Poesia de Perdão

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As três coisas mais difíceis do mundo são: guardar um segredo, perdoar uma ofensa e aproveitar o tempo.

No início, os filhos amam os pais. Depois de um certo tempo, passam a julgá-los. Raramente ou quase nunca os perdoam.

Oscar Wilde

Nota: Trecho adaptado do livro "Uma mulher sem importância", de Oscar Wilde.

O amor deveria perdoar todos os pecados, menos um pecado contra o amor. O amor verdadeiro deveria ter perdão para todas as vidas, menos para as vidas sem amor.

Nada tenho a ver com não gostar de mim. Me aceito impura, me gosto com pecados e há muito me perdoei.

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Coisas da Vida. Porto Alegre: L&PM, 2003.

Nota: Trecho da crônica "Explosões".

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Perdoa agora, hoje e amanhã, incondicionalmente. Recorda que todas as criaturas trazem consigo as imperfeições e fraquezas que lhe são peculiares, tanto quanto, ainda desajustados, trazemos também as nossas.

Se você tem um inimigo, fica mais barato perdoá-lo. Faça isso por você. Caso contrário (...) o inimigo dormirá com você e perturbará seu sono.

Augusto Cury
"Pais brilhantes, professores fascinantes", Augusto Cury, Sextante, 2003

Mesmo que tenham cometidos erros gravíssimos no passado, é possível que essas pessoas se recuperem e evoluam de modo surpreendente, bastando que encontrem ambiente favorável e, no sorriso das pessoas, uma segunda chance.

Mas creio que a não violência é infinitamente superior à violência, o perdão é mais nobre que a punição. O perdão enobrece um soldado. Mas a abstenção só é perdão quando há o poder para punir; não tem sentido quando pretende proceder de uma criatura desamparada. Um camundongo dificilmente perdoa um gato que o dilacera. Compreendo os sentimentos daqueles que clamam pela punição condigna do General Dyer e outros iguais. Haveriam de esquartejá-lo, se pudessem. Mas não creio que a Índia seja desamparada. Não me considero uma criatura desamparada. Apenas quero usar a força da Índia e a minha própria para um propósito melhor.

Peço-te humildemente, o mais humildemente possível, perdão, não por te deixar, mas por ter ficado por tanto tempo.

Perdão e Desculpa são duas palavras tão banais no uso, que nem desconfiamos da diferença entre elas. Em um certo sentido, Perdão e Desculpa são palavras quase opostas. O Perdão nos diz "ok, você fez isso, mas eu aceito seu pedido de perdão; não jogarei isso na sua cara e seremos do mesmo jeito que éramos antes". Já a Desculpa, fala "eu percebo que você não podia evitar, sei que realmente você não queria fazer isso; você não é culpado". Assim, um ato falho sem culpa precisa de desculpa, e não de perdão. Da mesma forma, boas desculpas não precisam de perdão - já que o perdão exige culpa - e se você quer ser perdoado, não há desculpas para o que fez - pois pedir perdão é assumir a culpa.
Porém, isso não invalida a possibilidade de haver os dois ao mesmo tempo. O problema está em pedirmos desculpas para aquilo que exige perdão.

- A vida me ensinou...
A pedir perdão; a sonhar acordado; a acordar para a realidade (sempre que fosse necessário); a aproveitar cada instante de felicidade; a chorar sem vergonha de demonstrar; me ensinou a ter olhos para ver e ouvir estrelas', embora nem sempre consiga entendê-las; a ver o encanto do pôr-do-sol; a sentir a dor do adeus e do que se acaba, sempre lutando para preservar tudo o que é importante para a felicidade do meu ser; a abrir minhas janelas para o amor; a não temer o futuro; me ensinou e está me ensinando a aproveitar o presente, como um presente que da vida recebi, e usá-lo como um diamante que mesma tenha que lapidar, lhe dando forma da maneira que eu escolher.
Sou feliz amo minha vida, minha família, meus amigos, meu amor, meus colegas, meus rivais!

Fênix Faustine

Nota: Versão adaptada de trechos de "A vida me ensinou"

O perdão é algo simples para o ser humano.
É só se olhar no espelho e ver que não és perfeito, então como condenarás a imperfeição do teu próximo?

O Perdão

Um céu sem estrelas,
tudo nublado diante a olhos tristes.
O mar não tem mais o entusiasmo como outrora,
quando se sentava na orla e podia ouvir o quebrar das ondas.

