Poesia Danca de Mario Quintana
ALENTO
“Hay dias” que perco a poesia!
Ao ver o “triunfo das nulidades”,
As inverdades da hipocrisia,
A demagogia das servilidades,
E peço para a vida: - Alivia!
Vejo adoradores de genocidas,
Torturadores de verdades,
Carrascos das fraternidades,
Apoiadores de infanticidas,
E peço para a vida: - Abrevia!
Procuro a esperança, aflito!
Nos olhos de uma criança
Curumim, negra ou branca
E, com temperança, reflito:
- Preciso tentar mais um dia.
Sérgio Antunes de Freitas
Janeiro de 2023
Preciso da tua poesia para poder rimar
do teu cheiro para me embriagar
eu preciso da loucura e da paixão
que é te ter por perto
porque a grande verdade é que preciso
do teu riso para me alegrar
e mais ainda, do teu amor
para me completar...
Sou a multiplicidade do eu
A incansável busca por mim mesmo
Sou a poesia que nunca acaba
A expressão da alma, que é infinita.
POESIA FRIA
Que fria,
A minha poesia…
Até parece que no meu inverno
Interno,
Ela deveria
Hibernar
E ficar
Sempre naquele letargo,
Sem me dar o amargo
De continuar
A enregelar
Corações
Quentes,
Amantes
Diferentes,
De outras poesias
Menos frias
De emoções,
Porque a minha,
Coitadinha,
Tão mesquinha,
Vive só de ilusões.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 15-02-2023)
Você é poesia!
O teu cheiro tem poesia, a nossa conexão ganha vida a cada segundo.
No meio de um voo tive a impressão de está entre as cadeias de montanhas do Nepal, as nuvens eram tão altas, quanto brancas; o frio, o silêncio e você se faziam tão presentes.
Da janela vi o nosso mundo passar incrivelmente detalhado, ali vive o nascimento de outra teoria, entendi que a velocidade da luz não tem tanto domínio em relação aos sons, as memorias e a saudade, esse poder pertence a nós quando queremos trava-lo por qualquer motivo sentimental que seja.
Seguindo no voo o vale das nuvens que dei o nome de himalaias ficaram para trás, mas você continua sendo carregada aqui no meu coração controlando o tempo.
Se gosta verdadeiramente de poesia e antes de consumi-la, deve primeiro agitá-la, sentir-lhe o cheiro a pureza natura e só depois tragá-la, bebê-la, em dose própria, de preferência, sem outra adição de fármacos.
Contraindicações: Pode, por vezes, causar mal-estar, náuseas, tonturas, diarreia, a chamada caganeira à moda antiga, vómitos que podem trazer sapos engolidos há muito tempo e, pior ainda: síndromas de inveja mesquinha que pode causar "Onicofagia" é o termo médico e técnico para nomear o hábito de roer as unhas, podendo ser das mãos ou até mesmo dos pés. Às vezes, esse hábito passa a não ser de apenas roer as unhas, mas também roer a ponta dos dedos (e sei lá mais de quê...digo eu!)
Última prescrição: Deve ser só administrada em SOS, quando o paciente está mesmo em ânsias extremas de injeção da dose habitual...
Poesia: O passado influência
Quientos anos atrás
A população negra era mercadoria
Eram vendidos igual bixos
Ou até menos que isso
Hoje em dia
A população negra é maioria
Na cadeia,
No crime,
E na periferia
Isso mostra que o passado influência.
Poesia: 2/12/22
Me arrependo de não ter admirado mais aquele sorriso
Lindo, bonito e espetacular
Perfeição que se fala?
Também tinha aquele olhar que me seduzia e me lembrava o luar
Acho q um foi feito para o outro
Como o Céu e o Mar
Oh, poesia,
Sorria para mim!
Ou pelo menos,
Ria de mim!
Ou faça ao menos
Um esboço de canto
De boca.
Eu só tenho
A minha poesia
Para falar
Por mim
E ela não para
E não há silêncio
Ela não cala
Grita
Escancara!
O HOMEM DO POEMA
Sempre que escrevia, agoirava:
Não vale nada!
Que poesia mais chanfrada!...
Talvez namoro ou derriço,
Ou grito agudo de lamento
Daqueles que a alma vomita
Numa sensata heresia,
Enquanto lhe resta tempo?...
Mas quando o poema nascia
Na transpiração suarenta
Do corte da placenta
Do filho que foi dado à luz,
Entre coxas de sofridão,
Na mais completa escuridão
Onde só se via a cruz,
O homem chorava então,
Já não agoirava e dizia:
Eis a minha poesia
Tão modesta, tão pequena,
Saída da minha pena...
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 11-10-2023)
A Paixão que Chora em Poesia
Na pena do poeta, a maldição se aninha,
Um laço de doçura e dor que nunca termina,
É a sina de sentir a paixão como lume ardente,
Pois só assim sua alma encontra a rima envolvente.
Cada verso que nasce traz lágrimas consigo,
Como pérolas salgadas do mar do seu abrigo,
A maldição que o aflige é também sua chama,
É a fonte da inspiração que lhe dá renome e fama.
Paixões não correspondidas, amores não partilhados,
São os espinhos que ele encontra nas estradas,
Mas a cada dor, uma joia ele extrai,
E em versos imortais, suas lágrimas desfaz.
Nos olhos do poeta, o mundo se reflete,
As alegrias e tristezas que o coração afeta,
A maldição é um fardo, um fio que o tece,
Ligando a dor profunda à beleza que floresce.
