Poesia Completa e Prosa
A vida é
A esperança de ver o que desejamos
Receber o que almejamos
Encontrar o que buscamos
Desfrutar do que amamos
Sentir o que não queremos
Fazer muitas vezes o que não devemos
Passar pelo que não queríamos
Especular o que não sabemos
A vida é mais e menos
Menos e mais
Passar nela por muitas coisas
Boas ou más
Sabendo que depois dela
O que nos resta é o "jamais"...
Nosso segredo
Sim, mistériosos momentos
neste comecinho do mês de novembro
Nos achamos num site de relacionamentos
num instante muito nosso
Nossas almas e corpos trocaram sentimentos
tantas foram as sensações
Uma íncrível quimica tomou-nos
tornando-nos amigos, sabe... coloridos
Nossos íntimos segredos revelaram-se
desde a conversa no whatsapp
depois, enfim marcamos
Pois atingimos uma maturidade ímpar
que foi infinitamente salutar
Para vivermos este nosso segredo
os quais escrevo em prosa, em versos
rimas, num par perfeito
foi a tua gentileza e doçura que me encantou...
coisa rara é encontrar em um homem os traços tão sutis que contrastam com tanta barbárie e indelicadeza.
Tens a leveza dos pássaros ganhando alturas em dança festiva...
teu olhar é poço de águas cristalinas e me vejo refletida de forma terna...
Não posso mais deixar-te pois sei que em ti eu encontrei o reflexo de minha alma em paz.
Sei que te amo.
Flor
A Flor menina, renasce a vida do doce jardim
A Flor tão jovem, se foi com o vento, levando consigo um pedaço de mim
Se um dia te achar pelo chão rolando sozinha
Serão Pétalas cinzas
Refletindo a dor minha
Não te abandonarei como um dia por ti fui abandonado
Pois conheço o ardor e o poder de uma flor
Que jurou para sempre ficar ao meu lado
PRESENTE
Horas e horas aqui a esperar
Esse tal de futuro nunca chegará
O tempo que se passa e você a esperar
Talvez aquele amor, ou amores vê passar
Te atenta ao presente pois a Conquista vive lá
Cuidado para não estragar, vendo o Seu chegar e você a recusar
Talvez esse venha a buscar alguém que possa enxergar o presente, pois de praxi Eu vivo lá.
SOL DO OUTRO DIA
Formando um tipo de entrelaço
Redes neurais, química maravilhosa cerebral
Advindo de um ser maestral
Porém conduzindo a dois caminhos talvez distintos
Um serotonina dança valsa
Outro dor física e psicológica não se diferenciam
Nociva dor de tal rebelia
Outrora trouxera intelecto para o Sol que irradia no outro dia
Tenho tantos devaneios
Que é facil enganar-me
Dizendo que sou louco,
Mas eu entendo, ao conhecer-me,
Que isso tudo é esperança
Que está no calabouço.
Existe, neste imenso mundão,
Um amor que é falso
E outro que é verdadeiro,
E o único amor que temos
É esse que é repartido
Entre o pela metade e o por inteiro.
Qual porém é por inteiro
E qual é pela metade ?
Ninguém nos saberá explicar;
E amamos de maneira
Que o amor que a gente tem
É o que o mundo vai aceitar.
Te ver chorar
Te ver chorar
É ver o mar
E não poder mergulhar
É ver um um rio doce secar
E não te levar pra alto-mar
Te ver chorar
É ver uma rosa murchar
E não poder te tocar
É te ver em espinho
Procurando um caminho
Te ver chorar
É não ver o sol nascer
Para poder aquecer
É ver a noite chegar
Sem ter pressa de me deixar
Te ver chorar
É me afogar
Num mar de desejos e sentimentos
É ter a praia por perto
E não saber como alcançar
Te ver chorar
É te perder na escuridão
E te sentir no coração
É querer seu sorriso
E enfrentar o que for preciso
Te ver chorar
É ver a palavra faltar
E falar com um olhar
É querer te beijar
E ter medo de errar
Te ver chorar
É viajar em você
E encontrar um destino
É ouvir sua dor
E falar meu amor.
A Bruma e a Réstia
Por entre as brumas que envolvem as incertezas
Sempre há uma réstia de brilho, de beleza
Seja vermelha carmim ou turquesa
Por entre os limbos, umbrais, carnes e vais
Há o barro, o jarro, o sarro, o sonho o riso...
Haverão, inevitavelmente, as notas batizadas
Pelo frade Arezzo .
Entre você e eu existe a bruma, mas a réstia é demasiadamente incandescente! É fogo
Qual mil lampiões no breu de uma noite sem estrelas.
Entre o eu de você o lamento de muitos vais
Em nossa tempestade existe o sal do mar
O sol do lá, e do turquesa. Beleza!
No desassossego da alma, exuberante é o Álamo
Que adorna nossa casa, a casa das nossas almas, vez em quando, esguias – trivialidades.
Não obstante, no liquidificador metafórico que transcende e mistura a magia,
Somos um só líquido.
Sólido líquido
Calefação
Ebulição
Nunca o congelar. Jamais o engessar.
