Poesia de Mãe para Filha
A minha mãe me liga pelo menos uma vez por semana e me lembra que meus óvulos estão murchando. É sério.
(Lauren)
Mãe
Eu sempre gostei de crianças, ajudei a criar muitos dos meus sobrinhos com todo amor do mundo como se fossem meus, mesmo sendo criança também.
Me tornei mãe aos 16 anos, um espanto para muitos porque era muito nova, uma criança literalmente, mas eu sempre fui cabeça feita, sabia exatamente o que queria, não me arrependo nem um segundo da minha vida, principalmente quando vi meu menino lindo no meu colo, me olhando com os olhos tão esbugalhados e atentos, faminto já se aninhou em meu peito começou a mamar...sentia que ele sugava meu amor a cada mamada, sei que é meio doido dizer isso, foi meu sentimento de mãe!
Com 18 anos tive minha princesa, aí pronto eu estava totalmente realizada antes mesmo de me tornar adulta pra sociedade.
Curti cada segundo de felicidade e descoberta dos meus pequenos, ensinei, reprovei atitudes e corrigi com tapas e palmadas sim senhora (porque hoje é proibido educar), e não é atoa que tenho orgulho de vê-los crescidos, lindos e de ótimo caráter benza Deus!
Ele puxou a mim, ela puxou o pai, ele é tranquilo, caseiro e do dia, ela é inquieta, rockeira e da noite. Como dizem, se fosse tudo padrão enjoaria. Só tenho a agradecer a Deus por ter uma família linda e abençoada, sou muito feliz por ser mãe de dois, mãe de menino, mãe de menina...meus bebês, minhas eternas crianças , mamãe ama “até encher” ...
Ser mãe e minha melhor profissão!
O rap me fez isso aqui e, olha, tô devendo nada
Minha mãe só me vê de longe, em cada foto que é postada
E desde o dia que eu nasci, já sabia, ia ser uma jornada
Eu tenho um sonho de ficar tudo melhor
Então me dá sua mão e não me deixa só
Ei, mãe, não me sinto mais só
Espera eu chegar que vai ficar melhor
Das mãos
Lhe pendiam
Continhas de luz
Assim era o terço
Da mãe de Jesus
A Virgem nos manda
O terço rezar
Assim, diz
Meus filhos
Vos hei de salvar
Minha mãe é a Virgem Maria
É ela que agora vai
Me acolher, me abraçar
Me perdoar, me compreender
A saudade que uma mãe sente dos filhos crescidos não tem barulho. Ela não aparece em fotos, não se conta nos aniversários esquecidos, nem se mede pelas mensagens que não chegam.
É uma ausência que mora no silêncio — aquele que fica depois do almoço feito com carinho, da roupa dobrada com lembrança, do café que esfria esperando alguém que não vem.
Ela lembra do menino que corria pela casa, que chorava por um joelho ralado, que pedia colo no meio da noite.
Agora, ele é um homem. Ela sabe.
Mas o coração...
O coração de mãe não entende de calendário nem de idade.
Ela não quer prender. Ela só queria mais tempo.
Mais um momento simples, mais uma conversa despretensiosa, mais uma chance de cuidar.
Por isso, ela reza.
Reza quando está lavando a louça.
Reza enquanto ajeita uma foto na estante.
Reza porque é o único jeito de continuar fazendo o que sempre fez: amar incondicionalmente.
Os filhos crescem, voam, erram, acertam...
Mas no peito daquela mãe, continuam sendo os mesmos pequenos seres que ela amou antes mesmo de nascerem."
Rumo Mudado
Engraçado, como eu saí,
Da casa da mãe, onde nunca quis partir.
Refúgio seguro, calor do lar,
Mas a vida, ah, a vida, decidiu me mudar.
Entre risos e abraços, eu me sentia tão bem,
Na cozinha o cheiro de amor sempre vem.
Mas o chamado do mundo, com sua voz sedutora,
Fez meu coração dançar em uma nova aurora.
O lar era abrigo, um porto de paz,
Mas o destino sussurrou: "Vá, não olhe para trás."
E assim eu parti, com saudade e temor,
Carregando comigo todo aquele calor.
Agora sigo em frente, a jornada é real,
Descobrindo novos caminhos, um horizonte sem igual.
Engraçado pensar que ao deixar aquele lugar,
A vida floresceu e aprendi a amar.
-Ta, uma pata. E?
- Originalidade era uma pata, mas a mãe dela a embonecou toda e transformou ela em um cisne elegante para que ela ficasse feliz e fez ela se casar com um marido cisne maravilhoso. É claro que todos os patos ficaram com inveja. Mas ai... Ela ficou doente. Ela não parece feliz. E porque isso?
