Poesias sobre a lua para iluminar pensamentos e corações

⁠Uma noite linda de lua Clara, onde cada brilho reflete nossos sonhos mais profundos e nos envolve em um silêncio cheio de significado...


Iza lira

Inserida por iza_lira

⁠LUA

Numa noite de céu estrelado
A lua nasce, com seu brilho prateado
Iluminando o caminho
De quem anda sozinho!

Cheia, redonda e cativante
Vem vindo a lua
Surgindo no horizonte
Ela, sempre tão fascinante!

Lua nova, em constante transformação
De nossos olhos, acompanhamos a sua evolução
Sempre discreta e com beleza resplendor
Trazendo recomeços e quem sabe um novo amor

Em cada fase de nossa vida
É ela que está presente
E nós faz pensar:
Será que ainda devo continuar?

010724

Inserida por J6NEMG

Meu Amor

Como a lua ilumina à noite os caminhos,
Como as folhas voam ao vento,
Como o sol assusta o frio,
Como a terra precisa da chuva,
Como o mar espera o rio,
Assim, eu sinto e espero o meu amor.

Inserida por MariliaMasgalos

Lua, capitã dos mares
Amada, musa dos poetas
Brilha soberana na noite
Luar de prata inunda o céu.

Inserida por MariliaMasgalos

A lua me espreita
E eu divido com ela a noite
Ela sonha com o Sol
E eu com o meu amor!
Peço-lhe que ela o espreite
E lhe conte deste amor que sinto
A lua sorri feliz e diz
Que ele sente o meu amor
E sonha com o nosso encontro!

Inserida por MariliaMasgalos

"A escuridão à volta da lua, aumenta o seu brilho e torna-a maravilhosamente bela."
O que seria da lua sem a noite?!
Tudo tem um propósito, tudo é perfeito.
E é assim connosco, só a nossa escuridão interna nos pode tornar feios e o brilho somente depende de nós..."a escuridão que nos rodeia, é-nos oferecida para brilharmos."

Inserida por MariliaMasgalos

Eu vejo meu amado em sonho
A lua cheia brilha
A minha alma está inquieta;
O vento me traz seu perfume
Ele chegou...
Não há como afastá-lo.
Bebi o vinho do seu amor
Amei-o como louca na dor
E rimos tu e eu.
Não quero acordar!

Inserida por MariliaMasgalos

Na lua vejo o reflexo do teu rosto
Essa imagem aquieta meu coração
A alma sorri
Ah! movemos céu e terra!
Vem, mas não tires a minha paz
Ao entrarmos no jardim do amor
Não busques espinhos
Embebeda-te com o perfume das pétalas.

Inserida por MariliaMasgalos

Há dias em que a lua, as estrelas e o sol
Precisam das nuvens
Para se esconderem
E solitariamente meditarem na vida.
Aí, vem o som do trovão
Brota a chuva
As nuvens se levantam
Solta-se o vento
E a terra produz os seus frutos.
Como é belo o poder de Deus.

Inserida por MariliaMasgalos

Ás vezes a lua em suas fases me acolhe em seus devaneios... transporta-me para um mundo paralelo...Onde os olhos são meramente figurativos e o tocar perceptivo.
TU é CA rinho!

Inserida por yonnemoreno

Na noite escura,
A alma é nua,
Escuridão pela rua,
Iluminada pela lua.
A noite é escura,
E a certeza é sua,
A cidade em sonho flutua,
A palavra doce é crua.
A noite é pura,
O silencio intua,
A penumbra perpetua.

Inserida por ricardovbarradas

⁠A Lua não emite luz, não tem luz própria. Na verdade, olhamos o Sol na Lua.
Assim é a vida de quem aceita Jesus e vive o evangelho de verdade.
Enxergaram Jesus em você.

Inserida por joao_galvao

O que não for verdade vai a lua...
verdade cabe num cubículo
mas a mentira é um monstro infinito...

Inserida por tadeumemoria

LEÕES E TIGRES

Tem alguém do outro lado da lua
Que arremessa as estrelas...
Depois do horizonte tem os pilares
Que sustentam o mundo...
E o que sustenta o teu orgulho
Se o tempo curva as nossas espinhas...
Lá na África tem gente tão bonita,
Diamantes negros, puros sangues,
Perdemos nossa melanina
Com o passar dos séculos,
Mas eles têm a pele retinta,
Os espíritos que habitam a savana
Com o rugir dos leões e o bramir dos tigres,
Isso corre em nosso sangue
E nos fez resistir a rebenques e troncos
E nos induz a procurar planetas;
Éramos deuses astronautas
E resistimos aos meteoros,
Resistimos à tirania de senhores feudais,
Resistimos à burguesia...
Nos fortalecemos nos canaviais,
Nos quilombos já planejávamos viagens espaciais;
Ganhamos com a miscigenação,
Agora somos quilombos e colonos,
Colecionamos estrelas na via láctea,
Mas leões e tigres ainda correm nas savanas,
Impune ninguém derramará o nosso sangue...

