Poesia Corpo Inerte
A depressão é uma viagem fora do seu corpo...
Onde você se vê caindo ,sem poder levantar,morre da noite para o dia,sem nada o resgatar...
Pois sua escolha é a saída,da escuridão não te manipular...
Não se apegue ao que ficará.
Ame o seu corpo.
Embeleze a sua casa.
Cuide dos seus bens.
Lembre-se, porém, que os emprétimos
precisam ser devolvidos.
Enquanto que as experiências emocionais e os conhecimentos são conquistas.
Estude. Conheça-se. Lapide-se.
Lígia Guerra
VAGA-LUME
A lombra homeopática
Em meus olhos vislumbrava
A escuridão envolta
A meu corpo que reluzia
Eu não sabia
Se era um infeliz sonhando
Com a felicidade
Ou se alegre pirilampo
Imerso nas quimeras humanas
Meu corpo, teu corpo
Prazer carnal.
Seu corpo no meu corpo
Fundidos, um só
Tua pele sobre a minha sacia minha carne, minh' alma
Na enlouquecia dos teus beijos meu corpo diz sim, nossos corpos falam por si.
Penetra-me vorazmente, faz seu meu corpo indefeso, nesta bancada. Goza-te destes instantes de intenso amor, faz de mim servo do teu prazer, meu bem senhor.
Vulcão
Não existe prazer mais ardente
do que o fogo de uma paixão
desses que o corpo sente
queimar dentro do vulcão
e o desejo explode a gente
quando entra em erupção.
E o sabor de seu corpo era algo sofisticado ao paladar, algo difícil de se descrever
Um gosto tão suave e macio como o teu é daqueles impossíveis de se esquecer
Minha boca te lembra e anseia por ter de vocês mais um dos seus delicados beijos
Pois sei que basta um toque nos teus lábios pra reacender todo aquele nosso desejo.
Fazer o que ?
Quando o corpo se revolta,
Quando os poros se rebelam
Quando cada pedaço de você,
Não atende o seu comando,
As suas ordens...
E ai, quando aos quarenta e nove
Tudo em você é adolescente,
Aprendiz...
Quando o amor
Dita as regras
Fala alto,
Fazer o que ?
Quando o coração dispara
Quando um garoto menino
Te leva no olhar,
Te rouba os sentidos,
Te faz delirar...
Fazer o que ?
Quando tão homem
Se veste de preto
Feito Zorro,
Te enlouquece
Te tortura
Embriaga,
Fazer o que ?
Quando a paixão
Te segue,
Persegue,
Alucina...
Lamentavelmente o modelo religioso predominante no cristianismo silencia, maltrata e reduz o corpo. Afetos, desejos, paixões e pulsões são frequentemente caracterizados como algo não espiritual, que devem ser contidos e negados em nome de uma pretensa "pureza". A sexualidade é tratada de forma superficial, cerceadora, castradora, impositiva e heteronormativa. Regras se sobrepõem à vida, conceitos cristalizados impedem a escuta, o diálogo e o aprofundamento do olhar. Nesta percepção, a espiritualidade é associada à capacidade de se desprender do corpo. E, assim, são criados ambientes repressores, formatadores, neurotizantes que não dão conta da vida e das experiências humanas. E, desta forma, são criados ambientes afetos à hipocrisia, à superficialidade e aos traumas. E, desta forma, réguas comportamentais e morais geram um ambiente de vigilância e fiscalização do corpo com baixa densidade ética.
É preciso resgatar a integralidade do ser humano e reconhecer no corpo fonte de beleza, de criação e recriação das formas de ser. É preciso permitir que esta ruptura dualista e doentia seja superada pela visão de que somos corpo, somos matéria, somos afeto e desejo. É preciso desenvolver a ética do corpo mediada pelo amor, pelo cuidado, pela liberdade e pelo encontro. Regras vazias formatam o que não se formata, mas o conteúdo do amor liberta o que é para ser livre em amor.
