Poesia de Desabafo de Vinicius de Morais
Esperando do fundo
do teu coração que
receba o meu mais
amoroso manifesto,...
Pelos povos humildes,
e pequenas criaturas
_ os desamparados_
deste nosso Universo,
Os músicos distraem
os nossos corações,
embalam as paixões
e tiram as mentes
das muitas prisões,...
Os poetas são sempre
os que derrubam
os tiranos e são aqueles
que libertam as Nações;
Face a face e sem medo
flertam com a insônia
seja em noite de luar
ou de céu encoberto:
Porque não convivem
sem nenhum arremedo
com a indiferença,
a crueldade e o descaso,
Por serem assim assumiram
como modo de vida
exercer constantemente
o estado existencial de protesto.
Poema perfumado
O meu poetar anda na ilusão
Mesmo assim, ele vai além
Sofrência? Não. Por onde for
Nas rimas do seu amor
És poesia, senso, refém!
Não o tenho pra mais ninguém (só você)
Tentaram detê-lo na saudade
Mas abri-lhe a porta do bem
Na trova solitária, humildade
Porém, nas tuas linhas, sonhos
E aquela romântica vontade
Me fez ter temores medonhos
De um amor com felicidade....
Ai! a lembrança! - dor doída
Ai! Tu! - memória prazerosa
Que acalma a alma sofrida
E perfuma a vida com rosa! ...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
15/04/2020 – Cerrado goiano
Os músicos distraem
os nossos corações,
Os poetas são sempre
aqueles que derrubam
os tiranos e libertam as Nações.
Da "série" improviso...
O sol hoje brilhou diferente
o dia nasceu mais bonito
Por isso que eu acredito
na força da nossa mente
Pois foi assim de repente
que você me apareceu
Aquele beijo me deu
me deixando atordoado
Quero ser seu namorado
E viver ao lado teu.
* Rosan Rangel - (15 de abril de 2017 às 10:51)
MINHA ESCOLA, MINHA RUA...
Minha escola não tem carteiras, não tem ordem,
Tem vidas em desordem,
Lousa sem escrita
Lâmpadas sem luz…
Minha escola tem livros sem leitura,
Cantina sem alimento,
Nome sem patrono,
Pintura sem cor, móveis sem aconchego…
Minha escola tem estudo sem aprendizado,
Pagela sem frequência,
Aula sem vivência,
Caderno sem linhas e pautas, mentes sem crítica…
Minha escola tem pátio sem alegria,
Banheiros sem privacidade,
Professores sem vocação,
Formatura sem diploma…
Minha escola é a rua,
É suja,
É o caos,
É fria,
É lama,
É o analfabetismo,
A escravidão,
A condenação!
Porque eu escrevo...
Escrevo sobre os sentimentos porque as palavras no papel saem fácil,
Mesmo que os sentimentos pareçam nunca sair de mim.
Escrevo sobre os sentimentos como se fosse simples,
Mesmo que o sentir não seja tão simples assim.
E a dor parece ficar tão bonita nas poesias.
Palavras como dor e amor rimam,
As rimas das poesias são rimas da vida.
.
BEIJAR A SUA BOCA
Beijar a sua boca é adocicar minha áurea,
É ressurgi o apelo da paixão,
As confidencias do meu amor,
É reafirmar minha cumplicidade...
Beijar a sua boca é viagem incerta,
É reescrever a canção da nossa historia,
Os labirintos de sentimentos se revelam,
É reafirmar minha dependência...
Beijar a sua boca é me reencontrar em você,
É reencontrar você em meu mundo,
Viajarmos algemados em confidencias,
É reafirmar eu e você em um nó bem apertado!
CANÇÃO DO MEU CORAÇÃO
Meu coração canta teu nome
Nele ressona tua voz como a um hino
Um hino com a mais bela letra que já ouvi tocar
No meu intimo, no meu altar, só encanta-me você...
Meu coração é tua guarida, teu conforto, tua paz,
No meu coração se esconde o teu mistério,
Como em uma caverna luzida pelas estrelas
No meu intimo, no meu caminhar, só existe você...
Meu coração é chave polida da tua mais livre fantasia
No meu coração tu és sempre amada,
Como exilado te procuro, teu corpo é minha pátria!
No meu intimo és meu campo florido, meu rubi inundada em orvalho...
Meu coração onde estiver permanece fiel
No meu coração está transcrito o teu nome
Com uma bela letra em tábua de bronze a cantar o amor
No meu intimo, um gesto, uma paixão, uma canção do meu coração!
QUERO A PAZ
Quero a paz que inunda àqueles que são simples de coração
Que nos fazem singrar os rios da verdade
Que nos faz levantar a espada da justiça
Que nos faz riscar com o lápis da moralidade...
Quero a paz que brota mesmo sem a esperança
A paz que faz o sorriso nascer em meio à tristeza
A paz insiste mesmo quando não se tem certeza do retorno da pessoa amada,
Não se tem certeza do descanso e do sono...
Quero a paz que está no intimo do coração amante
Que está na voz do sábio
No gesto do coerente
Que está na alma dos meus filhos...
MINHA PRISÃO
Descobrir que minha prisão sempre foi meu corpo,
Sim, meu corpo era arma da luxúria,
Meu corpo era instrumento da promiscuidade,
Essa prisão sempre foi matéria feita Hades...
