Poesia de Professor X Aluno
Mata a dor
Mato e faço borboletas das cinzas
Viro pó na fornalha do seu pensamento
Mato e espalho átomos pelos espaços
Criando novos agravos em um novo descompasso
Mato mesmo é a morte da palavra maldita
Essa navalha que raspa sua ternura
E aos poucos mata em mim o quase tudo que é desejo Sobrando dúbios poemas imperfeitos
Sétimo
Revanche dos dias
Repouso da carne
Estado da graça
Domingo Sala escura filme de terror
Tarde no fim um barato
Quem sabe na segunda eu escapo
Circo encantado
A fila de ingresso as suas graças
Criança ansiosa não disfarça
O palhaço Lelé
Roubando Mulher
O Garboso apresentador e sua voz de locutor
La vem o truque da risada, palhaçada!!!
Pipoca no algodão doce
Sombra e luz, embaixo da lona o circo vem a tona!
Globo da morte e quase bateu
Trapezistas com sorte, a corda é forte?
Quase caiu num suspiro cheio de silêncios
O mundo pendurado por um fio
Malabares e Trapézio
Destreza e firmeza
Suspense e mistério
A cigana vem a Lona e põe fogo na roda
Borboletas psicodélicas
Voam pelos cabelos
Sensualidade em forma de brinquedo
O susto e a cortina se abriu
Os pequenos sorrindo
O mundo é lindo
A verdade é a grande imitação
Na próxima semana o mágico não me engana
Já acabou?
Sexta feira dia 13
Gatos pretos vasculham seu medo
Ansiosos ao receios das surpresas
Na noite cheia do azar e da sorte
Onde muitos nascem
Outros morte.
Vontade que dá, esse seu cheiro de sumiço
Passa sem vontade na memoria que não há
Esse amor suplico em direção contrária
Eu ando pela rua e você calçada.
Enquanto eu te defendo de outros elementos
Olho pro seu vento e não encontro sua soprada
E penso: será mesmo nossa a mesma estrada?
Se eu preto e branquear o horizonte
Desnudaria todo verdejar
Faria muitos tons de cinza
E tiraria o azul do céu
Não teria nuvens cheias
Nem flocos brancos formariam estas imaginações
Se descolorir...
E agora que morri?
Me jurou de morte
Trazendo me no sangue da sua palavra
Afiou em minha língua o teu punhal que me guarda
Disse que me beberia
Que eu não era de verdade, que arei sua dor
E sente muita saudade, saudade de flor!
Me acusou de roubo
Furtando meu passado pro seu julgo
Quis que o mundo me expurgue
Agora que morri pra ti
Não acenda vela ou apele prece, pois virei vento
Olhe para o seu céu de centelhas
E se agradece!
Fenêtre
Não tenho palavras,
Pela primeira vez me vejo sem elas
Todas sumiram e se somaram numa unica: espera!
Feito você que tanto olho e não vejo
No desejo da minha janela.
A parede do meu piso
Ela é meu tempo forte
Minha véspera de feriado
Aquele copo de sede, muito gelado...
Minha previsão de alegria
Minha mão amiga
Ela cuida da minha magia
Sabe lá onde é que minha nega vai parar...
Nega de Obaluaê...
Desalinho do meu simples caminho
Derrota sem dessiso
Delegado sombrio do meu brilho
Pretenso desafio rítmico, descontínuo
Maldito Senhor do Destino
Esmola meu querer
Leva feito vento sem tempo
Desaba uma sina sem graça ensina a farsa o cume da faca Suplico Senhor do Destino
Me deixe assim desde menino
Sou tanto amor que eu te ensino
Não faz pouco desse destemido
Apenas dai me o tempo desses sentidos
Capim de saudades
Comprei frutas frescas
Correndo rindo, me levei de criança
E espalhei tudo pelo seu jardim
Penduradas uma a uma em mim
E as suas flores todas que eu vi lá
Abriram se como se eu as deixasse
Num cair de cada pétala, feito plumas
Roçado fino na solidão de espinhos
Dançando no vento em num “polir” do chão
Feito pensamento que desmancha...
De maços vagos me catapulto em anseios lúdicos
Enrolados como fumo de raízes de amor puro
E aquelas cores todas de no seu pomar e as folhas soltas...
Foi-se no tempo tornando-as ocres, terra nova que pousava
E aquelas frutas-eu que eras pra te aguçar
E morder me suculenta em matar sua fome
E foi-se temporada...
E agora da varanda daqueles seus sorrisos
Alegrava se uma saudade feita de um casal na rede
Dessas paixões de boa tarde
Delicado tempo venta porta de trás
Até me invade porta a frente
Capim de saudades
Bom dia sim!
Esse mote de pássaro me amanhecendo,
Trazendo musica enquanto sonho,
me abrindo...
Ouvindo suas dores e seu amor
Na voz lucida de cantador.
Travesseiros brancos
Macio feito suas coxas
Onde eu debrucei
e flutuei no dormir
Entre as nuvens do seu sonho
André Luz
quando louco
puseram em mim um hospício
pessoas sãs
julga a imensidão
como indícios
sessões vãs
terapias
Agudos precipícios
em mim
em mil
toques míopes
medem 7 buracos minha cabeça
eletrificam cavas
odes a ironia
conselhos
pingo nágua
visto a vista
intercedo agonia
dando carinho
passarinho encanto
amago canto
então acho tudo
nem tanto...
Orus
Te incluo em minhas rezas
Recluso em preces verso
Todo meu tom de quem sou som
Me levo
E agora que não virei Deus
e adoro contrario de qualquer desejo
Maligno-ro me
E a cada cerimônia
Que um poema cria
Faço me de um pequena oferenda
Compondo me em liturgias
Asa da águia nos cubra feito casa
No Mundo do Samba
Que quando vai sua gente bamba
O Surdo quase mudo
Toca num ponto forte
Anunciando a morte
De uma vida de sorte
Tum de sambas
O silêncio vivo da Portela
Comigo não levo cadeado
Nem sonho perdido
Não tem fato impossível
Tudo que sente se expande
Nu pensamento que tange
Não soul de vento,
venho e vou do tempo doutro levante
Onde lamento e versos
Eram brisas de errantes
até no jardim
a tragédia
flores e folhas mortas vivem lá
assombram a luz
com suas secas
desprendida solidão e liberdade
no outono dos galhos enraízes
esperança a lembrança do orvalho
sombra o sol passado
em ramas de um perfume antigo
Brisa de cangote
Flutuar feito os pés do filho
Vir do Mar quando enverga
Não é Banzeiro do Rio
São as ondas da praia
Oceano das marés
Sobe e desce na lua certa
Sobre o fim
Quando o mundo acabar
Quero fazer um show em sua homenagem
E a quem quiser ouvir
Tocar até começar tudo de novo
E poder dançar logo de cara!
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