-Ela pediu para se tornar um cisne?
-O elogio dos outros não significa nada se ela não quiser ser um cisne, a vida de pata pode ser mais o estilo dela. A felicidade não é complicada, ser livre para fazer o que você gosta, isso que é felicidade!
Maternidade
A maternidade é pesada para um pai. Para uma mãe, ela se torna mais pesada quando não tem ninguém, quando a mãe carrega o peso sem a ajuda, principalmente quando quem precisa ajudar não está.
Maternidade é difícil para todos, principalmente para quem está só!
Diz a mãe em forma de deus e Deus por intermédio dela:
Cuidarei de você.
Vou cuidar do seu jeito, a cada gesto.
Vou ensiná-la a dançar, a cantar, a ler, a escrever.
Vou abraçá-la quando se sentir sozinha.
Vou ouvi-la quando quiser falar.
Vou protegê-la quando sentir medo.
Vou enxugar suas lágrimas e acolher seu pranto como meu.
Serei seu ombro amigo, sua conselheira, sua alma gêmea, sua professora particular, sua guia… Enfim, serei sua.
Assim diz a mãe, com a voz de Deus.
Carta para a mulher mais importante da minha vida”
por Sariel Oliveira
Mãe,
Desde que você partiu, tudo perdeu o sentido.
Eu me vi perdido, sem direção, sem chão.
Cumpri a promessa que fiz pro pai — cuidei de você até onde Deus permitiu…
Mas depois que você se foi, eu só me perguntei:
Por quê?
Por que Deus tirou justo a mulher mais preciosa da minha vida?
Perder o pai foi um buraco.
Mas perder a mãe…
Mãe, perder você foi como apagar a luz da alma.
Foi como se arrancassem meu peito sem anestesia.
A dor foi tão forte, que eu pensei em desistir de tudo.
Eu só queria te abraçar mais uma vez.
Sentir seu cheiro.
Ouvir sua voz me chamando pelo nome com aquele jeitinho só seu.
Dizer olhando nos seus olhos que eu te amo demais,
E que tenho orgulho de ter sido seu filho.
Você foi muito mais do que uma mãe.
Foi abrigo, força, coragem.
Cuidou dos seus filhos com amor,
E dos que nem eram seus como se tivessem nascido de você.
Com erros, sim — porque você era humana —
Mas com um amor tão puro que lavava qualquer falha.
Mesmo com todas as dores que eu carrego,
Hoje eu só quero te agradecer.
Pelo que você foi, pelo que deixou,
E pelo que ainda é dentro de mim.
Te amo pra sempre, mãe.
E um dia, quando Deus permitir, a gente se encontra de novo.
Com todo amor do mundo,
Seu filho, Sariel
Zilda — Mãe, Artesã e Guerreira
Zilda, nome forte, de mulher decidida,
Mãe que fez da arte o fio que tece a vida.
Com linhas, pincéis, agulhas e cores,
Transforma o simples em eternos amores.
Suas mãos, pequenas fábricas de ternura,
Tecem crochê com paciência e doçura.
No tecido, costura não só panos, mas histórias,
Cada ponto, um pedaço das suas memórias.
Com tintas pinta flores que nunca murcham,
Modela o biscuit como quem esculpe a alma,
E entre um artesanato e outro, dá risada,
Mesmo quando a vida foi dura e pesada.
Ah, Zilda… mulher de mil batalhas vencidas,
Suportou as dores, curou feridas,
Mas nunca, nunca perdeu a fé —
Na esperança, no amor, no que vier.
Exemplo de caráter, de ética, de bondade,
Honesta, íntegra, exemplo de verdade.
Cuida dos filhos como quem rega jardim,
E agora acolhe os netos, com o mesmo amor sem fim.
É colo, é conselho, é oração silenciosa,
É força, é coragem, é presença amorosa.
Não se cansa, não desiste, não recua,
Seus passos seguem firmes, sua alma continua.
Nos dias difíceis, ensinou a resistir,
Nos dias felizes, ensinou a sorrir.
E quem a vê, trabalhando com tanto carinho,
Sabe que Zilda é luz, é afeto, é caminho.
Mãe, te celebramos com orgulho e emoção,
Tua vida é poesia, é arte, é inspiração.
E no crochê invisível que tece nosso destino,
Sabemos: teu amor é o mais belo artesanato divino.
Domesticaram nossos dedos.
Agora gritamos com teclas.
A dor do mundo cabe em um story.
Uma mãe chora em Gaza
e o algoritmo me pergunta se quero comprar sapatos.
