Poesia de Filha Querida
Poesia
Poesia é ser eu
Sem deixar de ser você
Poesia é estar longe
Sem deixar de se ver
Poesia é chorar de alegria
Só de pensar em te ver
Poesia é demonstrar o prazer
Só pra estar com você
Poesia é dar amor
Só pra não te perder
Poesia é querer sem querer
Poesia é o fazer por fazer.
Poesia é te amar até me perder,
Em você.
Escrevo versos poesia
As letras, o papel meu prazer
Minha companhia o dia a dia
Pois a solidão são as rimas que sei fazer.
A poesia é o céu é o inferno;
É a prisão é a liberdade;
É o ontem e é o hoje;
A poesia é o único lugar que você encontra
a felicidade ou a tristeza antes de morrer."
POESIA PARA MIM É...
É voar no infinito
é estar sem estar
é um ler constante
é viver de emoção
é o meu respirar o mundo
é ler a alma de quem gosto
é estar perto estando distante
é sentir o bater doutro coração
é sentir a felicidade dos meus amigos
é viver o sonho de quem a escreve...
Lírica
Vou escrever o tanto de poesia que for possível
e continuarei bobo
só para te fazer sorrir todos os dias...
desse modo, prolongarei minha humilde e dedicada vida
ao seu lado, menina que me inspira
a ter amor para sempre,
sem que se apague sua lembrança infinita.
Poesia é navegar sobre as nuvens e mergulhar entre sonhos, causando adrenalina com palavras e voar na realidade sem segurança e sem planos;
Poesia é estar no silêncio de um pensamento, buscando o impossível e transformando em presentes;
Poesia é o mais e jamais a menos, poesia é a vida, poesia é talento no querer é conquistar surpreender para amar;
Ouço o vento que passa por mim e que me toca suavemente, fala em forma de canto, conversa em poesia.
Sinto o frio que percorre meu corpo, mexe em meus cabelos e deixa em desalinho.
Sinto o vento que chega na madrugada, que fala em silêncio, que me conta tua vida: teus amores, desamores, tristezas, saudade, tuas vontades...Sinto o vento que trás o frio, o cheiro da chuva, o canto das matas, o grito da terra, a voz dos pássaros, a beleza das flores...Sinto no vento a paixão e suas ventanias, tempestades.
Ouço no vento, tua voz que cala: palavras benditas, não ditas.
Sinto no vento o perfume que exala do teu corpo, que expira do teu rosto, que me invade, me consome e que some no instante
que te busco, te procuro, te desejo e te sinto.
Sinto no vento o tempo que passa, as horas que vão, a noite que chega, o dia que acaba, o mês que entra, o ano que vai, os sonhos perdidos, sonhados, não vividos.
Ouço no vento a música que toca, o mar que canta.
Vejo no vento teus olhos distantes, frios, sem sentidos, sem sentimentos. Sem amor, sem paixão, sem desejo e que diz sempre não. Que fala, espera um pouco, me dar um tempo. Tempo pra pensar, lembrar ou quem sabe esquecer.
Esquecer o que não se esquece, lembrar do que não se pode e não viver o que não se deve, não se permite.
Um tempo para eu deixar de querer- te.
Sinto e escuto o vento que carrega meu sorriso, leva minha alegria, espalha minhas tristezas, sopra minha agonia.
Sinto o vento, ouço o vento, falo com o vento !
Vendo poesia
Pode pagar-se e sentir-se
Com panela e caldo no barro
Da cara magra da gana,
Ou fome na mão do palhaço
Vendo versos
Imensos em mim imersos
De imagem na palavra eu tenho um bom
Que seu olho pode pagar, onde ler alcançar.
Alugo sentidos
O tempo de ternura é bom
Dura mais que um suspiro
Tenho mais céu que o chão
Venha ao brechó em poemas
Alguns amarelos, mofados ao pó
Alguma coisa rara, pouca cara
Se encantar me aproveita fazendo outro nó.
Poesia póstuma
Falo em primeira pessoa
Mas já não me encontro mais aqui
Mas falo de dias que vivi!
Recordo-me da minha infância
Pés descalços brincando na rua
Rua de terra, poeira suor
Chinelo de dedo enfiado nos braços
Quebrar as correias nem pensar!
Mas o tempo passou muito rápido
Como um estampido no ar
A adolescência veio, mas também foi embora
Assim como as chuvas de verão!
Com o tempo, constitui família
Tornei-me pai, avô
Esse é o ciclo da vida!
Hoje o dia está nublado
Chuva fina vai e vem!
Cheiro de vela
Uma coroa de flores no canto
Me pergunto que mal tem?
Não teria mal nenhum
Se quem estivesse deitado naquele caixão
Não fosse eu!
Tudo é poesia
Escrever o que sinto e sentir o que escrevo
É traduzir em palavras tudo o que vejo
E tudo o que vejo são poesias não escritas
Escondidas nas entre linhas do cotidiano
Milhares de olhares que se cruzam na multidão
E que permanecem no anonimato
Todos os dias,
Pra mim é poesia
O canto dos pássaros
Que se misturam com as buzinas dos carros
Árvores que disputam o espaço com os prédios
A cidade se tornando mais cinza...
Também é poesia
O belo e o feio
O sagrado e o profano
O Divino e mortal
O culpado e o inocente
É poesia!
