Poesia Curta
Pai,
perdoa-lhes,
eles não sabem
o que fazem...
Mais de 2 mil anos depois:
Pai,
perdoa-lhes,
eles não aprenderam
nada...
Vivemos tempos soturnos.
Tempos tristes...
Tempos rudes!
Tempos de louvação à morte.
Teremos tempo de ver mais humanos tempos?
Roubava...
Sem remorso
Todas que podia
Depois as amava
E as soltava pelo mundo
Em forma de poesia
As palavras roubadas
O poeta.
O canto triste e melancólico
da sabiá-laranjeira
que reside aqui em frente,
invade minha solidão.
Formamos um belo par de solitários,
ambos fora de tom:
ela, com seu canto,
lamenta o amor que se foi,
eu, em meu canto,
lamento o amor que não veio.
A solidão não me incomoda.
Incomoda-me o medo
que as pessoas têm dela.
Até para orar
comprimem-se
em multidões amorfas
e berram sua infelicidade
rumo ao nada.
Prefiro seguir só...
e um dia
quem sabe
no dia de são nunca
à tarde
não haverá
mais horrores
nem ditadores
nem desamores
mas se for nunca
pra sempre
que seja à noite
hora de sentir
nossas dores
no silêncio
da solidão
me chamo Zé
e não tenho fé
tenho pé
dois até
o direito
pra manter-me de pé
o esquerdo
pra dar no pé
pé anti pé
pé ante pé
como quiser
não tenho fé
tenho só pé
e vivo por aí
andando pra lá
e pra cá
até ao sopé
da montanha vou
a pé...
Verso inverso
Reverso verso
Com verso
Converso
Sem nexo
Verso adverso
Universo
Unir verso
Verso a verso
Verso versus verso
Versos para um fascista
Calma, seu fascista!
Apenas me defendo de ti.
Mas, ao contrário de tu,
não sou perverso.
Apenas cometo
uns mal traçados versos.
Ás vezes, feios como tua alma podre.
Mas livres como a esperança...
Mulher linda e sensual, não me negue um beijo.
Teu batom vermelho é da cor do meu desejo.
Pra que duvidar do amor,
ao ponto de guardar segredos?
Não chore, princesa,
teus olhos são lindos,
da cor da natureza.
Teus lábios são doces,
escorrem framboesa.
Flor do céu,
todas as abelhas do mundo
não têm teu mel.
Todas as flores do campo
no teu coração floresceu.
Às vezes a gente chora
Para lavar nosso rosto
E tirar as impurezas
Que um dia alguém tenha posto.
Santo Antônio do Salto da Onça RN
Eu sou feito de pedaços
Sou retalhos de cetim,
Sou uma longa canção
Sou melodia sem fim
Sou verso, sou poesia
Sou algo que contraria
Eu sou o não, sou o sim!
Santo Antônio do Salto da Onça RN
10/04/2024
Nossa Casa do Cordel
Da Cultura ela faz parte
E em todo o Brasil
Ela é um Baluarte
Uma Casa que tem planos
Com os seus dezoito anos
De muita Poesia & Arte.
Santo Antônio do Salto da Onça RN Terra dos Cordelistas
19 Janeiro 2025
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