Poesia de Filha Querida

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⁠Flor na alma

Com todo encanto, é ela quem chega, nas manhãs
Tal como flor que desabrocha em pétalas e exala mais perfume
Como miragem, no oásis da alma, tocando o intocável costume...
Rocha em meio ao jardim
Com o poder delicado de ser única
Encantada, na particular essência de ser ela mesma
A que vem quebrando rocha
Na magia de transformar rocha dissolvida
É terra que traz renascer
No tanto de ser ela
Ela é tudo:
Magia, manhãs, malícia, miragem...
Mil cantos e encantos
Oh flor, que vida!
Oh flor, quanta beleza!
Oh flor, que nascer!
Vida que revive a minha beleza,
que transluz em mim
Nascer que envolveu uma alma
A alma ama a flor
A flor...
Morada de minha alma.

Márcia G de Oliveira

Inserida por marciagdeoliveira

⁠Soneto do desejo

Às linhas azuis a quem escrevo
desejo uma curta vida de aventuras
desejo o medo de não temer as alturas
desejo o desejo de ser imatura

Desejo que reveja a assinatura
desejo que misture sua loucura
desejo que mate e descubra a cura
desejo que releia as escrituras

Desejo paz a pele escura
desejo vida a quem é pura
desejo fruta que esteja madura

Desejo mais de mais cultura
desejo curvas as esculturas
desejo amor a esta jura

Inserida por Paiva

⁠Bela vida

Como posso descrever a vida
Ela pode ser divertida?
Ou incrivelmente bela e simples
Quais são suas definições
Muitas afeições
Quais são suas condições
Acho que já fiz muitas repetições
Quais são minhas ambições
Ou a vida é apenas uma de várias superstições
Várias aquisições
Vou aprender várias lições
Para sobreviver
E finalmente conseguir ver
Suas conquistas impossíveis de prever
Aqui acaba a vida de todos
Muitos terminam idosos
Mas eles são muitos criteriosos.

⁠(Ser) tão

Quando, à tarde, o sol risca o céu de encarnado
E a vida debreia seu ritmo normal
Vejo advir um ser tão bonito
Com um jeito sincero, de um povo sereno
Onde falar sorrindo é tão natural

Ser tão realista, da cerva trincada
Do banho de rio, da alma lavada
Que pede conselho e não desafina
Como sanfoneiro em festa junina

Um ser tão livre, que anseia por mais
Que nunca desiste e não volta atrás
Mas luta e persiste, pegando a estrada
Na mala um sonho, sem rumo, sem nada
Qual flecha atirada, não voltam jamais.

Inserida por Poetizando

⁠Gostoso

Eu quero
desabrochar
nossos corações
na cama
escutando a chuva
tamborilar
no telhado...!
E o coral das cigarras anunciando
a Primavera da Luz!
“Ó Milagre da Luz
Venha sem demora
Ó Milagre da Luz
Venha agora
Que eu não tenho mais medo!

Inserida por bill_oliveira_william


Minha nova canção!

Eu quero ser o amor
que chama por Deus!
Eu quero ser a escada de Deus
E que Ele desça por mim neste mundo!
E toque tudo
E floresça a vida
Sem dor por Deus...
Eu quero ser o nome de Deus!
Eu quero perdoar
e manifestar a tua graça
Eu quero dançar e exalar o Teu perfume
Eu quero ter o movimento que imita Deus!
Eu quero pintar e abraçar
com os braços de Deus!
Eu quero ser o amor que imita Deus!
Eu quero cantar e curar
o destino da Terra
e que daqui surja a paz
onde houver ainda guerra no universo!
Eu quero ser o amor
que chama por Deus numa nave espacial
Numa árvore de natal
Num desfile de carnaval!
Deeeuuuussss...

Inserida por bill_oliveira_william

⁠Essa geração é bem mais madura
Amam de forma natural
Entendem de diversão
Geração atual: Vivendo aventuras que fluem para a melhor direção

Inserida por Kayka


Vou ao quintal
ergo minhas mãos sereno e elétrico
Emano o que sou ao céu azul
e desejo:
Que reverbere a minha história ao universo
e além dele!
A minha história...
O meu canto;
o meu caminhar
e o meu sonho!
E mesmo que não tenha dado nada certo
eu segui em frente e pra cima
eu fiz o melhor de meu caminhar
e de meu cuidado ao mundo!
-Se dependesse de mim
este mundo estaria coberto de jardins!-
Eu levei a bandeira
d´Aquele que veio antes de mim
e que batizava com fogo
eu segui adiante
não envergonhei
a Confraria do Fogo
da qual pertenço!