O som do vento atingindo seu rosto,
e os raios a iluminar a escuridão da noite.
Como fotografias de infinitos momentos,
o relógio o prepara para mais uma pergunta.

Como um banco vazio no fim de tarde,
apenas um coração solitário e ninguém a entende-lo.
Um mente marcada por embates e escolhas,
cicatrizes e feridas não tratadas.

Sentindo as águas turvas do mar,
correr entre os vãos de seus dedos.
Os grãos de areia têm uma história triste ou feliz,
mas ficam a esperar por um novo nascer do sol.

Quando as lágrimas,
escorrem friamente pela pele inerte a tanta solidão,
desespera-se a ter uma resposta imediata do tempo.
Gritando em meio ao silêncio para seu coração.

Como um simples trovoar,
uma fina garoa acorda sua alma e o mostra sua verdade,
sua busca.
Tudo o que procurou não foi uma explicação do passado,
mas um sentimento maior do que o próprio amor.

Estou em construção, desculpe o transtorno. Eu pedi perdão por sentir medo porque não estou pronto. Não me justifico. Ainda não me entendo tanto. Sabe, faço questão de reconstruir toda a nossa história pra que nas entrelinhas você entenda que te amo tanto.
Sabe, olho pra frente e caminho nessa estrada que escolhi. O passado faz parte de mim, não ando sozinho, as lembranças têm o poder de preencher as ausências. Elas me dão essa graça de te levar comigo. Não rasgo nenhuma folha. Meu livro de vida tem você dentro, em muitas páginas, nos rabiscos, na frente, nas prosas nos cantos, nas melodias... se por um tempo se perdeu a gente perdeu a harmonia. Se as notas escritas erradas retardaram as certezas, hoje a leitura é feita cm clareza. O amor é uma lente que permite ver detalhes. Por isso nosso livro tem música, tem notas, tem pessoas, tem corações partidos e partituras!

Honestidade, amor e perdão

As palavras de Cristo estão relacionadas à paz interior. Relacionamentos honestos reproduzem os dogmas pregados pelos sermões de nossa própria alma, de dentro para fora. É certo, porém, que através do contato com os outros, desvendamos verdades outrora invisíveis, que a princípio, são dogmas, mas não devem nortear nossas vidas. Os dogmas que exigem da gente um desgaste excessivo de energia e tempo para compreendê-los e praticá-los, não devem se tornar nossos mestres. Amor e perdão são os ensinamentos básicos de Jesus, e, certamente, falar deles não é tão simples. Praticá-los também não é tarefa simples. Perdoar é algo tão abstrato que só podemos sentir, por mais que se diga e se abrace o algoz. Acredito que a paz das pessoas está relacionada muito ao ato de perdoar os algozes do passado, sendo a partir daí, que se deve ocorrer a expulsão dos demônios de nossas mentes. O perdão não quer dizer que o algoz deva fazer parte novamente de nossas vidas, do nosso cotidiano. É honesto que os afastemos, os algozes, desde que assim o seja com o amor pregado por Jesus e não a partir de atos estúpidos requintados de humilhação. Os demônios são espertos, e só se vão quando são expostos na berlinda do nosso coração.

Aquele que pede a Deus o perdão de suas faltas só o obtém se modificar sua conduta.
As boas ações são a melhor das preces, pois os atos valem mais que as palavras.

Perdão, sou ariana

Me desculpe se sou assim, sabe...
Eu amo intensamente e enjoo rapidamente.
Sou imediatista e tenho mudanças bruscas de humor.
Não gosto de bajulação.
Falo a verdade na cara, machuco sem dó.
mas sou bem-humorada e leve, meiga e doce.
Sei ser trovão e sol de verão
Reconheço meus erros, sou justa, peço perdão.
Sigo meu coração sem perder a razão.
Não tenho intenção de iludir ninguém, se mesmo assim você me ama,
Perdoa essa pobre ariana.

Tenhamos a cada dia: uma lágrima para todas as dores; um sorriso para todas as alegrias; um perdão para todas as ofensas; uma mão, que se estenda a todas as necessidades; um coração, que ame todos os homens;
uma oração para todas as horas.

Erros?
Todos nós cometemos!
Acertos?
Todos nós tentamos!
Perdão?
Não somos todos nós que perdoamos, mas somos todos nós que queremos ser perdoados!

A absolvição é a mais poderosa forma de perdão. É um perdão total da suspeita e da responsabilização. É uma libertação de um futuro roubado.

(Emily Thorne)