Poesia de Medo

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Pelo menos uma vez em nossa vida, haverá um dia no qual nós iremos nos arrepender de nunca ter dito o que tínhamos pra falar por medo das consequências, mal sabemos que as piores consequências são a das palavras não ditas.
O labirinto dos segredos.

Sou um caminhante...
sigo sozinho
por todo caminho.

Caminho
sem bússola, sem agenda
nem relógio tenho
sigo caminhando
não sei pra onde vou,
nem sei de onde venho.

Estou aqui... é o que importa.
Se tenho medo do que se esconde atrás da porta?

Sou um caminhante, viajante, passante...
que perdeu o medo pelo caminho,
e se desconfio de que ele está por perto,
fujo bem de mansinho.

Sou apenas um caminhante que perdeu o medo de se perder
simplesmente vou deixando a vida acontecer :)

Estar com você é um medo de te perder, é uma insegurança angustiante.
Mas também é uma coragem desconhecida, uma ânsia de viver, uma vontade de amar loucamente, uma força que nem sei de onde vem.
Estar com você é uma dúvida na mente, uma dor no peito.
Mas também é uma certeza no coração, uma paz na alma.
É se perder na razão e se encontrar nas emoções, é se prender e ser livre, é desaprender e aprender, é saber o que eu não sabia (ou pensava não saber?), e descobrir que nada sei, é ver que não tem receita nem passo a passo e perceber o pânico que isso me dá!
Estar com você é uma alegria sem igual, um querer sem limite e um desejo constante. É dançar sem música, é canção que não se ouve apenas sente.

Ainda que esteja cansado, levante.
Ainda que não goste, seja educado.
Ainda que queira desistir, lute.
Ainda que sinta medo, siga em frente.
Ainda que não ame, respeite.

⁠A palavra liberdade
vive na boca de todos:
quem não a proclama aos gritos
murmura-a em tímido sopro

Alguém vai ter que se ferir...
Eu sei que nossa intenção não é ferir ninguém, mas todos estamos sujeitos a nos machucar ou machucar alguém em um relacionamento.
E se for se arrepender, arrependa-se por ter tentado algo, mas não se arrependa por não ter feito nada.

Eu amei você por muitos anos
Talvez eu não seja o suficiente
Você despertou o meu medo mais profundo
Mentindo e nos destruindo

Medo do que está por vir,
do desconhecido,
do a ser vivido,
do a ser esquecido...

Medo do que me espera,
atrás das portas,
nas próximas curvas,
destas vias tortas...

Medo do já vivido,
doído,
do não esquecido,
do desaparecido...

Medo do que passou...
mas medo... mesmo...
de pra onde eu vou.

Não tenho medo do perigo
Tenho medo de perder você
Assim eu serei o seu abrigo
Quando o mundo inteiro escurecer
E no teu abraço sinto aliviar
Aquilo que me machucou
Me mostra que o mundo é bem melhor
Quando a gente encontra uma flor

MEDO DO NOVO

Acordo com medo, desaminado;
Medo do desconhecido, é um novo dia.
Acordo acanhado, e já não penso em nada;
Tem-se medo, se desconfia.

Mas é preciso coragem, não ser covarde;
Pense o que tiver de ser será, vou encarar;
O que vier, estava para vir ou criei?
Só não posso é abandonar-me..

Quer na vida, vigia!
Quer na cama, preguiça!
Quer no dia, sempre de manhã recomece...

Quer nos braços de quem se ama;
Devo sempre cuidar de mim...
A vida é minha.

Dizem as escrituras sagradas: "Para tudo há o seu tempo. Há tempo para nascer e tempo para morrer". A morte e a vida não são contrárias. São irmãs. A "reverência pela vida" exige que sejamos sábios para permitir que a morte chegue quando a vida deseja ir. Cheguei a sugerir uma nova especialidade médica, simétrica à obstetrícia: a "morienterapia", o cuidado com os que estão morrendo. A missão da morienterapia seria cuidar da vida que se prepara para partir. Cuidar para que ela seja mansa, sem dores e cercada de amigos, longe de UTIs. Já encontrei a padroeira para essa nova especialidade: a "Pietà" de Michelangelo, com o Cristo morto nos seus braços. Nos braços daquela mãe o morrer deixa de causar medo.
Rubem Alves, para a Folha, em 2003

E foi assim, de repente, que você apareceu e entrou pela porta da frente.

