Poesia de agradecimento
Eu sempre acreditei em contos de fadas. E sempre sonhei em viver um. E agora, tinha acontecido, mas era o conto de fadas errado.
Chegar lá é a melhor maneira de responder àqueles que não saem do lugar, preocupados apenas em nos prejudicar.
Tenho uma receita. Primeiro, tem de saber o que quer. Segundo, onde está. E até onde precisa ir. Terceiro, tem de pensar em como chegar lá. O quarto ingrediente, se não souber, precisa aprender. Quinto e último ingrediente. Quando acha que conseguiu, provavelmente precisa se esforçar mais.
De vez em quando, é bom a gente se olhar no espelho para reconhecer e entender que muitas vezes o que cobramos em demasia nos outros também habita em nós e, dessa forma, sermos menos intolerantes.
A experiência de vida faz-se não pela quantidade de tempo que se vive, mas pela intensidade dos momentos vividos.
Pois Quero.
Quero te beijar como o sol beija o horizonte.
Quero te amar como a areia ama o Mar.
Quero te tocar como as raízes das arvores tocam a terra.
Quero me deitar ao seu lado como as sombras se deitam no chão.
Quero te Iluminar como a Lua faz.
Quero te cobrir como o lençol.
Te proteger como o maior dos Escudos.
Quero te ver viver como a vida.
Te ver cair pelo fracasso.
Te levantar como amigo.
Te beijar como amor.
Te amar como seu.
Ser seu como a Vida.
SOB O OLHAR DO GATO PRETO
A tarde se despeja, fastiosa sob um céu turvo...
Sinto a presença do gato preto. Não o vi ainda, mas
trás presságios de má sorte. Sei. Me encurvo...
... Ante os olhos da morte. fria , risonha e aldaz!
E quando a lua imensa toma o céu de loucuras
Ele passeia pelo assoalho de mármore branco
É o antever de todo o despejar do mar de agruras
Fecho os olhos. Luar de sangue, dor e pranto.
E o que me trás, gato preto? À que então, veio?
Vieste de ceifar as almas do mar do norte. Sim!
Vais embora logo. Não o quero ver. Bicho feio!
Mas até quando fugirei da presença do maldito!?
Abro meus olhos. Ei-lo: Quieto, negro e tenebroso.
Apaga-se então, a última estrela do infinito.
Existem momentos em que por mais que se busque algo, alguma inspiração, nada vem; rola pra um lado, rola para o outro, senta, levanta, caminha, e nada.
Então algo acontece, clareando a mente inquieta, surge uma compreensão de que nem sempre este algo é necessário, e isso é bom, e está tudo bem, ela precisa descansar, repousar em silêncio, se sentir vazia, sem ser pressionada, e é maravilhoso poder usufruir deste vazio, nada mais está incomodando, não há pressão, só o simples fluir de nada, e este nada já preenche tudo.
Adoro criar, escrever, pensar, mas descobri que também adoro estar preenchida de nada, não querer falar, escrever, criar, pensar, apenas apreciar este nada que me toma todo o espaço, é o momento de "transbordancia" da minha'lma.
É divino, libertador!
A ressalva do mascarado
Com o Covid 19 por aí, usar a máscara salva
Todo o mundo tá dizendo isso
e nisso não há ressalva:
- Usar máscara tornou-se compromisso!
Ao fazer analogia com o passado
a conotação disso tinha prejuízo.
Ninguém dizia bem do mascarado
agora, todo mundo dele faz juízo!
E se for avaliar bem o bendito
quem a máscara usa se protege...
Então, será que, já era este o requisto?
Se dizem que a tal do invisível salva
e o usuário da máscara ficava protegido,
pode - se ter mascarado aí com ressalva!
Maria Lu T. S. Nishimura
O blá, blá, blá da conversa
Blá, blá, blá conversa fiada
Larga esse papo
Cuida da sua vida
Tu tem a língua de trapo!
Fala mal de todo mundo
Inventa uns absurdo,
E tem gente tonta que acredita
nessa língua venenosa e maldita!
Não sente um pingo de remorso,
mas obeserva bem o seu dorso
Tem aí um peso da sua cruz,
mas você não crê em nada, nem em Jesus!
Mas, como Deus sabe de tudo...
Você só se faz de tão sabido,
contudo, tens muito que aprepender
e possa Nele crer e o bem fazer!
Maria Lu T. S. Nishimura
Primavera em cor
Primavera em cor...
Eu gosto da flor
Gosto de todas as pétalas
e as borboletas
me ensinam a voar!
Primavera em cor
Eu gosto do sol
Gosto do perfume das flores
e os amores
me ensinam sonhar!
Primavera em cor
Eu gosto do céu
Gosto de ver mil formas nas nuvens
e as paisagens
me ensinam a colorir meu dia!
Primavera em cor
Eu gosto da vida
Gosto de imaginar mil encantos
e todos os momentos
me ensinam, Deus alcançar!
Maria Lu T. S. Nishimura
AMOR IMPOSSÍVEL. – Ao meu genitor (em memória).
Autor: Gonçalves Colar de Arrudas.
Se você dissesse para mim, que me amaria para sempre!
E que para isso, teria que me dar um castigo.