Inserida por bill_oliveira_william

Enquanto a paixão excessiva cega
O amor esclarece na medida certa
Mas o equilíbrio entre ambas é a combinação completa

Inserida por Kayka

⁠Da roça...

Da roça, das mão suja de terra, que é de prantá,
Sô fia do mato, doce quinem água de mina,
Meus véi trabaiva na roça, pra famia sustentá,
O zói enche d’agua do tanto que admira.

Sô poeta lá da grota, dos versim de roça,
Carrego na voiz a sanfona e a viola,
Sô o disco de vinil da veia vitrola,
Minhas rima mantém viva aquelas moda.

Inda lembro do rádio vermeio do meu veio avô,
Da casa de assoaio alto, do chêro das marmita dos trabaiadô,
O café margoso pra curá as pinga de onte enquanto escutava,
Se eu tô aqui é purquê meu povo da roça abriu os camim na inxada.

Só cunverso nos verso cas palavra de antigamente,
Pra honrrá quem veio antes de eu e me firmô nesse chão,
Foi na roça que pai e mãe prantô pros fí coiê mais na frente,
Passano dificudade e guentano humilhação.

Meu povo era brabo demais da conta, pensa num povo bão,
Parece que iscuto a voiz dos meu véi quando iscuto os modão,
Meu peito dói de tanta farta que faiz, oi ai,
Vovô resmungava nos canto e parecia poesia, até dava paiz.

Da roça sim sinhô. Essa poeta aqui é fia do sertão,
Não herdô terra nem fazenda, mais nunca se invergonhô,
E eu vô falá procêis, tentano num chorá, guenta coração!
Eu tenho um orgulho danado doncovim e da muié que eu sô.

Inserida por anjodecristal

⁠TROVA

Não confies no destino
pois, na última viagem,
não vão valer desatinos
Bondade vira passagem.

Inserida por touchegrs

⁠Entrega

Amanhã vou acordar mais cedo
Vou abrir a porta e te deixar entrar
Você que cabe perfeito
No conforto do meu sofá

Então te darei sorrisos
E te deixarei sentar
Na melhor cadeira
Da sala de jantar

Vou permitir, nesse dia que virá,
Que você conheça o meu lugar
E te direi, bem calma:
Não faça nada que não me agradar

Você saberá ao certo
De qual desejo eu vou falar
E, que no instante exato,
Naquele ato vou me entregar.

Inserida por Angelamafram

CHOVENDO

Um gole após o outro
Vou sorvendo dessa bebida gelada
Que espalha por onde passa um frescor que me devassa
Uma lágrima após a outra
Vou curtindo esse choro contido
Que limpa por onde escorre, na minha pele onde passa.

Um passo após o outro
Vou correndo nessa avenida
Que compete com meu compasso e me deixa embevecida
Um dia após o outro
Vou seguindo concentrada
Cuidando onde piso, num prazer úmido e velado.

Inserida por Angelamafram

⁠MULHER REALEZA

Conheço uma mulher realeza
Não falo de força e beleza
É sobre fé, luz e clareza
Saída do casulo escuro
Em meio à natureza
Com asas virou borboleta
É como digo a vocês
Muito do que carrega
São dores, culpas e entrega
Dos filhos que alguém cuidou
Amor do peito brotou
Aos seus pais pode honrar
E com sabedoria perdoar
Nas rodas, danças, fogueiras
Expurgando os sofrimentos
Nas pedras da corredeira
Em cada gota que pulsa
Viveu lindos momentos
Sabendo que vai vencer
Um dia vivido por vez
Se por hoje escolheu viver
Foi em nome dos filhos de Deus.