Já no salão principal e sem cerimônias foi logo conhecendo todos os meus sentimentos.

O primeiro foi o medo, que desapareceu depois que se encantou com sua gentileza e seu abraço.

O segundo foi a solidão, que se levantou da mesa e foi embora quando ficou fascinada por seu carisma e educação.

O terceiro foi a tristeza, que sumiu ao se maravilhar com sua simpatia e senso de humor.

O quarto foi o tédio, que partiu sem deixar rastros depois de ficar impressionado com sua conversa cativante e inteligente.

O quinto foi a carência, que saiu de fininho
quando se deslumbrou com toda a atenção e carinho que recebeu.

E quando me dei conta, já não havia mais ninguém na festa. Éramos só nós dois, dançando juntos a música do amor, ao ritmo da batida dos nossos corações.

⁠Se eu prefiro ser amado ou temido? Fácil. Ambos. Eu quero que as pessoas tenham medo do quanto elas me amam.
(Michael Scott)

⁠estranhos

meu maior medo é continuar nessa relação por não
saber como ir embora.
e a gente se perder de uma maneira tão brutal
que nossas novas versões já não façam sentido
um pro outro.

Meus sonhos foram assassinados
Meus medos, realizados
Agora aqui estou eu, em agonia
Vendo aos poucos indo embora, a vida que me ardia

⁠Somos como vasos moldados pelo tempo,
resultados de um amontoado de experiências, algumas boas e outras nem tanto, que nos permitiram chegar até aqui, neste exato momento.
Somos frutos de um longo trajeto, de vitórias e derrotas, altos e baixos, constantes que a matemática e quaisquer outras ciências são incapazes de medir.
Não sabemos qual será o resultado final da interferência do tempo em nossas vidas, mas ele segue onipotente.
Compreenda que entre você e seus desejados objetivos existe o longo deserto do tempo e passar por ele será desagradável, quem sabe por esta razão poucos tem a ousadia de serem pacientes.
O tempo é sim um mistério e ele age silenciosamente, daqui a alguns anos você será outra pessoa, apenas observando as cinzas de quem tu eras no passado, velando um cadáver que não é mais teu. Seja paciente, por que tudo passa e tudo o tempo leva.

A importância de se sentir ridículo

Nesse mundo de imagens, submeter-se ao ridículo é um ato de coragem.

Mas o que é o ridículo senão um potencial ato julgado pelo olhar? E mais, do outro que sequer sabe o que você tem pra contar.

Temos medo de nos mostrar. Dominamos nossos atos pensando que sua extensão poderá causar repressão. Valorizamos a opinião alheia sobre quem somos antes mesmo de descobrirmos quem somos.

Parece coisa de louco, não? Rs

Levamos a imagem que criamos de nós tão a sério. Nos levamos a sério mais do que deveríamos.

São gestos contidos, jeitos de vestir podados. Personalidades encaixotadas e emoções totalmente perturbadas.

Temos medo do julgamento porque, bem lá no fundo de nós, julgamos. O julgador em nós prevê o julgamento alheio.

Livre-se do martelo. Você é o juiz da sua vida e de mais ninguém. Nesse caso, atenue a pena, leve em consideração o histórico de vida e faça o balanço. Seja gentil.

Nossa gentileza conosco, reflete nos outros. Amor por seus próprios movimentos liberta você e o outro.

Eu quero conhecer o verdadeiro você escondido atrás de palavras não ditas e gestos contidos.

Seja ridícul@.
Eu também sou.
Feliz por ser quem sou.

Aquela confiança que eu tinha de que te queria foi embora e ficou o medo no lugar...
O medo de se entregar novamente e se frustrar.
E difícil acreditar quando vc dizer q nao vai embora
Porque voce disse isso na última vez..
Eu te amoo tanto que você nao faz idéia...
Mas estou com medo de me machucar de novo e de novo e de novo..

- "Porque o amor seria assustador?"
- "Porque quantas mais pessoas entram na sua vida, mais saem dela"

Você viu de perto a minha ansiedade.
E nem teve medo.
Eu que tive medo.
Tive medo porque ela rouba tudo o que me faz bem.
Medo porque a ansiedade que mora em mim
sou eu também.
Medo porque ela acelera o caos que existe
na minha cabeça.
Medo de que tudo que ela toque
apodreça.