Poesia Completa das Borboletas
JOEIRAR
Quando nasceu, não tinha nome
Poderia chamar-se... Um nome qualquer
tantos nomes a escolher!
Uma peneira de grãos, um furundu,
José, João, Sebastião, Adão...
Seja lá o nome, qual fosse chamado,
teria que pagar, para ter um.
Uma vez recebido o seu,
seria seu!
Iria se chamar por ele,
iria parecer com ele
daquele dia em diante,
aquele nome, recebido e pago,
para o restos de sua vida...
Teria que ser, seu agrado.
Seria ele...
A musica, a nota dos seus ouvidos
o espaço, os passos do seu fado
a dádiva da sua alma,
seu timbre, seu nome,
seu cume, seu apelido.
Antonio Montes
REMINISCÊNCIA
Aquela casa velha no vale...
Os ventos ainda te sondam
o sol em suas manhãs, ainda lhe sorrir
mas hoje, abandonada...
Das promessas e esperanças
o que lhes resta, são...
Montanhas de saudades, por ali.
Hoje, suas paredes e seus espaços
são baús de um tempo passado
são marcas de um plano marcado.
Baús, cheios de sonhos
felicidades alegrias
choro, tempestade fantasia.
Florada de vida, idas e vindas
ate mesmo,
coisas que não parecia.
Nas paredes d'aquela, casa..
amores e medos, misturam-se,
com degredos, e segredos.
'-' Ame seu olhar, ame seu pensar,
ame seu querer, ame seu falar,
ame toda gente, ame sem parar,
ame teu sorriso que é lindo de se olhar,
o amor só é tudo pra quem sabe amar.
VALER-SE
Sei, sei...
Eu sei que passei da conta,
mas não conta!
Sua conta, me desmonta
amedronta, me afronta
e eu fico assim
como se nunca tivesse ponta.
É, e assim com tanta conta!
Quando você me aponta...
Sinto carranca,
perco a tampa
escorrego na rampa
é como se estivesse sem janta
depois do trupe de sua bronca
tudo que sinto
é a trava da sua conta.
Antonio Montes
Aí, que vontade de beijar sua boca e dizer
Faz, do jeitinho que eu sei que cê gosta, então
Vai, sua mão na minha nuca e eu seminua é paz.
As estrelas que eu vejo no seu travesseiro, traz.
Um sossego que eu quero ter cada dia mais.
Sim, tô partindo no avião das cinco, as seis eu tô aí.
Raste o colchão pra sala e abre o portão pra mim.
Imagine meu corpo e seu corpo cheirando açaí.
Se pastor Mário Belchior fosse aqui.
Ah, se Indiara fosse ao lado de Cajati.
Diga, que não vamos mais fazer amor por telepatia.
Que meu corpo e seu corpo é letra e melodia.
Seu olhar dentro do meu olhar, é pura magia.
Sua mão puxando meu cabelo, olha como combina.
E se não combinar, dá jeito, se vira.
Ah, é duro dizer, mas cansei de imaginar.
Tô sentada no quarto, esperando esse dia chegar.
Pedindo ao Papai do Céu pra antecipar.
Nosso encontro que chega e deixa eu te amar.
E se ao escutar ficar louco, corre pra cá.
Composição: Josielly Rarunny
Saudade e carestia
No amor há sempre uma saudade.
Carestia do ato de amar.
Se se está perto, saudade na distância que há na proximidade.
Uma distância voraz incessante.
Se longe, saudade da contemplação,
saudade da consumação de corpos na unidade,
abreviação da distância insistente.
No amor há sempre uma saudade e carestia,
um querer a mais,
um querer...
mais.
Eu sinto falta das risadas
Eu sinto falta de jogar papo fora
Eu sinto falta do carinho
Eu sinto falta do seu jeito
Eu sinto falta de conversar na madrugada
Eu sinto falta de sorrir ao ler sua mensagem
Eu sinto falta da sua motivação
Eu sinto falta do seu humor
Eu sinto falta do seu timbre rouco
Eu sinto a sua falta
Sinto lá no peito
Forte e dolorosamente
Constante e repetidamente
Como essa poesia
Que já não tem mais sentimentos
Que como a brisa do vento
E tudo que vivemos e sentimos
Passou
Rápido demais para ser seguido
Mas lento demais para ser esquecido
PATUSCADA
Um carrapato, no meu sapato!
cara, isso é muito chato...