Minha prisão estava em minhas palavras,
Estava impregnada na minha mente,
Manchava com sangue minha existência
Essa prisão sempre foi matéria feita Seol...
Minha prisão era de segunda a segunda,
De noite a noite, de dia a dia
De horas a horas, de frames a frames
Essa prisão sempre foi matéria da eternidade...
Minha prisão era um templo profanado,
Uma dicotomia de sentidos,
Uma alegria transitória,
Essa prisão sempre foi matéria da morte...
Minha prisão era meu corpo,
Era minha alma,
Era meu espírito,
Essa prisão sempre foi matéria da minha ignorância!
Agora grito: Liberdade (JC)!
Do meu distante farol
vejo o mundo
atravessando uma
larga noite escura,
Tenho a minha mão
amorosa a oferecer
e poemas sobre a Lua,
Quebrar com o meu povo
é o mesmo que me quebrar,
Partida em pedaços
de Andrômeda,
A onda virá
ainda devastadora,
Não nasci para chorar
sobre corpos,
Nasci para escrever
sobre estrelas,
viajar com cometas
rumo a outros planetas,
e para a Pátria do Condor
sempre regressar,
Para que nunca disso
tu na vida te esqueças:
Os músicos distraem
os nossos corações,
Os poetas são sempre
aqueles que derrubam
os tiranos e libertam as Nações.
Imolação
Dentro dos poemas
os espelhos rosnam
cães açulados
o sangue cintila na jugular
Sou devorada pelas imagens
Teus vocábulos são lobos vociferando nos vãos de minha vigília.
Negros chacais riscando sílabas em minha cintura.
Percorrendo a cordilheira encarnada de meus cabelos.
O terraço afogueado de meu ventre.
Lince
amor sulcado de cólera
energia escura das pedras
anjo e víscera
avança, destroça
a língua aguça
o corpo epilético
da selva
caninos celebram
áurea miséria da carne
buquê de carcaças
_Relatos de indícios_
Meu passado volta à cada olhar
No ar que respiro ao andar
Talvez eu não deveria recordar-me
Pois só tornei valia à mim
Logo eu que não sei apreciar.
_Relatos de indícios_
Pessoas passaram e negaram à voltar
Em relação à isso acho justo
Nunca me fiz luar
Para em momentos genuínos
O foco se tornar
Entre outras memórias
A melhor à se lembrar.
Como um fogo-fátuo
surge a inspiração
bem no meio
da madrugada fria
e repleta de vontade
de cruzar oceanos,
plantar campos
e escalar muralhas.
Para quem sabe
o coração alçar,
Quero viajar para
uma terra onde
seremos plenos,
desconhecidos,
teremos tempo
para nos ocupar
com as estrelas
e tremendas noites de luar;
Para nós dois que
o melhor do amor
sabemos apreciar,
Nos orientaremos
com o horóscopo
e o milagre da vida
diante dos nossos olhos
graças a um teto
que há de ser aberto
automaticamente,
é só questão de tempo,
sei que conquistaremos.
Cada poema que escrevo
é para o nosso amor
que contigo virá,
assim seja e sempre será.
Cale-se mundo.
Deixe me a só com meu mundinho.
Um mundo mudo pra mudar.
Pois no silêncio somos capazes de escutar.
Em cada mundo um coração.
Em cada coração uma canção.
Em cada canção uma emoção.
Nesse silêncio, ainda podemos escutar.
Evangelho livre
É que o evangelho me deu asas pra voar.
E quem é livre nunca busca engaiolar.
Responsabilidade me serviu pra liberdade.
E quem prova da vida , trilha junto da verdade.
É que meu peito não comporta divisão.
Sigo meu mestre , longe da religião.
Pulando a cerca da instituição, corro por campos tão floridos onde o vento é uma canção.
É graça toda imensidão , meu peito enche em gratidão.
E sobre o sólo dessa terra os frutos nascem em proporção.
Na pureza da simplicidade , em espírito e em verdade.
Hoje sou templo que aconchega os excluídos da cidade.
Felipe Almaz
Vinde a mim os cansados.
É que eu me canso, também quem não cansaria ?
A mesma cena, o mesmo filme , nem se quer mudou o roteiro.
Pois desde a infância eu observo, como amarga o brigadeiro.
A boa nova genuína, já não é anunciada, o paganismo toma conta vestido de contos e fábulas.
Quanta humildade eu vi partir sentido oposto a mansidão.
Fruto dessa construção que só produz decepção.
Gente sincera eu vi chegar, mas não puderam aprofundar, por falta de conhecimento eu vi o amor a fé negar.
Eles correram sobre rédias para se justificar.
E sobre o gole do cansaço eu vi suas lágrimas brotar.
Apreenderam oque era ir, mas nunca aprenderam ser.
Enquanto isso no deserto a proposta continua.
Se prostrado me adorar, o mundo lhe darei.
Sobre correntes e grilhões buscam ser reis de suas denominações.
Felipe Almaz
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp- Relacionados
- Poesia de amigas para sempre
- Poesias de Amor de Vinícius de Moraes
- Poesia Felicidade de Fernando Pessoa
- Poemas de amizade verdadeira que falam dessa união de almas
- Frases de Raul Seixas para quem ama rock e poesia
- Poemas de Amizade de Vinícius de Moraes
- Poesias para o Dia dos Pais repletas de amor e carinho