Poesia de Pais de Pedro Bandeira

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INTEIREZA

Tudo que tenho é por inteiro,
é intenso, completo, certeiro,
nada me preenche na metade,
nem mesmo, medo e saudade,

sou a parte completo do todo,
o visco inteiro e verde do lodo,
peça que fecha quebra cabeça,
o final onde tudo mais começa.

O amor está em mim até o fim,
plantado bem cravado no peito,
arraigado na raiz de meu verso,

se enterra e espalha feito capim
e me serve de estrada e de leito,
é completo, pois é meu universo.

Inserida por PersioMendonca

INSTANTE TRISTE

Hoje está triste a noite, sem lumiar minh’alma,
e mesmo assim uma fagulha de alegria, resiste,
insiste no íntimo, deita a minha dor com calma,
luto contra tal mutante ferida fria, que persiste

Inserida por PersioMendonca

Ah Sou poeta. Ah! Sou poeta
grandes frases na pequena pena
Ah Sou poeta. Ah! Sou poeta
crio tempestades em águas serenas
tenho pena de quem não tem pena

Inserida por PersioMendonca

ATREVIDO

Quanto mais escrevo,
mais me atrevo,
por natureza já sou atrevido,
me jogo nos versos,
e perco todos sentidos,
mas encontro cada sentimento,
nem que seja por um instante,
nem que dure um momento,
me atrevo por qualquer motivo,
não me contenho,
a poesia é que me contém,
mas por favor,
não contem a ninguém.

.

Inserida por PersioMendonca

"" Não deixes que o medo te impeça de viver o amor
há um mundo bonito, dentro do teu coração
e esta beleza é tua, somente tua
não deixes que a solidão seja a eterna companheira
os dias sem cores, devem ser deixados para trás
e os de amores, vividos plenamente
não deixes de buscar o que é teu
mesmo que o teu maior tesouro, seja eu...

Inserida por OscarKlemz

"" Forjar-se nas feridas cicatrizadas
nutrir-se na fé dos vencedores
circunstâncias desfavoráveis surgirão
nunca regressar
abrir fronteiras, fincar bandeiras em solos possuídos pela ganância e poder
onde reis, deixaram suas rainhas
para na guerra, perderem seus tronos
para valentes que apenas derrotaram a ambição
sejamos...

Inserida por OscarKlemz

IDADE SEM VAIDADE

Aquela casa lá embaixo,
com a árvore na frente,
é a minha casa,
a arvore é da minha infância,
veja as flores violáceas,
estão em botão
e logo florescerão,
e o muro amarelecido
este envelheceu comigo,
é meu amigo tenho histórias,
algumas velhas, outras novas,
feito o sabiá que ali está,
ambos adejamos,
cada qual a sua maneira,
ele alado
eu sem penas
a não ser as da poesia.

Naquele gramado tão verde
era eu a criança que ria
e aquela balança
foi a justiça da minha infância,
feliz infância, muito feliz infância,
hoje estou velho,
demoro mais no meu passeio,
porém ganhei em contemplação
aquela casa lá embaixo
com a árvore na frente,
me ensinou que a vida
é muito mais que uma simples ilusão

Inserida por PersioMendonca

É SIMPLES!

Anda!
Vem calar a saudade,
vem encurtar o tempo que foge.

Corre!
Contra os contratempos,
contra o sentido da rosa dos ventos.

Foge!
Deixa o lugar habitual,
deixa pra trás a vida sem sal.

Embarque!
Nas nuvens de minha estação,
nas quimeras dormentes da ilusão.

Anda!
Contra os contratempos,
contra o sentido da rosa dos ventos.

Corre!
Deixa o lugar habitual,
deixa pra trás a vida sem sal.

Foge!
Nas nuvens de minha estação,
nas quimeras dormentes da ilusão.

Embarque!
Vem calar a saudade,
vem encurtar o tempo que foge.

Anda!
Deixa o lugar habitual,
deixa pra trás a vida sem sal.

Corre!
Nas nuvens de minha estação,
nas quimeras dormentes da ilusão.

Foge!
Contra os contratempos,
contra o sentido da rosa dos ventos.

Embarque!
Deixa o lugar habitual,
deixa pra trás a vida sem sal.

Anda!
Nas nuvens de minha estação,
nas quimeras dormentes da ilusão.

Corre!
Contra os contratempos,
contra o sentido da rosa dos ventos.

Foge!
Deixa o lugar habitual,
deixa pra trás a vida sem sal.

Embarque!
Vem calar a saudade,
vem encurtar o tempo que foge.

Inserida por PersioMendonca

Os ventos hão de soprar-te
os primeiros perfumes da primavera.

Como uma réstia de sonhos
trazida de alguma canção antiga.

E no alento de um mundo julgado só nosso
tu sorrirás

Quando eu deitar em suas mãos essa rosa.



A invenção do céu azul
(Para Vânia Regiane)

Inserida por moisesjdecarvalho

QUANDO VI TEU ROSTO:

FOTOGRAFIA COLORIDA
RETIDA NA MINHA LEMBRANÇA...