Chatos, carrapatos
quebra de pratos...
Tudo ingrato.
Outro dia amarraram o pato
dentro do saco,
o pato estava fraco...
Que saco!
Pato fraco
saco com buraco
o pato escapou...
Bateu asas e voou
e por vias de fato
o dono do pato chorou.
Antonio Montes
Afundo em olhos perdidos
Encontrando essências
Que se transformam em fissuras
Confluindo
Num mar confuso
De paixões insensatas
Redondamente incertas
Me atraio pelas alegrias repentinas
Daquelas que vão e voltam
E curam a ressaca
Com doses de poesia
A falta do que fazer
a falta que você faz
A falta da lua no dia
que só a noite me trás
a falta disso a falta daquilo
a falta que eu fiz
Desculpa, vacilo
A falta de sono
a falta de espaço
a sua falta de novo
aqui no meu pedaço
aquela falta que ainda nao veio
mas com certeza, irá faltar.
Saudade e vontade
Choro em frente ao espelho
saudade, vontade e vaidade.
Hora de dormir eu abro a janela
a lua cheia me lembra ela.
Antes de dormir vou escrever
e que onde estiver você possa ler.
A letra esta feia e as mãos tremidas
nas folhas destacam
minhas lagrimas escorridas.
Não sei se isso é normal
Nem se quer sei explicar
Mas tudo que acontece com minha amada
A mim também vai afetar.
Ferida que nela dói
em mim também vai doer.
Não mexam com minha amada
Pois há de te arrepender.
CEREBELO
Felicidade temporária
Que diz pra sempre me amar
é sempre me enganando
que me faz acreditar
e na imperfeição dos
tempos perdidos
se encontra nas lagrimas
a sinceridade de um sorriso
Por isso um minuto
de amor é eterno
e viver se torna um prêmio
bem vindo a realidade
Temporária felicidade.
Pensamentos que vem
Mas nunca se vão
Coisas que chega na mente
Te deixa inconsciente
Transforma em uma corrente
Que um dia se quebra no chão
Transformando tudo em solidão
Aí como queria esquecer
Aquilo que um dia me fez sofrer
Pena que "Querer não é poder"
Lembranças do passado
Que quero deixar de lado
Isso tudo é tão complicado
Estou acorrentado..
Um dia vou saber
O verdadeiro motivo de viver
Vou poder descrever
Tudo aquilo que me fez crescer
Vou poder contar
A alegria de se renovar
Com um sorriso no rosto
Todo dia vou acordar
Vou gritar pro mundo todo escutar
Que dessa corrente conseguir me livrar
Se para esquecer um amor é preciso outro amor, prefiro morrer na solidão.
os meus lábios esperam pelos seus, o seu corpo, ah, o seu corpo, sou obrigado a dizer adeus, mas não importa a ilusão, se para esquecer um amor é preciso outro amor, prefiro morrer na solidão.
Dormem na sua cama e já pensam que são donos de tudo - de teus sonhos, de tuas bênçãos, da tua vida...
Ei parem por ai – Pois da minha vida eu sou a personagem central e também o escritor - e ponto final.
O corpo nu
Ofendem-se com a corporeidade.
A carne, temerária, é algo a ser evitado.
O nu não me reflete o sofrimento humano,
a transparência do meu coração.
O nu, dizem, denota a exacerbação do desejo.
E desejar é perigoso,
faz do corpo ocupações de afeto:
alguém que abraça
e que beija.
A religião se esqueceu do corpo,
preocupada que estava com a saúde d’alma.
Protegida em suas indumentárias.
Olvidam-se que a primeira circunstância para amar
o corpo materializa.
Mas num mundo de corporeidades alienadas
o nu é subversão.
Cubra-te, pois, ó Cristo, a carne crua.
Você!!
Que nada faz pelo teu semelhante
Teu egoísmo é a chaga da humanidade.
Na terra, tu reencarnaste
E tudo de ti, na terra vai ficar.
O orgulho, a ganância e a vaidade
Vai para o mesmo endereço..
Ninguém pode se livrar.
Lembre-se!!
A caridade é amor,
é a luz do teu espírito
Quando tu desencarnar.
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