Somos porquês com respostas
Somos o ganhar sem apostas
Somos um verbo conhecido e desconhecido
Somos uma aberração dos comuns sentidos
Em vários desvarios.
Se isso não é o amor
Amar é o nada
Se isso não é amor
As brumas são réstias
Se o sol não está aqui
A chuva nos basta
Isso é amor
Luciano Calazans, Salvador, BAHIA. 05/02/2018
Os Saberes
Sei o que quero quando sabes o
Queres
Sei o que espero quando, também não sabes
Sei o que busca em mim
Pois é o mesmo que busco em ti
Não sei, no apogeu do meu ãnima senil, a distinção entre a posse e o ciúme
Nos dois lados, nos dois gumes
Que enviesam mais ainda a condição mortal.
Dúvidas vertiginosas
Doces mistérios que em si permeiam o prazer de ser você
Em dons, em tons, que agora nos pertencem
Unindo pontos cardeais do nosso vislumbre comum
A não absoluta felicidade se torna exata e precisa quando sinto o seu caminhar
Destarte , rogo aos nosso Deuses profanos a benevolência da candura mútua de dois seres complexos , que mesmo atraindo nocivos insetos
Se completam qual a Fênix e as cinzas do recriar e do renascer
Para a eterna alvorada que é nosso encontro.
Sei o que quero quando sabes o
Queres
Sei o que espero quando, também não sabes
Sei o que busca em mim
Pois é o mesmo que busco em ti
Não sei no apogeu do meu ãnima senil a distinção entre a posse e o ciúme
Nos dois lados, nos dois gumes
Que enviesam mais ainda a condição mortal.
Dúvidas vertiginosas
Doces mistérios que em si permeiam o prazer de ser você
Em dons, em tons, que agora nos pertencem
Unindo pontos cardeais do nosso vislumbre comum
A não absoluta felicidade se torna exata e precisa quando sinto o seu caminhar
Destarte , rogo aos nosso Deuses profanos a benevolência da candura mútua de dois seres complexos , que mesmo atraindo nocivos insetos
Se completam qual a Fênix e as cinzas do recriar e do renascer
Para a eterna alvorada que é nosso encontro.
FUMANTES
Trago comigo cigarro
Trago
Trago comigo catarro
Trago
Trago nas veias café de ontem
Trago esperança na república do café
Trago, prendo e passo
Traga café do planalto
Traga café do palácio
Verde catarro amarelado
Trago – até quando?
Trago a fumaça dos charutos cubanos
Que jazem no Jaburu após os gozados
Farnéis, coronéis sem patentes
Lama indigente
Trago, prendo e passo
Vicio? Virtude?
Trago o amargo dissabor residente
Presidentes, chapas...Ah! Meus chapas!
Vamos comer fezes de ratos, flambadas na vodka Stalinista
Que tal um trago?
Nação ébria e fumante
Das chuvas de aviões fumegantes
Trago!
Preciso parar de tragar
Preciso parar de fumar
Mas, na duvida que é o próximo dia,
Trago comigo, cigarro.
Luciano Calazans. 09/03/2017
*Negro*
*(Larissa Nascimento)*
Alma, essa alma não tem cor
Se fosse feita colorida
Não saberia procedência
Muito menos sua dor
Lá de longe vem forçado
Cansado, açoitado
No lombo as marcas da escravidão
Até hoje resultados de traição
Na escola é neguinho
Lá na vila malandrinho
Queria eu que o menino
Respeitado fosse, mais amado fosse
Independente de seu pecado
Independente da sua cor
Alma, essa alma não tem cor
Se fosse feita colorida
Não saberia procedência
Muito menos sua dor
Consciência é bom senso
Nem que fique meio tenso
Mortos foram por resistência
Um pedido de clemência
Sanando sua dor
Então os trate com respeito
Sua história, sua vida, sua luta
Bem guardados no peito
Em meio a força bruta
Já que sabe da história
Se é negro não fique sem jeito
Quando vê o Negro sendo Negro
RESPEITO
Negro, Negro, Negro, mil vezes Negro
Alma, essa alma não tem cor
Se fosse feita colorida
Não saberia procedência
Muito menos sua dor
OS HUMANOS SEM HUMANIDADE
Com bárbaros não há diálogo
Entre os boçais a sabedoria não reina
Os intolerantes não respeitam as diferenças do outro
Os ignorantes não entendem argumentos
Os alienados não enxergam os fatos
Os hipócritas dizem amar, mas matam
Os sábios
Lutam contra a barbárie
Levam paz, por onde passam
Carregam no peito, amor pelo mundo
Trazem no olhar a esperança
sem deixar de ver a realidade que os cerca
Reconhecem a dor do outro
Em tempos de brutalidade
É preciso ser luz na escuridão
Vida em meio a guerra
Flor vencendo o canhão
Fé para os desesperados
Família para os abandonados
Razão em meio a bestialidade
É preciso ter humanidade diante da crueldade
VOCÊ
Você é luz em meio a escuridão
Você é companhia em meio a solidão
Você é amor diante da dor
Você é água no deserto
Você é chuva no sertão
Você é segurança afastando o medo
Você é a minha lembrança mais bonita
Você é dona da beleza,
Do mistério
E do motivo do meu sorriso
E é com você que me sinto viva,
Perdida e ao mesmo tempo segura
É com você que sonho acordada,
Que busco em meus devaneios...
