Poesia de Professor X Aluno
Amo você
Amo você no canto da lua...
Em nossas experiências ousadas...
Amo você nos meus sonhos.
Onde você chama por mim!
Amo você nas noites mais frias,
Chegando aos sons de umas melodias
Que já não tem mais fim...
Te amo neste meu avesso
E isso não tem preço,
Ainda que seja extenso,
Te amo com bom senso...
Cleide Regina Scarmelotto
12 06 2024©Todos os Direitos Autorais Reservados
Liames
Nas profundezas do meu ser,
No âmago da alma e na abóboda...
Nas minhas limitações a fazer
Força para ficar,
Um pouco de hesitar...
Mesmo assim... sinto que estás !
No núcleo da alma, modo profundo,
Nossa história se encontra uma vez mais...
Misturando nossos mundos...
Com Liames fadados
A tracejar linhas e perfis
Fujimos nessa vida,
Fingimos e não somos sutis,
Essa agitação de outras vidas,
Transmigra, circula, transmite, fica...
A nossa roda de novo gira
Transmutação sombra, luz, agita.
Seres afins subsidiados pela trajetória...
Da alma, âmago, centro de nós, e de mim
Nos conhecemos ao longo de idas e vindas,
Mas nesta vida, ao reencontro demos um fim.
Cleide Regina Scarmeloto
2024©Todos os Direitos Autorais Reservados
A Mística
Como era de se pensar esta etérea figura...
Nem narci, nem border, quem sabe enigmática
Quem dera transcendentalmente pura
Experiência mística, fantástica.
(Queria)...
Mas não era Intangível (quem sabe arcana)...
Bastante realista ao mesmo tempo onírica
Sublime alma que ainda ama
Apesar do materialismo desta vida
Desmente a tristeza (ainda )...
Encantada e Miraculosa
Joga fora a ilusão
Acorda para a vida.
Tórrida que quis dar...
Mas o vento estava lá.
O vento recebeu...
O que ele mandou embora.
Cleide Regina Scarmelotto
2024©Todos os Direitos Autorais Reservados
Quando desamei
Te desamei logo você hein amor?
Que não era pra ficar!
Libertei-me da escravidão do prazer.
Que piscando era dor
Sou fada e vou curtir por entre
... folhas e flores do campo!
Onde a brisa suave canta e dá o tom,
Onde a angústia não vence.
Há um encanto que dança no pranto,
De um amor, feito em som.
No verde eterno das matas,
Nas águas claras do rio que vai,
Mora uma magia que salta,
No coração que por fim se desfaz.
Um olhar perdido entre as estrelas,
Um suspiro que ecoa na imensidão,
E nas asas do vento, vê-se o brilho,
De um sentimento que vira canção.
É a natureza em sua essência pura,
Acolhendo sonhos, criando ilusões,
Onde o amor impossível encontra cura,
E se transforma em suaves emoções.
Num fim melancólico, mas mágico,
O amor inútil se esvai, em paz,
Deixando no ar um toque quase trágico,
Mas belo, como o sol que se desfaz.
Te desamei porquê me amei mais.
Cleide Regina Scarmelotto
2024©Todos os Direitos Autorais Reservados
Em meio à devaneios, minha alma pôde descansar em uma praia de ventos álgidos que faziam do meu sangue, gelo.
Meus pés puderam passear pela areia quente e solitária, não havia ninguém ao meu lado.
Era um privilégio escutar a canção das ondas, era um privilégio a ausência de voz que não fosse a minha.
A boa solidão, como eu digo, é um privilégio.
Carta de redenção
Dizem que nenhum homem pode se arrepender de seus pecados
E continuar como se não houvesse acontecido nada
Mas as coisas que ouço são diferentes
E sei que no fundo serve apenas para me lembrar
Que cada um terá seu dia, de glória ou julgamento
Percebo que os espíritos me intoxicam.