MINHA SAUDADE
FEZ-SE PEDRA PONTIAGUDA
A ESTILHAÇAR-ME A ALMA.


Ausência
(Para minha mãe ,Laura)

Inserida por moisesjdecarvalho

Mas experimente amar
Uma vez sequer na vida
E saberá o poder da observação
Da beleza de um raio de sol
Na claridade de uma lua cheia
Da chuva fina caindo de madrugada
Da saudade que aperta ou dilata
O peito numa lágrima solitária
De alegria ou tristeza

Inserida por EdmilsonNaves

Atenetti

A delicadeza de suas palavras em mim
A doçura e serenidade de sua meiga voz
São puras e santas como as asas de um serafim
Que velozes e fortes atacam seu algoz

Um relâmpago de luz reluzente no amanhã
Me mostra sua face flamejante e lúdica
Suas vestes e versos são meu o talismã
Dotado de poderes e energia mística

Tu és meu santuário profano
Desde tempos medievais e distantes
Da poeira de Atenas fora construída

Meu amor por ti é infinito e sacrossanto
Semelhantes aos montes belos e radiantes
Umbilicalmente ligado à pérola mágica druida

Inserida por PablodePaulaBravin

CAFÉ

Distraidamente percorri o contorno de um mundo
Com poucas olhadas para dentro e para fora.
Luzes acesas, olfatos abertos, ouvidos aguçados
Encontrei a compreensão da alma desconhecida.

Livro aberto com conteúdo fechado
Fácil de ser lido, difícil de ser esquecido.
Pessoa livre publicada no brilho do olhar.
Num corpo inteiro de caçador, o desejo de ser caça.

Ponto de partida transformado em ponto de chegada,
Partindo da ótica do reencontro com o novo
Descobrindo-se escada de acesso ao nada,
Com a tranqüilidade de tomar uma xícara de café.

Inserida por DPMargarida

O COCHEIRO E A CARRUAGEM

Enlouquecida de amor e desespero
Mergulhei numa cegueira raivosa
Como cadela infectada.
Os cavalos venceram o cocheiro
E a carruagem se despedaçou no abismo.

Vaguei perdida no espaço e no tempo
Num mar de lembranças e culpa
Sem bússola, sem sonhos, sem vida.
Uma fera a beira da morte
Implorando piedade ao caçador.

Um cocheiro fraco, porém vivo
Que sarou suas feridas uma a uma e
Reconstruiu a carruagem com seus cacos.
Depois de pensar em sua desgraça
Decidiu que ele mesmo puxaria a carruagem.

Inserida por DPMargarida

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Procura-se alguém disposto a amar!
Pode vir com o coração cansado
Ou um pouco ferido,
Só não pode estar preso ao passado.

Pode ser até descrente,
Do amor e da felicidade
Mas que seja disposto e aberto
As novidades.

Inserida por DPMargarida

Poe a sua melhor roupa
Aquela camisa verde água que combina tanto com os seus olhos...
me encontre no jardim
Estarei com aquele vestido floral azul que você acha engraçado
O vento dança com os meus poucos fios de cabelo
Os pássaros saboreiam Pitanga com tanta ternura
Meu amor,
Irei te esperar
Com todos os beijos que jamais lhe entreguei.
Já é quase noite
O sol está se pondo
Na vitrola toca Tom Jobim
"Só tinha de ser com você".

Inserida por karollen

“” Liberdade. Sobre todos nós.
A história carrega o mundo.
Tirano, em fugaz trajetória.
Expoente, de sina e glória.

Moeda e soberbo sal
Satisfaz o ardor da guerra
Penso em tudo até na dor
Mas não encontro o seu amor

Sobre colinas me estendo em sombras
Desertas nessas manhãs de outono
Onde folhas verdes viram fumaças
Nas cortinas que escondem mordaças

Sereno regaço
No afã dos caminhos destrata
O rio que molha meus pés
Ou a chuva que rola em viés

Mortos vivos subiram o topo
Em verte que não sucedeu
Simplesmente
Perdeu... ””

Inserida por OscarKlemz

Não recomponhas
tua sepultada e merencória infância.
Não osciles entre o espelho e a
memória em dissipação.
Que se dissipou, não era poesia.
Que se partiu, cristal não era.

Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.

Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Tem paciência, se obscuros. Calma, se te provocam.
Espera que cada um se realize e consume
com seu poder de palavra
e seu poder de silêncio.
Não forces o poema a desprender-se do limbo.
Não colhas no chão o poema que se perdeu.
Não adules o poema. Aceita-o
como ele aceitará sua forma definitiva e concentrada
no espaço.

Inserida por rodkalenninfe

"" Divida o amor, perca o medo, diminua a distância e some paixão:
Resultado pode ser, felicidade ou não...""
Quem arrisca ?

Inserida por OscarKlemz

" Se a solidão bater em sua porta
Não a deixe entrar
Que retorne de onde veio
E fique lá pra nunca mais voltar...""

Inserida por OscarKlemz

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