Poesia de Pureza
NEM PARA FRENTE, NEM PARA TRÁS. ("O vazio já tão acomodado dentro de mim, começou a fazer parte de quem eu sou." — Mariana Ávila)
Eu já desconfiava, mas, hoje, pensando nos dias do mês findo, percebi que em cada mês temos somente quinze dias bons intercalados, de cinco em cinco, por dias ruins. Nos quais, a consciência dói sem ter motivo algum. Então, percebi também que muito do que classifico como correto e verdadeiro não é mais adequado à realidade. Já me disseram que viver é um constante amassar barro, cinco passos para frente e cinco para trás. E se eu quiser continuar vivendo no mundo, devo fechar os olhos, fazer vista grossa, trancar os sentidos e ligar o "foda-se". Ainda que os espíritos das luzes e das trevas, continuam enviando-me setas; mas, também gritam para eu poder me desviar. Tudo é blá blá blá ou mimimi! No final, é apenas sobrevivência e mais nada. A zona de conforto era o útero da mãe acomodativo. Pátria não é mãe de ninguém! No pesadelo, não consigo fugir do bicho-papão: corro; porém, não saio do mesmo lugar. Por isso, parei de estudar, meus pontos de vista, já formados, são suficientes, expô-los já é automático. Não se trata mais de êxito, pois meus maiores interesses no momento têm um pouco de bem e o mal. OBRI(GADO) A VIVER !
As minhas
cicatrizes são
marcas de
resistência, que
me fazem mais
forte a cada
batalha, e me
põe firme de pé.
O facto de desitir de algo,
não me faz ser covarde nem
vencedor, só o tempo poderá
medizer, se valeu a pena ou
nãoas minhas escolhas.
Simplicidade te ensina sobre valorizar o que você já tem
E que na verdade, nada é mais rico
Do que sentir e agarrar a realidade
E fazer dela uma emocionante oportunidade
Caminho estreito, seguir diligentemente para não se ferir às margens da vida. Há uma saída, viver intensamente cada lapso temporal em lucidez, compreendendo o significado que cada fração de tempo na vida só se vive uma única vez.
Viva a vida, não tem como voltar, é via de mão única.
Vivem dizendo que a fantasia não existe e não ensina nada
Isso não é só mentira, como uma descrença danada
Pois a fantasia, é uma das coisas que mais ensinam sobre a vida
Nos colocam em outras emoções, momentos e pontos de vistas
Nos levam a outras lugares que carro nenhum levaria
Nos faz sentir vivos e cheios de energia
E você ainda tem a ousadia de dizer que fantasia não serve pra porcaria nenhuma?
Isso sim, é loucura
A FÁBULA DO GUANDU E O PÉ DE BOLDO
Até uma certa altura eles cresceram próximos, bem juntos e mantiveram o mesmo tamanho, o Guandu e o pé de Boldo, mas como as espécies possuem naturezas diferentes, o Guandu precisava crescer e se tornar árvore, mas veio o impasse, se a planta crescesse na mesma posição vertical a qual se encontrava, naturalmente que seu largo caule engoliria e mataria o pé de Boldo pois os mesmos estavam muito próximos, portanto a partir de uma certa altura equidistantes o Guandu despediu-se do pé de Boldo, inclinou-se cuidadosamente num ângulo próximo de 45° tomando o cuidado de não tombar e ao mesmo tempo poupar e salvar seu amigo pé de Boldo e o Guandu tornou-se uma árvore explendorosa com suas maravilhas de flores, mas em sua memória seu amigo pé de Boldo jamais será esquecido.
Os QUE REZAM POR VOCÊ, NÃO QUEREM SUA MELHORA ("Numa só semente de trigo há mais vida do que num montão de feno". — Khalil Gibran)
Depois do tratamento do câncer que o Diabo me emprestou, voltei a fazer minhas caminhadas na pista. Alguns estão dizendo, ao me verem por ali: — "... essa desgraça devia ter morrido". Outros me cobraram: — "você vai pagar as velas que ascendi recomendando a sua alma ao céu". Enquanto isso, estou trabalhando e analisando nosso professorado, a partir dessas reações de quem estudou. Deve ser muito importante estudar, pois os cursos de licenciatura estão cheios nas universidades! Talvez muitos estão se esquecendo das leituras de mundo que fizera o ex-presidente FHC: Que o professor era um profissional fracassado (Não deu certo em outra profissão e migrou). E dizem mais: Só os alunos medíocres do Ensino Médio vão para a pedagogia! O professor já está humilhado; arrastado pelos caminhos incertos de todas as metodologias "inovadoras", nada dando certo, e sua fama de desmerecido aumentando nesse modelo de trabalho nem lá e nem cá: híbrido. Disfarçado de palhaço ou coisa do outro mundo, agora vou ministrar minhas aulas com a boca tampada, antigamente era só amordaçado... O bom é que não precisam lhe adicionar o colete a prova de bala e um capacete blindado, só uma máscara de pano, pois as aulas são remotas também. Seleção natural: Por último, o mimetismo é válido como proteção. (CiFA
Atravessei as fronteiras
do desconhecido
até me encontrar comigo.