Inserida por tadeumemoria

A LUA E AS ESTRELAS
E se eu não tivesse um sonho
O que eu componho
Mentiria
Mas a ilusão
Que me ergue como um pêndulo
Acalanta a fantasia
Já sei ser triste
Nesse vai e vem,
Nesse balanço
É triste ser feliz, eu já fui triste um dia...
Amanso o meu espírito com tua presença,
Com a tua voz eu danço...
Tua voz é melodia
Eu sou tão triste...
Noite passada,
Passada a noite,
Passadas e mais passadas
De mim mesmo
Eu te vejo num luau
Sob tudo que tem sobre tua cabeça
A razão que te devora
De fora pra dentro
De dentro pra fora
Você é tão feliz... e isso é triste
você tem tudo
Mas você não sabe o que é ter a lua e as estrelas...

Inserida por tadeumemoria

BANDAS
Numa banda da lua vive o dragão, Na outra banda tem os anarquistas
Houve um tempo que o dragão
Quase dizima essa população
A banda ficou menos romântica e mais escura
Assim surgiu o heavy metal
Um bando de vampiro bandeava a loucura bandida,
Matilhas de lobos uivavam de solidão
Dividiram a lua em fases
E a parte mais fina ficou pros anarquistas: a lua nova,
As outras fases eram motivo de lutas pela conquista
O dragão foi ferido por são jorge
Que defendia a fauna e os anarquistas,
A lua cheia ficou para os lobos e os vampiros
O quarto crescente e o quarto minguante
Eram fases esquisitas,
Essas fases ficaram com a quibanda
Que ao luar derramava sacrifícios
Aos deuses da lua e da umbanda
Assim a lua foi fatiada; ficou a lua da rua
A lua da namorada, a lua dos russos e dos americanos
A lua das marés, a lua de mel,
A lua dos poetas, a lua dos loucos
E a lua ficou sem lua porque, convenhamos,
Só uma lua para tantos é muito pouco

Inserida por tadeumemoria

Eu sou a poesia...
O sol? O que é o sol; o sol está tão distante...
A lua, as estrelas, a chuva, o vento, a tempestade..
Quatro paredes e um teto e você sai incólume
Mas a poesia... quem te protegerá da poesia...
quem te protegerá de ideologias patrióticas e tiranos
A bomba explodiu, uma das torres da mesquita ruiu
Velhos, mulheres e crianças entre as vítimas
Bagdah era um caos, mas ainda havia esperança...
O ar contaminado, o vento empoeirado
o horizonte fumaçado e translúcido...
um soldado metralhando o seu próprio medo
recebe um proj´etil na cabeça
esse é o meu verso, um poema macabro
Eu sou a poesia...
mas bem aventurado os que têm sede de justiça...
bem aventurado os mansos...
eu sou a poesia era um poema da namorada
no bolsinho da algibeira,
uma lembrança cabreira de um recruta tímido
sem a ideologia de morrer pela pátria
eu sou a poesia: um fuzil na destra, uma granada na esquerda,
o inimigo: qualquer movimento suspeito
e o que afrontasse a nossa ideologia
Bagdah era um inferno;
mulheres e velhos prostrados clamando por Allah...
o odor insuportável de cadáveres putrefatos,
gente ferida, gente agonizando...
e até ao final dos meus dezessete anos
caminhando entre as rosas e as samambaias
do jardim da minha casa
eu pensava que era poeta,
mas a namorada já dizia que eu era a poesia...

Inserida por tadeumemoria

Nem é tão tarde assim,
Preguiçosa, a lua, entre nuvens se esconde,
não sei de onde me vem a nostalgia,
não sei de onde me vem o desencanto,
eu canto assim tanta melancolia...
a noite é madrasta dos solitários
não tenho meta, não tenho itinerário
não é tão tarde assim...e a esperança definha
e o vazio de sala quarto e cozinha
silencia risos e promessas
nem é tão tarde assim... e já é tarde...

Inserida por tadeumemoria

Meu cavalo de prata
minhas esporas de ouro
fustigango o seu dorso
nessa lua opala
a gravidade engravida a vida
a diva dessa insanidade
minha paixã0,
o meu cavalo de ouro
minha espora de prata
mulata galopa no meu coração
eu quero entender o cavalgar
na ilusão lunar da minha solidão

Inserida por tadeumemoria

Ela olhava a lua e as estrelas como suas únicas impossibilidades; comprara as terras do seu Joaquim, já que ele não conseguira quitar suas dívidas por conta de empréstimos que fizera para combater a praga na lavoura; comprara as de Mirna; notara como Nelson a olhava e como mencionava seu nome; ela também não queria desfazer-se de suas terras; mas os constantes roubos de gado fizera ela mudar de ideia; casara com Nelson, advogado da família, com quem tivera Leandra, que morava com uma tia por parte de pai na capital; e assim a solidão, já que Nelson inventara uma viagem e nunca mais regressara, e, notícias nenhuma; perdera as esperanças. Passados dois anos, mandara alguém investigar o seu paradeiro, mas, nada de concreto.
Ela olhava a lua e as estrelas, ela olhava o firmamento suas únicas impossibilidades... seu mundo não tinha cerca, sua cerca era o horizonte, o que não era montanha era pasto, o que não era pasto, era cafezal, o resto era imensidão; mas antes uma corda acolheu o seu corpo num acalanto macabro, num beijo eterno para a eternidade; galhos e cipós a lhe envolver ao tronco de um carvalho com muitos bugalhos. Era uma paixão tão grande, que o pântano acolheu sua alma e lhe fez vagar palmo a palmo sua imensidão...

Inserida por tadeumemoria