Nem é mais preciso sair às ruas,
porque a revolução virou um eco digital
que ressoa entre bolhas
enquanto crianças morrem de olhos abertos,
olhando para um céu que não as protege.
Onde ficaram as mãos sujas de terra?
Os pés na praça, o grito na garganta?
Agora basta “comentar” pra nos sentirmos humanos.
Mas não.
Isso não é humanidade.
É uma versão anestesiada da espécie.
Esvaziaram a gente com caramelos de dopamina.
Nos deram telas no lugar de abraços.
Nos ensinaram a escolher entre mil filtros,
mas não a encarar o real sem medo.
E ainda assim…
algo dentro pulsa.
Uma raiva que não é ódio,
uma tristeza que não se afoga,
uma compaixão que se recusa a ficar cega.
Não sou melhor.
Também estive adormecida.
Também fui silêncio.
Mas me recuso a me acostumar com o horror.
Se há culpa, não sei de quem é.
Mas sei de quem é a responsabilidade:
de quem ainda sente.
De quem ainda chora pelos outros.
De quem, no meio do ruído,
ainda não deixou de amar.
Mãe, tu foste minha vida”
por Sariel Oliveira
Quando tu partiste, mãe,
Eu me vi sem rumo.
Como se o mundo tivesse parado
E só a dor continuasse a existir.
A promessa que fiz pro pai —
De te cuidar até o fim —
Eu cumpri.
Mas o fim chegou cedo demais.
E eu me perguntei:
“Deus, por que tu fizeste isso comigo?”
Por que levar logo ela?
Logo a mulher que era minha razão,
Minha força,
Minha raiz?
Perder pai é uma dor…
Mas perder mãe,
É perder o colo do mundo.
Tu eras determinada, forte, amorosa.
Cuidaste dos teus
E dos que nem eram teus
Como se todos tivessem nascido do teu próprio corpo.
Tu amavas com uma intensidade que poucos têm.
E mesmo com os erros, com os pecados,
— e quem não os tem? —
Tu foste luz.
Luz de mãe.
Luz de mulher.
Quando tu foste embora,
Eu fiquei vazio.
Pensei em desistir…
Tentei.
Mas não consegui,
Porque uma parte tua vive em mim.
Mesmo que tudo o que eu mais queria
Era só mais um abraço,
Sentir teu cheiro,
E dizer:
“Mãe, eu te amo tanto.
Eu tenho tanto orgulho de ti.”
Eu estive pensando em você ultimamente
Sim, você mesmo, mãe Terra
Sempre bela, lindamente organizada a cada nível
Relações ecológicas, níveis tróficos, ecossistemas...
Você é pura esperteza, tudo funciona perfeitamente
Porém o egoísta e capitalista humano, com suas garras medonhas
Tira tudo da nossa querida mãe; Água, fauna, flora, toda biodiversidade
Destrói tudo que toca, uma verdadeira maldição
E o pior, nós é quem perdemos, mas existe uma questão pouco falada
Foda-se a ecologia, consumo consciente é uma piada
A briga aqui é por ego. Nós morremos, sim, mas não sem tirar tudo de você
Pouco importa se meus filhos vão respirar petróleo ultraprocessado
Eu enchi meus bolsos de dinheiro e deixei a querida mãe Terra num aterro
Tanto faz se ela sofre, eu ganhei, cada lágrima que ela derrama
É dinheiro que tenho no bolso, e sem mato para roçar
Eu venci, nós vencemos, mamãe, apenas chore mais e mais
Sinta doer, sufoque, se esse é o único jeito dos meus bolsos encherem, bem
Farei uma nova viagem às Maldivas.
O Menino
de: Manoel Jonas
O menino sonha em comer pizza,
o menino sonha em dar uma casa à mãe.
O menino sabe que precisa estudar,
mas não sabe o que a vida lhe reserva além.
O menino é feliz no alto da colina,
de onde vê o mundo sem barreiras ou dor.
Ele enxerga uma colina verde ao longe,
parece um tapete, um paraíso, um esplendor.
Mesmo cercado pela falta de tudo,
o menino sorri, porque ainda pode sonhar.
Ele conta histórias para si mesmo,
e no mundo imaginário, sempre pode voar.
Mas as letras são ranzinzas e difíceis,
não ajudam o menino a encontrar seu lugar.
Até que Mimi, a macaca sábia,
lhe ensina que as palavras podem o libertar.
O menino sonha e acredita,
mas não sabe que a sua cor tão linda
será sua próxima batalha,
um muro que o mundo lhe destina.
O menino se pergunta em silêncio:
"Por que minha cor incomoda tanto?"
Ele percebe que precisará lutar dez vezes mais,
mas não entende o motivo desse pranto.
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