Sem a paixão que dilacera, não haveria versos,
Pois a maldição é também o vento que os dispersa,
Cada palavra, uma lágrima transformada em tinta,
Cada rima, uma melodia que sua alma instiga.
Ele chora em palavras, sua dor se faz poesia,
A maldição e bênção, em constante harmonia,
Nos traços das rimas, ele encontra redenção,
Transmutando tristeza em um eterno refrão.
E assim, o poeta segue nessa sina infinda,
Criando obras que tocam, que a alma comovem,
A maldição da paixão, que o faz sofrer e sonhar,
É a chama que ilumina seu caminho a trilhar.
Pois na teia de emoções que a paixão teceu,
Ele encontra a inspiração que jamais esmoreceu,
E suas lágrimas, como rios, fluem serenas,
Alimentando as palavras que ecoam em suas arenas.
Amor, amigo do ardo
Ardor, colega do tempo
Habitantes da complexidade
Visitam a poesia,
Minha cidade
poesia mais triste do ano 2
sei um dia te encontro
você saiu do meu corpo sem rumo
destinado ao caos
frieza corro sem esperança
ando vagamente
procurando motivos para viver
esboço sorriso todos os dias
mas sabe o incrível?
que por dentro eu to invisível
uma carcaça perambulante
andando em um mundo
cheio de problemas
e eu me procuro em cada lugar
cada canto
usando uma lupa gigante
procurando sinal de alma
caminhando em um deserto
o desespero bate
o incrível é que eu só quero sair
gritar, chorar, andar
um dia voltar a sorrir verdadeiramente
talvez o desejo de ver geral feliz
me sufoca por dentro
me enforca mas nem que demore uma eternidade
sei que consigo sair da minha calamidade
enquanto isso os meus passos
palavras
felicidade se cala
enquanto isso eu grito
imploro
para alguém tentar me notar
onde é que você está?
tá difícil?
eu grito cadê você?
sumiu em meio ao vácuo ate quando?
alguém me escuta?
alguém me ouve?
alguém?
vejo e observo todo mundo
observo o mundo
e a solidão nos observa
nos modifica e nos alinha junto a ela
de novo eu grito e berro me paraliso em minha cama tentando entender meu outro dia
um turbilhão de pensamentos desalinhados me destrói
o meu peito e meu cérebro corrói
tento fazer algo impedido pela a falta do meu eu
causando conflitos
repetitivos e sem solução
indiferentemente
tudo oque eu queria agora é um descanso
minha mente não aguenta mais tanta pressão
uma pressão preste a explodir
não sei mais para onde ir
novamente só ando perambulante por ai
só aguardando o meu fim.
"A arte do meu encontro"
E que contradição, poesia não deveria ser sinônimo de solidão?
Tudo o que Você é, se torna antítese perante a arte do desencontro.
Refuta com oque és, aquilo que deveria ser só consternação.
Hoje agradeço a nossa sina[?] A razão do nosso encontro.
Poesia no ar,
Bem estar.
Poesia no astral,
Leveza sem igual.
Poesia no coração,
Avalanche de intuição.
Poesia no pensar,
Sentimentos revelar.
Poesia na alma,
Serena, calma.
Poesia no sonhar,
Amor desabrochar.
Bem estar,
Poesia no ar.
Leveza sem igual,
Poesia no astral.
Avalanche de intuição,
Poesia no coração.
Sentimentos revelar,
Poesia no pensar.
Serena, calma,
Poesia na alma.
Amor desabrochar,
Poesia no sonhar.
Eu virei poeta por você
E você, virou poesia
E agora você é, somente pó
Só restam as cinzas
De uma chama que se apagou
Que se afundou
Em lágrimas
E hoje, me sinto só
Mas já sabia que iria
Sabia o que estava a mercê
"Entre o Amor e a Alma: Reflexões Poéticas"
A poesia é o espaço entre o amor e a alma,
Pulsando em minhas veias até o coração.
Escrever é viver um amor inventando,
Que desejei, mas não pude conduzir.
É também fugir da realidade,
Escapar de mim, da parte que machuca.
Escrever não é só fugir, é criar o que almejo,
Amar é mais difícil do que falar sobre.
Como dizia o poeta: "O amor na Prática é sempre o contrário",
Na prática, amar dói, é complicado se relacionar.
No fundo, precisamos aprender a nos amar,
E então, se outro couber, nos relacionar.
Bora?
A noite chegou facilmente e mais uma poesia começa a florescer pensando em você,
A chuva lá fora e o vento fresco entrando pela janela são um convite a boas lembranças de nós dois,
Acreditar que você vai lê as poesias é um jeito que encontrei de não me sentir sozinho,
O teu batom e a tua pulseira ainda estão aqui em cima da mesa como um lembrete de que em breve irei te devolver,
Primeiro veio o acidente de corpos e carnes quentes, depois veio o incidente da nossa separação e com o passar do tempo nos restou o absurdo do silêncio,
Resta-nos pensar que o nosso maior erro foi a nossa partida e imaginar um recomeço talvez não seja de todo mal,
Vou te contar um segredo, gosto de como você me olha nas chamadas de vídeo isso mexe comigo,
Eu confesso que não sirvo pra ficar triste ou na espera, vamos bater nossas cabeças na parede ou então podemos nos descontrolar ainda essa noite aqui em casa,
Bora?
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