Poesia Curta
Vício
À vício maldito este,
Que me levas a loucura,
Da morte que te cura,
No depenar da gravura,
Palavras ensaiadas,
Quentes cruzadas,
Dadas e pintadas,
Pelo sentir debruçado,
Há mesa sentado,
à vício maldito,
Que me impede de sair,
Enquanto não deixar escrito!
Quanto mais escura a noite,
mais gratidão sinto pelas estrelas, que gentilmente rompem o veludo negro compartilhando sua tênue luz, convidando-nos ao encontro da quietude interior capaz de refletir o brilho de cada uma delas, na tentativa e iluminar minha alma".
A PRIMEIRA FATIA
Deste bolo de sentimentos,
reservo a primeira fatia ao amor...
Todo o resto é paixão.
Uma resposta salva uma vida
Ou mata um sonho...
Até quando silenciosa
O perfume da Rosa é o gesto
E o espinho o seu silêncio...
RESPINGOS
Pinga a chuva, preguiçosa, lá fora,
escorre no vidro qual lágrima fria,
céu preto, névoa clara, fotografia,
Pérsio Mendonça
Quero você a todo momento
Curtir se divertir e sentir o que tem ai dentro, se é atração, curtição ou enrolação, o que importa é curtir a vida pois nada é em vão.
Dúvida e indecisão.
Existe solução?
É necessário precaução!
Mas que situação.
E a palavra?
O vento levou?
O sonho acabou.
O tempo mudou.
É como acordar,
Desconfigurar.
Mas tem que restaurar.
Reviver é renovar.
Pois com fé e esperança.
Pode-se alcançar a bonança.
Digamos que talvez,
mas só talvez,
eu tenha uma queda
pelo teu sorriso bobo,
o mesmo que tira meu folego
e faz meus olhos
se alojarem nos teus,
o mesmo que me faz pensar
estar dentro de um abraço teu,
o mesmo que me faz imaginar
a textura dos teus lábios
tocando os meus.
BH já não tem mais sentido,
sem você do meu lado comigo,
cada bar, cada rua que eu viro,
vejo que nunca tive amigos,
em todas quebradas,
em todos rolé sempre eu e você,
da praça do papa, rave é lazer,
BH não é a mesma, sem ter você.
O peito cravejado de amores perdidos,
Deixa explícito as cicatrizes de outrora.
O peito cravejado de tristezas sem fim;
Relatam ao poeta os espinhos que ficaram
E os lamentos das noites em claro...
Esvaziei-me das impurezas,
reiniciei os bons costumes,
provando-me que o amor maior,
o amor melhor,
ainda é o próprio!
Rosas despedaçadas,
Vasos cheios de mágoas.
Rosas despedaçadas,
Manchadas de vinho tinto.
Vidros estilhaçados,
Órfãos de pai e mãe.
Vidros estilhaçados,
Responsabilidade infame.
Pássaros engaiolados,
Canto amordaçado.
Pássaro engaiolado,
Vida em pleno plágio.
Alma fria
O Ser registra-se em foto, não mais em fatos. Pena em um tinteiro ressecado. Múltiplas faces e folhas rasuradas. Vida em continua ilusão...
Noite calada e fria,
tempo em paz
fina sintonia...
me conecto a mim
só a mim
deixo o que ficou para trás.
Aqui jaz minha agonia.
A noite sombreou a saudade
e eu alma transparente, adormeci ilusória realidade.
Em ti ficou eternizada a minha lealdade.
CÍLIOS
“Quando me achares por ai.
Diga que me perdi,
eu ainda me procuro em ti.
Nem meu avesso... conheço.
Roubaram-me de mim,
algemado de ilusões
por desalmados corações.
Tudo deserto.
O sol foi embora,
nas sombras me cobri.
Atrás das cortinas dos teus olhos me vi!”.
A leitura nos proporciona conhecimento antes de tudo.
Tornar-se culto, é a consequência do conhecimento em abundância.
As rosas choram com frequência.
Culpa da incapacidade humana de amá-las.
Culpa da truculência das botas que às pisam.
E o que me resta?
poder te amar talvez seja a resposta.
Então não me prive de poder te amar,
com tudo que tenho com tudo que sou…
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