Degladiei com medos
imaginários que só eu sei.
Mas sobrevivi. Venci.
Não me declinei.
Caixa de pó
Seguro a caixa de pó de arroz
Como se guardasse prata, ouro e só.
Na falta do cheiro que inexiste
Ficou triste o tempo agora.
Apesar de as nuvens fazerem
No céu os mesmos desenhos
Tingem em nossas mentes
Momentos felizes de outrora
Em que os rostos pintávamos
De juventude
Mas o tempo e sua amplitude
Vai apagando nossas glórias
Fazendo da memória uma caixa
Vazia de pó e só.
Bela vida
A vida é bela
A vida é vela que se apaga
E que acende ao cantarolar das fadas.
A vida é bela!
É aquarela
É a cor do pincel
Da cor do céu,
as tintas com que se pinta.
__A vida é bela!
Fotografia no túmulo
Oh, quanto eras bela!
Chegaste à formosura
da juventude
E em uma aquerela
pousaste,
feito asas de borboletas
resequidas aos ventos!
Os olhos ainda é da juventude.
Paraste o tempo em plenitude
e recortaste o olhos de sua mãe
a pele do teu pai sobre as narinas!
E então pousou-se sobre um sepulcro
onde as aves revoam em vultos
cantoralando, quase um cordel
de rimas que se alcançam o céu.
Eras, pois a formosura da irmã
que antes de envelhecer
te oferecias o afã. da música sepulcral
a oferecer-te sob o véu.
E foi assim o tempo
com teu lamento de pássaros
em arrulhos, diferente do teu barulho
que agora deixa-te no silêncio.
DEVIAS
Devias vir me abraçar
Devias!
Devias, nesta noite,
comigo fitar o luar
Até que o sol voltasse.
Devias vir sem teres
Ido embora ou a qualquer
Lugar.
Devias!
BIPOLARIDADE
A casa do artista é seu recôndito secreto,
onde busca sua arte nos porões
e também no alto da infinitude.
É um subir,
e um constante
d
e
s
cer.
Sono
Não perturbe o sonos dos que dormem
Porque talvez amanha mesmo há de acordar.
Nina-os com uma flor e um pequeno sussurro
Do teu falar.
Não derrame sobre a tumba a lágrima
Quente dos teus olhos
Em que faz nascer abrolhos
No recôndito berço a descansar.
As sombras! Bastam-lhes as sombras
De arvores antigas e as raízes das urtigas
Tateando-lhes o rosto!
Nada é preciso senão a entrada triunfal
Do paraíso.
Deixem-nos dormir em paz.
Eu sou a louca.
A que coleciona borboletas
transparentes e pretas na gaiola mágica
Sou a ninfeta que cortou
os cabelos de Maria Antonieta,
para ouvir de mansinho o tic tic da tesoura trágica.
Sou a desgraçada
Que veio ao mundo sem nada,
assim como Jó que veio do pó e,
ao mesmo pó hei de regressar,
sem tempo para re-pensar.
Eu sou a ostra da sereia
que hospedou areias e devolveu-lhe pérolas belas!
Eu sou a descomedida, a vida, ou a morte
que leva quem está desprovido de sorte.
Eu sou!
O que voou nas asas do serafim
ao encontro do seu próprio fim.
Mas também o que pousou nas entranhas
e de uma forma estranha decolou.
Eu sou a sina que assina tal sorte!
A vida vivida... A morte!
DEVOLVA-ME
(E foi assim que um poeta virou livro. Inspirou outro poeta)
__Devolva-me as palavras doces
e as mais puras gargalhadas...
que te tocaram-lhe os ouvidos!
__Devolva-me !
__Devolvam-me os beijos que com sofreguidão te dei.
__Devolva-me!
As carícias que só eu soube (ou não soube),
mas que desenhei em seu corpo
as marcas da felicidade efêmera.
__Devolva-me!
E se quiseres, te devolverei também os beijos e os abraços.
__Conceda-me uma noite apenas!
E daquela estrada, peço que me retornes de onde parti contigo,
Pois não sei mais voltar, estou perdida.
__Devolva-me!
__Devolva-me a direção do caminho!
Os iguais são também diferentes,
ainda que iguais,
pois é a essência que existe verdadeiramente,
e não a roupagem da essência.
Não sabes quem sou e eu não sei quem és.
Talvez nunca saberemos, e fica a ruminação
do quem será, como seria?
E isso remete a nós mesmos,
do quanto não sabemos que somos,
cada qual perguntando de si próprio,
se deslocando ao outro.
Seria uma forma de projeção
em busca da nossa real essência,
da qual nem sobre ela temos o poder
do verdadeiro encontro?
Que o homem mau, afaste-se do mal, e pratique o que é bom e agradável aos olhos de Deus, que o homem de bem e justo, nunca se desvie do bom caminho, vindo a juntar-se com o homem que andando no mau caminho, pratica o que é mal. Porque tanto o homem bom, quanto o mau, ambos receberão das mãos do Senhor a sua justa recompensa.
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