As frases que se formam feito arquiteturas
Que se edificam na areia
Mesmo sem obra que a faça,
Torna-se poesia
E o prazeroso se faz infinito
Não pela semântica do discurso
Que também é poesia
Mas pela tradução feita pela alma
Amo escrever o que sinto
E mais ainda
Sentir o que eu escrevo
Isso é poesia!
Última poesia
De todas a mais bela e mais triste
A mais pesada e intensa de sentimentos
Carregada de uma tristeza ímpar
Tristeza essa que me mata por dentro
A cada dia morro ao poucos
Digo isso porque sinto
Os dias são mais cinzas, negros e torpes
E neles não encontro mais motivos
Tudo isso só me deixa insensível
Deus me livre
Eu nunca fui assim!
Na face o sorriso se esvai
Inspirações hoje custam a vir
A alma sangra,
Chora e se culpa pela frieza mais que fria
Dias maus, pessoas más
Que assim vão abreviando os dias!
E eu me abrevio desse mundo
Com o meu eu lírico
Afundado em ruínas
Mesmo assim
Levanto-me dos escombros em frangalhos
Para escrever a minha última
Poesia.
A poesia é feita para sentir, e não para ler.
O poeta derrama na folha aquilo que sente.
E não vem ao caso se esse sentir é imaginado ou vivo.
Se, ao deitar os olhos em uma poesia, o leitor for capaz de sentir as palavras, então ele também se torna poeta daquela poesia. Por vezes até mais do que aquele que escreveu inicialmente.
Poesia calada
Virás me abraçar
Inevitavelmente, virás
Talvez seja na noite
Ou mesmo no dia
Mas ainda que sem aviso
Chegarás
E me tomarás em teus braços
Num aconchego fatal
Sem lástimas ou soluços
Deixando fluir apenas
Uma lágrima sorriso
Do partir silencioso
Virás resoluta
Sabendo me encontrar
E para onde levar
Toda a poesia calada
Que de mim não saiu
As palavras guardadas
As tantas que fiz
Ressoarão no ar
E se perpetuarão
Nos olhos que as lerem
Quando mais não me virem
No abraço que virá
Serei então eu
A poesia calada
Por vezes declamada
Certa da hora chegada
De noite ou de dia
Virás resoluta
Sabendo me encontrar
E para onde levar
Toda a poesia calada
Que de mim não saiu
As palavras guardadas
Queria tanto proteger
Esse lindo sonho teu,
Minha poesia transcrever
O que ninguém entendeu!
Entender o amor
Que transborda nas águas da aflição.
Prever um mundo sem dor,
Sem mágoa no coração.
Sem perdas,nem separações.
Tanta briga,falta de perdão,
Discórdias,calúnias e decepções
Tudo isso estraga a união!
A união deveria nos fazer brilhar,
Como as estrelas do céu a encantar.
Produzir uma nova aliança a confirmar,
Para no meu coração a tua luz habitar!
Uma poesia que me faça rir amanhã
mas que hoje seja motivo de um sorriso forçado
desejo de abraço apertado
Onde está você?
Na lua ou no cd?
Na rua ou na tv?
Nos olhos ou no por que?
Por que você?
A vida é poesia onde não se conhece o próximo verso, rima ou pontuar que dita o ritmo da estrofe. Não importa se ela é triste, feliz, amorosa, sombria ou se obedece métrica ou não, será sempre compassada em sentimento.
A vida é poesia por ser incerta, e por ser poesia, a vida é bela.
Aquele que se encontrou na poesia ,encontrou a sua linguagem de vida, podendo ser de dor, companhia, amor, ódio ou solidão…mas nunca em um mesmo “tesouro” juntos caminharão…
Não é só o amparo, se quer aquilo que não se tem: o “subjetivo aprisionado” desse mal ou bem que falta, todo mundo tem guardado…
Nas ruínas e fortalezas nas represas mais profundas que a alma ousou aprisionar.
Pintada por Deus
Dentre nuvens e ventos
O amanhecer da poesia
Pintando o verde das montanhas
Com os raios de sol.
A neblina enigmática pelo Aeroporto
E o mar enaltecendo o Porto
Sob o singelo toque das mãos de Deus
Um doce Pão de açúcar.
Do encontro aos céus
A vista do paraíso
O coração na alma
Sem palavras diante de Cristo.
Na travessia pelo Aterro de encontros
O povo de Bota Fogo
Entre clubes e um bom futebol
A paixão nacional.
Perdida entre árvores e flores
Do gentil encanto da natureza
Um momento único da prosa e da poesia
Caminhando juntas pelo Jardim Botânico.
Sento-me de mão dadas
Reflito sobre o sentimento do mundo
Ao lado do maior poeta de Itabira
Na maravilhosa Praia de Copacabana.
Percorro pela linda Ipanema
Cheia de graça e de inspiração
Ao som do mar e dos ventos
Deixo o meu coração.
Cadê o amor que andava do meu lado?
Cadê a voz que cantava?
Cadê a inspiração?
A poesia?
O soneto?
A canção?
Meu verso sessou
Perdi minha cria
Porque não escrevo mais?
Há quanto tempo não rabisco este papel?
Perdi o céu...
Mas onde o perdi?
No caminho?
Nas lutas?
Ou no romance perdido?
Se for meu está comigo
Se for teu está contigo
Se é do coração...
Só no encontro te encontrarei.
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