquistei seu coração
O seu olhar de nada vale
Se não fosse a verificabilidade
Pois ela me ajudou
A te amar de verdade
Sua boca
Culpo a inteligibilidade
Pois ouço tantas palavras bonitas
Com muita peculiaridade
Dessa forma
Impossível não te amar
Mesmo que a emoção seja tamanha
Mas deixo a razão falar
Arco-íris
Nós somos Dons Quixotes
Em cavalos de sonho vamos
Por toda parte da cidade
Semeando palavras como sementes
Dividindo o pão do bem mostrando caminhos
Levando esperanças a quem não tem
Nós somos Dons Quixotes não importa
De sonhadores o mundo tem precisão
A vida será céu quando todos os homens
Trouxerem as estrelas aqui pro chão
Indignação
Minha vida minha vida
É ilha de sofrimento
Cercada de injustiça por todos os lados
Meu irmão onde a saída
Senão a força da rebeldia
Vítima de perseguição
Encurralado marginalizado
Neste mundo neste mundo
Que é meu mundo também
Meu irmão tenho vontade
De sair como um demente
Gritando gritando pelos campos
E ruas e praças das cidades
Que é preciso urgentemente
Limpar com papel higiênico
A cara cristã da sociedade
Em busca de uma ilusão para seguir vivendo neste mundo de aflição. Sim, pois é de ilusão que se alimenta a vida, porque tudo o que fizermos ou conquistar, para onde vamos não podemos conosco levar.
Então, melhor é deixar a saudade nos corações, fazer presença nas lembranças daqueles que sempre está a nos considerar, porque mesmo assim, um dia também, todas estas memórias vão se findar.
Viver intensamente o agora, porque adiante não saberemos onde haveremos de nos encontrar, se a vida é curta, curte a vida diligentemente enquanto esta aqui durar.
Alforria
Não me peças pra calar-me à tua fera
Nem que sejas para ti contentamento
Meu amor é felino, tu bem sabes
Na tua vida não serei aditamento
Áurea flava zombeteira me sequelas
Afrodite, Psiquê e tantas outras
Em silêncio veleidoso me revelas
Mais que beijos matinais de outra boca
Como bicho que sou, e tu já sabes
Meu ciúme não terás um só momento
Se estou preso a ti é por vontade
Da tua pele, do teu toque e teu alento
O malefício da dúvida
Quando foi que o amor deixou de ser suficiente?
Em que momento perdi sua atenção ?
Me dediquei aos problemas do mundo e da mente
mas esqueci do coração.
Amor em mim nunca faltou
Me entristece acreditar que meu tudo pode lhe ser pouco.
As vezes acho que q a vdd está na minha cara
As vezes acho que estou louco
Te sinto ausente
e não me refiro somente ao seu corpo
será uma autodefesa da sua mente
ou o último resquício do seu esforço
Não vou lutar por vc
apesar de que lhe entregaria minha vida
és livre para seguir o seu caminho
vá em frente se essa for a saída
Seguirei sozinho
mesmo não sendo minha primeira escolha
Viverei de livros e vinhos
meus filhos serão um infinito de rolhas.
O pior vírus que existe é aquele que te afasta da convivência, que te faz pensar ser melhor que o outro, excluindo-o da sua presença...
"O individualismo exagerado, o egoísmo exacerbado e a falta de compaixão com quem está ao seu lado..."
As pessoas sempre se esquecem que precisam uns dos outros, pois até mesmo na hora da lágrima derramada, outro alguém estenderá os braços, para que você seja abraçado ou abraçada...
Muitos se imaginam autossuficientes, mas neste mundo, se acharmos que não precisaremos de outro alguém, morreremos sozinhos, abandonados, sem ninguém...
Todo tempo hei de amar-te, amor,
Dar-te-ei com júbilo meus momentos
A ti eu brindarei contentamentos,
Os teus lamentos serão para mim dor.
Amor de mãe,
Amor de Pai,
Amor de amor!
Amor não trai.
Amor sincero,
Amor real,
Amor te espero,
Amor no final.
Amor fingido,
Amor roubado,
Amor sentido,
Amor parado.
Não sinto,
Não amo,
Não vejo,
Não clamo!
Eu não minto,
Apenas escondo.
Escondo de mim...
O que me deixa tonto...
Já sonhei,
Já senti.
Já amei,
Já cai.
Desejei,
Aquele momento,
Que sumiu no ar,
Voou com o vento...
Já bati,
Já apanhei,
Já subi,
Já voei.
E o sorriso do sábio,
Um dia debochei.
Agora sou apenas eu, brincando aqui no papel.
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