Observo-os infiltrarem-se em minha alma sem sucesso
Eles tentam dizer que é tarde demais para mim
Mas sei que todos acreditam que esse é o sinal
De que estou voltando para casa...
Eu juro que vou viver para sempre
Digam ao meu criador que ele pode esperar
Estou cavalgando em vida, para algum lugar ao sul do Céu
Talvez em busca de redenção.
É dia de julgamento lá em casa, por isso volto...
Uma vez me prometeram absolvição
Mas sei que no fundo há somente uma solução para os meus pecados.
Tenho que encarar meus fantasmas
E saber sem nenhuma ilusão
Que somente um de nós vai para casa de novo
E eu culpo este mundo
Por tornar-me um homem pecador, sendo eu um homem bom
Se o demônio fizer o que quiser
Vou acabar entrando no Céu
Por que este mundo é o culpado por me fazer um pecador
Mas juro que vou viver para sempre
Depois que voltar para casa
Por que tenho dívidas a pagar e um julgamento marcado lá em casa.
Peço ao Senhor, tenha misericórdia
E guardo uma prece nessa carta para quando mais precisar dela.
Para o Pai, Filho e o Espírito Santo
E a assino, PECADOR, Sem nome.
Quando eu encontrar meu criador
Será que ele fechará o livro dos corações que parti?
Ou será que ele irá embora e me deixará viver para sempre?
Quem ler amiúdemente essa carta assim, pode até parecer que é uma carta de redenção.
Mas na verdade é o primeiro passo para a transcendência.
Pecador, sem nome(Edgi Carvalho).
Ver o Sol nascer e de pôr
em companhia do amor,
No alto das montanhas
onde o Tocororo faz ninho.
Mesmo sem saber quem
és e quando vens,
Percebo a sua existência
como deuses me cantassem.
Quando o Tocororo cruzar
o nosso caminho daí terei
a certeza da mensagem.
No final que não haverá,
saberemos que um ao outro amorosamente pertencerá.
Estou sempre ao redor
de cada passo teu
com todo o meu amor
tal qual o Acauã que
místico e zeloso
protege o seu destino
de todo o inimigo.
Sempre reverencio
o Feijão-fradinho
que não pode faltar
no nosso Acarajé
e em outras receitas
assim como a fé,
Só sei que um
para o outro não é
nenhum pouco diferente,
Viver sem o nosso
carinho nunca dará pé.
Assim pode se chamar
peixes a Garça-branca,
Testemunho que Acará
na mesa faz festança,
e é o famoso Acarajé
que Azeite de Cheiro
não pode nunca faltar
quando for preparar,
Igual abraço seguido
com os seus beijos
sempre que a gente
vier a se encontrar,
o quê nos importa
é a imensidão de amar.
O canto do Quetzal
leva a êxtase por
amor a embrenhar-me
floresta adentro
Para buscar o quê traz
paz e tudo o quê leve
até você por reconhecer
com os sete sentidos
Você tem a posse
do meu pensamento
além de todo o tempo
Sublime divinal unção
que se mantém a todo
momento no coração.
Buscar em cada
adágio popular
a essência que
devemos reencontrar
para a gente
nunca mais se perder,
Porque devemos
reaprender a conviver,
e não deixar ninguém
os nossos ouvidos
emprenhar por falsas
promessas de poder.
Te emprestar o sono
como se fosse um
inquieto Acutipuru,
Porque ainda tens
tudo de levado curumim,
Nasci para você
e nasceste para mim.
Ouvir o Açubá
e sentir a vibração,
Deixar a áurea
tomar a mente,
o corpo e o coração,
Amar a sua existência
é toda a explicação.
Pagar a acuação
em Carapicuíba
na sua companhia,
Estar cercados
de tanta gente
tão querida,
Daremos graças
ao amor e a vida.
O teu charme faceiro
faz uma acordeona
sem fim do meu peito,
Que você é meu
não tem mais jeito,
E há de se entregar
a cada dia inteiro.
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