Eu tivesse que catar, todos os grãos de areia da praia do mar,
Para que você fosse minha para sempre...
Eu sei que é impossível, mas eu tentaria: por quê?
Porque o mundo fica parado.
Porque com você ao meu lado.
Eu tentaria tudo até mesmo o impossível.
Quintal do peito
O amor, nada mais é do que uma criança
E o coração é um quintal
Desses de avó
Que as cercas compridas desaparecem
Onde os montes e relvas tocam o céu
Escondem fantasias, sonhos
Lendas e superstições
Mas para os desacreditados
Só há terras, matos, tocos
Nó máximo cobras e cabas
Para as crianças, sempre bobas
Há universos, reinos e principados
É o baú de tesouros e magias
Um mundo a ser explorado
Sob finas mortalhas
Desçam sobre ela as cortinas do tempo
Desfaçam de uma vez este amaranhado
Tudo já não é senão uma ironia do vento
Um lapso. Só isso. Funesto e mal contado!
Rasguem ,pois as folhas deste velho livro!
Queimem o papel... Varram suas palavras.
Que não reste nada. Nem um pobre crivo.
Deixem a poesia e o resto às bestas larvas.
Pois do que foi feito da mulher amante?
Que cantava o amor com os lábios carmins?
Feneceu. Só. Como morrem os instantes...
Nunca lhe escrevam poemas. Versos,rimas.
Não plantem para ela, flores nos jardins...
Desçam pois, já, as mortalhas. Negras e finas!
HOUVE DIAS...
Houve um dia em que ela cedera ao amor
No rosto um olhar brilhante e riso de sol...
Mares azuis de calmaria, poentes de louvor
Mãos dadas, beijos doces sob o arrebol.
Mas para ela não houve sequer um ensejo
Mirrou-se a rosa no jardim de primavera
Aquele para quem era o riso, foi-se dela
Na alma o pesar. O gosto apenas do beijo.
Hoje as ondas já não marulham lá no cais
Apagaram deles as pegadas na areia branca
Carícias e ternuras são "ontens". Não há mais...
Agora tudo é marasmo. Nem lágrima. Nem dor
Apenas um cansaço que tecem seus dias..
Mas houve sim. Tempos em que Ana foi amor.
SOB O FEITIÇO DE ÁQUILA
Cruel a sorte destes amantes.Má e solene.
Quando acariciarão, pois, a face um do outro?
Ela, verseja sob os pentagramas de Selene
Ele, Sob o brado de Hélio: Caminha morto.
Não que o amor se ausentou de seus umbrais.
Ao ivés: Arde-lhes no peito a brasa. Bela poesia.
Mas foram jurados com o brado do "Jamais"...
Ambos são o inverso do cosmo. Noite e dia...
E a dor tomba dos olhos tristes, rasos de pranto.
Amar tanto e quanto. Para que meu Deus?!
Sem jamais um beijo. Um toque__ Desencontro!
Assim será ; suaves de Áquila. Aquiesçam.
Sob a maldição da inveja e do ódio proscritos
Até que a seiva seque e seus ossos envelheçam...
A VOZ DO AMIGO
Foges já!_ Afasta-te deste precipício Ana...
Não vês que seus pés não são confiáveis?!
E se tu'alma te conta a verdade ou te engana?
Verás então, as sombras vis e execráveis!
Do inferno maldito onde os demônios estão
Lugar de dor maior que as de agora. Confia...
...Na voz deste amigo que te estende a mão
Prantearás hoje. Nos tempos eternos? Não !
E verás que os ventos hoje, não são vendavais
Quando o luzeiro vir, no outro lado da ponte
Cantarás os cantos mais belos e angelicais...
Afasta-te do abismo Ana. Não é o que para ti há.
Dá ouvidos a voz que te embala a fronte...
Segue teus passos. Deixa o corvo por hora. Já!
A MORTE DOS SONHOS
Há nos escombros de sua pobre mente
Um bicho papão que devora todo o amor
Tudo o que um dia fora doce, desmente...!
Fermenta ali: A raiva. O medo. O rancor...
Fica preso às paredes úmidas de su'alma
Busca o momento propício para a loucura
Até a poesia perde o rumo. A luz. A calma
Rasteja na memória. Sem alento. Sem cura.
Há os que falam dela nos perfis das ruas
A chamam moléstia. Bruxa. Amaldiçoada
Mas só ela sabe. As lembranças são suas...!
De tempos que buscara a face da fantasia
E crera numa carícia de tez branca e alada
Seus sonhos? Jazem, já. Numa lápide fria.
O amor por ela...
Não sei por onde me levarão os ventos.
As horas de agora são sombras abismais
Até quando versejarei por estes momentos
Se o que tenho, é dor. Choro. Nada mais...!
Foge da face daquela a quem amo, a alegria
De tempos outrora meus. Repete-se a agrura...
Mudam-se os dias. As estações. Fica a apatia
Morreram a poesia, o dulçor... A ternura!
Porque não quebras de vez o laço da maldade?
Se em tuas mãos, fixas, estão todos os astros
Traga-nos brisas. Visto que o hoje é tão tarde...
E que ainda eu contemple nela, o riso leve...
Nos lábios daquela onde guardo todo o amor
Do contrário. Torna pois toda a vida, breve.
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