Inserida por Angelamafram

⁠Versos de um dia frio

Palavras invadem a alma
Escritas sem pedir licença
E uma imensidão de versos
Pulsando na ponta dos dedos

Nem sempre a rima chega
Nem sempre o ritmo é dança
A arte de ser poeta
Conquista pela constância

Aviso que não cabe pouco
Na fonte do meu dizer
Traduzo em poucas linhas
Meu insensato jeito de ser

Inserida por Angelamafram

⁠Poema para Valesca

Para vir homenagear
Esses versos encomendei
E deixar como legado
A linda mulher que encontrei

Desde filha dedicada
E mãe sempre presente
Profissional bem respeitada
Amiga de tanta gente

Estes versos vão falar
De alguém de competência
Que vive no movimento
Respeitando a própria essência

Em toques e alinhamentos
Despertando sentimentos
Estando sempre a remar
No balanço das águas
Ou no ritmo de esticar

Alongando músculos, treinando corpos
Aliviando dores, salvando vidas
Valesca nos envolve
Afaga almas, nos dá calma
Porto seguro, nessa ilha veio aportar
E a natureza contemplar
Muitos vivas para você
Nesta data e sempre mais

Inserida por Angelamafram

⁠DE NATUREZA SELVAGEM

De onde vim deixei um mundo inteiro
Minhas várias gerações
Trazendo opções
De habitar novas versões
Descobri mistérios
Entrei em vales
Acendi fogueiras
Dancei em rodas
Usei ervas
Cantei para lua
Amei ao sol
Pisei na terra
Em cachoeiras lavei-me
No mar mergulhei
Mergulhei em mim
Renasci
Renasço todos os dias
Abraço
Almas que chegam
Lavo pés, beijo mãos
Recebo bênçãos
Aprendo lições
Boas vibrações
Eu me enxergo
Eu sou vista
Eu vivo grandes conquistas
Eu sirvo
Com todos os meios
Eu curo
Com todas as fontes
Eu tenho
O mundo de onde vim
Minha origem
Eu mantenho
A verdade eu carrego
Eu entrego
Eu pinto um livro
Aquarelando as páginas
Com tons, pétalas e
O brilho de lágrimas
De fé e devoção
Que me comovem
Me movem
Me convém
Convencem
A viver a natureza selvagem
De quem eu sou

Inserida por Angelamafram

⁠FONTE DE LUZ

Energia radiante
Das mãos
Do centro de si
De dentro do plexo
Perplexo
Não em excesso
No tanto certo
Fluxo constante
Raio de luz
Fonte de paz
Sementes jogadas
Sopradas
Derramando em nós
Abençoando
Alma cintilante
Doçura, ternura
Sorriso brandura
Reina divina
Acolhe, escolhe
É colo e aconchego reais

Inserida por Angelamafram

⁠CHUVA DE OURO

Se não ela, quem?
Ouviu o chamado e foi preparada
Com seu olhar leve e profundo
E esse nome que é chuva de ouro
Que antes usava brilhos e couro
Agora sua veste é leve e fluida
De aparência enfeitada
Anda hoje encantada

Abrindo caminho para a gente passar
A descobrir os grandes mistérios do mundo
Num giro contínuo que faz levitar
Caminho para emoções mais doídas
Trabalhando o que ficou para trás
Honrando e vivendo por seus ancestrais
Convocando a uma grande oração

Transposição do interior que grita e agita
De um exterior que pondera e comporta-se
Conveniente ao meio em que está
Dos mistérios da existência terrena
Guiados pela chama interior
E assim ir rodando e sentindo o chamado do sim entoar
Buscando uma razão para erros explicar
Por que existimos? Sabes dizer?

Um diálogo amoroso, trajeto precioso
Mestre em ensinar pelos caminhos do amor
Os fundamentos da nossa existência
Descoberta que altera os rumos da vida
E reverbera na roda a dançar
Rumo à consciência do propósito da alma
Que pela família viemos para cá

Salve, salve mãe natureza
Nos tornamos canais do amor
Expansão da consciência divina
Vestidos de almas humanas
A nos deixar envolver pela beleza da vida
Te agradecemos irmã mais querida
Chuva de ouro, Cássia mais linda.

Inserida por Angelamafram

⁠No devaneio das ideias
muitas emoções emergem
Na esperança incontida
os anseios se perdem

Nos crescentes pensamentos
o passado regressa
No atormento da intuição
daquilo que é promessa

Na fala insípida
o olhar sedento
o futuro é argumento

No olhar trivial da vida
o presente é a ação
do afeio do coração.

Inserida por tryanc