Quando nosso corpo não aguenta mais
tanta tristeza, dor e mágoa, ele expulsa pelos olhos em forma de lágrimas do profundo da nossa alma.
Carta ao amor.
E quando chegar, venha inteiro,
De corpo, alma e exagero,
Esqueça aquele seu passado pesado e mal fadado,
Libere seu coração, sua vida.
Porque eu sou assim, inteira, e não aceito restos de tempo, de beijos,
de abraços,
lembranças que não são minhas.
Não vivo de sonhos reciclados e restos de amor!
Ou vem livre, ou Deus me livre.
Eu mereço ser amada por inteiro, ter seu coração, seu tempo e seus anseios.
Traga sua mala, e que ela venha vazia porque os meus cem por cento de amor às vezes transborda e contagia.
Amor é explosão interior
ego estilhaçado
aniquilação do corpo de dor.
Amor é renascimento
passagem da ignorância
para o pleno crescimento.
Amor é transcendência
do personagem destruído
para a indestrutível consciência.
Valéria Centenaro ©
Se eu pudesse sair do corpo...
Viajaria para a lua...
Seu misticismo e sua luz me encantam...
Provavelmente levaria...
O meu melhor sorriso
Um bom som...
E também o vinho...
E solta dançaria a intimidade do espírito...
Que faz dançar com os olhos...
Pensando sempre em ti mor
Meu corpo estremesse só de imaginar
teu corpo colado ao meu
e assim meus sonhos se misturam com a realidade.
Tu invade minha vida, meu amor, eu pertenço a ti.
Te amo.
Morri.. naquele dia eu morri..
Meu corpo involto..no teu corpo..
suado..quente..amarrotado..
gemidos..calafrios..prazer..
tua pele em contato com a minha..
bocas conectadas..sem palavras..
sussurros baixinhos..
ahh aquele dia..
aquele dia fui feliz e não sabia..
O nosso amor talvez tenha muito mais corpo,
do que o resto
Talvez seja um gemido engasgado
que encontrou um ouvido atento
Naquela vez em que minha língua
percorria o seu corpo,
o seu coração bateu tão forte...
Era amor?
O nosso amor, quem sabe,
Tenha muito mais de corpo
do que de amor
Estou morrendo aos poucos, me terminando nas curvas do teu corpo ,afogando-me no mar do teu coração.
Olho pra janela do quarto,a chuva lá fora caindo e aqui dentro nossos corpos entrelaçados se entregam aos desejos ardentes de nossas almas sedentas .Meu ar vai acabando e a lágrima escorre dos olhos ,num último suspiro ,teus olhos é só o que vejo,então a luzes se apagam e fecham-se as cortinas da nossa história ...
Domine-me e seja o meu algoz... Castigue-me pisando o meu corpo de um jeito
Que te satisfaça... Maltrate-me para seu bel prazer...
Jogue-me em tua cama e com certa violência venha
Despir-me arrancando cada veste de mim;
Instiga-me com proporções pecaminosas
E mostre as suas indecentes e safadas
Mas nunca vulgares ao nosso momento;
EU A REDE E A PAZ (Autor: Henrique R. de Oliveira)
Relaxar o corpo numa rede
vagarosamente pra lá e pra cá.
aliar o silencio ao aconchego
para a paz se instalar.
transformar o tarde no cedo
retirando o nunca do pensar
ser coragem sem ser medo
para o sonho se concretizar.
Por mais que a vida exija batalha
vencê-la, sem prejudicar ninguém
do som das teclas ao balanço da rede
eu e a paz no vai e vem.
Te quero, Te Desejo, Te Amo
Quero sua boca na minha
Desejo seu corpo quente,
Colado no meu,Pra te relaxar,
Te dar prazer
Te fazer um carinho gostoso...
Pra no final eu sussurrar
Bem baixinho no seu ouvido
Obrigada por deixar eu Te Amar !!!
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