Anseio por um beijo seu
como o colibri pelo nectar da flor
Preciso de um abraço seu
como um poeta precisa da poesia
Quero você
como o viciado quer o seu vício
Lhe busco
como o viajante busca seu destino
" TUA ALEGRIA"
Sorri
Do teu sorriso
Sentir o gostinho
De ter o teu prestigio
Maravilhar-se da inocência
Que faz um sorriso espontâneo
Este mesmo que ganho
Assim descontraidamente
Sorriso fácil de dá
Tão lindo de se ver
Muitos pagariam pra ter
O melhor que tu tens
Sorriso da alma
Que vem
E contagia-nos
Muito mais que obra prima
Coisa divina
Teu sorriso
Um simples sorriso
E nada mais
Em minha feição triste e melancólica,
No amargor do meu coração,
Nesse gigantesco vazio que é a minha esperança,
Habita você,
Um bem tão grande que tal presença faz despertar em mim sentimentos e nervos que não sabia que eram tão expressivos.
Em meu profundo amor,
Nossas almas fundidas numa só,
Nesse mundo onde amar é sofrer,
Você transformou na melhor experiência que se pode ter, e no bem máximo para o meu corpo e meu espírito.
HIPOCRISIA
Hipocrisia é fugir do que você é,
Daquilo que não tem coragem de ser!
É sufocar medos, fingir a fé,
É ocultar segredos, procurando se esconder!
A hipocrisia com a sua maestria engana,
A sua máscara dificilmente é conhecida,
Faz parte dessa estratégia insana,
Vagar nos subterrâneos da vida!
A hipocrisia vive sempre maquiada,
Mal se consegue ver o rosto,
A música é sempre afinada,
O repertório é de extremo bom gosto!
A hipocrisia vive sempre a elogiar,
É especialista na arte de mentir,
Pós-graduada em adular,
Catedrática em iludir!
É quase uma necessidade recorrer a hipocrisia,
Ela está em todo lugar,
É um sentimento que contagia,
E quando pega não quer largar!
Hipocrisia é deixar de dizer o que pensa,
É não querer mostrar a outra face,
Jamais partir pra desavença!
Criar sempre um bom disfarce!
A hipocrisia tem um poder de sedução,
O que ela sabe mais fazer é atuar.
Ela quer ser teu amigo, te chama de irmão,
Corre pra te abraçar, e faz questão de te beijar!
Quanto a mim, prefiro passar privações,
E incomodar com a verdade que me desafia,
Do que agradar com adulacões,
E me acomodar nos porões da hipocrisia!
Rodivaldo Brito em 20.11.2018
Lembro-me dos dias de criança
Cujo tempo não podem trazer,
Das brincadeiras, amigos e esperanças,
Momentos de imenso prazer.
Lembro-me da chuva caindo,
Sem nenhuma piedade,
Das flores da primavera,
Momentos de tranquilidade.
Lembro-me das terras que percorri,
Nas imaginárias aventuras,
Dos obstáculos que venci,
Momentos de glória e farturas.
Lembro-me dos jogos e danças,
Da eterna alma de criança,
Hoje morta, enterrada, e fria,
Assim como a minha vida vazia,
Assim como a solidão:
— Eterna companhia.
Quando olho para o meu passado, vejo uma jovem cheia de sonhos e muitos desejos. Amores, roupas lindas, viagens, àquela sandália de pedrinhas. Os bolos e doces da padaria da esquina, um olhar neles e outro nas poucas moedas da palma da mão.
Naquela época pouco sabia, pouco saia, pouco podia, pouco comia, em contraste com esses poucos, tinha muitos irmãos, muito trabalho, muitos risos e um colo de mãe. Hoje muitos sonhos e desejos foram realizados. Muitos bolos e doces esquecidos na geladeira.
Amores que vieram e outros que se foram. Irmãos que partiram e outros por aí...ausentes ou presentes, mas sempre no meu coração.
Nesse cenário envolvente como um raio de luar ou uma estrela cadente, vieram as minhas "flores", que me levam a viajar nos rascunhos dos meus versos e nas asas da poesia. 🦋
IN CANTOS
Canto nu, uirapuru
Canto lá , sabiá
Canto não, azulão
Canto, embaraço, sanhaço
Canto sim, papa capim
Canto mal, ó cardeal
Galo da campina
Minas, esquinas
Passarinho em sua sina
Canto só, sem voar mocó
Sai do peito, Assum preto
Canto otário, me salva o canário
Belga ou da terra
Do céu e das nuvens
Bel canto em esperanto
Canto nu, urubu
Versos emplumados
D’alma inquieta
Espinha não ereta
Que jaz em uma cama
Um quarto
Assobio sem sucesso
O espólio do das penas
Pena.
Luciano Calazans. Serrinha, Bahia. 22/12/2017
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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